O segundo goblin morre sem ver o que o atingiu, e logo Adam corre para pegar um arco e as flechas do outro goblin que tinha matado. Ele se vira em tempo de ver a filha de Íris rolar pelo chão, desviando do golpe do monstro que parece de alguma forma aturdido e enfiando sua faca atrás do joelho do monstro, que urra e balança a mão de volta acertando a guria no braço e jogando-a pro chão.

Ele vê o filho de Apolo correndo pelas árvores, mas não consegue encontrar o outro goblin que ele perseguia.

Mari cospe terra da boca mais uma vez. Ela sente o braço dolorido e avermelhado pelo porradão flamejante. A ponta da flecha em seu peito dói cada vez mais, e ela ja pode sentir o braço esquerdo tremendo um pouco e o sangue quente escorrendo por dentro do peitoral. Apesar disso, ela ainda consegue se mover embora não tenha mais a mesma força nos braços.

O goblin vermelho passa as mãos nos olhos irritado. Mari o vê puxar as "lentes" de luz, que começam a se desfazer. Ele olha de relance para Caio, para Adam, e então volta a atenção para Mari, cerrando os punhs e dando um passo em sua direção.

Meu golpe havia surtido efeito, mas não consigo evitar o golpe flamejante no meu braço. Embora a dor fosse inebriante, meu braço esquerdo agora está dormente. Tomo uma poção de vida [Heroica] para me revitalizar e saco minha espada para melhor aproveitar o alcance da arma.

A medida que a criatura se aproxima de mim, ele tem o objetivo claro de me acertar com outro golpe direto, porém o êxtase da caçada fervilhava minha mente com possibilidades de lidar com a situação. Decido então por optar em fazer uma finta de forma que, momentos antes de eu receber o golpe, desviaria o mesmo com minha esfera multicolor e avançaria na direção do flanco exposto para golpeá-lo e recuar logo em seguida, usando as árvores como refúgio imediato.

Ativa:

A garota decide beber uma pot no meio da troca. Ela até consegue, mas não adianta muito porque não tem tempo de preparar a defesa elaborada que pensou, e sua esfera multicolor se choca contra o braço do monstro tarde demais para desviá-lo por completo fazendo a garota receber um tapa flamejante no rosto. Ela tomba para trás com o olho esquerdo pinicando e o rosto muito quente, além dos cabelos queimados daquele lado dando-lhe um corte radical e selvagem (que na moral combina com ela).

O goblin baixa a guarda, mas logo se arrepende. A garota apesar do golpe recebido avança pra ele com o olho ainda bom, golpeando com a espada e atingindo suas costelas. Um corte se abre ali e a criatura recua, balançando os braços pra tentar atingir Mari mas ela ja recuava, tropeçando e caindo de novo porque está com um olho incapacitado.

O monstro faz menção de voltar a avançar contra a garota, mesmo machucado. Ambos os semideuses notam que ele parece nao sentir dor, talvez graças ao encanto que lançou contra seu corpo. Mas ele definitivamente sente quando a ponta de uma lança entra em sua coluna por trás, fazendo-o arquear o corpo e tombar.

- Wra... Wra wraaa... - balbucia ele em seus momentos finais, caindo no chão e encolhendo até o tamanho de um goblin comum antes e começar a se desfazer em pó.

"Não é possível... Eu, o aprendiz de xamã...", entende Adam.

O filho de apolo se aproxima. Seu braço direito estava coberto de sangue de uma flechada, mas ele parecia relativamente bem fora este ferimento.

- Ele fugiu, o outro - diz ele, então nota Mari caída, sangue escorrendo por baixo do peitoral e metade do rosto queimada, e se aproxima correndo da garota tirando a bolsinha das costase começando a aplicar os primeiros socorros com uma pasta e unguentos, parecendo não lembrar da flecha fincada no proprio ombro.

Tudo parece calmo agora. Adam olha ao redor e não nota nenhum monstro. Ele tem 4 adagas no bolso (?) que conseguiu recuperar dos montes de pó deixados pelos goblins mortos. Há também dois arcos dos goblins que ele e Mari mataram e, pra surpresa dos garotos, o manto vermelho e o cajado do goblin xamã aprendiz.

Minha decisão de tomar uma poção foi um tanto equivocada já q editaram o post o meu n fez mais tanto sentido kkj, acabo recebendo um golpe certeiro no rosto, mas pouco me deixo abalar e abro um talho no flanco da criatura. Ao recuar tropeço pela falta de noção espacial recém adquirida pelo meu olho incapacitado, e penso que ali seria meu fim. Mas para a minha surpresa Adam decidiu o espetou com sua lança, fazendo a criatura falar wra wra wra pela última vez... um final anticlimático, mas fiquei satisfeita ainda sim.

A adrenalina ia passando cada vez mais e a dor agora se mostrava uma companhia inconveniente... quando olho para o filho de Apolo:

-Ouvi dizer que os filhos de Apolo possuem habilidades curativas... quão boa são as suas? - digo enquanto apontava para o meu olho e a flecha cravada no meu ombro.

As pontas do meu cabelo agora em tons de azul, me acalmo ao perceber que minha situação talvez não seja a mais ideal.

Adam escreveu:Acho que o melhor a fazer é voltar pro acampamento. Caio também está machucado e um dos goblins fugiu. Vai ser problemático se ele voltar acompanhado e nos pegar nessas condições.

As palavras do garoto fazem bastante sentido. Começo a ponderar se não deveria controlar meus impulsos um pouco... mas... não consigo evitar. Bom, isso é um problema do futuro, por hora melhor irmos até a enfermaria:

-Você tem razão Adam. Por mais que eu quisesse ir atrás deles, essa dor já está começando a me incomodar... - fazendo uma cara de desconforto

O filho de Apolo sorri para Mari e responde:

- Minhas habilidades curativas são tudo o que tenho... Não são tão boas a inda, mas consigo lidar com isso.

Em cinco minutos a garota tinha dois curativos feitos e as feridas já não doíam. Ela sentia o rosto ardendo de leve em contato com a gaze sobre eles, sensível, e seu ombro ainda dava umas pontadas quando ela tentava movimentos mais amplos. Mas já não tinha bolhas na pele e o ferimento da flecha já estava fechado. O garoto tinha conseguido curá-la com alguns unguentos e um pouco de luz quente que emanou de suas mãos. Ele parece um pouco cansado depois mas o ferimento no braço dele parecia menos pior. Ele tira a flecha e começa a se curar aceleradamente.

Adam, de vigia, comenta sobre sua vontade de voltar. Mari concorda e Caio também. Mas eles ouvem então o som de um uivo no meio das árvores, parecendo a algumas dezenas de metros.

- Esse som! Veio da direção em que o goblin arqueiro fugiu! - Declara Caio.

Estava surpreendentemente calma enquanto Caio efeituava os primeiros socorros seguido por sua magia de cura, que não pude deixar de ficar admirar aquilo tudo. Estava praticamente nova em folha, com exceção do meu rosto que ardia um pouco e algumas pontadas q senti testando os movimento em meu ombro. Aquilo não era absolutamente nada para mim no entanto:

-Muito obrigada Caio, pra quem diz que sua magia não é muita coisa ele é bem efetiva. - digo enquanto bagunço o cabelo do garoto

Ele então fez o mesmo consigo, e num piscar de olhos ele também estava curado. Estava pensando que talvez não precisássemos mais ir até a enfermaria, dado que o motivo de irmos para lá não existiam mais. Um tanto pensativa, senti um arrepio percorrer meu corpo e abri um sorriso malicioso enorme quando ouvi um uivo:

Caio escreveu:Esse som! Veio da direção em que o goblin arqueiro fugiu!

Não pude deixar de ficar animada com a situação, as pontas do meu cabelo antes azuis serenos agora se tremeluziam em um vívido amarelo.

Adam escreveu:Se estiverem de acordo em prosseguir com a investigação, vamos seguir o goblin fujão na direção do uivo. Mas não vou ficar tão próximo de vocês para não sermos surpreendidos e completamente cercados.

-Com toda certeza! E podemos sim seguir separados para evitar essa possibilidade de um ataque surpresa. Vamos logo então... mal posso esperar! - digo de maneira animada

A caminho da direção que ouvimos o uivo, vejo um arco largado no chão e tenho um monte de ideias, pego ele para usá-lo na próxima batalha.

Passiva: