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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Convidado

Anonymous
Convidado
Chegamos aqui muito facilmente, não consigo confiar nisso, me viro para Jack falando:

Vá pegar os garotos, por eu ter meu arco e sentidos apurados eu fico de vigia para o caso de algo aparecer, caso você veja uma flecha de bronze voando pela janela significa que estamos com problemas. Eu entregarei o medicamento para quem precisar aqui do lado de fora, não podemos correr riscos. Boa sorte.

Embora eu esteja sorrindo, meus olhos não demonstram alegria, estou sério, um nervosismo corre por minhas entranhas, se estivermos no lugar certo então 4 semideuses estão no mesmo local, e isso não é um bom presságio.

Espero que o legionário me ouça e vá pegar os dois, ficarei atento à rua, usando meus sentidos aguçados, sinto um aperto no peito pelo sol não estar mais presente, me sinto até certo ponto desprotegido sem ele por perto. Caso eu veja algo suspeito não pensarei duas vezes antes de invocar meu arco pegar uma flecha de bronze e apontar para seja lá o que for, vou dar um aviso para seja lá o que for não se aproximar, caso não obedeça vou atirar em algum lugar exposto do que for, se for um monstro que pena pra ele, caso seja um humano, bronze celestial não o afeta, logo, ele ficará bem.


Habilidades Passivas:

#11

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Ergo uma sobrancelha, divertido, enquanto o filho de Apolo fala. Não havia gostado do tom de ordem, mas não discuto. Não era minha função.

Ergo a cabeça, avaliando a casa; Se tem dois andares ou um só, se o telhado é lajeado ou de telhas, posição das janelas, etc. Então vou até a porta, erguendo a mão e, com Criocinese, criando uma chave de gelo; apenas um palitinho com um suporte para segurar. enfio a ponta pela fechadura e vou crescendo o gelo, moldando-o de acordo com o interior do mecanismo. Quando estiver completo, giro minha chave gelada, abrindo a porta e entrando com tranquilidade.

Caso tenha alguém ali, eu olho-o com postura, encarando cada um nos olhos, procurando pelos gêmeos que constavam na carta a mim mostrada.
-- Eu sou Jack -- Digo -- Vocês são Drake e Merídia.

Não era uma pergunta, correto. Era uma afirmação. Eu não estava ali para ser o colega deles.

-- Vamos. Vocês serão levados ao acampamento.

Caso não haja ninguém, eu sigo pelo corredor em busca de sons ou movimento, silencioso como um floco de neve, mantendo-me escondido.

Passo leve: Nesse nível os filho de Mercúrio são muito silencioso, mesmo correndo eles são inaudíveis.

Furtividade: O Herói quando entra no seu modo furtivo, e capaz de se movimentar sem ser visto e sem fazer barulho, se tornando praticamente invisível a olhos desatentos, mas para isso ele necessita de espaços com pouca luz.


Furtividade [Intermediário]: Agora, mais bem-treinados e experientes, os Corvus conseguem se mover de forma quase imperceptível em lugares fechados, camuflando-se nas sombras e formas do ambiente, silencioso como como uma pena caindo. Conseguem ocultar sua presença dos demais, quase como se não estivessem ali.

#12

Juno

Juno
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Meridia segura na lateral de sua cabeça e olha para baixo, seus olhos ficam encarando o chão por detrás do pano que cobre o seu rosto. A garota começa a rir como se fosse louca, mas os deuses não expressão nenhuma reação perante a isso. Eles ficam a olhando em aguardo a resposta e quando ela retoma a sua pose ereta ambos demonstram que já sabem a resposta. A garota aceita a oferta.

Tânatos caminha até Meridia e segura o seu rosto, abaixando momentaneamente o pano e expondo o seu rosto. O deus abre ligeiramente a boca da garota e se aproxima como se fosse beijá-la, mas seus lábios não se tocam, ficam a apenas alguns milímetros de distância. Então toda a luz solar que entrava no quarto parece minguar. Meridia sente que algo em seu corpo está errado, uma sensação de ardência percorre todo o seu corpo e ela se sente tentada a gritar, mas nenhum som saí de suas cordas vocais. Sua visão escurece e ela se vê em pé ao lado de um corpo envolto por uma malha dourada, com sóis, louros e liras ricamente bordados. Somente o rosto do cadáver está aparente, os cabelos louros agora se parecem com palha seca e os olhos estão fechados para sempre. Hematomas formam manchas roxas em alguns pontos, nos quais o sangue vazará. Aquele era o corpo moribundo de seu irmão, do seu tão amado irmão e ela estava ali, viva ao seu lado.

A garota recuperou a visão apenas para ver que entre ela e o deus estava uma pequena esfera brilhante. Tânatos a engoliu como se fosse ar e o chão de madeira rachou. Meridia não era a mesma, toda a alegria sumiu de sua vida, ela jamais conheceria a felicidade. Sua nobre intensão ainda estava ali, mas o prazer para ela nada significava. Assim que ela colocou o pano de volta no rosto os deuses haviam desaparecido e junto com eles a luz da garota. Sua voz agora era nada mais do que um som rouco e gutural, sem nada de belo e sonoro. Sua mãe estava agachada no chão chorando copiosamente, ela se levantou e abraçou a sua filha com força.

- Do que você abriu mão minha querida filha? Você pagou um preço alto demais.
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Hécate sorri para Drake, um sorriso puro e sincero. Nunca se sabe o que os deuses planejam e querem oferecer a um semideus. A deusa caminha em direção à Drake quando vê o sangue escorrer por seu nariz, era uma das marcas da doença que ele tinha. Assim que ele se vira para disfarçar a deusa o vira de volta e instantaneamente o sangramento estanca.

- Agora você não precisa se desesperar mais, sente-se. – Ela caminha até o lado escuro da cama de Drake e se senta, dando uma palmadinha no colchão convidando-o a se sentar ali. – Minha proposta é muito simples, e creio que você não terá dificuldade com ela.

Os olhos do garoto estão arregalados, ele não entendia quem era aquela mulher e ela não parecia com vontade de se apresentar para ele.

- Sua irmã está sacrificando uma parte de quem ela é para que você possa se sobressair na vida. O amor dela por você é genuíno e sem precedentes, algo raro de se encontrar desde os tempos antigos. Estou aqui para te oferecer uma cura temporária, mas há um preço a ser pago. Você deverá lutar para achar a sua cura, aumentar a sua luz e doar uma parte para sua irmã e uma para mim. Todas as semanas você terá de pagar o seu débito, até que você se cure ou morra. Então, você está disposto a pagar esse preço?

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Ao desmontar de seu Pégasus, Barth sabiamente passa as instruções para o legionário que acena positivamente com a cabeça de um jeito meio emburrado como se a ordem não lhe fosse muito bem recebida, mas foi acatada. A luz do sol se tornará apenas uma faixa laranja no horizonte da abobada celeste e nada mais do que isso. A lua crescente já apontava no céu, trazendo a escuridão da noite.

Jack caminha pelo pequeno caminho que levava da calçada até a porta da frente e analisa a casa em que os semideuses viviam. A casa tinha dois andares e seu telhado era margeado por calhas coletoras de água da chuva, as telhas eram de barro e o telhado não era muito íngreme. O filho de Quione se aproxima da porta da casa e com sua habilidade cria uma chave para abri-las, mas sua pequena encenação de filho de Mercúrio é interrompida quando a porta se abre e revela uma mulher loura, muito bela, mas com olheiras abaixo dos olhos vermelhos e inchados. Ele se apresenta e diz que veio escoltar os dois garotos.

A mulher convida-o para entrar e diz que os seus filhos estão no andar de cima, mas que precisará de ajuda com um deles, pois está muito doente e não conseguirá se mover por muito tempo sem se cansar. Visto que não daria para administrar os remédios do lado de fora da casa, Jack chama o seu companheiro de escolta e ambos adentram a casa e são levados para a sala de estar, onde a mãe dos garotos lhes oferecem um lanche.

A sala de estar era bem confortável, havia um suporte para casacos e chapeis ao lado da porta. O chão era de madeira polida, e as paredes eram bem decoradas com quadros e algumas fotografias. Os semideuses aguardam enquanto a mulher subiu as escadas para chamar seus filhos, Barth está inquieto como se soubesse que algo estava muito estranho. Ele olha para a rua e vê que os Pégasus não estão mais onde eles haviam os deixado, as copas das árvores estão agitadas e as folhas farfalham com uma súbita ventania.

- Aqui estão eles. – A voz da mulher que lhes atendeu diz atrás dos semideuses. Eles se viram apenas para ver dois adolescentes, um menino e uma menina. O garoto louro como Barth, cada fio de seu cabeço parecia ser feito de ouro, assim como o da garota e com um rosto que parecia ter sido esculpido cuidadosamente por um artista detalhista, em alguns pontos de sua pele exposta havia hematomas roxos, como se ele tivesse tomado socos por todo o corpo. A garota devia ser bela como o irmão, seus cabelos na mesma tonalidade de ouro eram visíveis, mas ela escondia o seu rosto por detrás de uma mascará de tecido.

Eles ficaram se encarando por um momento, até que Drake se desequilibrou de fraqueza e sua irmã rapidamente o pegou e o levou apoiado para o sofá. Barth conseguia sentir que o garoto não estava bem e quando o tocou sua visão ficou embaçada por um período curto de tempo e ele se viu ao lado de muitos conhecidos na fogueira, onde alguns choravam e se abraçavam em volta de um corpo envolto em uma mortalha dourada, bordada com desenhos de sóis, louros e liras. Aquela visão o deixou perturbado, ele nunca havia tido uma revelação sobre a morte de alguém antes e muito menos em seu primeiro encontro com tal pessoa.

#13

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Cerro os dentes, desconfortável. Tudo aquilo estava tranquilo e pacífico demais. eu já havia escoltado semideuses antes, e não apenas uma vez, e todas a escoltas tinham algo em comum; guris machucados, monstros perseguindo-os e uma batalha onde apenas o mais forte sobrevivia. Nada de lanchinho e uma mamãe cuidadosa. Aquela realidade era nova para mim.

-- Assim que o garoto estiver em condições nos iremos partir -- Digo, olhando pela janela para conferir os pégasos e não fico surpreso ao não encontrá-los ali, o que me deixa ainda mais desconfortável -- De algum modo.

A todo momento mantenho meus olhos em todos e na janela. Preferia estar lá fora, de guarda, mas certas vezes o perigo vem de dentro, e eu não queria deixar um filho de Apolo preso em um lugar fechado. Em um combate, a vantagem ali seria de minhas espadas. E eu morreria antes de abandonar um companheiro.

Assim, fico atento a tudo, incluindo os moradores e supostos escoltados e mamãe. Não gostava de pessoas mais do que de torta de abacate, e meu trabalho como um Corvus era exatamente este; suspeitar, de tudo e de todos.

#14

Meridia Silvertorn

Meridia Silvertorn
Quando eu dei por mim, Tânatos quase havia me beijado. Quando o deus desapareceu e minha mãe me abraçou aos prantos, eu não conseguia pensar em nada além do rosto dele próximo ao meu. Tânatos, meu Senhor, eu o veria de novo.

Eu separei minha mãe de mim e sai sem dizer uma única palavra. Precisava ver meu irmão, ele ainda era a coisa mais importante para mim, embora a visão Tânatos ainda estivesse impregnada na minha mente. Bato na porta e entro, encontrando-o (da forma que ele descrever em seu post). Logo nossa mãe retorna, dizendo que outros como nós haviam chego para nos acompanhar. Desço junto deles, um passo atrás de Drake, sempre vigiando seu caminhar e estado.

Os dois garotos na sala pareciam muito diferentes um do outro, o que me deixou espantada foi o rapaz louro, de certa forma parecido comigo e meu irmão. Mas minha atenção voltou-se para Drake quando ele vacilou e rapidamente fui seu apoio, levando-o ao sofá.

- Você está muito fraco. - murmuro para ele, preocupada.

Surpreendo-me com minha voz, era a primeira vez que a ouvia desde o ocorrido em meu quarto. Um timbre grave e sem vida. Eu teria que me acostumar com ela, mas de certa forma ela me agradava, era difícil saber, eu não sabia como me sentir.. o que sentir.

#15

Convidado

Anonymous
Convidado
Pelo visto o garoto precisa de cuidados mais imediatos, então não tenho a possibilidade de ficar de guarda, toda essa situação esta muito estranha, muita calmaria pro meu gosto, não sou filho de Zeus pelo menos nessa conta mas sinto que uma tempestade está a caminho (e antes que perguntem, não estou falando de uma forma literal).

A mulher que se diz mãe dos garotos sobe as escadas para busca-los, penso em sentar mas só a ideia de ficar parado já me dá arrepios agora, olho para fora e os pégasos não estão mais lá, cada vez as coisas estão ficando mais esquisitas, começo a esfregar meu colar, ele lembra me lembra de meu pai, sinto que vou necessitar dele em pouco tempo, não é comum esse tipo de inquietação comigo.

Olho as fotos dos garotos, seus traços me são familiares, e quando os garotos descem as escadas eu compreendo onde sinto que já vi feições parecidas, aqueles cabelos pálidos e traços simétricos, sou acostumado a vê-los todos os dias no chalé 7, principalmente quando eu me olho no espelho todas as manhãs, tenho uma impressão grande de quem é o pai deles. Viro a cabeça em curiosidade, a garota tem um pano cobrindo seu rosto, pelas fotos eu vejo que ela é linda, por isso não entendo a vergonha em se mostrar.

Drake se enfraquece um pouco e é segurado pela irmã, embora ela tenha apenas murmurada eu consigo ouvir a sua voz, é algo totalmente diferente do que eu esperava dela, principalmente considerando a minha suspeita de sua paternidade, ela o leva para o sofá e eu vou ajudá-lo, era claro quem estava precisando de ajuda médica.

Retiro a minha mochila das costas e pego rapidamente a ambrósia e o néctar, coloco ao meu lado e coloco a mão para medir sua pressão como o Enzo havia me ensinado, assim que o toco uma minha visão se turva e imagens aparecem em minha cabeça, o acampamento, um corpo, pesar sobre todos. Eu acabará de ter minha primeira visão, me sinto feliz por isso, embora me sinta péssimo pela visão em si, minhas suspeitas de quem é o pai dos irmãos foram confirmadas, eles eram meus irmãos.

Não sei quanto tempo devo ter ficado encarando o nada, mas balanço a cabeça e volto aos procedimentos, dou alguns goles de néctar para o garoto e algumas mordidas de ambrósia (não vou deixá-lo exagerar), assim que eu verificar a sua melhora vou ajudá-lo a se levantar, se precisar servirei de apoio para ele, sei que a sua nossa irmã está lá por ele, mas este não é um cargo que ela tem que carregar sozinha.

Como não pretendo preocupá-los, por isso mantenho o segredo da futura morte do garoto apenas para mim, não é que eu não queira que os outros ajudem, mas sinto que não é necessário revelar, pelo menos não por hora, eu me certificarei que o futuro mude, ele não morreria sob a minha supervisão.

#16

Kallavan Laxalt Quinn

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Filho(a) de Febo
Filho(a) de Febo
Não era a primeira vez no dia de hoje que algo me deixava perplexo. Esse dia claramente estava diferente do normal da minha vida, apesar de continuar no mesmo hospital, com as mesmas paredes impregnadas pelo aroma de doença e morte, sabia que logo sairia dali, caso estivesse forte o suficiente. Obviamente, não foi isso que aconteceu, até o momento.

Ao adentrar meu quarto, uma dama se encontrava lá dentro, aparentemente ela desejava fazer-me uma proposta. Não conseguia entender o que eu teria para oferecer a ela. Minha irmã estava no quarto ao lado, e meu único desejo era unir-me a ela.
Queria sair, correr em sua direção, mas a Dama em minha frente bloqueava o caminho. O peso do estresse começava a surgir, e isso era ruim... Uma das únicas certezas que se tem quando possui leucemia mieloide aguda, é que em situações de estresse, você vai sangrar.  Outra certeza é que cada gota do seu sangue corresponde a um pedaço da sua vida que escorre para fora de você.

Começava a ficar ligeiramente tonto, quando as mãos gentis daquela dama tocam meu rosto, fazendo meu sangue parar de correr, e meu coração se acalmar. De alguma forma, ela podia controlar minha hemorragia.
Logo ela começava a falar de Merídia e de algum sacrifício que ela estava a fazer... E a velocidade de meu coração é completamente substituída por pesar. Não desejava que minha Irmã fizesse sacrifícios por mim, precisava mantê-la a salvo, ou a simples possibilidade de vida que me foi dada, seria inútil.

Sentando-me, em uma das cadeiras do local, pergunto-lhe:

-- Que acordo tens a me oferecer? O que preciso fazer para pagar meu débito e salvá-la??

Ouvia-a, atentamente, disposto a aceitar tudo que me fosse imposto para proteger a vida e alma de minha Irmã.

Após o ocorrido naquela sala, com a bolsa terminada, saio em direção a sala onde minha irmã estava, e três vozes estranhas no local. Ao entrar, vejo Merídia, um garoto de cabelos brancos como a neve, e outro, com o sol em cada fio de cabelo, assim como e minha Irmã. Com isso podia localizar duas das três vozes, mas de quem será a terceira voz estranha? Não era capaz de dizer. Ainda era estranho vê-la com o rosto escondido sob aquela mascara, ver a mais bela das moças que conheci, ocultando-se por mim, era tocante, apesar de estranho.

Ao chegar, todos falam algo, exceto minha Irmã. O silêncio paira no ar, até sentir-me deslocado por meu próprio peso. A pressão da atmosfera parecia enterrar-me ao chão, e com isto, caio em direção aos braços de minha Irmã, que me apara antes da queda com o solo. Sendo carregado até o sofá, ouço sua voz... Era dela a terceira voz estranha.

-- O que houve contigo, Irmã?

Pergunto, entre as variações da minha respiração, que tornara-se fraca.  O rapaz com cabelos de sol toca-me e seus olhos vidram. Se fosse em um caso comum, poderia dizer que ele estaria tendo uma convulsão...  Mas em meio a Deuses e semideuses, talvez não seja isso. Seus olhos voltam ao normal, encarando-me com um ar de temor e surpresa.
Me é oferecido algo para comer e beber, e após provar o líquido, que parecia o suco de laranja, e algo que parecia pudim de leite em pequenos cubos, começo a me recuperar, mas ainda não o suficiente para sair.

#17

Juno

Juno
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Todos se encontravam na sala que agora se torna escura. É possível sentir a tensão no ar enquanto Barth oferece a Ambrosia e o Néctar à Drake. A respiração de Meridia está tensa e ansiosa, a garota sente uma compulsão de pular sobre Barth e verificar se o irmão já está curado de seus males como prometerá Tânatos e Hécate, mas não há nenhum sinal de melhora ainda. Os hematomas em sua pele continuam visíveis e seu rosto pálido. A única coisa que se ouve naquele momento são os rangidos da madeira que cobre o chão da sala enquanto Jack olha para fora e troca o peso de seu corpo de uma perna para outra, o garoto está visivelmente incomodado com alguma coisa, mas não conta para ninguém o que lhe preocupa.

Barth oferece mais um pedaço de Ambrosia e mais um gole de Nécta para Drake que aceita com um sorriso no rosto, pelo visto o jovem filho de Apolo havia gostado do gosto que os alimentos divinos reservaram para o seu paladar. É nesse momento que um tremor percorre toda a casa, as luminárias iniciam um movimento pendular e mais um tremor faz com que alguns livros caiam da estante. Jack puxa a sua espada e Barth o arco, mesmo que a arma não seja extremamente útil em um local fechado. Meridia corre para Drake e segura a sua mão. Ela percebe que alguns hematomas estão sumindo e a pele do garoto já adquiriu uma tonalidade mais sadia, o que enche o seu coração de uma felicidade muito vaga que logo some e é substituída por um vazio.

Mais um novo tremor abala a casa, Dretroit nunca foi conhecida por tremores de terra e se encontrava muito longe da placa de San Andreas para ter a remota possibilidade de tremor. Jack se aproxima de Barth para dizer alguma coisa, mas os deuses não estão em favor desses semideuses hoje, Drake caí no chão convulsionando, uma convulsão tão intensa que obrigado Barth a largar o seu arco e ir ajudar o garoto. Mais um tremor e o único armado e capaz de defender o grupo é Jack.

#18

Meridia Silvertorn

Meridia Silvertorn
O acordo estava demorando demais, a crise de meu irmão estava forte como outras tantas vezes onde quase morrera. Mas agora eu sabia que ele não iria morrer, eu havia comprado um ano de sua vida. Ele so precisava ser um pouco mais forte, como eu sabia que ele era.

Pego o arco que o outro garoto derrubou e estendo a mão para ele.

- Flechas. - murmuro, a voz arranhando a garganta.

Eu havia treinado, eu sabia disparar. O chão tremia demais e eu podia pressentir algo ruim vindo. Tive um flash da memória, o rosto angelical de Tânatos, eu quase podia senti-lo novamente. Mas eu não podia ve-lo agora, eu precisava proteger Drake.

#19

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Não posso deixar de dar um sorriso torto quando sinto os tremores. Aparentemente, tínhamos visita. Das grandes, pelo visto. Está aí, algo dentro de minhas competências; batalha. Não ficar ali dentro encarando o filho de Apolo brincando de médico com um garoto moribundo e uma guria mal encarada.
-- Não saiam -- Digo,  caminhando até a porta -- Eu volto já.

Pude ver a menina agarrar o arco de Barth e estender a mão para ele. Paro um segundo, encarando a cena, e ergo as sobrancelhas, admirado. Aquela, sim, tinha fibra. Rio comigo mesmo pensando que as caçadoras dariam seu bote nela assim que soubessem de sua existência.

Saio para a rua, olhando os arredores, e fecho educadamente a porta atrás de mim. Tento identificar a fonte dos tremores. Esperava que estivesse perto, devido à magnitude em que pudemos sentir o chão tremendo sob nossos pés. Me pergunto por um momento o que os mortais estariam pensando. E o que veriam, quando o que quer que estivesse se aproximando passasse na frente de suas casas? Coitados.

Com minha espada gélida em mãos eu caminho para a rua. Teria de manter a batalha longe da casa. Manter a destruição longe dos garotos.

Enfim. Tento identificar o que quer que esteja se aproximando e chamar sua atenção, parando bem no meio da rua. Fico atento para evitar investidas correndo para os lados, rolando ou voando, com auxílio de minhas botas. Enquanto observo a criatura, ou seja lá o que for, eu inspiro profundamente, limpando a mente de tudo o que não importa, concentrando-me apenas no peso de minha lâmina e no meu oponente, desacelerando o tempo para mim. Ou melhor, para minha mente. E aproveito isso para absorver qualquer detalhe do que estou prestes a enfrentar; sua altura, suas armas, falhas em sua defesa, cicatrizes ou pontos mais sensíveis, etc.

Caso por algum motivo a criatura não ataque, eu digo:

--Boa noite -- Nõ custa nada ser educado.

Mantenho a mão esquerda fechada, Acumulando energia.

[HABILIDADE ÚNICA] Caminho da Espada – Estilo Ogame - Tento: Mesmo antes de descobrir-se um semideus, Jack já estudava e praticava a arte da espada em um Kendo tradicional. Lá, aprendeu o estilo de luta com espada Ogame; Antigo e tradicional, Oe stilo foi passado de geração em geração por famílias Orientais, e foi aprendido pelo garoto. Sendo um semideus, em especial descendente de Mercúrio, Jack conseguiu dominar e elevar estas técnicas a outros níveis. Sustentado por três pilares (O Corpo (Ôkami, lobo), A Mente (Tento, carpa) e Vontade (Doragon, dragão). O estilo o game é dividido em três níveis de aprendizado:
1. Corpo: Com muita prática, seus movimentos são milimetricamente medidos, sem nenhum desperdício de espaço e/ou força.
2. Mente: É o nível em que Jack se encontra; Consegue, em batalha, limpar toda e qualquer distração de sua cabeça, focando-se apenas em sua própria espada e seus inimigos. Tudo irá se passar, para ele, em câmera lenta, permitindo-lhes ver, assimilar, e responder rapidamente qualquer informação que lhe chegue através dos sentidos.

Acúmulo: Quando desejar, o filho de Quione poderá cerrar uma das mãos e acumular nela certa quantia de energia, que poderá utilizar para melhorar qualquer uma de suas habilidades com gelo. Sua mão desprenderá uma leve névoa e ele terá de mantê-la cerrada durante todo o tempo e caso receba um golpe fatal a energia se desfaz. Requer que o semideus tenha, pelo menos, 30 pontos de Energia para ser utilizado (os pontos não serão consumidos).


Outras habilidades que podem auxiliar a me manter vivo :v e inteiro:

#20

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#21

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