As informações se fazem presentes, mas quando termino de lembrar de tudo, sinto-me vazia. Não poderia ajudar a garota, não com um exorcismo feito pela minha pessoa. As exigências iam além de minhas capacidades intelectuais com uma breve memória, mas estávamos em Londres, um dos principais berços do catolicismo na Europa. Então me levanto, abrindo os olhos e vendo que agora Henry voltara com Bill, que se agarrava á Alexandra. Olho o filho de Afrodite e nego, começando a falar.

- Não posso fazer o ritual, não tenho fé nos dogmas da igreja o suficiente e precisa ser num local sagrado. Por sorte, London Oratory é um local muito antigo e sagrado para os católicos, um padre de lá poderia fazer. Se você o convencesse da urgência da situação - Falo para Henry e em seguida, pego a carta que havia achado no peito do médico. - Eu achei essa carta, tem os mesmos símbolos da parede. Vou tentar decifrá-la.


Declaro e então, começo a observar o papel com atenção, puxando com minha [Boa Memória] os símbolos que estavam nas paredes. Então, numa rápida análise de substituição, começo a comparar os símbolos em busca de um padrão de vogais para formular uma tradução de frase. Geralmente a letra que mais se repetia num texto era sempre A, ou O e E, ali, haviam alguns símbolos que também se repetiam. Utilizo de minha [Sabedoria de Gênio] para conseguir fazer essa tradução com mais agilidade, utilizando meu conhecimento em leitura de hieróglifos como base, afinal era uma língua a qual os estudiosos precisaram estabelecer esse mesmo sistema de tradução para entender o que eles queriam dizer. Foco toda minha INT nisso juntamente com [Conhecimento] ao tocar nos símbolos.

Se eu descobrir algo, eu passo para os demais e fico atenta aos arredores, esperando o que eles gostariam de fazer, alegando que não era uma boa ideia ficarmos parados ali por muito tempo. E de qualquer forma, tinhamos muito pouco tempo até que Alexandra voltasse ao seu juízo. Aproveito a presença de Bill para explicar-lhe a situação e falando com um tom de [Inspiração].

- Bill, Alexandra não está em sua perfeita sanidade. Há uma entidade possuindo-a que voltará em menos de uma hora, precisamos expulsá-la. Você, que convive mais com ela, sabe dizer algo que poderia nos ajudar?- Caso concordem com a ideia da igreja eu prossigo - E pode nos levar até a igreja? Eu sei que é algo fora da realidade dela, mas infelizmente é a única coisa que me veio a mente. Ela precisa de você, então seja forte. Vamos fazer o nosso melhor para tê-la conosco novamente. Precisamos de água, isso vai ajudá-la a ter mais forças para lutar contra essa força maligna.

Passivas:

Ativa:

Finalmente consigo descriptografar a mensagem e sinceramente, não sei se aquilo me aliviava ou deixava mais preocupada. "Na antiga casa dos deuses o único e verdadeiro deus voltará" Aquilo me incomodava. A antiga casa seria a grécia, o berço de uma das primeiras e maiores mitologias da história? Ou pensar assim seria egocentrismo? Tento pensar em outros lugares que fizessem relação á frase e permaneço concentrada por um tempo, esperando que terminassem de falar com os fantasmas. Quando terminarem, eu falo.

- Gente... - Mostro-lhes a carta.- Na antiga casa dos deuses o único e verdadeiro deus voltará. É isso que está escrito, remeti á Grécia, mas não passa de uma teoria.