A viagem foi no mínimo tensa. Não saberia dizer se haviam se passado dias, meses, anos ou horas. Cada barulho diferente me fazia querer pular da cadeira e bater na pessoa, porém, nada de estranho havia acontecido, exceto é claro o fato de que eu estava morrendo de sono como nunca antes, nem parecia que eu tinha levantado da cama poucas horas antes. Suspiro e coço os olhos, não havia tempo a perder, aqueles dois poderiam morrer a qualquer momento. Chamo um táxi e assim que entro invoco uma das minhas facas de arremesso da tatuagem e cobrindo a visão com meu manto, faço um corte na palma de minha mão de modo que a dor e o sangue me despertem.
Espero que eles não morram antes que eu chegue lá.
Espero que eles não morram antes que eu chegue lá.