Henry tapa a boca de Owen antes que ele pronunciasse o nome de Zeus.
- Não pronuncie os nomes deles. Use codenomes. Vaca, Águia, essas coisas. Invocar seus nomes chama a atenção.
O indefinido conta a história do que ocorrera desde que chegou à cidade usando codenomes e para sua surpresa, o filho de Afrodite não demonstra espanto. Henry apenas dá de ombros enquanto Owen se via chorando em frente ao enorme espelho de parede que estava ali.
- Deixa eu te falar uma coisa. Você ta um gatinho. Mas essas lágrimas não combinam com você. Acho que você precisa descansar um pouco, seu dia realmente deve ter sido intenso, mas... Como eu posso dizer isso sem ser um babaca insensível... Você fez o que tinha de fazer. Não precisa se martirizar.
Ele pega Owen pelos ombros e o guia até um sofá, sentando-se ao lado dele. Durante o trajeto, o garoto sente sua melancolia se amenizar, como se um sentimento de tranquilidade e acolhimento o preenchesse.
- Dizem que tudo está escrito e traçado pelas parcas, afinal. Bem vindo ao mundo mágico dos semideuses, onde um belo dia pode virar um show de horrores, mas eu te garanto que esse não vai ser seu único trauma. Você vai superar, no seu tempo... E se isso te conforta, eu sou tão culpado quanto você. Se eu não tivesse te chamado pra vir pra cá, nada disso teria acontecido e você seria uma criança feliz e inocente no acampamento.
Talvez aquela naturalidade nas palavras amargas do filho de Afrodite fossem um tanto quanto espantosas para o momento, mas Henry começa então a falar algumas de suas experiências traumáticas, como ter tentado salvar uma irmã que teve a língua decepada por um demônio e no final, descobrir que tanto ela quanto todas as pessoas da missão em que fora incumbido já estavam mortas e todos eles eram fantasmas, ou os próprios seres do submundo terem oferecido um pacto a ele e ele ter fingido aceitar para depois trair e eliminar as criaturas. Tudo aquilo era surreal e definitivamente não fazia parte dos pensamentos de Owen sobre quem até então, em sua cabeça, era um cara legal e supermodelo nas horas vagas.
- Bom, espero não ter te assustado, mas agora é hora de irmos pra cama. Não sei se está tremendo de medo, remorso ou se está ficando resfriado, mas o fato é que você está febril. Dá pra ver na sua cara pálida. Se quiser comer alguma coisa, a hora é agora, porque eu gosto de apagar as luzes. Você pode dormir na cama, apesar de ela ser enorme e caber bem nós dois, acho que vou ficar no sofá. Aproveite o hotel e principalmente, aproveite sua vida.
- Não pronuncie os nomes deles. Use codenomes. Vaca, Águia, essas coisas. Invocar seus nomes chama a atenção.
O indefinido conta a história do que ocorrera desde que chegou à cidade usando codenomes e para sua surpresa, o filho de Afrodite não demonstra espanto. Henry apenas dá de ombros enquanto Owen se via chorando em frente ao enorme espelho de parede que estava ali.
- Deixa eu te falar uma coisa. Você ta um gatinho. Mas essas lágrimas não combinam com você. Acho que você precisa descansar um pouco, seu dia realmente deve ter sido intenso, mas... Como eu posso dizer isso sem ser um babaca insensível... Você fez o que tinha de fazer. Não precisa se martirizar.
Ele pega Owen pelos ombros e o guia até um sofá, sentando-se ao lado dele. Durante o trajeto, o garoto sente sua melancolia se amenizar, como se um sentimento de tranquilidade e acolhimento o preenchesse.
- Dizem que tudo está escrito e traçado pelas parcas, afinal. Bem vindo ao mundo mágico dos semideuses, onde um belo dia pode virar um show de horrores, mas eu te garanto que esse não vai ser seu único trauma. Você vai superar, no seu tempo... E se isso te conforta, eu sou tão culpado quanto você. Se eu não tivesse te chamado pra vir pra cá, nada disso teria acontecido e você seria uma criança feliz e inocente no acampamento.
Talvez aquela naturalidade nas palavras amargas do filho de Afrodite fossem um tanto quanto espantosas para o momento, mas Henry começa então a falar algumas de suas experiências traumáticas, como ter tentado salvar uma irmã que teve a língua decepada por um demônio e no final, descobrir que tanto ela quanto todas as pessoas da missão em que fora incumbido já estavam mortas e todos eles eram fantasmas, ou os próprios seres do submundo terem oferecido um pacto a ele e ele ter fingido aceitar para depois trair e eliminar as criaturas. Tudo aquilo era surreal e definitivamente não fazia parte dos pensamentos de Owen sobre quem até então, em sua cabeça, era um cara legal e supermodelo nas horas vagas.
- Bom, espero não ter te assustado, mas agora é hora de irmos pra cama. Não sei se está tremendo de medo, remorso ou se está ficando resfriado, mas o fato é que você está febril. Dá pra ver na sua cara pálida. Se quiser comer alguma coisa, a hora é agora, porque eu gosto de apagar as luzes. Você pode dormir na cama, apesar de ela ser enorme e caber bem nós dois, acho que vou ficar no sofá. Aproveite o hotel e principalmente, aproveite sua vida.