Seguindo a trilha de morangos, fico surpresa ao perceber que a criatura era mais rápida do que aparentava. Mesmo seguindo a trilha deixada ao acaso, não conseguir ver ou ouvir seus passos. A trilha vai ficando cada vez mais irregular, começo a ter dificuldades em achar a trilha o que torna aquilo tudo um tanto tedioso, fazendo as pontas do meu cabelo acinzentarem.

-Por onde aquele safado se meteu? - murmuro baixinho

goblin escreveu:- Kyaaaaaa!
- Nani? Who wre wrah?

Sou surpreendida por uma criatura e fico confusa, não parecia ser o mesmo gordinho ágil que estava fugindo de mim... He He He... -Então quer dizer que ele não estava sozinho? Sabia que tem um garoto que faz wra wra wra que nem você, que a-do-ra-ria falar com você? - digo isso num tom passivo agressivo lembrando das palavras de Adam.

No mesmo instante eu rendo a criatura em movimentos simples que aprendi no acampamento, colocando seus braços em suas costas e pressionando a criatura contra o chão, de maneira que ela não pudesse retaliar.

-Agora só preciso levar você pro menino que fala coisas estranhar e ai eu posso lá conhecer a sua família... awn não é maravilhoso? Um bando de goblins prontinhos para serem... hmmm... ainda não decidi o que eu vou fazer com vocês, mas tenho certeza que será divertido. - digo com um sorriso esperançoso enquanto as pontas do meu cabelo tremeluzem em tons de amarelo e vermelho

A garota tenta se virar e agarrar os pulsos do goblinho, mas a criaturinha também é ágil e recua puxando uma faca da cintura. Ela e a semideusa se encaram por um momento até que o goblin avança estocando com a adaga, mas desta vez, agora de pé, a semideusa consegue reagir e agarrar o punho magro do goblin e vencê-lo na base da força, torcendo o braço do monstro.

Neste momento ele começa a gritar. A garota tenta falar com ele mas, claro, ele não compreende os có có cós dela. Mari empurra ele contra o chão para imobilizá-lo e tentar parar seus berros mas ele continua, até que uma lança perfura suas costelas e atravessa até o chão, enquanto uma ponta de espada o fere no lombo e juntos encerram seus sons e sua vida.

Adam lembra-se do que conhecia sobre Goblins. Assim como a garota ele imaginava que não estariam sozinhos, mas ele tinha bons motivos para isso, afinal uma frase que vira num anime num livro vinha em sua mente; Onde quer que veja um goblin, outros cem estão à espreita..

De fato.

Os garotos erguem a cabeça ao ouvir um farfalhar. O goblin gorducho que estavam perseguindo aparece sorrindo vitorioso e suado como um porco. Ele trás o arco armado em mãos e não estava só. Dois, quatro, seis goblins os cercam, com adagas em mãos e flechas erguidas. Adam percebe que eles tinham chegado ali muito mais furtivamente do que ele esperava, passando por seus sentidos mesmo que ele já esperasse algo daquele tipo.

- Wraa wrra uauaua! Tika tika bum wa! - "Semideuses! Olha essa! Semideuses rechonchudos! Mestre ficará feliz!Fala um deles. Este era um pouco diferente, e se aproxima por trás dos outros.

Spoiler:

O carinha tinha uma túnica vermelha claramente pintada com sangue. Dentes e ossos estavam pendurados em cordões em seus braços, cintura e pescoço, e ele tinha um cajado feito de madeira e ossos atados.

- Hihihi wra wraaar wra! - "Amarramos a fêmea! Matamos machos!" fala ele com um sorriso satisfeito e cruel.

Os goblins com arco miram em Adam e em Caio (?, o come lixo de apolo).

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Eu vendo a cena se desenrolar, fico confusa e com raiva quando vejo a criatura receber um golpe fatal. Quando olho para cima e vejo que o autor de tal golpe era Adam digo indignada:

-Mas que porra é essa? Não era você que queria ficar wra wra wra? Eu queria muito matar ele... muito muito muito! - digo num tom quase birrento.

Mas sou interrompida pelo wra wra wra de outro goblin que acompanhava o gorducho que eu estava perseguindo até pouco. Aproveito o cadáver em minha frente para pegar aquela adaga e me levanto para ter uma visão panorâmica da situação. Quando vejo 7 goblins no local, meu olhos brilham e meu cabeço se eriça completamente em pontas amarelas bem vibrantes. Brinco com a luz nas minhas mãos e jogo para cima uma esfera de luzes estroboscópicas com a maior intensidade que eu pudesse para atordoa-los mesmo que por um instante, e rapidamente sigo para o arqueiro gordinho que estava junto de um outro goblin... 2 goblins eram mais diversão do que apenas um. Com o que me restava de um raciocínio lógico eu foco no mais magro que fazia wra wra wra, já que o gordo era mais lento e parecia ofegante.

Invocando minha esfera multicolor faço ela bater na nuca da criatura magra, afim de faze-la tombar para frente e rapidamente cravaria em seu pescoço minha mais nova adquirida adaga. Contaria com a inabilidade aparente do gordinho para desviar de golpes ou flechas que ele lançasse contra mim.

Ativas:

Os garotos sepõem em movimento.

A filha de Íris ergue a mão e dispara uma luz pra cima, brihando multicolorida e irradiando toda a luminosidade que consegue. Mas ela não é forte o suficiente para cegar seus oponentes, especialmente pela tarde ainda estar clara. Mas serve como distração, atrasando seus movimentos por tempo suficiente para que os colegas agissem. O filho de apolo corre pro lado assim como Adam, que se move enquanto grita isntruções. Mari vai direto para os goblins à frente.

O gorducho já tinha uma flecha armada. Ele olha pra a luz da garota mas assim que a nota indo em sua direção ele dispara e, pela proxiidade, acerta. Mas a flecha atinge no peito da garota, e a maior parte do dano é absorvido pelo peitoral de bronze. Ainda assim a ponta do projétil penetra a armadura e fura o peito da garota - que infelizmente era louca, e não para seu avanço. Uma esfera de luz passa voando pelo gorducho atingindo seu colega que rola pra trás. a garota visa se jogar contra ele mas o gordão se joga em suas pernas, derrubando-a de cara no chão e deixando-a com terra na boca e vontade de espirrar pela porrada no nariz. Pro azar dela isso empurra a flecha em seu peito, quebrando-a sob seu peso e piorando o machucado.

Adam nota o que aconteceu. Ele percebe que as armas dos inimigos não eram muito fortes e que, mais do que isso, eles estavam dispostos a proteger seu aparente líder.

O guri se aproxima de um arqueiro evitando flechas. O mosntro consegue disparar duas vezes enquanto Adam zigue-zagueia entre as árvores, mas antes que ele pudesse disparar uma terceira vez o filho de Atena passa por uma moita e o fura na barriga. A criatura tenta recuar mas ainda recebe o golpe da arma de médio alcance, caindo pra trás gritando e logo se desfazendo.

Adam vira em tempo de ver dois goblins com adaga saltando sobre ele. O garoto se move pro lado pra evitar um e quando o outro tenta acertar seu joelho exposto entre as frestas da armadura Adam ergue um pouco a perna, fazendo-o atingir as grevas que cobrem sua panturrilha e evitando um corte. Os bixinhos se viram pra enfrentá-lo.

Os dois semideuses conseguem ver por sua visão periférica que Caio estava lutando contra um goblin de arco e outro com adaga, fugindo entre as árvores assim como fizera Adam. O goblin que levou uma bolada de luz na cara selevanta parecendo muito irritado, e agarra um dos dentes na cintura. Ele começa a fazer uma macumbinha falando coisas pro dente, que fica vermelho-sangue e em chamas, e então... o engole.

Spoiler:

Uma pontinha de dor... tudo que precisava para essa batalha ficar ainda mais prazerosa. Meus planos iniciais foram frustrados pela criatura que apesar de ser rechonchuda era consideravelmente ágil. Ela salta sobre mim e eu n consigo desviar kkj me derrubando fazendo com que a flecha quebre e entre ainda mais fundo em minha pele.

Uma sensação eletrizante se estende por todo meu corpo, aquela dor perfurando meu peito, o pensamento de que poderia facilmente morrer se tivesse me acertado de um ângulo diferente.

Êxtase.

A criatura que estava em cima de mim havia me presenteado com uma sensação que levou consigo o resto que sobrou da minha racionalidade naquele momento. Rolo a criatura para o lado, dobrando meu joelho sob ela usando isso como alavanca. Logo em seguida subo na criatura e cravo minha adaga em seu pescoço:

-HA HA HA isso é maravilhoso! Não se preocupe pequeno grande goblin, enviarei companhia logo logo. - digo no mesmo instante que cravo minha adaga em seu pescoço num golpe carregado de vingança e prazer.

A medida que vou sentindo a vida deixar o corpo da criatura, saboreio cada instante quase como um ritual... porém um wra wra wra, seguido por uma espécie de fogo chama minha atenção...

-E goblin come fogo agora? Será que é bom!? - digo enquanto me ergo olhando para a criatura macumbeira salivando de ansiedade querendo cravar minha adaga em seu corpo

Adam recua diante do avanço de seus inimigos feios. Um deles tenta acertá-lo nas pernas novamente, mas falha. O outro salta sobre ele mas o garoto recua e ataca com a lança. Embora não tenha força pra atravessá-lo até o outro goblin, ele também consegue jogar o monstrinho morrendo sobre o aliado, derrubando-o e enchendo sua cara de pó de monstro quando seu colega se desfaz sobre ele. O goblin está no chão cuspindo areia de goblin da boca.

A filha de Íris, cada vez mais insana, consegue se desvencilhar do goblin. Diferentemente do esperado a dor em seu ombro parece dar-lhe forças ao invés de roubá-la, e com o joelho ela impulsiona o inimigo pro lado e salta sobre ele, fincando a adaga em seu pescoço. O goblin arregala os olhos de surpresa e dor antes de explodir em poeira em baixo da garota, deixando-a de joelhos diante de um goblin xamã que a encara. Eles se fitam por um momento, e então a garota tem a impressão de que está encolhendo. Mas na verdade, o goblin é quem está crescendo; seu corpo ganha veias avermelhadas. Sus olhos emanam um brilho rubro e cruel à medida que a vermelhidão se espalha por sua pele e ele começa a aumentar de tamanho.

O goblin solta um rugido, agora com o tamanho de um humano e parecendo mais um orc do que um goblin. Ele ergue a mão.

- Kalgara toth za'fur! - Diz ele, em um tom completamente diferente do "wra wra wra" de antes, e Adam é incapaz de compreender suas palavras. Suas mãos se incendeiam e ele se prepara para socar elas em Mari.

Adam consegue ver que o filho de Apolo conseguiu derrotar o goblin de adaga, mas tinha uma flecha enfiada no ombro e parecia não conseguir alcançar o goblin arqueiro.

A sensação da faca entrando na carne tomando a vida da criatura é assustadoramente palatável e adocicada, me sinto revigorada por um instante. Agora de pé, vejo que a criatura pequenina já não era mas tão pequena. O goblin mirrado agora está bem grandão, maior que eu inclusive. Um misto de apreensão, anseio e admiração se passam em minha mente quando a criatura urra:

Kalgara toth za'fur!

Seus punhos se incendeiam e ele se prepara para desferir um golpe flamejante contra mim.

-WRAAAAAAA PRA VOCÊ TAMBÉM! - digo pra criatura enquanto solidifico duas lentes côncavas ao redor dos olhos da criatura para distorcer um pouco a sua visão.

Aproveito a minha a distração e o golpe claro da criatura e num avanço baixo, rolo para o flanco da criatura e desfiro um golpe em sua fossa poplítea para comprometer o equilíbrio de sua perna. Em seguida recuo um pouco, buscando refúgio por entre as árvores para fugir de golpes de retaliação.

Ativa: