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Ω Legendaryy Ryan

Ω Legendaryy Ryan
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Quanto tempo eu já estava ali? Três dias? Uma semana? Um mês? Eu não tinha noção do tempo naquele lugar, até porque isso não era nada necessário, a única coisa necessária ali era sobreviver. Uma coisa tão simples quando se está no acampamento, se torna algo muito difícil agora que estávamos aqui, a única lei que rege aqui é a lei do mais forte. Atualmente nós temos duas opções, sendo que uma delas abre espaço para mais uma opção.

A primeira é a seguinte: Ceder as vontades de Fóvos. Coisa fácil... ele te controla, você ganha uma arma super foda, e seu trabalho é bater nos outros. A segunda é mais difícil: Resistir aos poderes de Fóvos e ser saco de pancada, abrindo o espaço para a terceira opção, que era morrer tentando. Porque eu ainda não cedi mesmo? Ah... eu sou fiel ao meu pai, fiel aos meus companheiros, fiel ao acampamento e fiel à mim mesmo. Não me perdoaria se um dia eu chegasse a trair meus ideais, isso é uma coisa que eu não faria nunca, a não ser que fosse salvar a vida de alguém.

-- Não é mesmo, Emma? -- Resmunguei comigo mesmo, enquanto lembrava da filha de Apolo, ou no que ela havia se tornado. Se tem alguém que eu não quero enfrentar, esse alguém é a Emma, não sei se conseguiria machuca-la. Ela não era um tigre super desenvolvido, um ogro, um minotauro, nem nada parecido. Ela era uma grande amiga, uma irmã pra mim, assim como deve ser para muitos campistas. Eu estava sentado no canto da cela, cheio de cortes e hematomas, ao lado de outros prisioneiros. Eles diferente de mim, não estavam muito feridos, já que eu muitas vezes me oferecia para ir no lugar deles. Mas isso não quer dizer, que eu era próximo deles, só que eu protegerei à todos que estão ao meu lado

Eu ficava de frente pra porta, que era gradeada e permitia, que eu visse o que se passava do lado de fora. Também permitia que eu visse a cela à frente da nossa, onde residi Orlando Muller, o filho de Tânatos. Nunca nos falamos nem fizemos nada juntos, mas pelo tempo que estamos aqui, ele se mostrou um belo guerreiro. Acenei discretamente com a cabeça em sua direção, cumprimentando o campista, que também estava cercado de outros prisioneiros.

O silêncio foi quebrado quando um som foi ouvido no corredor, fazendo com que eu suspirasse profundamente, ao ver quem era o autor do som.
-- Olá Gother, como você está? -- Olhei profundamente em seus olhos, e quando eu disse tais palavras, eu já estava bem próximo da porta. Mesmo com toda a raiva que eu sentia daquela general, eu não poderia demonstrar fraqueza diante dos demais, como o mais forte entre os prisioneiros eu tenho o dever de me mostrar forte. Em resposta a criatura apenas rosnou para mim, eu nem sei se ela fala, mas sei muito bem o que ela quer.

-- Vamos logo com isso, você nem fez a barba ainda. -- Soltei a piada estendendo os braços à ela, enquanto ela abria a grade, para que ela me levasse à arena. Depois de tal piada o silêncio se instalou novamente, sendo quebrado apenas pelo som das minhas gargalhadas, o que me rendeu um soco na face. O soco veio da própria general, este foi seguido por empurrões dos trasgos, que me guiavam até a arena. Aquilo me irritava? Sim me irritava, mas um filho de Ares age melhor, quando está em fúria.

Ao chegar na arena eu fui ovacionado pela plateia, eles já sabiam que hoje seria interessante, já que era minha vez de ser testado. Girei os olhos por toda a circunferência da arena, afim de encontrar o gigante que me arrastava pra lá e pra cá no primeiro dia, ele era um dos caras que eu queria matar. Mas por hora ele não estavam lá, apenas os trolls que brincavam comigo, enquanto soltavam a minha algema.

Assim que fui solto, desferi um soco na face do troll a minha frente, fazendo com que ele se desequilibrasse para trás. Nisso a plateia já se ouriçava ainda mais, já que estavam tendo um "esquenta", antes da minha luta de verdade. O troll nem pensou em retrucar o meu ataque, já que a general barbada tomava frente novamente, impedindo qualquer outro movimento hostil naquele momento.

Depois de afastar os dois troll de mim, sendo que um deles estava com a cara toda amassada, a General mandou que outro troll jogasse uma arma para mim. A arma lançada me fez ficar surpreendido, um martelo de guerra enorme de dois lados caídos ao meus pés, hoje eles foram bem generosos comigo. Me agachei e peguei a arma, depois respirei fundo, esperando pelo meu oponente. Não sei se eles vão só me mandar um monstro, pra divertir os súditos de Fóvos, ou vão me cansar ao máximo para depois me espancarem. Só sei que eu lutarei até meu último suspiro.

passivas héracles:

passivas ares:

#21

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