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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Ok. Não gostei daqueles olhares acusadores. Ótimo! Serei conhecido como o cara que tornou toda a equipe mais fraca. Meus parabéns Aron! Mais uma grande conquista para sua coleção de desastres!

Eu acompanhei Raphael, que parecia ter pressentido alguma coisa e eu não queria ficar para conferir.

Um sentimento de impotência me atingiu imediatamaente. Eu era o mais fraco dali, estava sem boa parte de meus poderes, já que a carruagem solar do meu pai não passava pelo submundo e tinha sido o responsável pelos outros perderem boa parte de seus próprios poderes. Queria eu ter meu sol particular...Talvez eu mesmo ser o sol...Seria algo maravilhoso.

A voz da feiticeira me tirou de meus devaneios, me alertando de que se tratava de um truque do submundo e me senti particularmente acolhido pelo sacerdote, que trazia uma presença reconfortante para mim. Era o que eu precisava para sair daquela situação.

Continuei acompanhando-os até o momento em que a garota disse que tínhamos de esperar pelo barqueiro e, sinceramente, não me senti nenhum pouco confortável de encontrá-lo.

Bom...Talvez eu tivesse conseguido fazer alguma piada simpática se um monstro estranho não tivesse aparecido.

Eu não sabia se o espírito poderia escapar do contra-ataque do sacerdote, mas, se isso acontecesse, eu teria de entrar em ação.

Sacando uma flecha, aquecendo-a com o calor solar para transpassá-la no rosto da criatura, me afastando e me esquivando sem, contudo, me precipitar para as correntezas as nossas costas.

Se eu visse que estava próximo demais do rio, eu rumaria para a esquerda, procurando-me esquivar a todo custo do toque da criatura.

Equipamento:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

#11

Raphael Moura

Raphael Moura
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
"Eita."

Foi meu único pensamento quando Luna me disse sobre o que tinha ali dentro da bebida. Plus, a "benção de Têmis" me deixaria sem a força habitual, e isso realmente me incomodava.

Precisávamos atravessar pelo portão e ir esperar pelo barqueiro. Porém, assim que passei pela entrada do submundo, automaticamente me senti mal. Uma tristeza enorme tomava conta de mim. "É inútil lutar agora... Você está mais fraco." Eu dizia para mim mesmo. A vontade de deitar ali e esquecer de tudo e morrer, apenas para acabar com o sofrimento era muito grande.

Tudo isso foi interrompido por Luna, nos dizendo para não darmos ouvidos aos espíritos do submundo. Fiquei meio em dúvida: Será que realmente eram só os espíritos que me diziam aquelas coisas depressivas e terríveis?

No mais tardar, chegamos no rio Aqueronte e vários espíritos lamentavam em sua margem, como se vissem algo de que se arrependiam amargamente. Luna nos disse para esperar pelo barqueiro que era Caronte, imaginava eu. Mas algo nos interrompe: um novo ser nos diz que seria melhor se todos nós morrêssemos e começa a atacar o filho de Íris. Pelo aviso de Luna, não deveríamos deixar que ele nos tocasse, o que já era complicado demais.

Diminuo a minha presença com Efeito Camaleão[Inicial] e me movo para bem perto de Luna e sussurro em seu ouvido:

- Precisamos de uma estratégia para destruir esse cara. Eu pensei em alguém distraí-lo para que outra pessoa o atacasse pelas costas. E você?

Com ela sendo filha de Atena, era bem provável que também possuísse a facilidade de montar estratégias e identificar pontos fracos de seus inimigos, combinado com o meu treinamento na Corvus, isso poderia ser de grande ajuda. Esperava, também, que o Djinn não fosse um filho de Hades ou de Hécate, pois isso acabaria com meu sumiço Bad

Claro, me manteria atento caso o Djinn decidisse me atacar, e caso isso acontecesse, tentaria me esquivar, procurando evitar ser tocado pelo monstro.

Ouviria com cuidado a estratégia de Luna, caso ela possuisse alguma, e ficaria sempre com uma faca de arremesso na mão direita, preparada para ser lançada caso houvesse necessidade.

Passivas:

Ativas:

#12

Circe

Circe
Deusa Menor
Deusa Menor
Tudo aconteceu rápido demais para o Djinn. Mostrando para que vieram e uma sinergia acidental os semideuses foram com tudo:

Cedar observou a pedra vir na sua direção e se apressou em desenhar um arco íris que teria seu final na cabeça do monstro. Ao mesmo tempo, estando fora da range da pedra Aron preparou uma flecha e a lançou. Para que tudo desse certo, Raphael junto a filha de Atena se apressaram em distraí-lo para que ele não saísse do golpe da cria de Íris.

Mais preocupado com o filho de Hermes que vinha na sua direção com velocidade, o Djiin esqueceu do arco íris e recebeu a pedrada na sua cabeça com a mesma força que ele mesmo tinha lançado. Tonto pela pancada, antes de cair, uma flecha perfurou seu crânio.

O demônio caiu inerte. Antes de conseguirem comemorar a vitória implacável uma voz que mais parecia pesadas correntes se atritando umas nas outras cortou o ar.

_ Vocês não deviam estar aqui. Estão vivos demais para atravessar o rio.

Caronte:

_Semideuses não são bem-vindos no meu barco. Vão embora. ~ A voz do barqueiro era fria e desprovida de sentimentos.

Luna tomou a frente do grupo e tirou o colar do pescoço.

_ É ouro que você deseja, tome e nos leve para a outra margem. ~ Disse ela tomada por uma coragem que os garotos ainda não tinha visto.

_ Ok, mas isso só dá para a ida, só que isso não é de se preocupar não é mesmo? Vocês não vão voltar. ~ Aquilo que ele soltou em seguida poderia ser uma risada, talvez. _ Entrem e não fiquem muito na borda, os mortos tem inveja dos vivos.

A viagem no barco pareceu durar horas e os semideuses não conseguiam ver muito além de um palmo a frente do barco devido a densa neblina, logo não sabiam quanto mais iria demorar. As vezes barulhos de sólidos batendo no casco do barco assustavam os garotos. Por curiosidade, Cedar olhou para ver o que era e ficou horrorizado ao ver que era um cadáver.

_ Aqui estamos, desçam logo. ~ Caronte deu uma remada na cabeça de Argos (que estava um pouco enjoado com o balanço do barco mais a falta do sol).

Todos desceram e caminharam um pouco por uma estrada rochosa e árida. Se passaram cerca de 1 hora andando e todos estavam exaustos. Luna observou o rosto dos garotos e principalmente o do filho de Apolo, aquela visão a deixou preocupada.

_Melhor pararmos para descansar um pouco. ~ Sugeriu a feiticeira. Ela abriu sua mochila e tirou de lá material para uma cabana que se montou sozinha. Depois ela tirou algumas barras de cereal de morango e deu duas para cada. Por fim ofereceu um gole de água de seu cantil.
Todos ficaram curiosos com a quantidade de coisas que havia naquela mochila, certamente era encantada, e mais ainda por até onde ela tinha pensado para aquela viagem.

_ Eu fico com a primeira vigia, vocês dormem enquanto isso. ~ Raphael se apressou, obviamente liderando o grupo.

_ Melhor eu ficar e você ir conferir o perímetro, você é mais rápido, certamente conseguirá cobrir uma área maior em menos tempo. ~ Luna disse e todos concordaram com a estrategista. Bom, todos exceto o filho de Apolo que já estava dormindo.

== Raphael Moura ==


Correndo o mais rápido que podia, por diversão (apesar de estar no mundo dos mortos), o filho de Hermes varria uma vasta área em pouco tempo, certificando que não havia nenhum monstro nas redondezas que pudessem atacar seus companheiros. Até que ele parou abruptamente, se escondendo atrás de uma rocha para observar a imagem que seguia logo a frente:

Cena:

Claramente era uma mulher, estonteante de tão linda, mas extremamente arrasada, chorando como quem acabara de perder alguém importante. Aquela cena tocou o semideus que ficou tentado a ir ver se ela precisava de ajuda. Minutos de relutância tomaram conta do semideus que por fim resolveu ir ajuda-la. Ao chegar mais próximo dela, que não demonstrava perceber a presença do semideus, Raphael começou a ouvir suas lamúrias.

_ Por quê? Como aquilo pôde acontecer? ~ Aquela cena cortou o coração do jovem, que tocou o ombro dela para conforta-la. ~ Num golpe rápido mais rápido que ele pudesse acompanhar, já que fora pego de surpresa, a mulher perfurou a barriga do semideus com o que parecia uma agulha. E ela se transformou.

Queres:

Tomado pela adrenalina o filho de Hermes pegou sua arma e arrancou a cabeça dela. O corpo junto com a cabeça desapareceu. Raphael levantou a camisa para ver o estrago do golpe dela e não tinha mais nada ali. Mesmo estranhando aquilo, ele terminou o que tinha que fazer e voltou para a barraca. Algo estava errado, ele sabia.

== Aron Tinuviel ==


Ele estava num campo lindo e ensolarado ao lado de sua irmã caçadora, ambos riam muito e se divertiam. O sol tocava suas peles como quem acaricia seu próprio filho. Tudo estava em paz até o sol ficar roxo. Sua irmã começou a gritar ao seu lado. Aron ficou desesperado ao ver sua irmã se transformar em pedra aos poucos. O semideus gritou desesperado abraçando a irmã.

_ Ela olhou para trás. Ela sabia que não podia olhar. ~ Agora de volta ao submundo, um pouco mais atrás do filho de Apolo um homem encapuzado se lamentou com a cena. _ Não importa o que você veio fazer aqui, o submundo vai dar um jeito de tirar algo de ti. ~ Aron acordou suado com o sonho tendo certeza que o ultimo som que escutou foi o de uma lira.


Importante:

#13

Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Consegui acertar a flecha na cabeça do Djinn e isso me fez me sentir mais confiante. Eu não era um inútil. Era um arqueiro. Um bom arqueiro, afinal.

A ação conjunta dos dois outros membros foi perfeitamente efetiva e a capacidade mágica de Cedar me impressionou bastante. Não que eu tivesse, em algum momento, menosprezado o confiante sacerdote, mas minhas expectativas em relação ao sucesso do grupo eram bem baixas.

Eu estava prestes a dar o sorriso vivido de um legítimo filho de Apolo, quando a voz do barqueiro fez gelar até a minha espinha.

Virei-me pálido de susto e fiquei meio que de canto, enquanto Luna negociava inteligentemente com o servo do Hades. Eu não pertencia aquele lugar e eu sentia uma profunda rejeição de todos os seus elementos. Tudo era escuro demais, sem vida demais e, mesmo a música, parecia ter morrido ali.

O barqueiro permitiu nossa entrada, dizendo dramaticamente, que não teríamos uma viagem de volta.

"Cara...Você não precisa dessas falas para parecer sinistro. Agente tá no Hades e navegando com o barqueiro...Só está faltando o túmulo, nós estamos, tipo, 70% mortos." Pensei, enquanto rumávamos pelo rio, envolto na neblina.

Peguei minha harpa e comecei a tocar uma melodia que devia ser alegre, mas eu não estava me sentindo muito alegre. O resultado foi uma melodia em lá maior, que parecia só aumentar a repressão do ar fúnebre. Tinha quase certeza que trava-se de "Say Something", mas acho que fiz alguns arranjos diferentes.

Minha audição aguçada me permitia ouvir tudo o que acontecia dentro da névoa, mas eu preferia me concentrar apenas na melodia, de forma que eu não me concentrassem em demasiado nos objetos que batiam no casco, nem nas articulações ósseas rangendo no corpo do barqueiro.

Eu nunca me senti tão desarmonizado em um ambiente antes. Mesmo que estivesse à noite, eu sabia que o sol surgiria pela manhã, não importa quão longa a noite fosse. Ali embaixo? Não existia luz para aqueles que morriam.

Estava tão distraído com a melodia que mal notei a remada que o barqueiro me deu, me expulsando de sua embarcação. Sinceramente, eu fiquei feliz em poder sair daquele balançar, que não estava ajudando nada meu enjôo.

Cheguei em terra firme ainda parecendo que meu corpo ia de um lado para o outro. Tinha quase certeza que meu rosto devia estar um pouco verde.

Andamos pela eternidade no Hades. Tá...Não foi tanto tempo, mas eu pelo menos me senti muito próximo de encontrar Cronos, o primordial, e ele dizer para mim que havíamos nos tornado seus Guardiões, concertando as rupturas temporais criadas por eventos sobrenaturais em Garavity Falls...Tah! Precisamos parar!

Acho que a filha de Atena percebeu isso em meu rosto e sugeriu uma pausa.

— Concordo! — Disse e eu devia estar prestes a vomitar, de novo.

Ela armou uma barraca e eu deveria pensar em como ela foi inteligente ao pensar naquilo, mas eu estava mais preocupado com o quanto ela demoraria para montar o acampamento. Minha cabeça estava latejando demais para eu pensar direito. Eu precisava dormir.

Então...Filhos de Apolo e sonhos são uma constante tão comum que nem preciso mencionar que não me assustei tanto em sonhar no submundo, mas o conteúdo do sonho era preocupante. Porque? Porque filhos de Apolo, comumente, vêem lampejos do futuro. Nunca se trata de apenas sonho.

Acordei gritando e assustando eus colegas. Belo ato de bravura, douradinho!

— Desculpa. — Falei, após me acalmar. — Acho que temos um problema. — Introduzi, antena de contar-lhes o sonho.

Porque? Bom...Porque, no geral, os sonhos podem tratar-se de alguma revelação sobre a atual situação e...Bom...Minha irmã não estava entre nós para olhar para trás ou recuar diante de algum oponente.

— Bom...Podem não acreditar em mim. — Afinal, tudo o que eu fiz desde que chegamos ao Hades foi me enjoar. — Mas...Existe a possibilidade de um de nós passarmos por algo semelhante...Feiticeira...O que acha que significa? — Perguntei a filha de Atena, que possivelmente era que mais poderia compreender do que se tratava..

Eu esperaria a resposta, enquanto tiraria minha pira para tocar uma canção para todos.

— Algum pedido em especial? — Falei, tentando mostrar animação. Eu era filho do Sol, afinal.

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#14

Raphael Moura

Raphael Moura
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Aparentemente derrotamos o Djinn e Caronte veio para nos buscar, indicando que estávamos vivos demais para atravessar e antes que eu pudesse tentar usar algumas de minhas habilidades de negociador, Luna toma a nossa frente e entrega um colar para o barqueiro, convencendo-o a nos aceitar em seu transporte.

Finalmente a viagem havia terminado. Os sons que todos os mortos faziam ao olharem para nós, os vivos, me deixava com arrepios. Eu odiava estar em um lugar perigoso como aquele e não ter toda a minha força para me ajudar.

Descemos do barco e começamos a caminhar. Não conseguia notar quanto tempo exatamente havia se passado, mas minhas pernas começaram a reclamar e Luna acha melhor que todos nós parássemos e descansássemos. Acho conveniente por eu não estar com muito sono e me ofereço para ficar de vigia. A feiticeira prefere que eu vá e faça um reconhecimento do lugar enquanto ela fica de vigia. Oportuno, mas necessário.

Luna havia montado um verdadeiro acampamento e nos ofereceu comida e água. Mordo um pedaço de uma das barras de cereal e bebo um gole de água e começo a correr pelo Submundo. Enquanto passava pelos campos áridos, me imaginei sendo o deus daquele lugar, tendo poder sobre todos aqueles domínios... Realmente deveria ser bem interessante...

Não avisto nenhuma criatura até o momento em que uma mulher aparece lamentando no chão. Parecia a Samara de O Chamado, e não sei por quê, mas eu decido ir até ela. Algo nela me deixava triste e deprimido. Quando finalmente toco no ombro dela pra ver o que estava acontecendo, sou surpreendido por um golpe na minha barriga. Meu corpo solta uma descarga de adrenalina, permitindo que a dor não se apoderasse de mim por completo e finalizo a maldita.

Ao fazer uma avaliação dos estragos causados pela criatura, não observo nada demais. Tudo estava completamente normal. Estranho. Estranho demais...

Finalmente, decido voltar para a barraca, e no meio do caminho, tenho um clique do que pode realmente estar acontecendo e começo a correr, com uma pressa que nunca havia tido antes na minha vida. Chegando lá no mini-acampamento, me dirijo até Luna e digo:

- Vou acordar o Cedar. Precisamos fazer uma reunião de emergência. Traga o Aron para cá.

Enquanto ela vai ver o filho de Apolo, eu acordo o filho de Íris:

- Emergência. Reunião. AGORA! - digo para Cedar ao acordá-lo.

Quando todos estiverem reunidos no acampamento, eu conto sobre o meu encontro com a "Samara" e o que exatamente aconteceu, ou melhor, o que exatamente eu vi acontecer (a mulher chorando e se transformando em um demônio logo depois e também perfurando minha barriga, mas sem sequelas) e em seguida, completo:

- Tenho a sensação de que tudo isso aqui é uma ilusão. Acho que a nossa batalha de antes não terminou de verdade. - olho para Luna e pergunto: - O que você acha que pode ser?

Muito provavelmente a ilusão pode ter vindo apenas da "Samara", mas eu estava com uma impressão muito ruim e se era uma ilusão geral, todos nós deveríamos saber que estávamos presos dentro de uma para podermos sair dela. Às vezes era apenas eu que estava sofrendo, então tentaria manter minha cabeça no lugar para focar no que era real e no que era falso.

Passivas:

#15

Ω Cedar Wave

Ω Cedar Wave
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
'Heh'- Dou um sorriso quando vejo o monstro caindo. Ninguém esperava que um arco-íris pudesse ser tão útil. Possivelmente eu era o único filho de Íris que usava minhas habilidades tão bem para o ataque. Possivelmente era também o sacerdote que mais usava-as para a mesma coisa... Ninguém nunca esperava que um ser tão pacifico como eu fosse soltar ataques tão poderosos.
Isso deveria deixar eu feliz, mas na verdade, deixava eu bravo. Sei que esse era um sentimento que a maioria de meus irmãos de sangue e devoção não sentiam, mas era simplesmente o que eu sentia quando desprezavam meu chalé e deusa. A interpretação de todos de nossa classe era um lixo. Se você bater em um animal indefeso ele vai morrer ou vai revidar? Era isso que eu pensava sempre que enfrentava um inimigo.

O 'Tum' do corpo do Djhin caindo no chão me tira de meus devaneios.

' Vocês não deviam estar aqui. Estão vivos demais para atravessar o rio.'

Olho para o barqueiro que havia chego silenciosamente. Antes mesmo que eu pudesse argumentar com ele, Luna intervém e consegue uma passagem só de ida mais adentro do reino de Hades.

Olho  para a garota e não falo nada. Será que aquele colar era importante? Talvez outra hora eu perguntasse para ela, meu corpo nesse momento era um misto de sensações: Por um lado eu me sentia triste, devido à presença maligna do lugar; e do outro, me sentia feliz por que era uma coisa básica do meu ser, de meus genes. Eu não sabia lidar com esse misto de sensações e decido olhar para fora do barco após uma batida.
Que erro. Um cadáver que podia ser de alguém que eu tinha conhecido flutuava na água. Imagino se Miles iria parar ali quando morresse, ou se iria para outro lugar que ele acreditava. O que eu queria na verdade é que o velho não morresse, que ficasse vivo para sempre. Sinto um aperto no coração de saudades de meu mentor e pai adotivo.



Quando ouço um arranhão em baixo do barco, sei que chegamos em terra firme. Fico meio |Castellan| com Caronte dando uma remada na cabeça de Aron, mas abaixo a cabeça e sigo em frente, para uma caminhada longíssima. A única coisa que parecia estar feliz ali com aquilo, era minha esfera do arco-íris, que flutuava rapidamente ao meu redor. Passo a mão por dentro de seu calor reconfortante algumas vezes, para me lembrar de não desistir.
Em um ponto específico, Luna fala para fazermos um acampamento. Enquanto a cabana se monta sozinha, faço um pouco de minha mágica também. O que precisávamos naquele momento era de ânimo, e uma fogueira reconfortaria a todos. Como o que Luna tinha me dado agradecendo à feiticeira e puxo meu pergaminho e pincel para desenhar uma fogueira composta por 4 toras de madeira entrelaçadas. Quando termino o desenho, ponho o braço dentro da tela do pergaminho e puxo meu desenho dali, colocando no chão na frente da barraca. Com a outra mão, invoco chamas sagradas para acenderem a fogueira, que me regeneraria e daria um ânimo extra aos meus companheiros, principalmente ao filho de Apolo que parecia doente.

Vejo Luna e Raphael combinando quem ia fazer o quê e como nada tinha me sobrado, deitei para dormir. Não sonho com nada, acho que eu não tinha o direito de sonhar ali no submundo, mas acordo com um filho de Hermes desesperado me sacudindo.

'- Tenho a sensação de que tudo isso aqui é uma ilusão. Acho que a nossa batalha de antes não terminou de verdade.'

Interessante. 'Olha, se a gente estiver em uma ilusão mesmo, ferrou. Mas posso averiguar se estamos ou não.'

Sento no chão de pernas cruzadas e começo a meditar. Me concentro até que o som da respiração de meus companheiros sejam inaudíveis.
Sinto minha consciência vagar livremente, até o acampamento meio sangue... Até o chalé de Íris onde meus irmãos estavam. Contato o primeiro que eu ver e falo: 'Eaí mano!'

Minha teoria era a seguinte: Eu conseguiria contatar meu irmão seja ilusão ou não. E quando eu abrisse minha visão para ele ver o submundo em tempo real, se ele enxergasse Luna e os outros estaria tudo certo, mas se ele enxergasse outra coisa, podia me falar. Caso ele enxergasse outra coisa, estaríamos ferrados.

Pergunto então para meu irmão: 'O que você vê, mano?'


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#16

Circe

Circe
Deusa Menor
Deusa Menor
A fogueira criada pelo filho de Íris ajudou a todos que estavam presentes, em especial ao filho de Apolo que, ao acordar, já não sentia mais enjoos.

_Emergência. Reunião. AGORA! ~ O filho de Hermes realmente parecia assustado com a possibilidade de tudo aquilo ser uma ilusão.

_ Tenho a sensação de que tudo isso aqui é uma ilusão. Acho que a nossa batalha de antes não terminou de verdade. ~Disse ele.

_ Não acho que seja uma ilusão. Eu sou uma feiticeira experiente, acredito que saberia caso estivéssemos numa. De qualquer forma é sempre bom verificar. ~ Ela gesticulou um “pode fazer” para o filho de Iris. Cedar sentiu uma enorme dificuldade em contatar seus irmãos. Por algum motivo o véu que cobria o mundo dos mortos causava muita interferência na comunicação com os vivos.

_ Cedar, é você? Onde vocês está? Que lugar sinistro é esse? ~ Cedar reconheceu Pietro, seu irmão.

_ O que você vê, mano? ~ O sacerdote sabia que não conseguiria segurar muito tempo a “conferencia” e que precisava se apressar.

_ Como assim mano? Não estou entendendo nada. Mas, ham, vejo uma tenda e uma garota que eu nunca vi antes.  No que você se meteu? Está precisando de...~ Tudo escureceu. Cedar havia perdido contato e seu corpo respondeu aquela tentativa com um cansaço que ele não tinha sentido ainda.  Ele não conseguia explicar o que aconteceu, mas não tentaria aquilo outra vez. Não ali no mundo dos mortos.

_ Não estamos numa ilusão. ~ Aquela confirmação não trouxe sossego para o filho de Hermes, algo estava errado. Ele tinha certeza disso.

— Bom...Podem não acreditar em mim. — Aron interrompeu os devaneios dos demais e contou o que aconteceu no seu sonho— Mas, existe a possibilidade de um de nós passarmos por algo semelhante, feiticeira?O que acha que significa?

Luna encarou Raphael por um tempo. Ela sabia que ali ele era o mais experiente e que também tinha sangue de Atena correndo nas veias. Certamente ele também sabia que algo estava errado. Porém preferiu não causar alarde.

_ Não tenho certeza, isso pode ser apenas mais uma das consequências de você estar afastado do sol. Talvez. ~ Aquela resposta não agradou ao semideus, porém ele assentiu. Inclusive tentou tocar uma música mas foi impedido por Raphael.

_ Melhor não fazermos mais barulhos. Não sabemos o que pode estar nos esperando. Cedar, apague a fogueira e espalhe suas cinzas. Não queremos deixar rastros. Melhor continuarmos. Não sei quanto tempo ficamos aqui, mas já faz o suficiente para termos sido rastreados pelos monstros.

Todos assentiram, guardaram as coisas e continuaram a caminhada. Após andar mais o que parecia ter sido umas duas horas Aron avistou um templo. Sua visão certamente era melhor que a dos demais.

_ Acho que chegamos  naquela parte do mapa. ~ Todos forçaram a vista e realmente encontraram algo bem mais à frente. Pouco tempo depois eles estavam em frente ao templo que tinha cravado a frase: ΔΙΚΑΣΤΗΡ ΙΟΝ ΟΥ ΤΟ, todos ali , mais uma vez, conseguiram entender o que estava escrito “A casa do julgamento”.

1ªPrisão:

_ Esse é o local onde os juízes julgam os mortos. ~ Disse a filha de Atena. _Mesmo se você mentir, será descoberto. Nada passa pelos juízes. ~  Disse ela apreensiva. _ Aquele que o chicote de Minos enroscar será queimado vivo caso tenha algum pecado, eles são tão poderosos quanto os deuses, quando no mundo dos mortos, não podemos confronta-los.

Todos ali carregavam sangue nas mãos. Jamais seriam tidos como inocentes. Estavam diante de um problema. Como passariam pelo templo sem ser julgados? Sem tempo para pensar um homem surgiu na porta do templo.

_ Entre e sejam julgados. ~ Sua voz era bondosa, apesar de vir de alguém que julgava os mortos. Todos os semideuses sentiram-se pequenos diante de presença dele.

Aiacos:

Todos entraram acompanhando um dos juízes. Mais à frente puderam perceber que ele era o menor de seus problemas. Três tronos de mármore negro feito ébano irradiavam poder dois deles ocupados por seus representantes:

Minos:

Radamanthys:

Calmamente Aiacos seguiu seu trajeto até o terceiro trono e o ocupou, apoiando sua cabeça com suas mãos.

_ Então, bem raro vivos aparecerem aqui, exceto esse (ele apontou para Raphael), seu tempo entre os vivos esta contado. ~ O chão foi tomado por um clarão. _ Aqui vocês não podem mentir. A propósito. ~ Os três juízes encararam o  grupo de semideuses a espera de respostas.

DescriçãoJuízes :

#17

Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Acordei no momento em que uma discussão sobre estarmos em uma ilusão. Fiquei preocupado com a situação, mas aparentemente, tivemos a confirmação de que se tratava da dura realidade. Possivelmente a dura realidade fosse pior do que a ilusão.

Eu contei meu sonho e vi o olhar estranho que a feiticeira lançou ao filho de Hermes, dando uma desculpa qualquer sobre a causa ser a distância do sol. Eu sabia que não era toda a verdade, meu broche da iluminação confirma isso, mas não precisávamos entrar numa discussão a respeito de quem iria virar pedra.

Raphael me impediu de tocar a música, já que desconfiava que estávamos sendo seguidos. Como um agente da corvus, o garoto sabia um pouco mais sobre aquilo do que a maioria é eu respeitava sua opinião.

Seguimos nosso caminho e eu fui o primeiro a avistar o prédio e quando nos aproximamos, nos arrependemos muito de não ter dado meia volta ou contornado. Na verdade, eu não sabia se existia a possibilidade de fazê-lo, mas preferia não ser julgado.

Antes que conseguíssemos nos desvencilhar da situação, fomos convidados a sermos julgados, o que, para semideuses, não era exatamente uma situação fácil, ainda mais considerando o tanto de sangue dourado que tínhamos nas mãos.

— Desculpe pela intromissão, meritíssimos. — Eu disse, com uma vênia exagerada. — Não pretendíamos atrapalhar os julgamentos em andamento. — Eu disse com uma voz humilde. — Poderia, por favor, nos dizer do que estamos sendo acusados, meritíssimos? — Perguntei, como um advogado. Já havia visto algo parecido em algum seriados.

Eu me dirigia principalmente ao primeiro, o que nos recebeu e nos convidou para sermos julgados.

Equipamento:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

#18

Ω Cedar Wave

Ω Cedar Wave
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
Consigo me comunicar com Pietro e instantaneamente uma saudade do chalé bate no peito. As vezes a vida dá dessas, no acampamento, fico insatisfeito com tudo, aqui em baixo, vejo como a coisa pode ficar feia e a saudade de casa batia mais forte.
Porém, para chegar em casa, só existia um caminho: para frente.

Após meu irmão confirmar que não estávamos em uma ilusão, escuto o que meus companheiros têm a falar. Aparentemente Aron tinha tido um sonho estranho, mas estávamos no submundo. Ter isso deveria ser comum.

Apago a fogueira como foi pedido e sigo em frente, caminhando com meus companheiros.

Eu já estava cansado antes da caminhada, andar 2 horas deixou meu estado de espírito lá em baixo... Porém sorrio ao reconhecer um templo, mesmo que seja um local tão horrível quanto aquele.

Ouço a explicação de Luna e sou surpreendido por um homem nos convidando para entrar no templo. Olho para meus parceiros e sussurro: 'Deixem que eu falo.'

Eu estava confiante. Dentro de templos eu sentia uma força interior maior do que o normal, e conversar com Pietro tinha me dado uma vontade imensa de voltar para casa e sair daquele buraco imundo que era o submundo.




Ao ficarmos frente a frente com os três tronos e seus ocupantes, sinto uma vontade repentina de fugir. Mas eu não me acovardaria na frente de Luna e os outros. Todo mundo tinha que saber que um filho de Íris sacerdote não existia para ser bonzinho e curar os outros. Eu tinha que provar que era capaz de sair de situações como essa sozinho.

Vejo Aron abrindo a boca para falar e coloco meu dedo indicador na frente da boca dele. Eu falaria com os três juízes.

Expiro todo o ar de meus pulmões e ando para frente, até ficar a uma distância igual dos três tronos, tendo eu como ponta do triângulo formado por nós 4. Sem dirigir uma palavra porém, sento no chão com as pernas cruzadas e os braços repousados sobre os joelhos com uma mão em cima da outra, com a palma virada para cima.
Era minha posição de meditação. Eu precisava pensar numa boa razão para aqueles três nos deixarem passar por ali sem nos matar.

A mente é uma coisa estranha. Talvez a forma de pensar de uma pessoa para outra mude drasticamente, mas para mim sempre foi a mesma coisa: Com os olhos fechados e a mente aberta, uma imensidão de arco-íris é formada. Em cada um deles, uma coisa que já aconteceu passa, um relato, um evento, uma informação, uma previsão. As possibilidades são infinitas, assim como a capacidade da mente de um semideus.

Lembro-me de ter lido sobres os juízes em livros empoeirados na biblioteca. Aiacos seria uma boa opção para se apelar o favor, mas os outros dois poderiam nos ferrar. O ideal era realmente ser sincero e tentar convencer os três por igual.

Sinto minha esfera do arco-íris repousando calmamente em cima da minha palma. Eu deveria dar um nome para aquela coisa que mais parecia uma criatura, pois o calor dela na minha mão da a ideia do que eu precisava falar.

Me levanto e encaro os três juízes.

'Minos, Aiacos, Radamanthys. Gostaria de perguntar para vocês algumas coisas. A primeira, é uma pergunta recíproca: Nós quatro vamos passar por aqui pelo menos mais uma vez, quando morrermos, certo?' - Espero eles assentirem. Era a verdade, salvando a humanidade ou matando deuses, o destino de todo semideus era passar por ali após a morte. - 'Pois bem. Precisamos chegar na sexta prisão para completar uma missão.'

Dou um tempo para colocar as ideias em ordem na cabeça. Incrivelmente eu não estava muito nervoso, mas falar diante daqueles três era no mínimo estressante.

'A questão é: Não podemos ser julgados ainda porque não morremos. Se vocês nos julgassem agora e declarassem que somos inocentes, nós terminaríamos nossa missão e viveríamos normalmente até o dia de nossas mortes. E quando esse dia chegasse, vocês nos julgariam novamente? Isso não seria errado?' - Se eles não tiverem me matado até aqui, faço um agradecimento à Héstia e à todos os deuses que conheço - 'Vou lhes falar o que quero para mim e para nosso grupo: Buscamos passagem segura pelo templo dos senhores, sem julgamento. Apenas queremos partir para a sexta prisão. Se vocês forem ver, ao nos deixarem passar, o dia de nosso julgamento final pode estar se aproximando, pois imagino os perigos que o caminho a frente nos reserva...'

Decido finalizar e deixar eles pensarem na decisão:

'Por fim, vocês tem o poder de saber se estou sendo sincero em meus desejos ou não. Peço que julguem meu pedido com carinho, todos nós fomos selecionados para essa missão, nunca pretendemos invadir essa terra por nossa vontade.'


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#19

Raphael Moura

Raphael Moura
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
A informação de que aquilo não era uma ilusão não me trouxe sossego. Se não estávamos em algo assim, então eu estou próximo da morte, algo que não me agradava nem um pouquinho. Merda... acho que esse lugar está me deixando paranoico.

É decidido que continuássemos a nossa viagem pelo submundo e Aron avista a primeira prisão que deveríamos passar. Luna nos informa que aquela é a Casa do Julgamento e que não poderíamos mentir nem zombar dos juízes, senão Minos iria nos comer vivos com seu chicote. Tá... Vou segurar a vontade de fazer piadas.

Uma voz nos chama para sermos julgados, o que me fez sentir um arrepio. Passo a mão direita em volta do meu anel que estava no meu dedo anelar da mão esquerda. Eu simplesmente poderia fugir dali, abandonar os semideuses e a feiticeira. Poderia fazer como antes, e sair do Acampamento pra voltar só depois de um bom tempo.

Mas eu não podia fazer aquilo. Além de ser um vacilo enorme com meus companheiros, eu não poderia ser covarde dessa forma.

Rapidamente repreendo esses pensamentos de minha mente e engulo em seco, seguindo com os outros para a presença dos juízes. Quando um dos juízes, o que eu acreditava ser Aiacos, apontou para mim e disse que meu tempo entre os vivos já estava contado, senti minha barriga se revirar dentro de mim. Flashbacks do golpe da "Samara" vieram até mim nesse momento.

Espero Cedar terminar de conversar com os juízes, então eu me pronuncio:

- Senhores... Sabemos que todos os três que julgam os mortos são extremamente sábios e justos. Então, peço aos senhores uma passagem segura em nossa missão. Ainda não morremos, portanto, tenho a sensação de que não podemos ser julgados como recém-defuntos. - apenas repeti o que Cedar disse, porém de um outro jeito, reforçando suas palavras.

Evito ser sarcástico, não queria desrespeitá-los e sentia estar sendo o mais verdadeiro em minhas palavras. Eu poderia simplesmente fazer piada com a situação, ou ser um pouco arrogante. Mas eu não o fiz porque eu não queria ser. É perigoso demais ser desrespeitoso com alguém que é muito mais poderoso do que você.

Depois de uma pausa de uns 2 segundos, me viro para Aiacos, relembrando que ele é o mais piedoso dentre os três, e digo:

- Senhor... creio que você nos entende.

Eu realmente achava isso. Não queria desqualificar os outros dois juízes, por isso tento ser o mais amigável possível com aqueles três.

Passivas:

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