Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : Anterior  1, 2, 3

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 3 de 3]

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O caos tomou conta do ambiente. E principalmente da cabeça de Sophia. A filha de Hades quase abre um buraco na terra para colocar sua cabeça dentro dado o tamanho do pânico que sentiu após a explosão das runas entalhadas nas árvores. Era como se sua mente tivesse deixado um corpo frio para trás e ela perde toda e qualquer sensibilidade ficando em posição fetal.

Ariel nunca tinha visto ou sentido nada parecido. Seu coração estava pulsando forte e apenas uma emoção predominava naquele cenário: Medo. Era como se ela fosse um personagem coajuvante de filmes de terror em meio a uma floresta, esperando que o assassino aparecesse para cumprir o seu trabalho.

Para as duas caçadoras, os sons se tornaram estridentes. Mesmo uma folha caindo de uma árvore parecia uma bomba explodindo. Ambas estavam atordoadas, mas Ariel por algum motivo chamado resultado do dado começava a se recompor mais rapidamente. Ela vê sua companheira estirada ao chão tremendo, mas sabe que não poderá fazer muita coisa dada sua condição atual. Ela precisaria dar um jeito de se acalmar primeiro se quiser ajudar sua aliada.


Rodada Interpretativa. Sophia posta apenas se quiser, mas está tendo um ataque de pânico do qual não conseguirá sair sozinha.

#21

Ariel

Ariel
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Meu mundo explode.

Sinto a escuridão me abraçar a medida que minha vista vai se perdendo após a explosão rúnica. A melhor forma de descrever aquilo era que eu tinha a sensação de estar no meio de uma guerra, com vários tanques e bombas explodindo ao meu pé de ouvido e me deixando atordoada a cada segundo que se passava. Aquela era uma tortura fina e inagualável e fazia uma emoção que eu imaginava não ter mais surgir cada vez mais intensamente dentro de meu peito: medo. Cru e vil. Que se espalhava por meu corpo e impregnava minha mente gradativamente.

Não não não.

Pensco comigo mesma a medida em que tampo meus ouvidos tentando evitar aquele assombro sonoro, as folhas caindo, os animais se movendo na floresta, até mesmo o som de minha própria respiração parecia alto demais. Irracional demais. Doente demais. Como uma agulha fina que carregava a linha de som através de meu cérebro, penetrando tão profundamente a ponto de tentar me fazer esquecer quem eu era e só conhecer o medo puro e irracional. Tenho vontade de gritar, mas até isso dói.

Vejo que ao meu lado Sofia parecia estar ainda pior do que eu, aquilo me dava um aperto no peito de uma forma estranha. Não éramos próximas mas ainda assim ela era minha irmã de caçada. Eu precisava de silêncio, me reencontrar em meio a todo aquele pânico e caos. Precisava me conectar comigo. Tento não pensar muito enquanto de forma automática pego minha concha de nautilus e meu colar do peixinho nas mãos e faço a água dali sair e formar uma bolha em torno de mim (ou da minha cabeça), criando um cásulo para me isolar daquele mundo e me levando para o úncio lugar de paz e silêncio absoluto, debaixo da água, o lugar onde nasci e o lugar aonde eu sempre iria voltar. Dentro da minha bolha os sons ficam mais baixos, quase inexistentes. Dentro de minha bolha eu conseguia respirar (haha que ironia). 4, 2, 6. Puxo, seguro e solto. 4, 2, 6.

Isso não me pertence. Isso não sou eu.

Levo o tempo que precisar para limpar minha mente daquela confusão. Não me importava com muito mais do que aquilo agora, continuo repetindo o mantra em minha cabeça até que eu consiga novamente respirar e pensar sem ter aquela sujeira de medo incrustada em minha mente. E por fim, quando/se conseguir isso, me aproximo de Sofia e a abraço por trás, prendendo seus braços contra mim de forma a mostrar que ela não estava sozinha, que havia alguém ali com ela e uso minha água para criar uma espécie de fone de ouvido aquático, para amenizar os sons que a incomodavam igual a mim e espero que seja o suficiente para talvez trazê-la de volta para a realidade.






¹Colar de Peixinho: Um colar com o esqueleto de um peixinho entalhado em uma rocha. O colar armazena magicamente 2l de água que poderão ser usados pelo filho de Poseidon. Depois de consumidos, este começará a encher novamente, usando a umidade do ar. Em condições normais demorará 5 rodadas para encher, e varia de acordo com a umidade do lugar.

** Uma concha que armazena até 1 litro de água, que ao ser ingerida em conjunto com a passiva Revigorar recupera grandes quantidade de vida e energia, além de remover até venenos medianos. A água pode ser reposta com água salgada ou pela passiva do Chaveiro do Peixinho.

Invocação da água: Agora o Semideus consegue invocar a água com a ativa de Hidrocinese .

#22

Sophia Masters

Sophia Masters
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Minha flecha sai do meu arco e sinto um calafrio na espinha, algo daria errado. Premonições de filhos de Hades raramente estão erradas, e o som grotesco que sai da runa quebra algo dentro de mim.

Meu coração acelera, todos os músculos do meu corpo se enrijecem, minha garganta se fecha. Se pudesse ver meus olhos, veria uma pupila dilatada e o suor correndo por minha testa. Solto o arco, minhas mãos estavam formigando demais para segurá-lo. Meus pensamentos não eram mais minha propriedade, mas um vórtex descoordenado. O medo tomava conta do meu ser.

“Eu vou ficar louca. Isso é uma maldição de Pã. Eu nunca vou conseguir sair disso. Shadow vai ficar perdida para sempre. Quem quer ter uma dona louca? E minha senhora… Ártemis nunca vai me perdoar, vou morrer sozinha e maluca em algum lugar.”

Sinto como se minha alma deixasse meu corpo, eu observava toda a cena de algum lugar acima de mim. Meu corpo já não era mais meu, era da loucura que tomava conta. Eu sabia que precisava de sombras, do meu lar, do meu canto, mas era impossível me mexer. Ao meu lado, percebo Ariel manipulando alguma água, e a cena parece ainda mais maluca. Por quê alguém iria fazer aquilo? Como um capacete de água ajudaria?

- Eu vou ficar aqui para sempre, nunca vou conseguir caçar com minhas irmãs, eu estou louca, maluca, biruleibe. Quem fala biruleibe, só gente louca. Ah, é, eu vou ficar maluca.

Eu sussurrava baixinho enquanto me mantinha sentada no chão, meu corpo ainda não respondendo e em um completo estado de alerta,

#23

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ariel não perde tempo e cria uma bolha para tentar suprimir o medo irracional. Ela fica alguns minutos imersa até sentir a sensação diminuir.

Sophia no entanto, surta em uma crise de pânico que jamais teve em toda sua vida. Ela estaria fadada a loucura se não fosse por Ariel, que depois de alguns instantes veio em seu auxilio. As duas perdem a noção de quanto tempo ficaram ali paradas e sentem muita dor de cabeça como sequela do golpe claramente mental que sofreram.

Ao observar os arredores, elas percebem que os símbolos das árvores desapareceram e ao olhar novamente para a caverna elas veem ninguém menos que Ártemis na entrada, encarando as duas com um olhar de desaprovação.

#24

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
|PAUSADO ATÉ DEPOIS DO CARNAVAL|

#25

Conteúdo patrocinado


#26

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 3 de 3]

Ir à página : Anterior  1, 2, 3

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos