Os garotos, agora mais recuperados, se preparam e se separam. Argus segue pela esquerda, Caio pelo centro e Mari pela direita, afastando-se uns dos outros. Eles avançam alguns metros na direção do uivo e não demoram a começar a ouvir uma agitação mais à frente na mata.

Por fim, os inimigos surgem. Entre os troncos, galhos e moitas, eles avistam três goblins avançando mais rapidamente. Graças à vegetação eles demoram a ver suas montarias; um montava um lobo, outro um javali e o terceiro, um ganso gigante. Eles avançam pela floresta enquanto as feras rosnam e babam, e por fim eles param ao avistar Caio.

De onde estavam, Adam e Mari conseguem ver os inimigos, que assim como eles começam a se separar, cercando o filho de Apolo que tá com cara de "Fudeu, morri". Adam porém nota que mais atrás um goblin com um arco em mãos se esforçava para acompanhar seus companheiros montados. Ele avista Caio e grita um "Wraaa!", que o filho de Atena entende como "É ele!". Os goblins montados sorriem maleficamente. Eles olham ao redor, parecendo saber que há mais semideuses por ali, mas não demonstram tê-los encontrado. Eles carregavam lanças e machadinhas presos às vestes, que eram de couro duro e fervido e pele de animais.

Porém enquanto o observava, Adam sente uma pontada no pescoço. Ele bateno lugar achando que é um inseto mas sua mão encontra o que parece ser um pequeno espinho. Uma dorzinha incômoda fica no lugar. Ele olha ao redor, mas não consegue ver ninguém por perto.

Mari observa os bichos com sede de sangue, chegando a babar um pouco igualzinho aos animais montados. Ela nota que o lobo parece ser o mais comportado dos três; o javali fica escoiceando o chão e o ganso parece selvagem assim como seu dono, que tem de segurar firmemente as rédeas a todo momento pra seu animal não voar sobre o filho de Apolo, que parece borrado de medo. Ainda assim, Caio evita olhar para onde seus companheiros estão para não denunciá-los, enquanto recua lentamente.

Mapinha pra ajudar a se localizar
http://sketchtoy.com/71225915

-Vamos passear no bosque, enquanto o lobo mal não vem... - sigo meu caminho cantarolando baixinho tentando conter a euforia da caçada que poderia acontecer a qualquer momento.

Percebo finalmente que novos alvos chegaram, 4 deles, 7 contando com as montarias. Todos parecem bem divert- ferozes, bem ferozes. Fico imaginando qual deles seria um desafio maior, mas logo em seguida eles cercam Caio após o goblin arqueiro que fugiu gritar o seu wra wra wra. Os três estão focados no filho de Apolo que nesse instante é um boi pronto para o abate. Dos 3, percebo que o lobo é o mais calmo da situação enquanto o pato gigante é o mais agitado, o goblin que o montava tinha dificuldades de contê-lo. Decido aproveitar minha posição, logo atrás do goblin montado no pato e, aproveitando que ele está deveras concentrado em manter sua montaria comportada.

Pego o arco xexelento que havia conseguido há pouco e, contendo um pouco a minha euforia, concentro um punhado de luz na minha mão e moldo ela numa flecha sólida de luz. Posiciono ela em minha arma, puxo a corda, miro na direção geral do meu alvo e controlo sua trajetória com minha fotocinese, mirando em sua nuca.

Assim que minha flecha atingir o alvo, me escondo rapidamente atrás de uma árvore puxo da minha mochila meu pincel e pergaminho e, concentrando energia em meu pincel, desenho 10 agulhas dentadas como arpões.

Ativas:

Caio recua. O garoto dá um gritinho quando o goblin com javali avança sobre ele tentando atropelá-lo e atingí-lo com a lança que tinha em mãos, mas o semideus se joga e rola pelo chão, evitando a investida mesmo que desajeitadamente.

O goblin montado no pato parece animado e vai na direção do filho de apolo também. Mas neste momento uma flecha luminosa surge voando do meio dos matos, atingindo sua nuca. O goblin cai duro pro lado e se desfaz em pó, chamando a atenção de seus companheiros que começam a sondar a área onde Mari estava escondida,a gora puxando seus itens da mochila e começando seus desenhos (pronto no inicio da próxima rodada).

Enquanto isso Adam também se movia. O garoto sondou os arredores, incomodado. Ele percebe que aquilo parecia um espinho natural de algum animal, mas obviamente não tinha ido parar em seu pescoço por acaso. Ele sente que está sendo observado mas não consegue encontrar o inimigo então segue com seu plano de ataque. Escondendo-se entre a relva ele avança cuidadosamente e se posiciona. O garoto arma uma flecha no arco e dispara contra o goblin arqueiro, que assim como o que estava montado no pato, leva uma flechada na cabeca e cai duro antes de começar a se desfazer, deixando suas armas no chão. Os companheiros, focados em sondar a area onde Mari estava, não vêem a cena.

Um berro chama a atenção deles. O pato abre um bocão gritando e bate as asas. Ele chuta a pilha de pó que fora seu cavaleiro e parte voando na direção de Caio, que grita e corre pela vida dele.

http://sketchtoy.com/71226401

-Hehe, isso vai causar um belo de um estrago... - penso comigo enquanto finalizava meu desenho, as pontas do meu cabelo vibrantemente amarelas com toda aquela euforia

Guardando meu pincel deixo meu pergaminho posicionado de lado, apoiado na árvore, como uma armadilha. Procuro uma pedra ali perto sem sair de trás da árvore. Caso eu ache uma, arremesso para o lado tentando obter alguma reação, não sabia se estariam me perseguindo. Conhecendo os instintos de um lobo ele provavelmente viria atrás de mim depois do meu golpe furtivo, eu faria o mesmo hehe.

Se eu não achar uma pedra, ou ao arremessá-la, pego minha adaga em uma mão levanto e me afastando um pouco da árvore (no max 5 metros) vou observando meus arredores. Caso eu veja algum inimigo me coloco numa posição que seria fácil de executar um movimento de esquiva lateral, por meio de um salto, um avanço ou um rolamento. Ao mesmo tempo digo para a criatura se eu vê-la

-Vocês goblins são ótimos para caçar! Vamos lá me entretenha um pouco HA HA HA! - digo num tom extasiado com notas de zombaria afim de provocar meu oponente.

Caindo ou não na provocação, quando ele estiver próximo a passar pelo meu pergaminho, projeto as agulhas desenhadas para fora da folha para que os projéteis o acertassem em cheio e um desse projéteis eu controlaria para acertar a cabeça do meu oponente, em especial seu olho. Como já estaria em posição para me esquivar, observaria o momento mais oportuno de o fazê-lo, em seguida analisando toda a situação.

Caçar era definitivamente um ótimo hobby, eu definitivamente irei atrás dessas tal caçadoras para me juntar a elas... nunca mais me sentiria entediada.

Ativas:

O goblin montado vira-se pra Caio, parecendo em dúvida se deveria ir atrás do responsável pela flecha de luz ou atacar o semideus à sua frente. Sua montaria decide por ele, avançando mais uma vez no filho de Apolo que volta a correr.

Adam se adianta puxando mais uma flecha da aljava goblin. Ele arma no cordel, puxa e dispara, mas a flecha erra o alvo graças à movimentação brusca do Javali, que seguia como um caminhão desgovernado na direção do outro guri, empurrando moitas e saltando raízes no caminho. O goblin montado nota a flecha passando de raspão em sua cabeça e olha para trás, notando Adam. Ele salta de cima damontaria em um movimento hábil, e então começa a vançar na direção de adam.

O filho de Atena avalia o local onde recebeu a "picada". Ele parecia normal, mas quando vira a cabeça de volta pro Goblin e pisca, sentindo a visão levemente embaçada, confirmando suas suspeitas de que o espinho era envenenado.

Enquanto isso, filha de Íris finaliza o desenho e se posiciona. Ela consegue escutar o som do lobo entre as moitas se aproximando, farejando e rosnando.O goblin sobre ele fala algumas coisas para a fera que avança mais rápido. Ele dá uma última olhada pra trás e sorri vendo seu companheiro indo atrás do filho de apolo, então volta a olhar pra frente. Nesta hora Mari se revela e grita provocações. O goblin prece não entender, mas dá um sorriso e o lobo sob ele parece sorrir também. Ele salta da fera assim como seu companheiro, deixando-a correr à frente e avança com os dois machados na mão. O lobo se esgueira entre a vegetação, sumindo, equanto o goblin avança diretamente. Ele passa pela árvore onde a garota deixou a armadilha e parece notar o pergaminho pendurado pelo canto do olho. Mas ele não podia prever as agulhas que voaram dele penetrando sua pele.

O orc recua. Uma das armas estava fincada em sua testa, mas ela parece ser mais dura que o esperado, pois ele a puxa e olha parecendo indignado. A criatura tem quadro pequenas lamians no corpo, e parece sentir bastante dor. Mas ele joga a adaga no chão e volta a ir na direção da semideusa.

Mari consegue ouvir o lobo se movendo mas não precisar onde estava.

-WRA WRA WRAAAAA COMO É ISSO PRA VOCÊ? HA HA HA - atingir o alvo com minha armadilha me deixou eufórica e meus olhos cintilaram quando eu vi uma das minhas agulhas cravadas no peito direito da criatura.

Focando nessa agulha em específico controlo ela de forma q ela comece a girar no próprio eixo enquanto fico cada vez mais fundo afim de cravar a luz sólida em seu coração. Ah, como é boa essa sensação! Quando a vida se esvai da criatura e tudo que sobra são resquícios de um pó dourado... eu quero mais... eu PRECISO de mais.

Percebo então que o lobo está escondido, esgueirando-se pela vegetação. Podia escutá-lo mas não conseguia saber com exatidão a sua localização.

-É apenas uma questão de tempo senhor lobo, e tempo eu tenho de sobra. Você irá se encontrar com seu parceiro logo logo HA HA HA HA - digo provocativamente para o lobo que estava tão empenhado em me caçar quanto eu estava em caçá-lo

Fico atenta para desviar de sua investida com um rolamento ou um recuo defensivo, caso essa ocorra e faria uso da minha Esfera Multicolor para facilitar minha movimentação defensiva, seja atirando-a contra a mandíbula do animal ou suas garras, dependendo do que a criatura usasse para me atacar.

Ativas:

O filho de Atena decide se aproximar, percbendo que o tempo não era seu aliado nesta batalha. Ele avança fintando contra o goblin, que ataca com a lança assim que o semideus entra em seu alcance. Adam consegue desviar pro lado, atacando com a propria arma logo em seguida. O goblin demonstra bons reflexos, pulando pra trás bem na hora, mas a ponta da lança do garoto ainda abre um corte em suas costelas que o deixa arqueado de dor e com uma cara de poucos amigos.

Adam percebe que conseguia ver o goblin diante dele, mas os troncos das árvores mais atrás pareciam desfocados. Ele sente um leve calafrio e percebe que estava começando a suar frio, como se estivesse com um pouco de febre. O goblin gira a lança e caminha em volta do garoto enquanto eles se fitam. Então começa a atacar novamente, forçando Adam a recuar diante da chuva de golpes a média distância com a lança.

A filha de Íris dá inicio à continuidade de seu ataque cruel. A agulha no peito do gobli começa a girar, primeiro devagar e entao mais rapido. O carinha solta um machado e leva a mao ao peito, agarrando o projétil. ele começa a tentar puxpa-lo, mas grita de dor quando os espinhos cortal alpem de seu peito, também sua mão. Ele berra alguma coisa e imediatamente a garota ouve o som de movimento do seu lado e o lobo salta sobre ela.

Uma esfera de luz voa se chocando contra a cara do animal, que é desviado pro lado e erra o bote. Isso, porém, tira o foco da garota do goblin. Quando se vira novamente ela o vê lançar o machado e mal tem tempo de se jogar pro lado evitando a arma que passa girando acima de sua cabeça. No chão, Mari sente uma pontada no braço. Ela olha e encontra um espinho fincado ali, mas não tempo de dar-lhe atenção pois o lobo surge 3 metros à frente. Ele baba e avança na garota que ainda está de joelhos.

Eles não conseguem ver Caio.