Era fim de tarde quando Magnus foi chamado. Draco, o conselheiro de Afrodite, havia chamado o semideus para um treinamento. Como de costume, todos tinham de passar por simulações de combate e com Dare não seria diferente. O garoto foi instruído a levar equipamentos para uma luta, entrando pelo portão sul da arena no horário marcado. Já atento, o campista admirou a visão ao seu redor.

A réplica do coliseu grego era perfeita, com um chão de terra batida com mais de 50m² de extensão. Nas arquibancadas, alguns dos irmãos do rapaz se aprumavam, preparando-se para assistir a luta.

Na ala oposta, as grades da entrada se ergueram, permitindo que o adversário do rapaz saltasse para fora. Ou melhor... os adversários.

Spoiler:

Os ratos, além de horrorosos, tinham o tamanho de um cachorro adulto e avançavam na direção do rapaz como se estivessem vendo um bife de carne. Eles estão a 20m e se aproximando. Não parecem ser tão resistentes, mas as presas de bronze certamente poderiam machucar o rapaz.

- Postar itens levados em spoiler
- Se possível, colocar as habilidades usadas ou que precisam ser consideradas, pra facilitar o job
- Se divirta ^^

Era uma honra finalmente ser selecionado para o teste do chalé 10, portanto me preparei com todo meu armamento para qualquer que fosse o desafio que Draco havia para mim.

Já na arena, visualizei os roedores enquanto apertava firme o arco longo, preparando uma flecha de bronze nele e aguardando as criaturas se aproximarem. Disparei uma flecha certeira no meio da cabeça de um dos ratos enquanto este ainda estava longe, me dando tempo para uma possível esquiva se necessária.

Hab. Ativa:

Itens:

Magnus não perdeu tempo. No calor do confronto, o rapaz sacou o arco e preparou uma flecha para ser disparada. Concentrando-se em fazê-lo o mais perfeito possível, a flecha certeira viajou até o rato, que com um ato de reflexo e talvez sorte, conseguiu não morrer. A ponta rasgou a lateral do corpo deste, fazendo jorrar sangue enegrecido e deixando o roedor parado na terra batida, lançando barulhos estranhos que certamente eram ruídos de dor.

O animal restante conseguiu se aproximar e teve de lidar com a agilidade do filho de Afrodite. Dare se empenhava para esquivar, mas o rato era veloz, lançando mordidas e arranhões com suas unhas e quase sempre passando a um centímetro de ferir o meio-sangue. Eles faziam uma dança de esquivas e ataques, mas Magnus sabia que se continuasse daquela maneira sucumbiria.

O combate a curta distância seria totalmente desfavorável para mim se não fosse pelo doce perfume que emanava de mim, já havia percebido isso outrora, aqueles com intenções ruins contra mim que sentissem esse perfume sofriam uma espécie de debuff; o combate era favorável para mim tanto perto quanto longe.

Em meio à dança que me encontrava com o rato, enquanto efetuava as esquivas com o corpo, alcancei minha espada curta, fincando no pescoço do monstro em meio a um contra-ataque, reduzindo suas chances de esquiva.

Larguei a espada em seu corpo, saltando para trás afim de obter vantagem para mais e mais esquivas.

Passiva considerável:

Agora com ambas criaturas machucadas e debilitadas, não seria um enorme problema lidar com ambas ao mesmo tempo. Saquei meu chicote com encantamento elétrico, brandindo o punho e consequentemente a arma, visando atingir o pescoço de um dos roedores e enrolar na região.

O encantamento elétrico cuidaria de adormecer a musculatura na região e nas demais (com menor intensidade), mas seria suficiente para debilitar ainda mais o pobre coitado. Com um movimento rápido puxei o chicote, jogando o rato preso contra o que ainda investia em minha direção, parando o avanço de ambos.

Magnus observa as duas criaturas e não perde tempo. Em menos de um segundo, havia um chicote diferenciado em suas mãos, com algumas chaspas de eletricidade saltando pelo seu corpo. Munido de maestria, o rapaz girou a arma e o enrolou no pescoço de um dos ratos. A eletricidade percorreu o corpo do animal, fazendo-o permanecer inerte aonde estava, sem conseguir dar nem mesmo mais um passo com o dano que sofria. Não desejando ser atingido, Dare foi ainda mais ardiloso. O filho de Afrodite puxou sua arma, fazendo com que um oponente atingisse o outro.

Ambos os ratos caíram logo a frente do rapaz. O primeiro parecia estar ainda sofrendo com a descarga, embora o chicote já estivesse com Magnus. O outro lutava para se levantar.

Recuei mais alguns passos, tinha os inimigos rendidos em minhas mãos. Enquanto recuava, prendi o chicote no cinto enquanto sacava de volta o arco, armando com uma flecha. Mirei dessa vez no rato que não estava paralisado, enquanto tentava se levantar seria difícil desviar de minha flecha certeira, visando atravessar seu crânio.


Mantinha meu corpo em alerta, precisava estar atento para realizar mais algumas de minhas esquivas.

ativa:

Magnus troca de arma... outra vez. O filho de Afrodite decide explorar seu arco, preparando uma flecha e fazendo o projétil ir na direção do rato que estava caído. Quando consegue se firmar para um próximo avanço, o roedor só vê a ponta de bronze passar frente aos seus olhos, fincando-se em sua testa e o desfazendo em pó.

Dare recua, mas já não havia muito o que se fazer. O outro monstro estava paralisado e pronto para ser eliminado. Alguns aplausos já se ouvem da arquibancada, com os filhos de Afrodite admirando a performance do rapaz.

Os aplausos na arquibancada inflavam meu ego de uma forma deliciosa, mas jamais perderia minha concentração perante uma criatura hostil.

Coloquei outra flecha no arco, retesando a corda do arco conforme a esticava, disparando a flecha na cabeça do rato que permanecia paralisado.