O assalto com a lança dera certo, mas estava óbvio que a paralisia de meu segundo oponente não duraria muito e eu teria que lutar novamente em desvantagem numérica, isso é, se sobrevivesse ao assalto do, até então, homem escorpião intacto.

Meu próximo movimento poderia ser arriscado, mas estava disposto a tentar mesmo assim. Fazendo-me de idiota, joguei a espada quebrada para o ar, esperando que ela se tornasse um Martelo Grande com Dois Lados. Era óbvio que eu seria incapaz de usar aquela merda em batalha, mas minha intenção era fazer cair em cima do escorpião quando a arma se transformasse e descesse como um meteoro com a parte mais pesada para baixo. Para isso eu calcularia o lugar aproximado da queda e me manteria à frente dele, ciente que levaria apenas um segundo para o monstro me alcançar

Para que o monstro não notasse a estratégia, faria questão de sacar minha espada curta e me manter em posição de batalha, usando minhas habilidades naturais de um guerreiro para me certificar que aguentaria o avanço dele no tempo que levaria para a arma descer.

Usaria meu escudo e minha espada para me defender, mas evitaria me esquivar dos golpes por saber que precisaria manter aquela posição.

Equipamento:

Passivas de Marte:

Passivas Ancestral:

Não sabia se daria tempo para tanto, mas assim que o monstro ergueu o seu braço, eu fiz questão de tentar defender com o braço do escudo, na intenção de aparar o golpe, usando a espada para desferir um corte no antebraço do escorpião caído, antes de girar convulsivamente para longe e tentando recuperar a base, ficando sobre os dois pés e me preparando para a seção de golpes que viria do primeiro, tentando suprimir a dor do ferimento causado mais cedo.

Meus olhos também aproveitaram para tentar identificar onde estavam minhas outras duas armas.

Equipamento:

Passivas de Marte:

Passivas Ancestral:

Eu me apressei na direção do martelo sem, contudo, tirar meus olhos dos dois brutamontes. Era óbvio que eu estava em desvantagem numérica, mas ainda tinha alguns truques para usar na manga, desde que obtivesse meus recursos novamente.

Como meus instintos me permitiam ter uma noção total da arena, me concentrei em me defender naquela rodada, atacando apenas se visse alguma oportunidade e sempre preferindo causar injúrias aos membros inferiores dos meus oponentes, sem me desatentar para as suas caudas, que já haviam me causado problemas antes.

Equipamento:

Passivas de Marte:

Passivas Ancestral:

Sabia que eles me alcançariam rapidamente e, como não tinha chances de ganhar em um duelo justo, decidir que deveria eliminar ao menos um de seus sentidos.

Com o poder herdado de meu ancestral, decidi fazer quatro agulhas de ar comprimido e morei especificamente nos olhos dos monstros, dessa vez sem invocar a tempestade de areia, já que eles ja estavam debilitados.

Para dar ainda mais dificuldade para eles defenderem, ao invés de recuar, eu avancei num ataque disposto a retirar a defesa, especialmente do que possuía um braço só, fazendo um floreio na esperança de retirar sua única forma de atacar naquele momento.

Nível 4 - Aerocinese [Inicial]: O ar é, desde a divisão dos 3 grandes poderes, o território de Júpiter. Seus filhos conseguem, então, manipular este elemento de acordo com sua vontade. Neste nível podem fazer pequenos feitos com o ar; correntes de ar, erguer objetos, pequenas agulhas de ar comprimido, etc. Consome 15 de Energia.

Equipamento:

Passivas de Marte:

Passivas Ancestral:

Eu estava numa posição nada vantajosa, mas já que tinha chegado aquele ponto, o que me restava era aparar o golpe que ele desse, que esperava ser o mais impreciso o possível com o escudo e, com a lâmina ainda em mãos dar uma estocada direto no pescoço do indivíduo, para então me afastar com um novo rolamento para o mais distante possível, se possível na direção da Lança que estava alguns metros de distância.

Equipamento:

Passivas de Marte:

Passivas Ancestral: