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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Circe

Circe
Deusa Menor
Deusa Menor
Castelo da deusa Circe


_ Maldição!!! ~ Num acesso de raiva a deusa explodiu um porquinho da Índia que era seu prisioneiro. _ Luna!!! Venha aqui, agora!

Luna estava desesperada ao ver sua mestra tendo um ataque de raiva. Aquilo sempre tinha consequências horríveis.

_ Sim, magnânima? ~ Sua voz saiu um pouco mais aguda do que era esperado.

_ Onde está meu cantil com o sangue dos punidos?  ~ Vociferou a deusa.

_ Minha senhora, foi usado na poção no último solstício. ~ Disse a aprendiz já esperando ser transformada num porco ou bicho pior.

Circe revirou os olhos e foi até a janela que dava vista para um lindo oceano. Por segundos permitiu sua atenção ser desviada pelo barulho das ondas quebrando nas pedras. Por fim suspirou.

_ Essa minha situação delicada com Hades está atrapalhando meus feitiços. ~ Comentou a deusa sem olhar para a feiticeira aprendiz.

_ E se você enviar alguém no seu lugar? Alguém insignificante ao ponto de Hades não perceber sua presença em seu vasto reino? ~ Luna disse mantendo os braços cruzados a frente de seu corpo, numa intenção primitiva de autodefesa. O rosto da deusa se iluminou.

_ Magnifico!!! Essa ideia foi excelente, venha comigo. ~ E num estralar de dedos ambas sumiram numa nuvem de fumaça negra.


----


Acampamento Meio Sangue, Escritório de Quíron, segunda-feira 00:00, chuva torrencial.


Quíron estava cansado lendo as últimas correspondências do dia quando foi pego  de surpresa pela deusa aparecendo no centro de sua sala.

_ C-Circe,  a que devo a honra a essa hora da noite? ~ Disse o centauro de forma educada.

_ Imagine, treinador, é justamente nesse horário que as coisas boas acontecem, não sei porque os mortais perdem tempo dormindo justo agora. Enfim, preciso de seus campistas para uma missão. ~ Circe mostrou um pergaminho com uma lista de ingredientes._ Você sabe como a magia é instável, não sei quais podem ser as consequências caso não consiga fechar esse ciclo.  Infelizmente minhas relações com Hades estão, digamos, problemáticas, por isso não posso eu mesma ir até seus domínios. ~ Circe não deixou de olhar nos olhos do responsável pelo acampamento nenhum momento sequer.

_ Entendo. ~ Disse o centauro apreensivo com a situação, porém ele não ousaria contradizer tal deusa, ainda mais conhecendo seu histórico com os homens. _ Vou convocar os semideuses mais experientes, além do mais é o mundo dos mortos.  

_ Não será necessário. ~ A deusa o interrompeu com um sorriso no rosto. _ Somente aqueles que tem uma magia especifica no coração podem pegar esse ingrediente direto da fonte sem morrer.  ~ Ela disse sem demonstrar uma real preocupação. _ Eu já tomei as providencias necessárias.

Um cálice de ouro com pedras preciosas encrustadas por toda a sua extensão  surgiu no colo da deusa junto com uma adaga do mesmo material.

_ Luna, venha aqui e me dê sua mão. ~ A aprendiz fez o que lhe foi ordenado e num golpe tao rápido que Quíron quase não pode acompanhar Circe fez um corte profundo na mão da garota e deixou o sangue escoar para dentro do cálice. _ Revele meus heróis.

Os olhos da deusa ficaram num branco leitoso, como se estivesse em transe,  e então ela recitou os nomes:

_ Raphael Moura, filho de Hermes. Aron Tinuviel, filho de Apolo e Cedar Wave filho de Iris. ~ Após dizer os nomes a deusa voltou ao normal e com sorriso de deixar qualquer homem sem folego ela disse para um sátiro que estava na porta: _ Traga meus garotos.




Se não quiserem morrer, leiam.:

#1

Raphael Moura

Raphael Moura
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Não costumava dormir de pijama e naquela noite em específico, estava acordado. Gostava de sair pelo Acampamento com minhas botas voadoras quando o sono não vinha, então, fazia o meu passeio noturno, evitando as harpias que vigiavam quem não cumpria os horários. Algo me chama a atenção na Casa Grande e eu decido voar até lá.

Estava vestindo a blusa do acampamento e uma calça comprida, por causa da chuva, e adentro no edifício, dando de cara com Quíron, uma deusa, que aparentava ser Circe e uma garota que se encontrava ao lado da deusa. Sorrio de nervoso. Circe não tinha uma boa fama com os homens, mas tento manter a pose.

- Senhora Circe... Não é muito comum, hã, vê-la por aqui no Acampamento. - digo para a deusa, respeitosamente, então me viro para Quíron - Centauro, o que está acontecendo?

Quíron, então, me explica tudo aquilo. Ainda tentava digerir a ideia de ir ao Submundo para recolher um ingrediente. Algo não me cheirava muito bem nessa história toda. Será que Hades ficaria feliz em termos três semideuses em seu reino? Minha mente começa a pensar em vários meios de chegar ao submundo, porém, o mais "seguro" sempre era por Los Angeles, a não ser que a gente morresse Manolo

- Ok, aceito que precisamos ir ao submundo, mas... como? - pergunto, deixando no ar para resposta ou da deusa ou do centauro.

Eu me mexia inquieto, com a hiperatividade à mil por hora, querendo saber mais detalhes sobre essa nova missão que surgia.

Itens:

Descrição dos Itens:

#2

Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Apareci na sala de Quíron meio sem saber exatamente como cheguei lá. Lembro vagamente de alguém me chamando, acho que era Max, sempre era Max...Ele falou alguma coisa sobre me vestir e ir visitar Quíron.

Bom...No geral, eu estou sempre com meu pijama com estampas de coroa, mas, naquela noite em específico, tivemos uma trote de algum filho de Hermes desocupado e eu acabei com meu pijama encharcado.

Filhos de Apolo são meio inativos durante a noite e, no geral, somos mais sonolentos do que um bom filho de Hypnos quando o sol desaparece.

Resumindo? Estava de cueca diante de Circe.

Imediatamente, quando percebi isso, me sentei desconfortavelmente no sofá do escritório do coordenador, tentando me esconder nas almofadas do assento, ficando inteiramente corado dos pés à cabeça.

— Me desculpe... — Eu falei, num fio de voz. No geral eu era mais aberto, mas, naquele momento, eu só queria ser invisível. — Ir ao Submundo? Isso é loucura! — Eu disparei, mas havia muito constrangimentos para que eu transformasse aquilo em uma réplica, então...Diante de toda aquela cena, minha voz sumiu até desaparecer.

Onde foi que eu me meti dessa vez?

Um outro campista estava muito interessado no assunto e já planejava os meios da viagem. Como ele simplesmente estava pensando em sair assim da segurança do acampamento e ir para o reino dos mortos sem nem pensar duas vezes? Ele era suicida?

Equipamento:

Poderes Passivos:

#3

Ω Cedar Wave

Ω Cedar Wave
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
Foi um dia longo. Eu tinha passado ele inteiro treinando na arena com meu bastão de madeira e uma nova técnica que eu estava desenvolvendo. Se chamava o labirinto do Cedar, mas ainda precisava de mais dedicação para que eu pudesse completar a habilidade.

Lá pelas 20 horas eu fui dormir após um banho quente no chalé de Héstia. Essa era uma das vantagens de poder entrar ali, a água é sempre quente, e o banho fazia com que eu me sentisse revigorado. Mas isso durava pouco tempo, assim que deitei na cama, dormi. Apenas com minha calça sem nem me cobrir, afinal a fogueira ali do chalé deixava a todos os ocupantes do lugar aquecidos.

Sonho com coisas que nem me lembro, mas enquanto repouso, sinto que algo estava errado. Alguma coisa grande estava por acontecer. Enquanto estou no limiar entre dormir e ficar acordado, ouço passos de cascos na soleira da porta, seguidas de três fortes batidas na porta.

“Cedar Wave? Quíron requer sua presença imediata na casa grande.”

Imediata? Eu nem teria tempo de me vestir e pegar meus itens. Saio do chalé seguindo o sátiro com apenas meu orbe do arco-íris flutuando em volta de mim. Pé na lama e torso à chuva. Era bom que fosse realmente importante.

Entro no escritório e absorvo o cenário:
Um filho de Hermes e um de Apolo, pelado.
Possivelmente uma deusa. Eu não saberia dizer qual, mas sua aura era 100% de deusa.
Quíron, um pouco assustado talvez?
Uma gata com a mão sangrando.

Eu sabia que Quíron ia explicar toda a situação, mas antes de qualquer um falar alguma coisa, me dirijo à menina com a mão sangrando, ao mesmo tempo em que invoco um punhado de chamas puras em minha mão direita, com meu toque do Vestal.
‘Acho que não nos apresentaram. Sou Cedar Wave, filho de Íris e Sacerdote de Héstia. Posso curar essa sua mão?’ – Estico minha mão na direção da dela, para fechar aquele ferimento.
Após ela se apresentar, olho para Quíron e espero que ele diga o que faríamos nessa tal dessa missão.

Hm. Aparentemente teríamos que descer ao submundo. Eu não me importo muito, sei que minhas habilidades são acima da maioria e minha paz sancta deixa a maioria dos monstros longe do nosso grupo, mas não sei se essa paz sancta se expande ao submundo.

‘Quíron, Circe (agora eu já sabia quem ela era), Luna, podem deixar. Essa missão está em boas mãos.’ – Eu estou confiante. Não é de meu feitio me acovardar diante de uma missão, independente da dificuldade. – ‘Vocês dois, vão pegar seus equipamentos e a gente se encontra aqui em o que? Meia hora?’ Espero meus amigos responderem, antes de ir para o chalé de Íris pegar meus equipamentos.
Spoiler:

Volto para o escritório tempos depois com meu bastão preso firmemente às minhas costas junto com meu pergaminho mágico. No cinturão das sete cores, meu pincel preenchia uma bainha especial para ele, junto com a adaga que eu recebi de Héstia. Meus acessórios adornavam os espaços a onde pertenciam e meu orbe do arco-íris flutuava ao meu redor. Eu não saberia dizer, mas acho que ele está mais animado que eu, tamanha a velocidade que ele gira comigo de eixo.


Habilidades:
Spoiler:

#4

Circe

Circe
Deusa Menor
Deusa Menor
Circe permaneceu sentada esperando a chegada de seus heróis. O primeiro foi o filho de Hermes.

_ Senhora Circe. Não é muito comum, hã, vê-la por aqui no Acampamento. ~ A deusa apenas se permitiu continuar fitando-o com os olhos, ela não gostava dele. - Centauro, o que está acontecendo? ~ Quíron se acomodou em sua cadeira de rodas e gesticulou para que o campista esperasse.

Em seguida entrou no local o filho de Apolo completamente nu. Quíron estatelou os olhos e receou uma punição vinda da deusa, essa apenas se permitiu rolar os olhos.

_ Homens! Não se preocupe, semideus, eu represento o amor físico, também. E obviamente, já vi melhores.  ~ No outro canto Luna ruborizou.

— Me desculpe. ~ Disse ele.

Por fim o ultimo escolhido chegou, o filho de Iris, com sua chegada uma nova feição tomou o rosto da deusa. Curiosidade.

Este, diferente dos demais não se preocupou de imediato com o motivo de estar ali e sim em flertar com a feiticeira. Circe, percebeu aquilo muito antes dos demais e se segurou para não transforma-lo num rato.

_ Acho que não nos apresentaram. Sou Cedar Wave, filho de Íris e Sacerdote de Héstia. Posso curar essa sua mão? – Circe fechou um pouco os olhos para a situação, desaprovando, porém apenas acompanhou o garoto curar sua aprendiz. A garota sorriu nervosa, tentando demonstrar gratidão e ao mesmo tempo não provocar sua mestra.

Quíron sentindo a tensão no ar começou a explicar o motivo de tudo aquilo, porém foi interrompido por Aron.

_Ir ao Submundo? Isso é loucura! ~ Quíron olhou para o garoto sem roupas em seu sofá e esse ficou sem graça, mais uma vez. Então terminou de contar como seria a missão.

_ Ok, aceito que precisamos ir ao submundo, mas... como? – A deusa sorriu e se levantou. Quando ela começou a andar pela sala, todos recuaram por instinto.

_ Uma boa pergunta. ~ A deusa aproveitou a deixa e num movimento com as mãos 4 cantis surgiram. _ Aqui dentro possui uma poção que os levara para a verdadeira entrada do mundo dos mortos. Só deem uma golada por vez senão morreram. Quando cumprirem a missão de vocês deem a outra golada e vocês voltaram para o acampamento, não percam, caso contrário ficaram no mundo dos mortos e nem mesmo eu poderei salva-los.  ~ Ela entregou um para cada campista e o outro para sua aprendiz que de surpresa entendeu que teria que ir também.  

_Quíron, Circe, Luna, podem deixar. Essa missão está em boas mãos. ~ A deusa ensaiou um sorriso em resposta, ainda não tinha esquecido do episódio do flerte, e se não estivesse precisando dele, certamente não estaria mais vivo.

– Vocês dois, vão pegar seus equipamentos e a gente se encontra aqui em o que? Meia hora?

_ Não será necessário, mentalizem os itens que vocês querem levar, inclusive a roupa ~ Disse ela olhando diretamente para o filho de Apolo ~que eu providenciarei.

Tudo apareceu aos pés dos semideuses já guardado nas mochilas de cada um e num movimento de mãos as vestes também foram trocadas.

_ Com tantos itens assim você corre o risco de voltar sem, cria de Hermes, eu sugiro a uma viagem ao mundo dos mortos apenas o necessário.  Enfim, fica ao seu critério. Agora vão.

Todos os quatro deram suas goladas ao mesmo tempo. Num instante o escritório de Quíron começou a ficar enevoado e a rodar, perdendo o foco. No outro, eles estavam diante de um portal com letras gregas gravadas “ОПΟΙΟΣ МПАІΝΕΙ ΕΔΩ ΝΑ ΠΡΑΤΑ ΚΑΘΕ ΕΛΠΙΔΑ”

O sangue dos condenados [Mundo dos mortos] Raphael Moura, Aron tinuviel e Cedar Wave News2936

Por algum motive todos ali entenderam o que significava: “Aqueles que aqui entrarem, devem perder todas as esperanças. ”  Todos ali se olharam, as expressões eram diversas.

_ Então, esse aqui é o mapa do reino. ~ Luna disse com a voz frágil tomada pelo medo, ela devia ter por volta de 16 a 17 anos. Era magra e aparentemente frágil, seus olhos eram lilases e seus cabelos ruivos cacheados. Sua pele branca reluzia a cor opaca do lugar. _ Eu sugiro não falarmos o nome do deus em seu reino afim de não chamar sua atenção.

Mapa:

O barulho de correnteza chamou a atenção dos semideuses, o rio Aqueronte serpenteava a cerca de 20 metros de onde eles estavam. Para chegar até ele teriam que primeiro, cruzar o portão.  Ele é marrom como se fosse poluído, ao contrário do Rio Lethe. Ele é largo como um mar, mas tem correnteza de rios. Quando chegarem perto de sua margem poderão avistar alguns braços translúcidos surgindo em sua superfície e vários cadáveres afundados.  Choros e lamentações começarão a deixá-los incomodados, principalmente o filho de Apolo.


Importante:

#5

Raphael Moura

Raphael Moura
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Não conseguia imaginar quais itens eu pudesse deixar para trás. A maioria deles me eram necessários, mas me desfaço de alguns.

Todos nós ali bebemos o conteúdo do cantil que nos levou para uma entrada do Submundo. Eu fiquei enjoado, e, aparentemente, os outros também. Os rostos deles não estavam na melhor das condições.

A tal da Luna explica algumas coisas e nos mostra um mapa. Tento prestar atenção o máximo que puder, realmente não estava me sentindo bem.

- O que tem nessa bebida? - pergunto, botando a língua pra fora e fazendo cara feia.

Ouço um barulho de correnteza. O Rio Aqueronte estava próximo, mas eu não tinha certeza nem sequer por onde começar aquela busca, então, me viro para Luna e pergunto:

- Com licença... Onde devemos começar a busca e o que devemos pegar, exatamente? Desculpe, eu faltei a aula de "magicalogia".

Esperaria a resposta dela, antes de adentrar no mundo dos Mortos. Seria necessário que alguém nos liderasse por ali, mas eu não conhecia o caminho e duvidava que a Luna nos ajudasse, então, era necessário o máximo de informação possível antes de iniciar a busca.

(Segue em spoiler os itens que eu NÃO vou levar comigo)
Itens a retirar:

Passivas:

#6

Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
A cena fora constrangedora e tinha pouco que eu podia fazer para recusar a missão que me fora dada, ainda mais com os outros concordando de tão bom grado. Eu não os conhecia intimamente, apenas seus títulos: Conselheiros.

Ambos eram os melhores em suas área e eu? Apenas um dos muitos novatos que tentavam se destacar aqui e ali.

A deus disse que ela materializaria nossos itens e, em especial, nossas roupas. Não sei o q era necessário para uma viagem ao Hades, mas, ao menos, eu não iria nu.

Um sobretudo negro por cima da camiseta laranja do acampamento, calças jeans e um coturno de couro. Aquilo seria o suficiente para mim.

Ela nos apresentou o canil fei para nos telepotar. Estava prestes a perguntar alguma coisa, mas toda a movimentação dos outros dois e o fato de que seu discurso parecia não devia ser interrompido me fizeram ficar em silêncio, enquanto assistia minha vida passando pelos meus olhos. Eu certamente não voltaria daquela missão.

Minha aljava estava ali e minha mochila tinha algumas flechas reservas, assim como alguns itens de cura, minha partitura e o Gimório do Menestrel, que ainda parecia estar em branco. Prendi meu broche da iluminação em meu arco, ciente de que não me desgrudaria dele.

O fato de estarmos indo ao submundo só me animou por um motivo: Existia a possibilidade de eu encontrar Orfeu e perguntá-lo sobre os instrumentos mortais e sobre o Grimório...Mas apenas se tivéssemos essa oportunidade.

Agora, menos despido e com meu próprio objetivo em mente, eu me senti mais confiante sobre tudo aquilo.

Essa animação toda sumiu no segundo em que tomei o cantil.

Quando finalmente minha barriga parou de girar, eu, orgulhosamente, vomitei meu conteúdo intestinal no chão do Hades. Afinal de conta, poções mágicas tem sempre que ser tão ruins? Mas que merda!

Quando em recuperei da tontura e do enjôo, ao menos tanto quanto possível, mirei o local em que estávamos. Não era mais o escritório de Quíron.

O portão me pareceu aguento demais e resisti a vontade de tomar outro gole do cantil e voltar dali mesmo. No geral, eu sou um pouco mais corajoso, mas digamos que a falta do sol não estava andando muito meu bom espírito.

Vi o mapa e não gostei muito do que estava por vir. Luana parecia não gostar muito da ideia de ter sido levada conosco, mas eu não podia culpá-la. Agora...Uma questão que eu ainda não tinha entendido.

O que tínhamos vindo buscar? Eu ia fazer a pergunta, mas o Rapha postou antes do meu textão entrar, então tive que mudar o filho de Hermes se adiantou. Então não era o único curioso.

Tínhamos que tentar entender o que estávamos realmente fazendo e mais: tratando-se de quem era, existia a possibilidade de não ser bom para absolutamente ninguém

Eu estava me sentindo horrível. Aquele lugar estava totalmente fora dos domínios do meumpai e tenho quase certeza que ele não poderia me ajudar muito ali embaixo. Eu era uma criatura do sol, tinha que estar ao ar livre, não embaixo de tanta terra.

O enjôo e o mal estar estavam começando a querer voltar a subir pela minha garganta, mas não tinha mais nada nele para que eu vomitasse.

Engoli em seco e segui meus companheiros.

— Sou Aron, filho de Apolo. — Falei, enquanto andávamos. Não conhecia ninguém e se iríamos trabalhar juntos, era melhor saberem, ao menos o meu nome.

Talvez algum deles fosse me reconhecer por causa de Cristie, minha irmã gêmea caçadora.

Equipamento:

Poderes Passivos:

#7

Ω Cedar Wave

Ω Cedar Wave
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
No que Circe disse para mentalizarmos nossos equipamentos, pensei em dois que tinha esquecido no chalé, meus dois presentes de natal desse ano. Os equipo com um sorriso, meu bracelete escudo e minhas pulseiras da Lareira.
Dou uma girada no bracelete de prata antes de tomar o gole que me levaria ao submundo junto de meus companheiros de missão. Aparentemente a garota Luna iria conosco por ordem de Circe. Legal.

O líquido, seja lá o que for, queima minha garganta como o inferno. Fecho os olhos de dor enquanto sinto-o escorrendo lentamente para baixo, preenchendo cada célula do meu corpo com fogo.
Um joelho meu atinge o chão. Mas não a madeira do escritório. Era frio. Parecia pedra.

Abro os olhos, e mesmo nunca estando ali antes, me via no submundo.

Talvez fosse o ar, talvez o arco sinistro em nossa frente falando de perder as esperanças. Dou um leve sorriso, está ai uma coisa que eu não perderia tão cedo.

Luna me desperta de meus devaneios estendendo um mapa para o grupo ver. Não posso deixar de notar que ela está tremendo.
Assim que os dois outros companheiros se distanciarem, me inclino para Luna afim de confortá-la: ‘Fique tranquila. Não é porque estamos no submundo que devemos ter medo. Por favor, indique o caminho para nós, e se ficar com medo em algum momento, pode segurar meu braço.’

Eu não era o melhor leitor de mapas do mundo, mas sabia como evitar brigas. Chegaríamos até o ingrediente sem incidentes... Ou é o que espero.

Spoiler:

Itens do natal adicionados (se puder):
Escudo Arco-íris 6*
Pulseiras da Lareira 7*

#8

Circe

Circe
Deusa Menor
Deusa Menor
_ O que tem nessa bebida? ~ Disse Raphael em meio a caretas.

_  Acredito que você não queira de fato saber. ~ Luna disse pensativa.

_ Com licença. Onde devemos começar a busca e o que devemos pegar, exatamente? Desculpe, eu faltei a aula de "magicalogia".

_ Olhem aqui, nós estamos em frente ao portão que dá acesso ao mundo dos mortos. Assim que cruzarmos ele nós vamos chegar ao rio da morte. ~ Então ela correu o dedo pelo lado direito para cima do mapa, até chegar numa parte com o que parecia poças de sangue. _ Aqui fica a sexta prisão, também conhecida como Inferno de Sangue. Vale para onde vão os criminosos que, em vida, utilizaram incessantemente da violência contra o próximo. Nela se encontra um mar de sangue, quente como lava, onde as pessoas sofrem pela eternidade. Precisamos coletar um pouco desse sangue. ~ Nessa última parte a garota sorriu amarelo, como quem pede desculpas.

Ao perceber que a garota tinha terminado, Aron resolveu quebrar o gelo (FINALMENTE).

— Sou Aron, filho de Apolo. ~ Disse se apresentando, deixando o clima um pouco menos constrangedor.

_ Me chamo Luna Callas, sou filha de Atena, a propósito. Circe me descobriu e me criou.  Sempre disse que via magia poderosa em mim. Hoje devo ser a única aprendiz direta dela. ~ Todos os demais se apresentaram.  _ Ah, essa bebida tem um efeito colateral, vulgo benção de Têmis. Vocês não estão assim atoa. Aqueles que compartilham dessa bebida ficam temporariamente equiparados.

_ O que isso quer dizer? ~ Raphael perguntou de imediato.

_ Basicamente temos o mesmo nível de poder em batalha. Se nos virássemos uns contra os outros teríamos um empate técnico. ( Ver detalhes no rodapé)

Os dois campistas mais experientes não ficaram felizes com a informação. Graças a sua experiência, Raphael sentiu que algo estava errado antes dos seus demais companheiros.

_ Precisamos sair daqui, URGENTE. ~ Disse o conselheiro de Hermes já indo cruzar o portão do submundo.

Aron o seguiu sem pestanejar. Antes de acompanha-los Cedar observou um temor vindo da feiticeira e sorriu para acalma-la.

_ Fique tranquila. Não é porque estamos no submundo que devemos ter medo. Por favor, indique o caminho para nós, e se ficar com medo em algum momento, pode segurar meu braço. ~ Ela sorriu e depois correu em direção aos dois garotos, sendo seguida pelo filho de Iris.  

Assim que eles cruzaram o portão uma sensação de tristeza correu todo o corpo dos semideuses. Uma vontade de desistir assolou o coração de todos.

_ Não deixem os espíritos do submundo confundir vocês, continuem correndo. ~ Luna tomou a liderança da corrida.

Assim que cruzaram o portão, ainda assolados pelo sentimento de derrota, eles avistaram o Rio Aqueronte, ou uma parte dele por assim dizer.  Era impossível avistar a outra margem, ora por sua extensão ora pela névoa que sobrepunha o caminho. Na margem onde se encontravam podia se avistar alguns espíritos chorando, ajoelhados, como quem encara o próprio reflexo sem entender como foram parar ali, eles pareciam não ligar para os semideuses.

_ Precisamos esperar pelo barqueiro. ~ Disse Luna.

_Ou talvez devessem morrer, como todos aqui. ~ Uma voz estridente cortou o ar e colocou a todos em alerta.

Djinn:

_ Um espírito maligno. ~ Bradou a filha de Atena. _ Não o deixe tocar em vocês.

O Djinn estava disfarçado de ser humano, um homem de aproximadamente 1,90 de altura, corpulento. Com um sorriso perverso ele agarrou uma pedra de aproximadamente 50 quilos e arremessou no filho de Iris.

HabilidadesDjinn:

Importante:

#9

Ω Cedar Wave

Ω Cedar Wave
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
Então aquela poção tinha deixado eu no mesmo nível do mais fraco ali: Aron. Não me importo muito, pois o efeito era passageiro e Aron era quase tão forte quanto eu. Talvez só o conselheiro de Hermes fosse muito afetado por essa mudança, mas mais uma vez: Iria passar.

Meus aliados saem na frente correndo para passar pelo portão e ir em direção ao ingrediente de Circe. Mantenho o último lugar pensando que em um filme de terror, eu seria o primeiro a desaparecer.

Cruzamos o portal correndo, e vejo o semblante de meus amigos mudar para um tom triste. Eu não ficava triste fácil por causa de minha filiação, mas senti um peso extra no coração. Um peso que eu nunca tinha sentido antes. Será que isso era ficar triste afinal?

O que me tira dessa sensação é Luna falando para seguirmos em frente. Eu continuaria correndo, fosse o que fosse.

Chegamos então ao rio Aqueronte, e a garota nos diz para esperarmos o barqueiro quando o que eu não esperava acontece: Um monstro se revela. Eu geralmente não enfrentava esses monstros pela minha Aura de sacerdote, mas aparentemente minhas habilidades não seriam estendidas a ali embaixo... Espera! Minha paz sancta era recém adquirida, talvez Aron tivesse puxado minhas habilidades para baixo a ponto de eu não ter mais essa aura. droga.

Sem nem se apresentar, o monstro atira uma pedra gigantesca em minha direção. Apenas sorrio enquanto meu cérebro raciocina rapidamente minha opções.
Decido ganhar aquela luta em um único movimento. Com um movimento de minha mão esquerda, faço um arco-íris se materializar na minha frente, indo na diagonal até passar raspando por cima do monstro.

O feitiço se viraria contra o feiticeiro.

Assim que a pedra vir me atingir e entrar em contato com o arco-íris, uso minha habilidade de mensagem concreta para transportar esse grande objeto para outro ponto do arco-íris... E que ponto melhor que acima da cabeça do monstro, onde o arco-iris estava passando?

Seria tão rápido que ele não teria como defender. Em um único instante, uma pedra de 50kg esmagaria seu crânio.

Dando certo ou errado, não fico parado. Corro alguns metros para trás e me ajoelho enquanto puxo meu pergaminho mágico das costas e saco meu pincel do cinturão. Rabisco um desenho no pergaminho e o deixo ali, atento para me defender a todo custo de qualquer investida.

Habilidades:
Spoiler:

#10

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#11

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