-Bom... -O conselheiro começa a falar meio pensativo. -Eu posso te levar até lá rapidamente, mas isso seria ruim para você. Um herói, como nós, tem que aprender a se virar e ficar mais forte em sua jornada, mas na real você que escolhe. Se quiser eu ainda sim te levo.

Johnny fica olhando para a decisão da garota, parecia que provisões não seriam uma opção.

|Desculpa pela demora, Domingo é complicado de postar|

Alice sai do chalé de Hefesto aparentando irritação, por mais que ela quisesse ela ainda n conseguia atuar tão bem quanto queria, o que fez com o Johnny desse umas rizadas. Ela começa a avançar para o topo da colina meio-sangue a passos largos quando escuta uma voz feminina bem tímida as suas costas.

-Olá. -Fala a garota nerd de óculos que havia ajudado ela antes. Essa garota possuía cabelos loiros meio bagunçados e olhos tão negros quanto poderiam ser. -Sei que você é nova por aqui, gostaria de alguma ajuda?

A filha de Baco então pergunta sobre o táxi e Beatrice, era assim que ela se chamava, explica o ritual com o Dracma, no caso Denário, para chamar as irmãs cinzentas. O ritual devera ser fora do acampamento.

A garota consegue pronunciar, mesmo que de maneira meio estranha, as palavras para chamar o táxi das irmãs e logo elas chegam.

-Denários? Estou cansada de ter que ficar levando esse pessoal. -Dizia uma das velhas no banco da frente enquanto abria a porta para Alice entrar.

De todas as experiências que Alice teve na vida, aquela, com certeza, foi a mais estranha. 3 velhas estavam no banco da frente, elas ficavam dividindo entre si partes de seus corpos para que conseguissem dirigir, o que resultou em um verdadeiro pandemônio, alem de ser muito nojento. Elas quase atropelaram 3 homens, 1 mulher, 4 crianças, 1 cachorro, 1 gato e um jabuti que saia de um lago, esse ultimo Alice tem certeza que escutou ele gritando "velhas malditas".

O táxi, nada convencional, deixa Alice em um terminal de ônibus no Brooklin, estava vazio quando Alice chegou pois eram meia noite.

Alice desgrana seu cabelo para parecer desesperada ao falar com o motorista.

-Infelizmente não posso te ajudar. -O motorista aponta para uma câmera no interior do ônibus. -Já levei duas suspensões por dar carona, na próxima eu vou ser demitido. Tenta conversar com algum policial, de repente eles podem te ajudar, o próximo ônibus que vai pra lá sai daqui a 1hr e é o ultimo. Boa sorte.

O ônibus sai da parada e Alice volta a ficar sozinha, pouquíssimas pessoas estava na rua a essa hora e ela teria pouco tempo pra arranjar 10 dólares.

A garota caminha a esmo pelas ruas do Brooklin tentando encontrar uma pessoa que servisse para lhe dar uns trocados. Saindo de uma prédio, um homem vestindo um terno que parecia grande demais para ele, andava com a cabeça baixa, ele tinha uma maleta nas mãos e usava óculos de fundo de garrafa. Alice pede ajuda para ele e o mesmo responde.

-Eu não ando com dinheiro na carteira pois sempre sou assaltado por aqui, o Brooklin não é um lugar "pacífico", se é que me entende. Mas eu moro aqui perto, se quiser me acompanhar eu te dou o dinheiro, você também pode ligar para os seus pais do meu telefone se quiser.

Alice não sente nenhuma maldade vinda daquele homem.