Os fatídicos dias no acampamento estavam me fazendo pirar com tudo o que estava acontecendo, bem semideuses experientes já haviam sumido a algum tempo, restando apenas o líder do meu grupo que sempre estava na forja. Tudo bem não era ruim ter algo que te protege do exterior e dos perigos que ele o trazia, mas isso era bom apenas para alguns, eu já estava enlouquecendo, os dias se passavam e eu apenas treinava com os campistas novatos, porém não era algo que me desse tanta diversão ou experiência em batalha como uma luta comum.

Era um dia normal, como todos os outros, a única diferença é que estava sentado em minha cama de chalé com o chifre de minotauro em mãos e em minha cabeça vinha as cenas de batalhas que já travei, me recordando em como ganhei aquele chifre e "vinguei" minha mãe ou quando lutei com o T-rex e pulei em direção ao mesmo, parecia que as vezes era sorte, mas eu me sentia determinado com todas aquelas lembranças vindo em minha mente, estava com energia de sobra e inimigos em falta, já estava cansado de ir a arena e batalhar, batalhar e batalhar, queria algo mais emocionante assim por dizer e, talvez, aquele era meu dia de sorte.

Sentado em meu chalé, jogando o chifre de minotauro de uma mão para a outra e me recordando das coisas que já haviam me ocorrido, olho para porta e vejo um semideus falando sobre ir a casa grande que Quíron estava a minha espera, bom inesperadamente um sorriso de canto vem para o meu rosto e então digo ao informante:

- Muito obrigado pelo aviso, agora me de licença, preciso ir ou quer que eu te esmague? Hahahahaha brincadeira.

Pego meus equipamentos e coloco o chifre de minotauro em minhas mãos, bem eu deveria leva-lo comigo ou seria útil? Provavelmente não, mas sempre que eu precisava das minhas memórias era bom olhar para o mesmo e lembrar que ainda tenho que ser mais forte do que fui antes. Pego minha espada, lança e escudo, minha armadura? Sempre estivera comigo, ela aparecia graças a minha tatuagem, foi dolorido fazer, mas nade que eu não suporte.

Adentrando a casa grande e ouvindo as explicações de Quíron, meu sangue fervia, os pelos do meu corpo se arrepiavam, não por medo ou incomodo, mas por pura e grande animação de sair do acampamento, obviamente seria algo perigoso, mas eu rio na cara do perigo, aliás sou um semideus, existir já era perigoso demais para mim.

A missão em si era recuperar o item que os incompetentes dos romanos haviam perdido, ainda bem, poderia esticar minhas pernas para fora do acampamento e ficar ao ar livre, como queria e desejava há dias.

Só queria socar a cara de alguém e já tinha meu ponto de partida, metrô de Long Island, isso vai ser interessante, penso enquanto meus olhos queimavam e um sorriso novamente aparecia em meu rosto, dou me as costas para Quíron, levantando uma de minhas mãos e abrindo-a no ar como se estivesse despedindo, talvez fosse a última vez que estaria ali, mas não me importo com isso, pois faria o meu nome grande um dia e missões são importantes para isso.

Ao sair do acampamento tento invocar as irmãs cinzentas para me levar até o metrô, caso não desse certo, tentaria pedir ajuda para alguém para ir com os cavalos alados, oferecendo dracmas para quem soubesse pilotar tal coisa, pois essa não era uma das minhas maiores habilidades ali.

Equipamento:

- Armadura Espartana Completa [Tatuagem]
- Lança Curta[Elétrica][+25% Resistência][|1|]
- Escudo Espartano
- Montante [Bronze Celestial][+25% Resistência][Encantamento: Leveza 25%][Encantamento: Gigantismo 100%][Transmutação: Anel][|2|]
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Acessórios:

- Medalhão do Retorno*
- Anel de Caveira
- Tatuagem Grega [Costas][Armadura]'
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Mochila Comum:

- Poção de Cura[Mítico][x4]
- Poção de Energia[Mítico][x3]
- Poção de Energia[Heróico][x2]

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Outros:

- Chifre de Minotauro (x1)

Não importa se você ta no acampamento a um, dois ou dez anos, as irmãs cinzentas nunca mudam e nem seu meio de transporte, fora sua locomoção, sempre ficava enojado nas viagens que ia com elas, não sei se era pela velocidade ou pela quantidade de luz que vinha na minha cara ou até mesmo a discussão delas, bem talvez poderia ser os três, mas não é algo relevante para ficar tentando descobrir.

Olho para elas ao resmungar da minha armadura e coloco uma mão sobre minha cabeça e descendo do carro digo:

- Acontece né... - Antes mesmo que pudesse terminar de pedir desculpas o carro some naquele meio, bom nada incomum por aqui.

Estava na porta de um metrô e bem eu ainda estava com armadura, a cidade parecia tranquila e calma e não havia necessidade de ficar com aquilo, mas não retiraria talvez isso custe minha vida, até porque não tenho algo que esconda meu cheiro então não poderia fazer nada. Não sabia como as pessoas me viam através da névoa e sinceramente, não me importava com isso, eu tinha um objetivo e estava ali apenas para cumprir ele.

Observo as escadas abaixo e começo a descer as mesmas, era estranho aquele tanto de gente com pressa e com seus celulares no ouvido ou fones, fazia tempo que não via uma grande manifestação de humanos, a última eram todos zombies, estranho não?

Percebo as paredes escuras e mal iluminadas ao meu redor, tsc isso vai ser um saco tenho certeza disso, antes mesmo que raciocinasse direito um cheiro de alcoól vem as minhas narinas, bem não incomodava muito, mas era chato de ver a parte que a sociedade ignora, se todos fazem isso, porque eu faria diferente? Ignoro a situação dos mendigos com suas roupas rasgadas e sujos, pediam esmolas por ali, talvez fosse para beber mais, no final até quem da o dinheiro não se importa com o que eles fazem, se vão comer ou beber, são apenas pessoas deixadas de lado pela sociedade humana, não havia monstros para os humanos, pois os mesmos são os monstros.

ao descer tudo, havia um piso de concreto amplo e catracas a minha frente, parecia que só aceitavam alguns tipos de cartões e eu não tinha dinheiro nem pra comprar qualquer um que fosse. Me viro de costas a catraca como quem estivesse perdido, mas minha intenção era observar para ver se não tinha nenhum segurança em minha volta, tanto na parte de dentro da catraca, quando aonde eu estava, na parte de fora. Caso não veja nenhum segurança, usaria da minha força e colocaria uma de minhas mãos no painel de ticktes e faria força para saltar para o outro lado, visando pular sem ser visto por nenhum segurança e me disfarçar em meio a multidão, ainda sim não saberia o que fazer se conseguir, mas estar ali dentro já era um passo. Caso não de certo, tentaria procurar uma bilheteria ou pediria informação para qualquer pessoa ali presente.

Passivas:

Nível 4 - Flexibilidade com Armadura: O filho de Ares, poderá se locomover bem em batalhas, de forma que a armadura lhe causa poucos problemas, desconforto ou atrapalhe.

Nível 8 – Força Extraordinária: Agora você tem uma musculatura muito bem definida. Pode fazer coisas que requer grande preparo físico como grandes saltos e corridas longas.

Nitidamente seria uma idiotice eu fazer aquilo naquele momento, o local estava movimentado e para alguém me pegar seria muito simples, já que qualquer um poderia ver aquilo normalmente, se eu tivesse poderes de controlar a névoa quem sabe? Mas esse não é o caso, então vamos para o plano B.

Saio das catracas e vou diretamente a bilheteria, meu objetivo era mendigar ou conseguir qualquer informação, mas sendo sincero, mendigar nesse local? A bilheteria estava mais velha que o metrô e tudo parecia antigo, como se estivessem ali antes mesmo de gaia na terra, não entendia o porque um local tão movimentado era tão mal cuidado daquele jeito, mas não era da minha conta isso. Olho para frente logo após o tapete esquisito que tinha ali, também fedido diga-se de passagem. O mais estranho de tudo, não sei se era o balcão a minha frente aguentar o peso da cabeça da senhora ou a mulher estar dormindo em meio ao seu horário de serviço, irresponsável, essa foi minha primeira impressão que tive sobre a mesma.

Estava calmo e antes mesmo que pudesse chama-la, talvez pela minha falta de atenção acabei acordando a mesma com o som da minha armadura, eu era apenas um desastrado mesmo. Escuto a mesma falar sobre estar fechado e após passar a mão sobre seus olhos, enfim ela reconheceu que eu era um semideus, de fato eu não sabia o que era mais esquisito, uma bilheteria fechada em horário de pico ou ela conseguir ver atráves da névoa. Bem de fato não seria nem um e nem o outro, vendo a pergunta que a mesma me fizera, fico com uma expressão seria em meu rosto, havia me sentido ofendido com tal pergunta, sou um semideus não um arruaceiro, porém depende.

Olho para mesma sem crer no que foi dito e ao mesmo tempo curioso para saber mais sobre o tal semideus ladrão, pelo menos sei que o dela é humano, mas talvez essa seja a primeira de minhas pistas e eu tinha de tentar investigar, então abro um sorriso de canto, tentando dar o meu melhor para não assusta-la ou parecer brava e então digo a ela:

- Boa tarde, essa não é a minha intenção, eu precisava achar uma pessoa que me roubou também quando estava de passagem, me falaram que poderia estar aqui e então vim procurar, sei que está ocupada, mas teria como me ajudar a conseguir um bilhete? Talvez eu consiga te ajudar em algo também, não sei, talvez a recuperar o que lhe foi roubado?.

Digo para a mesma, sei que há chance de ser o mesmo cara é baixa, mas eu mataria dois coelhos em uma cajadada só, e minha intenção era descer a mão em quem roubou a encomenda e se não fosse a mesma pessoa, poderia brigar duas vezes, isso me deixou animado.

Bom a escolha de conversar e agir normalmente era uma boa ideia as vezes, mas naquele momento, até a presença de Henry era mais agradável eu diria, não estava consiliando bem as coisas e por algum motivo já estava vendo as cenas, teria de me acalmar antes que eu faça alguma cagada aqui dentro ainda, não tinha como eu matar ela ali sem mais nem menos, seria errado da minha parte fazer isso.

Escuto ela falando em tom de deboche ou ironia e mudo minha expressão, arquiando as sobrancelhas e abrindo um pouco mais meus olhos, fecho minha boca e a encaro escutando falar sobre o ladrão e o item que retornaria, mas a pior parte foi quando a mesma disse sobre o dinheiro e realmente ela estava certa, eu não tinha um centavo humano, apenas dracmas, eu não poderia roubar com toda aquela multidão ao meu redor e muito menos pular a catraca, então teria que ver qual seria a bajulação, irritado com a mesma respondo:

- Eu tenho esse dinheiro. - puxo alguns dracmas do bolso e volto a falar. - Tem serventia?Gostaria de saber também mais detalhes sobre o ladrão, ele pode ser rápido, mas eu sou forte e irei pega-lo caso for a pessoa que estou atrás. - digo enquanto dou um sorriso de canto bem forçado, esperando por alguma resposta boa, na qual eu duvidara que viesse.

Eu olhava para ela, vendo o nojo em seu olhar quando viu a moeda que apontei, aquilo de certa forma me deixou desconfortável, não sabia mais como ser educado com a mesma e então apenas me calei ao ver aquela situação, tentei me controlar até o momento, mas não entendia a sensação ruim que estava sentindo naquele momento.

Ela havia descido de um banco, mas calma, ela estava em um banco? Como eu não havia reparado nisso? Acontece. Ao chegar ao meu lado pude ter a certeza de que não era humana, apontando os tickets juntamente as suas presas, achei engraçado, esse monstro era diferente, de certo modo me causou arrepios, mas não era relevante pois sei que tenho [Coragem] para lidar com esse tipo de intimidação, coragem sim, paciência nunca foi meu forte e então na hora que escuto ela me perguntando como irei pagar, dou uma risada de canto, empunhando minha espada apenas apontando a para afastar e digo a mesma:

- Não queria que chegasse a esse ponto, mas... digo olhando nos olhos dela usando meu [Olhar aterrorizante], e continuo. - acho melhor acabar com isso logo se não me der esse ticket.

Enquanto encarava a mesma, tentaria analisar qualquer movimento para não ser atacado ou algo do tipo, talvez tivesse algum tipo de ataque e então tentaria me precaver de qualquer situação.

Passivas

Nível 2 - Coragem: atletas de Herácles/Hércules tem mais coragem que o filho de qualquer outro deus.

Nível 3 - Perícia Corporal [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para Perícia Corporal. Permite que o herói treine suas outras perícias até o nível [Inicial].

Nível 4 - Filho da Guerra: Em batalha, o filho de Ares tem facilidade em acertar seu movimento, executando quase sempre com sucesso aquilo que nasceu para fazer.

Nível 6 - Instinto de Batalha: O filho de Ares consegue perceber a batalha por um ângulo completo, as vezes até ciente dos golpes vindos por suas costas (Não funciona com ataques furtivos ou ataques que não fazem barulho), dando-lhe chance de esquivar-se, defender-se ou mesmo de revidar



Ativas:

Nível 6 - Olhar Aterrorizante: O Olhar Aterrorizante consiste basicamente nos olhos de fogo iguais aos de seu pai, ele gera um terror insuportável em suas vítimas, estupefazendo-as em loucura, imobilidade ou fuga. Até mesmo os indivíduos mais robustos fogem do horrível olhar do herói. Por 30 pontos de energia e fica em espera por 3 rodadas.