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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades
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Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O clima andava estranho no Acampamento. Muitas missões, muitos desaparecimentos. Filhos de Hécate, Hipnos e Apolo confusos com os sonhos, as visões... Tudo parecia mergulhado em uma bruma que precedia o caos. Os dias se arrastavam em uma única incerteza; o que virá?

Enzo vinha sonhando com tantas coisas malucas que já perdera a conexão entre elas. Todos os dias ouvia o silvo de cobras enquanto dormia. Acordava assustado, jurando ver serpentes em todos os lugares. Nos sonhos leões, elefantes, lagartos e todo o tipo de animais perseguiam-no através de florestas densas e desconhecidas. Monstros surgiam, bestiais como se um deus louco tivesse brincado de lego e as peças fossem todas as espécies do mundo. E o fim era sempre o mesmo. O silvo das serpentes, o aperto em seu pescoço, o despertar assustado em sua cama.

Nathan não estava muito diferente. O garoto sentia ondulações na Névoa de uma forma que nunca sentira antes. Como uma frequência de rádio tão discreta se espalhando pelo ar que apenas ele, a antena mais potente, podia discernir. Mas sabia que seus irmãos também estavam sendo afetados, de uma forma discreta. Também estavam tendo sonhos estranhos, reclamando sobre a névoa e como estava estranha, sobre como vinha... Irritando-os. O termo era este. Todos pareciam irritados com a Névoa. Inclusive ele, que era quem a sentia com mais precisão.

E naquela noite não foi diferente para Enzo. O garoto sonhou com os mortais desta vez. Corria em meio a uma cidade... Ou melhor, parecia flutuar em zigue-zague em meio ao caos de algum subúrbio qualquer. As pessoas se agitavam pelas ruas, se batiam com os punhos e com tudo o que encontravam em sua frente. Animais mordiam seus donos e aves desciam do céu bicando todos desprotegidos. “Você me traiu!”, “Você não lavou o carro, porra!”, como você pôde quebrar a televisão!?”, “Eu não vou pra escola. Eu não vou pra escola nunca mais!”. Cada grito de ódio era pontuado por uma pessoa diferente brigando com outra no caminho. O filho de Apolo correu sem rumo, sem voz e sem... Corpo. Olhou para baixo e percebeu que não passava de uma consciência flutuante no espaço. O silvo de uma serpente chegou até o garoto. Próximo, como se a criatura estivesse em sua nuca. Ele aumentou a velocidade da corrida. Evitou humanos e cães se engalfinhando, gatos silvando e pombos furiosos. Passou por um carro e aproximou-se. Mas o reflexo no vidro pegou-o de surpresa. Uma serpente verde de de olhos brilhantes verde-esmeralda e asas abertas saindo de seu tronco de cobra aproximou-se do vidro e o garoto percebeu que ele era a serpente.

- Cara, finalmente te accchei! Mmmassss que m1merrda esssstá acontessscendo???

Enzo despertou de um salto. A voz de Martha ecoava em sua cabeça... ele ainda podia ouvir o silvo da serpente em seus ouvidos. Então ele deu um salto quando o silvo ficou mais alto e uma dor subiu por seu braço. Martha... Estava grudada em seu bíceps com as presas enfiadas em sua carne. Os olhos vermelhos e vagos, silvando loucamente como se sofresse um ataque de ódio.

- Mooorra! Morra, Apolo! Voccccê já me fezzz de tola por tempo demaisss!


Enquanto isso, Nathan estava em seu chalé. Estava de saco cheio, pois seus irmãos estavam discutindo como crianças e dois deles tinham chegado a se azarar com magias naquele dia por motivos tão bobos que pareciam ter 8 anos... Ou estavam loucos. O garoto podia sentir a irritação deles irradiando para ele mesmo como uma doença contagiosa... Mas de alguma forma era mais fácil para ele resistir àquilo. Como se resistisse ao frio, ou a uma magia com pura concentração. Mas quanto mais pensava sobre isso, mas sentia que seu corpo estava lutando contra algo, como um encantamento de Charme, mas... De onde? Ninguém estava lançando-o sobre ele. Ninguém ali, nem ninguém que pudesse identificar.

Estava pensando sobre isso quando sentiu uma onda de magia... Ou duas. As duas conhecidas; a primeira foi fácil identificar, Enzo. A assinatura de energia do garoto ficou perturbada por um tempo e então agitou-se de forma estranha por um momento. E então outra aura durgiu próxima à dele... Mas de quem era? Sol. Animal. Cura. A Aura antiga e misteriosa do Espírito de Delfos e dos profetas.... A imagem de uma cobrinha alada e poliglota chegou até sua mente. A segunda aura era de Martha.

#1

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Não era anormal sonhar que estava sendo perseguido. O sonho mais clichê de semideuses com certeza é o da correria nos mais diversos ambientes com alguma coisa no seu encalço. Para um filho do deus da profecia como eu então, fichinha. Sonhar com sombras, vozes, sibilos e passos não era uma coisa que me incomodava mais, ou pelo menos não deveria, depois de tantos anos.

Mas essa noite, uma novidade. Animais. Não, não eram animais mitológicos ou bestas famosas, eram animais mesmo. Cães, gatos, pombos, ratos, coelhos... Todo tipo de animal que estava no meio daquela cidade caótica estava em revolta, e essa mesma revolta se manifestava nas pessoas, deixando tudo ainda mais confuso e desconexo. E eu estava vendo tudo aquilo acontecer.

Ou pelo menos eu achava. No meio daquele cenário esquisito eu acabei vendo o reflexo de uma cobrinha alada com olhos de esmeralda no que deveria ser eu. Num salto e num susto, eu me vejo novamente no chalé de Apolo, com a figura conhecida de uma cobra me mordendo, sendo que há muitas noites eu venho sonhando com serpentes.

- AI MEU DEUS, O QUE É ISSO? [Missão de Mini-enredo] Ira Animal II - Enzo Stark e Nathan Piranhona 3083760296- Digo instantaneamente ao acordar num susto e consequentemente acordando alguns dos meus irmãos. Mas perai... Eu sei o que é isso. Quer dizer, eu conheço essa cobrinha esquisita, mas ela está mais esquisita que o normal, falando coisas estranhas.

- Ei, Martha, ta tudo bem aí? Eu não sou Apolo, sou eu, Enzo!

Tento passar a mão na cabeça da cobra pra ver se ela sai do que parece, inicialmente ser um transe, e caso ela saia e se manifeste, cumprimento a cobrinha, visto que não a vejo a cerca de 1 ano, desde aquela missão maluca do Egito. Aproveito e peço para um dos meus irmãos me trazer uma outra camisa do acampamento, porque percebo que estou molhado de suor depois desse pesadelo estranho,  além de pouco de gase, álcool e algodão para eu limpar o local da picada, que pelo que eu me lembro, não é venenosa.

Começo então a linkar alguns pontos do sonho para tentar decifrar as coisas mais óbvias. Martha estava me procurando e me achou, e está em meio a uma revolta de animais... Bom, de uma coisa eu ja tinha certeza: Ela não veio apenas fazer uma visitinha casual.

#2

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Acordo repentinamente sem entender onde estou, não sabia por qual razão aleatória eu tinha resolvido ir ao acampamento. As noites vinham sendo estranhas e quando estranhas era no sentido literal. Durante a noite, a cota de alteração na nevoa estava mais intensa e isso me incomodava, sem falar dos sonhos que vinham como uma praga, se repitindo e como eu sempre esperava, algo estava por vir. Nunca fui de ansear os desafios toscos que vinham só pelo fato de eu ser um meio-sangue. Normalmente eu lidava com tudo xingando, explodindo e repitia o ciclo até resolver, mas aquilo era deveras diferente.

As pessoas estavam mais irritadiças e eu sentia o teor mágico. Sentia cada fibra de meu corpo relutando em ceder, o que me causava certo incomodo. O que diabos estava acontecendo e quem ou o que estaria por trás disso? Achei estranho minhas matronas não terem enviado nenhum sinal, normalmente quando a ordem mágica das coisas eram alteradas e o rumo de tudo tendia ao caos, algum tipo de interferência elas faziam, nem que fosse para me enviar em alguma missão suícida. Fechos os olhos e cerro os punhos ignorando os tolos ao meu redor e me concentro Guiem-me, sei que há algo, mostrem-me para onde ir o que fazer, algo está errado, eu sei que está. penso numa prece silenciosa e furiosa com a forma em que as pessoas agiam.

Fui desperto de meus ideias ao sentir duas assinaturas trepidarem em meu radar. Enzo eu reconhecia de olhos fechados, anos era o que eu tinha de história com o mesmo, mas a segunda era-me familiar e um embrulho percorreu meu estômago morto, e não era sede de sangue. Marta? a última vez que eu a vi ela havia guiado Enzo para uma missão no fim do mundo e isso quase tinha custado a vida dele. Levanto a passos largos e rumo na direção das auras, pronto para dar um nó naquela cobra salafrária caso ela estivesse tentando levar Enzo a morte novamente.

#3

Hades
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Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Enzo tenta acalmar Martha tocando-lhe a cabeça e falando com ela, mas a cobrinha parece simplesmente... Possuída. Este é o termo correto. Ela mantém os dentes cravados no braço do semideus, apertando cada vez mais, e começa a enrolar seu corpinho em volta do braço como e quisesse estrangulá-lo. Enzo, sem compreender nada, segura a mandíbula da cobra e consegue abri-la, tirando-a de seu braço, mas ela continua furiosa.

Os outros filhos de Apolo que ainda estavam acordados se aproximam, perguntando que diabo era aquilo. Eles trazem um pano úmido e quente, uma blusa para Enzo mas todos param encarando a cobra alada e furiosa.

- Vocccê! Vocccccê me enganou tantasss vezessss... Atrassssou meu sssalário! Ssseparou-me de George, e agora ele esssstá lá! Perdido! Eu o perdi, e a culpa é toooda ssssssuuuuuuaaaa!

Ela vocifera e se debate descontrolada nas mãos de Enzo.

Neste momento a porta de abre. Uma figura pálida entra, sendo barrado por um filho de Apolo que começa a dizer "Espere, você não pode entrar assim!", mas logo é empurrado pra fora do caminho. Nathan se aproxima da cama onde Enzo estava, pronto pra agarrar Martha pelo pescoço (cobras TÊM pescoço?), mas para diante da cena; seu amigo suado, ofegante e com o braço sangrando, segurando uma cobra furiosa que berrava, esperneava e... chora?

Agora de perto, Nathan consegue quase ver a névoa em volta de Martha. Não porque ela fosse uma criatura mágica, como acontecia normalmente, mas porque parecia grudar-se e permear o animal. Aquela mesma frequência irritante, aquela mesma assinatura que parecia diluída em meio à Névoa pura, agora parecia entrar pelos ouvidos de Martha e embaralhar a aura dela, discreta ao ponto dele só sentir agora que estava próximo.

#4

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ignoro todos em meu caminho até me deparar com a cena mais esdrúxula que eu podia imaginar, ao invés de tentar levar Enzo a morte, aquela lambisgóia estava tentando matá-lo... Mas o que? Apurei meus sentidos e entendi melhor, mesmo sem conseguir formular uma frase para as pessoas eu vi a névoa estrnha em volta do corpo da serpente, eu tinha que agir.

Desfazer. Ao dizer as palavras sinto toda a sombra do recinto se solidificando a meu bel comando. Puxo as sombas para as paredes, criando um grande cubo sombrio ao redor das paredes, criando um espaço meu. Senquencialmente crio uma zona de névoa, fazendo com que minha névoa consumisse a que estivesse envolta de Martha, numa tentativa de libertá-la. Observo atentamente o que aconteceria e caso não fosse o suficiente, embuiria minha voz com névoa e ordenaria para a própria névoa.

- A única névoa bem vinda aqui neste recinto é a minha, suma.

#5

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Nossa, ela não acordou. Estava mesmo em um transe.

Como se houvesse uma transmissão de pensamento ou um psicografia, Nathan aparece no chalé. Ben, um dos meus irmãos e guarda do acampamento tentou avisar que o filho de Hécate não poderia entrar ali, mas acabou sendo jogado antes que eu dissesse que estava tudo bem com a presença do mago ali.

- Puxa, veio em uma hora excelente. Nossa amiguinha está fora de controle, consegue dar um jeito? Rapazes, algum de vocês consegue um pote de vidro ou algo do gênero pra colocarmos a Martha dentro até ela ficar melhor? A picada dela dói, vocês não vão querer sentir isso.

Aproveito e conto para Nathan sobre o ultimo sonho, dos animais em revolta na cidade e como eu acordei com uma Martha full pistola me mordendo, além de comentar que ela está achando que eu sou meu pai, Apolo.

No mais, termino de fazer meu curativo e observo o que o Nathan for fazer, ele com certeza é melhor que eu quando o assunto é controle e identificação de magias e névoa. Espero que funcione. Além disso, vou até meu irmãozinho que foi derrubado pra ver se estava tudo bem, e deixo não só ele, como os demais irmãos avisados que o Nathan é um membro honorário do nosso chalé. Enquanto eu estivesse como conselheiro, ele poderia entrar ali sem problemas.

#6

Hades
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Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Enzo ergue os olhos para seu amigo de longa data. Ele começa a falar mais instruções para seus irmãos mas Nathan faz um gesto e tudo fica escuro. A única luz que Enzo vê vem dos olhos da Serpente... E dos olhos de seu amigo, que se acendem como brasas. Ele vê vagamente Nathan erguer a mão sobre Martha. Uma névoa brilha em volta da serpente, parecendo espiralar em torno dela.

Nathan se concentra na Névoa e na aura que emanava da cobra... Ele começa a concentrar uma névoa limpa em torno dela, no intuito de limpá-la, mas aos poucos percebe que não seria um processo fácil. Aquilo parecia impregnado na serpente, de uma forma antiga, primitiva... Como se parte da névoa saísse diretamente de dentro dela. Com um pequeno estalo, um minusculo raio estourou em volta da cobra. Um raio verde... Duas forças brigavam dentro da serpente, a energia de Delfos e... Outra. Uma energia antiga, primitiva, selvagem... Como o próprio instinto. O garoto concentra-se e embebe sua voz em névoa, falando mais uma vez com a cobra e com a magia estranha que a permeava. A cobra treme um momento e, com um silvo dramático, parece desmaiar. Um chiado escapa de suas escamas enquanto uma névoa vermelha se desprende por entre elas. O brilho vermelho desaparece sob as pálpebras ofidicas da serpente.

Martha ergue a cabeça. Ela olha pros olhos de Nathan, a unica coisa visível no breu absoluto dentro daquele cubo de sombras. Ela testa o ar com a lingua, cheirando-o, e então...

- Xo-xiriççça!?

#7

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ignoro os olhares confusos enquanto desfaço o cubo sombrio que eu havia feito como selo para interferir no sinal e me volto para a serpente.

- Oi Xoriça, vai explicando o que diabos tu tava fazendo com uma magia antiga impregnada nos couros e tentanto matar o Enzo, de novo...

#8

Hades
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Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Há! - explode MArtha, parecendo exasperada - Eu comeria minhasss calçççasss, ssse issssso me dissssesssse o que aconteccceu! Eu... Droga!

A cobrinha passa a ponta da cauda sobre a testa, da mesma forma que um humano esfrega o rosto quando está pensando. Ela fecha os olhos, parecendo sentir dor de cabeça.

- Eu vim pedir ajuda... Tem algo muito, muito essstranho aconteccccendo por aí... Algo esssstranho acontecccendo com os animaisss, mais preccisamente... Alguma coisssa está tentando nosss controlar! A toooodossss nósss! Até messssmo os animaissss sssagradosss doss deusess estão ficando loucosss! Eu fugi e vim até aqui pedir ajuda a vocêsss... Pois são os semideusesss mais fortesss e versadosss em magia que conheççço, e não consegui pensssar em nada melhor...

#9

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Minha resposta rápida é varrer o acampamento em busca de meu Lobo Trívio e invadir seus pensamentos para entender. Trívio sempre ficava por perto, então eu não teria dificuldade em encontrá-lo por ali. Se eu não o encontrasse invocaria algum lobo qualquer pra tentar a mesma coisa enquanto sinalizava para que alguém ajudasse Enzo.

#10

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