O filho de Atena por um momento brilha, envolto em estrelas, e avança contra a mulher restante. Ela parecia ignorar a luz e o semideus, de volta a seu transe, entoando sua canção macabra de vida e de morte.

O garoto estava para trombar com ela quando seus instintos lhe avisam da aproximação de outro inimigo. Leo vira em tempo de aparar o monstrengo voador, que se taca de cabeça contra ele. A cabeça em formato de seta da criatura se mostra extremamente dura, atingindo o escudo com ruído e fazendo leo escorregar vários metros sob o altar.

O monstro urra para Leo. Parecia enfurecido. Aparentemente estava longe demais para ficar cego por suas estrelas quando ela as invocou.

A coruja dá um rasante, bicando as costas do monstro, que a olha, rosnando, e volta a atenção pro filho de Atena rapidamente.

Atrás do monstro, a mulher esmagada se arrasta, deixando um rastro de sangue, até um dos vãos entalhados na rocha, onde os circulos eram preenchidos pelo sangue da cabra. A mulher estica a lingua, bebericando do sangue como um animal faria. A outra mulher, que entoava os cânticos, se atira no chão, contorcendo-se e cantando com mais fúria do que nunca.

A situação do filho de Atena não é boa, mas sua astúcia se faz valer.

A mulher engasga. As palavras começam a embolar-se enquanto sua lingua se torce dentro da boca, e ela interrompe seu cântico, levando a mão à garganta.

Leo tenta avançar contra a outra mulher, mas ela estava demasiado longe para enganar o homem com uma finta. Assim que leo muda a direção de seu avanço a criatura alada, fosse o que fosse, dispara novamente contra ele em grande velocidade, atingindo novamente a defesa do filho de Atena e forçando-o a recuar. O semideus ataca com sua espada, abrindo um corte superficial com a ponta no peito do monstro, que recua um passo e rosna.

-- Stradat -- Diz o monstro pra Leo, cuspindo as sílabas -- STRADAT!

A criatura berra a palavra de Sofrimento para o filho de Atena, que sente uma pontada no peito. O monstro avança balançando os braços, e Leo se mantém firme diante da enxurrada de golpes, aparando-os com o escudo.

Enquanto isso o corpo da mulher que bebeu o sangue se rompe aos poucos, a pele abrindo-se e dando espaço à carne que cresce exacerbadamente. Ela começa a erguer a parte superior do corpo, enquanto braços e braços brotam de seu tronco.

Spoiler:

A mulher gira a cabeça com velocidade estonteante.

Leo está a 4 metros da mulher engasgada, e a 4 da multi-braços. O monstro está a um metro dele, as asas abertas protetoramente.

A cabra dá um balido. A coruja pia fracamente, dando um rasante e bicando a cabeça da mulher-zumbi-mutante.

O filho de Atena se prova. As maos do mostro já estavam ensanguentadas de socar o oricalco, mas seus dedos de fato quebram quando o garoto endurece ainda mais seu escudo. A criatura urra, encolhendo as mãos entre as pernas esqueléticas, e é empurrado com fora pelo filho de Atena, sendo forçado a recuar com um vôo.

Neste momento Leo encarna Steve Rogers, arremessando seu escudo. As mulheres não estavam em um ângulo favorável para o arremesso, mas o garoto faz seus cálculos que desafiam as leis da física, da matemática, de einstein e de deus, e arremessa sua parada.

A mulher zumbi revivida sofria em agonia. Seus olhos, tapados, a tornavam cega, porém seus ouvidos eram claramente afiados. A cada pio da coruja ela se encolhia mais e mais, e sequer soube o que a atingiu quando o escudo passou varrendo o ar. O freesbe da morte continua seu trajeto m curva, batendo na parede de rochas e se fincando no altar de pedra. Onde, convenientemente, estava deitada a outra mulher.

O monstrão parece não se incomodar com a coruja, porém Leo percebe, por sua ligação telepática com o animal, que ela ficava cada vez mais fraca. Assim como ele, ela parecia ter sido afetada pelo cântico e pela aura de morde daquele lugar. Ela para de piar e plana até uma rocha, onde se acomoda, respirando com dificuldade.

Enquanto isso, a cabrinha começa a descer as escadas de seu altar fortificado, as tetas escorrendo sangue, os olhos brilhando. Leo tem sua visão dela obstruida quando o monstrengo abre as asas à sua frente, atacando-o com a cabeça, braços e asa, forçando o filho de atena a recuar.

O garoto faz sua finta. O monstro não hesita em se colocar entre o semideus e a cabra, e recebe um corte nas costelas, urrando.

A criatura bate suas asas grandiosas, alçando voo, planando a alguns centímetros do chão, empurrando leo com o vento e forçando-o a semicerrar os olhos.

Enquanto isso, a cabrinha alegremente bale e come os restos mortais da mulher zumbi morta.

O guri dispara com o cajado na direção da cabra. Devido ao forte vento e quase não conseguir manter os olhos abertos, ele acerta apenas de raspão o rabinho dela.

A criatura voadora, emputecida, urra e dispara contra Leo. O garoto é obrigado a usar o bastão pra se defender, mas não é o suficiente. O monstro acerta com sua cabeça estranhamente pontuda o peito do garoto que, mesmo protegido pela armadura, sente o golpe. Leo é empurrado para trás enquanto o monstro dá uma volta no ar.

A cabra saltita. Impressionantemente, já havia devorado a carcaça da mulher, e vai andando, de duas patas, até o corpo da outra, o qual começa a devorar também.

Um pio estranhamente aoto chama a atenção de Leo. A coruja lhe avisa de algum perigo. O garoto sente algo vindo de cima.