Charlie elimina facilmente uma das aves e as outras correm em terror. Quando o garoto percebe, está cercado por um grupo de policiais que olhavam assustados e indignados. Eram cerca de cinco mortais, três apontavam o revólver e os outros dois tinham apenas cacetetes e escudos usados em situações ofensivas.

- Parado! Parado! Coloque a arma no chão e levante as mãos! - Um deles fala, bigodudo e com voz sem vacilar. Pelo uniforme, parecia ter uma patente mais alta.

De longe, Charlie consegue ver as Harpias rindo dele antes de saírem e mais dois oficiais correndo até lá.

A moça então parece compreender a situação e se acalma um pouco, levando as mãos ao peito e respirando de forma ofegante, ainda um pouco em choque. Os policiais estavam á 7m, mas agora parados observando a situação. Eles ouvem um chamado, e correm para o meio da confusão, onde Charlie estava.

- Oh sim querida... desculpe! Para onde?

Os policiais parecem vacilar e outros dois chegam atrasados. Eles estavam começando a acreditar no papo do garoto e abaixam as armas, confusos com toda a situação. Mas eles não parecem ver o distintivo, porque Charlie não entendia muito bem como dominar aquilo, ainda. Então, Emilly chega e explica a situação antes do bigodudo poder questioná-lo.

- É verdade, nós vimos. - Um dos dois policiais que observaram toda a cena concorda e os demais por fim cedem, liberando os dois. as passagens custaram 60 dólares no total. Os ônibus saíriam em 30 minutos.

Charlie, que mal gastara suas energias, decide comer

A pobre Emilly se vê sem saída e lhe entrega quarenta dólares. O garoto vai até o quiosque onde um atendente barrigudo arrota quando ele chega. Ele sorri, desdentado para o garoto. Pelo menos seu avental era limpo.

- O que vai querer? - Pergunta o moço, em sua placa de nome era possível ler, com MUITO esforço do garoto, o nome Fred.

Emilly percebe uma garotinha assustada se aproximar dela, parecia perdida. Ela possuía olhos verde mar, cerca de sete anos de idade. Seus cabelos batendo nos ombros eram ondulados e pretos, desgrenhados. Então, ela fala, mas sua voz não combinava com sua aparência. Parecia mais responsável e matura. No entanto, não parecia alertar nenhum dos sentidos naturais da semideusa.

- Criança... você deve tomar cuidado, as coisas andam diferentes no mar de monstros.