O filho de Hefesto adentra a arena, pronto para o combate. Ainda sujo e suado do seu passei pelas forjas, Artorias agora se colocava à treinar para lidar com confrontos futuros. O rapaz caminhou pelo local, estudando o chão de terra batida que se projetava ao seu redor. Nas arquibancadas nada além de pombos o observavam, dando pitadas em restos de comida deixados de alguma apresentação passada. Houveram silenciosos minutos de quietude até o portão da ala leste se abrir, revelando o que seria o oponente do rapaz.

Spoiler:

A aranha se movia para frente, atingindo o centro da arena e lançando um líquido verde que levantava uma fumaça doentia ao tocar com o solo. O aracnídeo observava ao longe. Tinha quase 2m de altura e tinha a velocidade de um semideus comum.

Meu tempo no acampamento ainda era raso, entretanto já fazia um tempo que eu ficava nas forjas, observando e aprendendo com meus próprios irmãos, embora eu esteja grato de ter enfim uma família ao qual posso me juntar, ainda posso me lembrar dos gritos daquela noite, tantas pessoas sofrendo e gritando, e eu não pude fazer nada. Sim, eu sei que era um fraco, um zé ninguém, não há desculpas para alguém como eu, e é por isso que me tornarei alguém forte, o suficiente para proteger os meus próximos, e atuais irmãos. E não tem lugar melhor para me tornar forte, do que a arena.

Havia um tempo desdê que havia adentrado a arena, alguns minutos para ser mais exato, entretanto, a hora havia chegado.

''Uma aranha, quem diria.'' Já atingi minha cota de aranhas, já havia enfrentado algumas anteriormente, todavia, esta era maior, e aparentava ser mais forte e rápida, era como se as anteriores tivessem se fundido, isso é ótimo, poderei testar minhas habilidades.

Observarei o local em busca de tochas, ou algo que emanasse alguma chama que pudesse controlar. Tentarei chegar o mais próximo dela conforme o tempo, assim, terei um controle mais rápido se quiser redirecioná-la ao inimigo.

Enfim, sacarei meu Martelo de Bronze e chamarei a aranha com ele, caso a mesma avance, irei me preparar para um possível esmagamento com o martelo, aranhas são rápidas, mas custa tentar, tentarei fazer isso caso a mesma venha para cima de mim.

Caso não venha, e fique cuspindo ácidos em minha direção, eu mesmo avançarei em sua direção, com o martelo em mãos, buscando me esquivar de possíveis jatos, para me aproximar o máximo possível. E então conseguir atacar, ou me defender do monstro frente a frente. Buscando um ponto fraco ou oportunidade de ataque.

—Cedo ou tarde, você cairá monstro.



Não tem passivas a considerar

Sacando seu martelo, o filho do deus das forjas chamou seu oponente para o combate, em um ato ousado e no intuito de mostrar sua força. Quando a criatura se aproximou, o garoto ergueu o braço e aplicou um golpe na cabeça da criatura. A aranha virou para o lado, tentando se recuperar da pancada e surpreendendo Artorias, cuspiu mais um pequeno jato que passou ao lado do rapaz, atingindo seu braço esquerdo de raspão e lhe causando queimaduras e um ardor descomunal. Era como se algum animal estivesse fazendo do seu braço em picadinhos. Imaginou se fosse pego em cheio pelo ácido. A criatura parou alguns metros mais adiante e o fitou com um olhar sanguinário. Certamente o filho de Hefesto havia a irritado. Sem esperar dessa vez, ela avançou a passos rápidos indo de encontro ao menino. Está a 4 metros e se aproximando.

Artorias espera pelo próximo ataque da aranha, cautelosamente. Como esperado, a criatura lança uma pequena rajada de ácido de sua boca, obrigando o semideus saltar para a lateral. A aranha tenta abocanhar o braço do garoto com suas presas escuras rapidamente, mordendo uma pele endurecida e amassando levemente seus dentes. Diante de uma brecha, Artorias usa seu martelo, dando uma porrada na lateral do rosto(??) do monstro. Ela recua o rosto para lateral atingindo o ombro que estava da resistência comum, abrindo um fio de sangue. O ferimento ardia e incomodava, mas por resultar de um ato involuntário, não era significativo. A aranha agora está ao lado do rapaz, balançando a cabeça como se estivesse se recuperando de alguma tontura.

O filho de Hefesto aproveita a oportunidade única e mesmo com o incômodo do ferimento ele gira seu martelo e acerta uma das pernas da aranha. Desequilibrando a criatura e a fazendo-a cambalear para o lado e cair ao chão. Instintivamente o monstro começa a balançar as pernas e a soltar ácido para todos os lados, raspando a perna de Artorias dessa vez ainda mais próximo do que a primeira vez. O semideus dá um grunhido de dor e recua, evitando ser acertado na virilha. A aranha se levanta, encarando o rapaz soltando uns barulhos estranhos, talvez soltando xingamentos na sua linguagem. O campista havia irritado ela ainda mais e mesmo um pouco tonta, a criatura parecia querer derretê-lo a todo custo. Estão 4 metros um do outro e ambos parados se encarando.

Artorias decide aguardar novamente, focando em se esquivar dos ataques da criatura. O monstro se aproxima e tenta abocanhar o rapaz com suas pinças, como se enfim decidisse devorar o semideus como almoço. Mas ela não contava com o filho do deus do fogo. O meio-sangue encandece seu punho a tempo e gira seu corpo, desferindo um golpe na lateral do rosto da aranha. Fazendo-a recuar soltando barulhos estridentes de dor. A criatura tentava jogar ácido, mas o líquido só acertava o chão. A criatura cambaleia alguns metros para trás e encara o rapaz com as pernas trêmulas, como se a queimadura estivesse a incomodando bastante. Ela está a 3 metros a sua frente.

-Coloca a descrição das skills no post pra facilitar um pouco
- Tu tem ação de defesa também pra utilizar na hora de postar. Tá tomando dano porque tá dando a entender que tu só ataca e deixa por isso mesmo. Vide https://pjheroisdoolimporpg.forumeiros.com/t496-tutorial-de-postagem-combates-e-turnos