Tá... Acho que poderia ser pior. Eu esperava uns 3 a 5 lobos e imaginava que eles fossem um pouco menores. Olho para Angie rapidamente a fim de passar confiança de que podemos fazer isso juntas. Pelos meus intensos estudos de magia, sei que agora sou capaz de controlar as forças da natureza, mesmo que de forma simples e onde os elementos já existem, então observo o ambiente ao meu redor a fim de estudar as possíveis medidas que posso tomar contra esses lobos.

Recordo de também ter estudado sobre o quanto os Lobos são símbolos sagrados de Hécate, e por isso sou capaz de me comunicar com eles. Olho para o lobo que pulou da árvore julgando que este seria o líder do grupo e pergunto:

- Aqui não é o lugar de vocês, o que querem? - Digo por meio da mente e com uma expressão séria, sem demonstrar medo. Por mais que sejam monstros, não deixam de ser lobos. Tenho muita experiência com animais e sei que qualquer demonstração de medo ou receio é o suficiente para torná-los ainda mais agressivos.

Passiva:

Ativa:

Os lobos, ao escutarem uma melodia que lhes remetiam ao ventos florestais, e escutarem a voz da filha de Hécate, ficam menos apreensivos e seu líder, mentalmente, fala em prol da alcateia:

-Ah, minha senhora, nos perdoes pela insolência de lhes mostrar os dentes. - diz o lobo numa reverência - Alguns dos nossos foram trazidos para cá por humanos, estávamos a caminho de seu resgate mas fomos alvejados por soldados humanos. - ele aponta com o focinha na direção dos lobos que estavam embaixo da árvore - Por favor, filha da matrona, ajude-nos a resgatar o restante de nossa alcateia. - o lobo levanta a cabeça e da um uivo suplicante, seguido pelo uivo em uníssono dos outros lobos no local.

Hiyori e Angie, olham para os lobos no pé da árvore que o líder tinha apontado. Os dois lobos deitados lá pareciam ter algum tipo de ferimento, a filha de Apolo se concentra na cena e percebe que a respiração daqueles está um tanto errática.

Enquanto a cena se desenrola, as semideusas percebem que há alguns guardas correndo para o local e chegariam em cerca de 5 minutos.

As criaturas fazem uma reverência e eu me sinto um pouco mal por ter sido muito grosseira com eles, mas foi preciso manter essa postura para evitar problemas maiores. Relaxo um pouco ao entender que eles só estão tentando proteger seus companheiros de grupo e me sinto no dever de ajudá-los tanto por ser filha de Hécate, quanto por ser veterinária.

Me aproximo dos lobos feridos para analisar a gravidade dos machucados. Imediatamente me viro para o líder do grupo e digo mentalmente:
- Aquela menina está comigo, ela consegue curar seus companheiros. Vou pedir que ela se aproxime para cuidar deles. - Faço um rápido carinho na cabeça dos lobos feridos e também faço uma nota mental para saber melhor como foram feridos mais tarde.

Como os guardas estão próximos de chegar até nós, levanto sem perder tempo e digo para Angie:
- Você pode cuidar deles enquanto lido com os guardas? Pedi a eles que deixassem você se aproximar, então não precisa ficar com medo. - Digo ao mesmo tempo que começo a Controlar a Névoa.

A fim de evitar um confronto, manipulo a névoa para que os lobos se pareçam com cavalos perdidos. Meu intuito é dizer aos guardas que o estábulo estava em obra e o barulho os assustou. Me aproximo dos guardas e digo:
- Por favor, não se aproximem muito. Eu sou cuidadora destes cavalos e vim guiá-los de volta ao estábulo. O estábulo está em obra e meus cavalos se assustaram com o barulho... Infelizmente meu estagiário que estava limpando a área dos cavalos esqueceu o portão aberto e meus queridos fugiram por conta do susto. Se vocês chegarem muito perto, eles podem acabar se assustando de novo, não estão acostumados com outras pessoas além de mim. - Digo calmamente e com certa súplica.

Passiva:

Angie segue a deixa de Hiyori correndo para tratar os animais no mesmo instante, sem se questionar de como ela estaria se comunicando com eles, afinal de contas, falar com animais não era exatamente uma surpresa para a filha de Apolo. A filha de Hécate então molda a névoa em volta dos lobos, fazendo-os parecer como cavalos a olhos humanos ou demideuses distraídos.

Uma porção de guardas chega ao local e dizem meio ofegantes:

-Não ouviram que era para evacuarem o parque? Recebemos um alerta de que haveria uma alcateia de lobos por aqui. É melhor irem embora o quanto antes para a segurança de vocês.

Hiyori escreveu: Por favor, não se aproximem muito. Eu sou cuidadora destes cavalos e vim guiá-los de volta ao estábulo. O estábulo está em obra e meus cavalos se assustaram com o barulho... Infelizmente meu estagiário que estava limpando a área dos cavalos esqueceu o portão aberto e meus queridos fugiram por conta do susto. Se vocês chegarem muito perto, eles podem acabar se assustando de novo, não estão acostumados com outras pessoas além de mim.

Os guardas se entreolham estranhando a situação mas escutam uma comoção e deixam o local depois de dizeram:

-Bem, é melhor se apressar, se realmente houverem lobos por aqui nem seus cavalos estarão seguros. mas sabiam os guardas americanos burros (ah va) que os cavalo iam é cacetar os lobo no coice

Angie percebe que o ferimento dos lobos só era lembrado pelas marcas de sangue no chão e no seu pelo, pois estavam totalmente curados e faziam uma reverência em agradecimento para semideusa. Bem abusados pela boa vontade da garota, eles começam a lamber suas mãos. por motivos de sim kkj

Felizmente os guardas entenderam o que expliquei e logo retornei aos lobos para tirar todos daqui. Me aproximo dos lobos que antes estavam ferido para avaliar seus estados e fiquei aliviada ao ver que estava tudo bem. Faço um carinho rápido na cabeça deles e vou até Angie:

- Muito obrigada pelo carinho e dedicação. - Digo segurando suas duas mãos e com um sorriso sincero. Eu amo os animais mais que tudo no mundo e ver que estavam bem me traz paz. - Sua ideia é perfeita, Angie, vamos levá-los até a floresta mais próxima e assim que tivermos a certeza que estão seguros, iremos atrás dos outros companheiros.

Me viro para o líder mais uma vez e repito o plano:

- Vamos deixá-los em um lugar seguro e longe dos humanos, primeiro. Depois iremos atrás dos seus companheiros para resgatá-los. - Digo já me movimentando para sairmos dali. - Durante o caminho, eu gostaria que me dissesse como seus companheiros se feriram.

As campistas lidam com a situação de forma rápida e efetiva. Ela discutem sobre o que fazer a seguir com a pequena alcateia, mas são interrompidas por barulho de tiros na direção em que foram os guardas, seguidos por um uivo agonizante.

Todos os lobos ali presentes se eriçam todos e como se as garotas não estivessem ali, eles correm na direção da comoção em fúria. As semideusas se entreolham rapidamente preocupadas com a situação, já entendendo o que possivelmente havia acontecido, decidem correr atrás da alcateia. Rosnados e latidos. Gritos humanos e tiros. Os barulhos se intensificam conforme se aproximavam da cena ao vê-la com seus próprios olhos, as jovens se deparam com uma cena caótica. Um dos guardas da indício de fuga do local enquanto apertava contra o corpo o seu braço ferido. Um, mais atrás, recarregava o cartucho de balas de sua arma para continuar com aquilo. E por fim um terceiro estava ao chão com sua perna sangrando muito enquanto o líder da alcateia estava prestes a morder seu pescoço.

Para o lado dos lobos, havia um claramente morto, e outros 3 com os flancos feridos mas ainda sim e pose de confronto com seus dentes a mostra. O líder preste a matar um dos guardas, enquanto os outros três se dispunham num flanco deveras efetivo, os lobos sabiam como encurralar suas presas.