Normalmente, todas as vezes em que eu luto, eu acabo explodindo alguma coisa. Ou um carro, ou uma parede, ou um crânio, é normal, sabe? Eu já me acostumei com isso, e é muito difícil fazer as coisas de um jeito diferente. Por isso, quando encontrei o ciclope naquele beco eu percebi que estava numa enrascada. Se fosse bruta demais, a filha de Atena poderia se atrapalhar em sabe-se lá o que estava fazendo. Nada de raios. Pensei. Pelo menos, não muito grandes. Eu sou tagarela, sim, mas com quem eu conheço, não é do meu feitio ficar conversando quando vejo monstros, nesse caso eu sempre acabo batendo primeiro e fazendo as perguntas depois, e talvez tenha sido essa a razão de eu ter sido enviada junto de Taylor.
- Olha... - Mas, não custava nada tentar. - Eu realmente não quero problemas.
Meus olhos faiscavam, eu realmente não queria problemas mas esperava por eles. Eu não acreditava que isso fosse funcionar, mas não custava nada tentar, não é? Se não, é capaz de Taylor acabar me dando um cascudo no fim disso tudo. Eu acredito que ele provavelmente vai me atacar, é o que monstros fazem, por isso são monstros.
Nesse caso, permito-me rosnar enquanto aponto para ele o Aegis, que tinha desenhada a cara horrenda da Medusa, confesso que nem eu tenho coragem de olhar para aquilo direito, vai que eu viro uma estátua no meu quarto enquanto fico polindo meu escudo, não que eu saiba se isso funciona ou não, mas também nunca tive a oportunidade de descobrir, normalmente os monstros também desviam a cara. O objetivo era usar a égide para lhe prejudicar a atenção, e então, com um assovio chamaria uma águia até ali e apontaria com a espada para o olho do ciclope, fazendo-a usar suas fortes garras para o cegar.
No mesmo instante em que ela avançasse, correria na direção do Ciclope com o escudo na frente do corpo e buscaria girar ao seu redor, posicionando-me atrás dele, tomando todo o devido cuidado para não acabar recebendo nenhum chute ou soco daquelas mãos e pés gigantes. Caso o beco fosse curto demais, saltaria num voo, e pousaria em suas costas para continuar o movimento.
Quando lá estivesse, ficaria atenta para coices, e realizaria uma estocada atrás do joelho dele. Ao fim, eu iria tentar me afastar para observar a situação, preferencialmente voando.
Passivas a considerar:
Nível 8 – Sensibilidade Aérea: O filho de Zeus consegue sentir a movimentação do ar ao seu redor, conseguindo desta forma identificar movimentos mesmo sem estar olhando, assim raramente é surpreendido. Esta habilidade tem um raio igual a metade do nível do campista em metros.
Nível 20 - Antigravidade: A gravidade não surte o menor efeito no filho de Zeus. Agora ele poderá voar livremente pelos céus e mesmo inconsciente não sofrerá dano por queda livre.
Ativa a considerar:
Nível 6 - Águia Sagrada: O filho de Zeus pode invocar uma Águia, que servirá de Pet durante a cena. Ela é totalmente leal ao filho de Zeus. A invocação custa 50 pontos de energia. A Habilidade não poderá ser usada durante 8 rodadas. Esta habilidade não permite o uso de palavras mágicas. A vida da águia será igual a 50 + Nível do personagem*3
Itens a considerar:
Colar das águias: Um colar que permite ao semideus utilizar a habilidade Águia sagrada sem custo de MP. Para aqueles que não possuem a habilidade, ela fica disponível.
Anel do trovão: O anel oferece o raio que o filho de Zeus precisar para efetuar suas habilidades ativas, mas não o regenerará em momento algum. Além disso, anel concede a passiva "Antigravidade". O raio demora quatro rodadas para poder ser invocado novamente.