A aranha, com as suas últimas forças acaba por fazer chover uma nova onde de agulhas sangrentas sob o filho de Hades. Este consegue defender-se com o seu escudo, de novo, apenas sofrendo cortes mínimos ao longo do corpo.

A raiva de Owen fazia-se sentir e as hormonas que largava davam mais vontade à aranha de se aproximar. As entranhas do monstro arrastavam-se pelo chão e ficavam cada vez mais espalhados e destruidos. A aranha estava a tentar lutar mais pela vida do que contra o semideus. Mas o filho de Hades era impiedoso. Esperando pela aproximação suficiente ativou as capacidades mágicas do seu escudo largando uma enxurrada de espinhos no cadáver andante do aracnídeo.

Os espinhos cravavam-se dentro do esqueleto exterior do monstro e causavam dores intermináveis. A aranha soltou um urro e as suas marcas vermelhas brilharam numa tentativa fútil de se recuperar. O sangue em volta da criatura subia e descia magicamente de forma irregular. Cansada e torturada por si própria a aranha deixou-se descair sobre o chão.

Estava morta. O filho de Hades havia conseguido derrotar ambas as aranhas com pouquíssimos ferimentos. Os semideuses que assistiam das arquibancadas sussurravam entre si enquanto se levantavam e dirigiam à saída:

- Foi um bocado curto...
- Pensava que a aranha ia dar mais luta...
- Aquele garoto é mesmo forte!

E assim terminava o combate, pouco antes da hora de almoço.