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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Enquanto Taylor termina de se despender e Gean caminha em direção a elas, Alana resolve dar uma de super homem ao voar de encontro às nuvens e descer como um raio na direção do monstro.

O ciclope tento se mover, desviar, mas talvez mais por sorte do que juízo, a filha de Zeus conseguiu acertá-lo. O golpe unido ao choque foi tão forte que o monstro explodiu em pó imediatamente.

Agora a semideusa olha para trás e vê Gean se aproximando, que por sua vez, vê que Taylor estava finalmente fora do seu corpo.

#31

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Tinha dado certo, e eu não tive razões para comemorar. Odiava assumir essa forma. Por um momento, desejei que os raios de Alana houvessem me atingido, para que eu pudesse criar outra estratégia que não fosse... essa. Agradeci, ao menos, por ela não poder me ver, afinal, certamente ficaria horrorizada. 

Não era muito diferente dos mitos, meu espírito era marcado por Thânatos, então quando eu me desprendia do meu corpo eu assumia de fato a forma de um ceifador. Não havia rosto, só um crânio ósseo e pálido que representava os resquícios de nosso toque, abaixo da caveira um longo manto negro cobrindo um corpo incorpóreo, e uma foice intangível. 

Vi o filho de Hades chegando, ele conseguiu me ver sem problema algum, mas não pareceu assustado. Cauteloso, talvez, mas não assustado. Comecei a falar, a entonação era algo incapaz de ser recriado pelas cordas vocais de um corpo físico, não consigo descrever de outra forma, senão o som de espadas batendo umas nas outras e formando palavras. 

Avisei-o para se manter em guarda, ali com a filha de Zeus. O objetivo de ter assumido essa forma era bem simples, eu queria saber exatamente o que estava acontecendo ali dentro, e eliminar todos os possíveis inimigos sem colocar meus colegas em perigo. 

Não me demoraria, afinal, havia um limite de tempo para ficar nessa forma. Por isso, atravessei paredes para cortar caminho e me dirigi ao castelo. Eu havia sentido a morte nesse lugar em tamanha intensidade, que chegava a me assustar, por isso não hesitaria em abusar dos meus poderes. Aqueles monstros que estavam na portaria, desde já os ceifaria, e entraria naquele lugar tomando nota de cada detalhe do que acontecia lá dentro. 

#32

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Taylor finalmente pôde deixar seu corpo. A garota fala com a Gean, que não se importa em vê-la naquela forma, e tampouco em contar a Alana o que estava acontecendo. Na verdade, ele preferia até manter distância.

A filha de Atena sabia que tinha que ser rápida. Não só pelo tempo que aquela forma se manteria, mas porque deixar um filho de Hades e uma filha de Zeus sozinhos, principalmente sendo eles Gean e Alana não era uma experiência saudável. Ela teria que retornar o mais rápido possível, e com uma solução para se infiltrarem no forte.

Chegando nas empousai da porta, Taylor percebe que não pode lhes ceifar a vida, pois era fortes demais. Provavelmente era monstros mais experimentados, vivos há mais tempo, e talvez por isso mesmo conseguissem se organizar daquela forma e ainda usar armas.

Ao cruzar o portão, Taylor se vê em um corredor que se estende pros dois lados e uma parede à frente. Só por curiosidade, ela prefere ir para os lados, ver o que havia. Do lado esquerdo havia apenas uma sala com a escada pro andar de cima. No corredor da esquerda havia várias salas: uma com estoques de sangue, outra com esqueletos, outra com algumas armas em manutenção e a maior e central, que também dava acesso ao andar de cima, tinha vários homens desacordados, amarrados em cadeiras de ferro, com os pescoços furados. Subindo as escadas, ambas davam para um anel que fazia pontes para as 4 torres, na forma de um quadrado. Havia cerca de 35 empousais. Dessas, a ceifadora conseguiu dar cabo de 7, que aparentemente era mais fracas. Porém, todas as outras usavam adagas, além das que usavam bestas.

A semideusa teria que pensar em alguma forma de chamar a atenção de todas, ou da maioria, para livrar o caminho para entrarem lá.

#33

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Ok. Agora era a hora de investigar. Enquanto caminhava pelo lugar, mapeava cada detalhe do castelo para me lembrar de todas as passagens, saídas e também para tentar encontrar quaisquer detalhes dos planos das Empousai. Não poderia fazer muita coisa na forma de espectro, estava limitada pela ausência de capacidades físicas diante de monstros que resistiam à colheita por serem mais fortes que a grande maioria, mas aproveitaria para coletar informações.

Aparentemente, elas estavam sequestrando homens para beber e armazenar seu sangue, e o resultado acabava sendo uma série de mortes, mas só isso não era o suficiente, eu tinha que descobrir o que fazia com que elas se organizassem dessa forma, e dar cabo do mal pela raiz. Então, existiam duas coisas que eu deveria com o tempo que me restava, a primeira era ir até a sala com os esqueletos. Minha sensibilidade era suprimida ali dentro, e eu precisava descobrir a razão. Se isso aconteceu comigo, provavelmente aconteceu também com outros ceifadores, e a chance de existirem almas vagantes por ali era grande, sendo assim, buscaria uma delas e perguntaria o que aconteceu.

Também buscaria entender como se organizavam, e a razão pela qual faziam, tentando ver quem se portava como peão, e quais eram os líderes dessa união. Quem sabe eles saberiam me apontar à fonte de magia que fosse responsável por suprimir meus sentidos.
Nível 11 - Tabuleiro: Assim como um jogador de Xadrez tem uma visão superior e avantajada das peças, o filho de Atena ao usar esta habilidade conseguirá ter conhecimento de todas as "peças" dispostas ao redor; onde estão os amigos, onde estão os inimigos, e a função de cada um na batalha. O uso desta habilidade requer 30 pontos de energia. A habilidade entrará em espera por 4 rodadas.

#34

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Ao analisar o recinto, Taylor cria um mapa mental perfeito. Agora ela poderia se mover lá dentro de olhos fechados, sabendo exatamente onde tudo estaria, até mesmo a posição dos inimigos. Depois da análise, a semideusa tenta descobrir mais sobre a estrutura que os monstros seguiam. Ela sabia que existiam as empousai subalternas, as quais ela mesma ceifara, e também as mais fortes que lhe eram intocáveis. Claramente, elas não era o centro do poder, até porque havia muitas delas, porém Taylor não conseguia enxergar mais nada acima delas.

Ao entrar na sala com os esqueletos e se concentrar um pouco nas almas que um dia habitaram aqueles corpos, os espíritos se materializaram. Eram cerca de 25 homens. A filha de Atena tenta fazer perguntas a um deles, mas aparentemente eles não sabiam muito mais do que ela:


- Fomos atraídos! Enfeitiçados! Quando entrei não me lembrava de nada, fui preso e só me lembro de acordar morto depois. Estamos aprisionados aqui, nossas almas não conseguem descansar...

Taylor tinha pouquíssimo tempo restante, mas ainda precisava descobrir uma forma de entrar lá com seus companheiros de forma eficiente, com seu corpo material.

#35

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Senti pena. Não é algo que gosto de sentir, nem um sentimento que acredito ser nobre, é algo tão vil quanto a deplorável situação na qual aquelas almas se encontravam, pois era tão triste vê-los privados do descanso. A morte é mais simples do que as pessoas pensam, é o ponto final antes de um novo parágrafo, o epílogo antes do segundo livro.

Entretanto, o que existe entre o viver e o morrer é aquilo que tememos, é a multidão de solidões, o escuro imensurável, mas, apertado. É frio. É vazio. É nada. Em meio ao nada, qualquer coisa é tudo, e tudo que tenho a dar a estes pobres espíritos é calor, amor, é a segurança de um além. Abraço-lhes, cada um deles, mesmo que me custe o tempo que tenho nesta forma e todas as informações que eu poderia tirar daquele lugar nos momentos que me restavam. Ceifa-los-ia. Era meu trabalho. Faria de tudo para abusar dos poderes que me foram entregues para lhes dar descanso.

Por fim, tornaria ao meu corpo, respirando como se o ar nunca houvesse entrado em meus pulmões. Após parar de ofegar, percebo que os meus dois colegas não estavam se dando bem, estavam longe um do outro e quase não conversavam. Gostaria de ter a oportunidade de resolver isso, mas não era a hora. Chamei-os e passei os detalhes do que estava acontecendo, ou pelo menos do que eu percebi acontecendo. Falei dos mortos, dos humanos sequestrados e sendo utilizados como bolsas de sangue, e do quase pequeno exército de empousai que estava lá dentro. Senti Gean erguendo a sobrancelha enquanto eu falava da quantidade, como se não se impressionasse.

Como não consegui encontrar nenhuma via alternativa - graças ao curto tempo que tive - decidi que entrar pela porta da frente era a opção mais rápida e efetiva. Dividiria a investida em três partes, a primeira seria a da eliminação das porteiras enquanto entrássemos no castelo, essa teria que ser a mais rápida para que então pudéssemos correr em direção à entrada e derrubá-la com uma rápida investida. 

A segunda parte, seria a separação. É um pouco imprudente deixar a semideusa menos experiente sozinha, mas lhe daria a tarefa mais simples, ela se dirigiria até onde a concentração de monstros é baixa, e onde estão os humanos feitos de refém e os resgataria, levando-os para fora da construção e depois se unindo a Gean e eu.

Que por sinal, coordenaremos a terceira parte, que é o ataque direto. Subiríamos o lance de escadas e atacaríamos todas as Empousai que estivessem lá em cima. Eu faria questão de passar o posicionamento de todas para Gean, bem como as informações estratégicas obtidas. Esperaria que cada um deles se preparasse, fosse bebendo uma poção - inclusive eu aproveitaria para beber uma poção de energia mítica - ou esperando a tempestade invocada por Alana, e então daríamos início ao ataque.

Como raios, correríamos em direção aos dois monstros que guardam a entrada. Eu focaria em um, e deixaria o outro para Gean. Aproximar-me-ia correndo, com a foice de ferro estígio em mãos, e usaria meu Elmo para prever seu primeiro movimento, seja um ataque ou uma fuga - o que é difícil - e me prepararia para realizar uma esquiva e em um giro rápido com meu pé, ficaria em sua lateral e realizaria um golpe rápido em sua nuca - o ponto fraco de qualquer criatura - na esperança de lhe dar um fim rápido e continuar com o plano. Caso não funcionasse, usaria novamente meu elmo para prever seu próximo movimento e iria desferir outro ataque, a agilidade seria o foco, e tentaria outra vez acertar um ponto vital para não atrasar o plano.

A segunda fase do plano, ficaria a cargo de Alana, e eu deixaria que Gean liderasse a terceira.


Habilidade - talvez - utilizada:

Nível 13 - Golpe Duplo: O filho de Atena pode efetuar dois golpes no mesmo turno desde que seja no mesmo inimigo e os golpes sejam complementarem (um sendo continuação ou reação do outro). O uso desta habilidade requer 25 pontos de energia. A habilidade entra em espera por 3 rodadas.

#36

Alana Valentin

Alana Valentin
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Foi desconfortável esperar. Não só pelo fato de Taylor parecer morta, com seu corpo gelado e sem respirar, mas pelo filho de Hades tratar isso com uma naturalidade e ainda por cima manter aquele mistério agonizante. Eu confesso que tentei, sabe? O chamei, tentei entender o que estava acontecendo, mas ele permanecia de braços cruzados apoiado na parede.

- Ela está bem? O que houve? - Jurei ter ouvido ele falar - espere - mas não tive a certeza de ter escutado sua voz. Cerrei os dentes, e o fiz por alguns instantes, mas estava começando a ficar impaciente. Quando fui até a filha de Atena eu pude jurar que ela era um cadáver, e isso me deixava assustada. - Pode por favor explicar o que está acontecendo? - Fiquei de pé na frente de Gean, fitando-o com fúria, e ele simplesmente me ignorou.

Eu não poderia simplesmente voar contra ele e socar a sua cara, embora desejasse muito. Afastei-me e encostei na parede oposta do beco, e encarei durante aqueles minutos tão longos que pareciam ser feitos de horas, o corpo de Taylor. Por um momento entendi a razão de meu pai e seu irmão terem enviado Hades pro inferno, se ele é tão arrogante quanto seu filho eu tenho certeza que no lugar de Zeus teria feito o mesmo.

Estava prestes a explodir aquele rapaz em socos, meus olhos já estalavam em faíscas e em meio à chuva emitiam um brilho penetrante, como um fio solto no meio na rodovia num dia de tempestade. Mas para meu alívio o corpo de Taylor tornou a respirar, era como se ela tivesse mergulhado em um oceano profundo demais para qualquer peixe sobreviver, e agora desesperadamente respirava por voltar à superfície. Foi aí que reparei, ela não tinha olhos cinzentos e claros como a maioria dos filhos de Atena, eram escuros como piche.

Enquanto ela voltava a respirar, o filho de Hades lentamente se aproximava como se ela o assustasse. Engoli uma saliva tão dolorida quanto medo vestindo uma armadura de espinhos. Ouvi-a falar. Ela disse havia entrado no castelo, e visto o que estavam fazendo. Como? Eu não tinha ideia, e ela não fez questão de explicar. Os dois tinham feições tão sombrias naquele instante, que mesmo com raiva por ser ignorante eu não tive coragem de perguntar o que estava acontecendo dessa vez.

Ela contou, sobre humanos sequestrados, deu detalhes do prédio e falou sobre um grande número de Empousai dentro do castelo. Estoques de sangue, vampiras demônio organizando-se, tudo parecia ter vindo diretamente de um filme de terror. Eu sempre fui tagarela, mas as coisas estavam ficando sérias demais pra eu abrir a boca naqueles momentos. Por isso, ouvi atentamente ao plano de Taylor.

Parecia simples, mas eu sabia que não seria. Ela propôs ir com tudo, ao menos nisso eu era boa. Acreditava estar razoavelmente descansada, graças à chuva e à tempestade que eu havia invocado, sendo assim já me sentia preparada para dar início ao ataque.

A primeira fase do plano competia aos dois, mas enquanto corríamos em direção ao portão fiz questão de erguer a Égide com a face da medusa na frente do meu corpo, para que as empousai que ficassem na porta não conseguissem dar a devida atenção aos ataques dos meus colegas. Ainda assim, faria questão de me manter de olho no resultado da investida, caso algum dos dois não consiga finalizar o adversário, ali estaria eu para dar o último ataque.

Finda esse momento da investida, faria uso dos poderes de meu gorro, que estava naquele momento amarrado no meu pescoço, e tomaria velocidade voando. Com o escudo na frente do corpo, empurraria a porta daquele castelo como um touro voador e a faria explodir. Dali em diante nos separaríamos, e eu seguiria a direção indicada pela filha de Atena, onde supostamente estavam os mortais sequestrados, ainda abusando dos poderes do meu gorro, pulando de uma parede para a outra pra ganhar impulso até chegar naquele lugar.

Não existindo nenhum inimigo por lá - o que é provável, já que Taylor esteve por ali - começaria a cortas as cordas que os prendiam, e ordenaria que saíssem.


Item utilizado:

Gorro do aviador * Toca de couro sintético idêntica às usadas pelos aviadores antigos e clássicos. Permite que, uma vez por narração, o semideus expanda a passiva "antigravidade" ao seu nível máximo, podendo fazer os movimentos que ele bem entender por uma única rodada.

Passivas a considerar:

Nível 4 - Força do Touro: Os filhos de Zeus têm força superior a outros semideuses, assim como um dos símbolos de seu pai, o touro.

Nível 5 - Filho da Tempestade: Os filhos de Zeus se curam quando estiverem em contato direto com a chuva. As partículas de água necessitam estar no ar para obter cura, não vale água da chuva que está no chão, ou estocada. A cura será equivalente à metade do nível (arredondado para baixo) em pontos de HP e MP por rodada em chuvas e ao valor do nível inteiro em meio a tempestades. Esta habilidade também faz com que a tempestade não lhe cause mal. Sendo assim permite que os filhos do céu respirem normalmente em ar rarefeito, lhes garante imunidade à sons altos, tal qual um trovão e também faz com que eles não sintam frio por estarem molhados de tempestade ou algo assim.

Nível 20 - Antigravidade: A gravidade não surte o menor efeito no filho de Zeus. Agora ele poderá voar livremente pelos céus e mesmo inconsciente não sofrerá dano por queda livre.

#37

Gean Williams

Gean Williams
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
De todos os medos, o primordial é a morte. Mesmo que meu pai seja o rei do submundo, a morte não escolhe criatura viva para levar. O fim vem para tudo que existe, até que tudo deixe de existir. Por isso, meus pés congelaram ao ver a ceifadora naquela forma. Senti medo, pois ela poderia me matar ali mesmo, naquele instante, com um simples brandir de sua foice. Mesmo assim, não havia razão para sair correndo, afinal de contas era Taylor que estava ali, uma colega de longa data.

Engoli a covardia, mas mantive distância enquanto ela falava que iria em direção aos nossos inimigos. Não demorou muito para a filha de Zeus começar a fazer um escândalo. São duas as coisas que mais me irritam no mundo, tagarelas e ignorantes. Aquela criatura arrogante sabia ser as duas coisas ao mesmo tempo, e isso me enojava.

Enquanto ela reclamava e perguntava coisas que não deveria saber, eu me esforçava pra não a mergulhar no Tártaro. Por um momento, a encarei enquanto ela jazia impaciente. Esse tipo de fúria é sinônimo de vida curta. Depois de alguns instantes, vi Taylor ser arrastada de volta para seu corpo. Assumo que até aquele dia, só havia visto ceifadores ou dentro ou fora do seu corpo, nunca voltando ou saindo. Era mais desconcertante do que eu imaginava.

Quando recuperou suas forças eu me aproximei, ainda cauteloso. Ouvi-a falando sobre o que tinha encontrado lá dentro, e não me surpreendi. Monstros são assim mesmo, asquerosos e com objetivos desprezíveis. Muitas vezes fazem coisas assim simplesmente por sentirem prazer ou para saciar seu paladar, como é o caso das Empousai. Não que eu fosse um santo, estava bem longe de ser, mas minhas maldades ao menos tem propósito.

Ela criou um plano que eu não esperava. Na verdade, estava longe de ser um plano, e não era do feitio da filha de Atena agir assim, chutando a porta e atacando. Mas ela sabia tomar decisões melhor do que eu, e não é como se todos aqui pudessem entrar furtivamente no castelo. 

Eu sabia que ia me desgastar fazendo tudo isso, por isso bebi uma poção de energia mítica antes de ir. Aquilo que ela chamava de primeira fase, mais me parecia chutar a porta e entrar atacando tudo que vê pela frente do que um plano propriamente dito, mas eu não via problema nenhum nisso, até gostava da ideia. 

Antes de ir, tomei nota das informações que ela me passou a respeito das torres e das Empousai. Sendo assim, aproveitei a oportunidade para testar um novo truque. Invoquei três fantasmas, eram almas tão sujas quanto as de Hitler e Stalin, e tão mentirosas quanto a própria Éris. Não gostava de lidar com eles, mas ordenei que fossem até a torre onde estavam aglomerados os monstros e lá plantassem o Caos. Quando eu chegasse lá, esperava já encontrá-las se matando.

Enfim, fiquei invisível novamente. A noite e o céu tempestuoso me ajudariam com isso, e demos início ao primeiro passo. Corri ao lado das duas, enquanto Taylor atacava uma das porteiras, eu fui até a outra como o véu da própria noite e a ataquei com minhas duas espadas de ferro estígio, visando abusar de minha invisibilidade para acertá-la em um ponto vital. 

Esperaria que a filha de Zeus usasse sua força bruta para abrir a porta de entrada, caso não conseguisse, eu socaria a fechadura com minhas espadas até que se rompessem e pudéssemos entrar. Feito isso, subiria o lance de escadas em direção às criaturas que estivessem lá em cima e começaríamos a nossa investida.


Habilidade única utilizada:

Nível 6 - Ouvi boatos...: Gean invoca 3 fantasmas, são espíritos tão malignos que por vezes fizeram o próprio Hades ficar enojado, não lutam e nem aterrorizam pessoa alguma, mas espalham-se por entre as multidões contando mentiras tão convincentes quanto as contadas pelo próprio semideus, que crescem aos poucos causando uma discórdia crescente. Custa 65 de Energia e entra em espera por 5 rodadas. Os fantasmas duram de 1 a 2 rodadas.

#38

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Taylor lançou o plano que não parecia digno de Atena, mas era. Mesmo a deusa da sabedoria sabia em quais momentos era certo atacar com fúria, quando não se tinha tempo ou espaço para um plano melhor.

Assim, praticamente sem sintonia, os semideuses atacaram. As guardas mal tiver tempo de reagir quando Taylor e Gean lhes acertaram golpes mortais e fulminantes. Alana não teve dificuldades em arrombar a porta, e então a confusão começou. Naquele momento, os fantasmas estavam fazendo seu serviço, enquanto a filha de Zeus ataca por baixo e os outros dois sobem as escadas.

Quando Alana chega na sala com os reféns, percebe que no meio tempo da saída de Taylor alguns monstros haviam descido. Naquela sala, 4 monstros estavam atacando os homens, quando a viram chegar. Além delas, outras 2 chegaram por trás, provavelmente vindo da sala dos esqueletos e por fim as duas empousai com bestas das torres do fundo tinham a semideusa na linha de tiro. Porém, naquele momento, os raios começaram a cair. A tempestade havia se formado completamente e Alana se sentia mais forte do que nunca.

Já Taylor e Gean encontraram em cima as outras 14. Duas com as bestas da frente não foram afetadas pelos fantasmas, mas das 12 que estavam nas pontes, 4 estavam se engalfinhando. Naquele momento a ceifadora percebeu rapidamente que Alana havia ficado com a parte mais difícil, mesmo que ela tivesse se dedicado em poupa-la.

Os três semideuses são atacados por todos os monstros.

#39

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Rangi os dentes. Não foi a decisão correta tê-la deixado lá embaixo, mas agora só restava confiar na filha de Zeus, afinal de contas, o caminho que eu escolhi também foi perigoso, e tanto eu quanto o filho de Hades tínhamos um número consideravelmente grande de inimigos para eliminar. Gean era quem costumava rosnar, mas naquele momento também o fiz. Segurei com força o cabo da minha foice de ferro estígio, e me lancei contra os adversários.

Não que eu fosse lá uma grande lutadora. Ceifadores e filhos de Atena são fortes somente contra pequenos grupos de inimigos, e têm outras utilidades que não são lutas, sendo assim eu teria que dar um jeito de ser útil naquele instante e o melhor jeito de fazê-lo seria começando pela retaguarda.

Em meio à corrida, invoquei um manto, semelhante ao que eu vestia quando assumia a forma etérea. Não gostava de o invocar, rostos enevoados gemiam de dor e agonia por entre as curvas do tecido sombrio, era como fazer uma visita às almas abandonadas do submundo, e esperava que os monstros que tanto temiam o Tártaro recuassem ao vê-lo. Mesmo que não o fizessem, em meio à corrida me dissolveria em névoa tão rápido quanto pudesse para alcançar as empousai com bestas em suas mãos e cortar-lhes a garganta.

Caso me atacassem, usaria da minha foice para me defender e tentaria contra-atacar da melhor forma possível. Por fim, analiso a situação, esperando que o filho de Hades consiga dar conta da maior parte delas.


Habilidade utilizada:

Nível 5 - Manto da Morte [Inicial]: Uma capa incorpórea é invocada e cobre o Ceifador de Thanatos. Nela, estão contidas algumas almas já ceifadas pelo herói, causando medo intenso a quem estiver em volta. A capa não oferece defesa, mas permite que o Ceifador de Thanatos se dissipe em névoa reaparecendo quase instantaneamente num raio de até 5 metros (impossível atravessar coisas, apenas contornar, havendo espaço para passagem de um humano). A capa dura 2 turnos, sendo possível dissipar-se apenas uma vez por turno. O uso da Habilidade requer 50 pontos de energia. A Habilidade entrará em espera durante 6 rodadas após a ativação.


Passivas a considerar:

Nível 11 - Regeneração da Morte[Intermediário]: A cada inimigo morto em campo de batalha, o Ceifador de Thanatos regenera 10 de HP e MP.

Nível 9 - Perícia Assassina [Intermediário]: Garante nível de Perícia [Intermediário] para foices. Permite que o herói treine suas outras Perícias até o nível [Intermediário]. (+10 AGI)

Nível 13 - Sensibilidade de Coruja: O herói pode perceber a aproximação de qualquer coisa dentro de 2m de raio, tendo dificuldade em ser surpreendido e maior facilidade de esquivar. (+10 REFLEX)


Passiva única:

Quem não tem cão...: Escudos e Foices, as armas que Taylor mais usa desde que virou ceifadora. Essa habilidade permite que ela use com maestria a foice para se defender bem melhor do que o normal e o escudo para causar mais dano que o comum. Evolui junto das suas perícias.

#40

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