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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Hermes 03/10/16, 01:01 pm

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Alex Vanguard escreveu:Entro nas forjas pronto a forjar algo que me servisse em batalha.Talvez uma lança...Dizendo isto olho para a minha lança que estava pendurada a frente da minha mesa com as fitas a cairem-lhe pela ponta.Talvez uma faca...Ou um escudo... Sim um escudo era tudo o que me faltava algo que me defendesse.

Com a ideia na cabeça preparo as minhas coisas sobre a mesa:o bronze e o martelo,visto também o meu avental.

Coloco uma placa de ferro circular sobre a fornalha e ponho dentro dela o meu bronze.Enquanto o bronze estava a aquecer eu preparava uma pinça e um balde de água.

Retiro a placa e coloqua dentro de água e faço dois furos do lado de dentro do escudo.Encontro umas fivelas de bronze para poder agarrar o escudo pego também no martelo e faço com que as pontas ficassem mais curvas para dentro.

A minha assinatura apareceu desta vez na fivela e não no metal o que achei estranho mas deixei estar.

Pinto o escudo de castanho de modo a parecer de madeira e cobro-o com o meu spray.
Arrumo o meu martelo e tiro o avental no cabide.
Pego tudo o que era meu e saio das forjas com a luz da lua a bater-me nos olhos.

Spoiler:
Spoiler:

|Forja Bem Sucedida|
Pontos a Receber: 50

|ATUALIZADO|

#21

Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Danny Yad 31/08/18, 12:19 pm

Danny Yad

Danny Yad
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
O Cheiro do Aço - Treino I

Me adaptar a nova vida não estava sendo exatamente uma experiência muito empolgante, especialmente porque o estilo espartano de militarismo romano não era exatamente muito agradável, mas não havia muito o que  fazer, aquele era meu novo o orfanato.

Naquela manhã eu fora ordenado a dar suporte nas forjas do acampamento, já que, aparentemente, eu era filho de alguma entidade divina que era patrono da metalurgia...Não entendi bem essa parte, mas parecia que era simplesmente uma tarefa do meu novo orfanato, então, apenas parte da rotina comum da qual eu teria de viver.

Ao chegar próximo ao local eu já podia sentir o cheiro no ar. Era uma mistura de vapor e enxofre que me fez, estranhamente, sorrir, quase como se estivesse reencontrando um ente querido que há muito não via.

Estranho...

Apesar do sentimento nostálgico, ao entrar no lugar, podia-se ver que o clima era de total confusão. Adolescentes excessivamente corpulentos e musculosos estavam separados por bancadas, onde cada um trabalhava em seu próprio ritmo, as marteladas sendo dadas sem respeitar um compasso, embora, para meus ouvidos, parecesse uma orquestra perfeita e harmoniosa.

- Ei. - Disse uma voz profunda e grave atrás de mim. - Perto de quem come e longe de quem trabalha. - Rosnou ao passado por mim com um barril lotado de lâminas que ele levou para um canto. Bufou ao olhar para elas, quase como se tivesse compaixão dos utensílios que, ao meu ver, pareciam bem deterioradas.

Enquanto ele coçava a barba por fazer, eu pude notar seus traços. Maior do que todos os dali, o garoto rude tinha músculos despontando por todos os lados da camisa de flanela suja de fuligem e carvão, queimada aqui e ali. Pude perceber quando passou por mim que seu cheiro era forte, quase insuportável, embora se eu ficasse muito tempo naquela estufa também não pudesse garantir que continuaria cheirando bem.

- Desculpe... - Balbuciei e ele balançou a mão, como se não tivesse importância. - ...Eu acabei de chegar no acampamento e...Me mandaram pra ajudar...Há algo que possa fazer? - Perguntei, mas ele não respondeu, sua cabeça pendia de um lado para outro, incapaz de escolher se cuidava das lâminas que havia trago ou do projeto em sua bancada, que eu juro que não sabia do que se tratava.

Ele rugiu e se agarrou aos cabelos lisos e longos que caiam por seus ombros, talvez na falta de tempo de cuidar deles. Eu dei um pulo pra trás e estava pronto para deixá-lo quando ele apontou pra mim.

- Você aí. Quer ajudar né? - Parecia mais um rosnado. - Então de um jeito nisso. - E apontou para a pilha de lâminas que havia trago, voltando sua atenção para a bancada e começando a trabalhar.

Ele nem me esperou concordar, discordar ou perguntar o que eu devia fazer e, sinceramente, não estava muito com vontade para questioná-lo. Ele era um homem louco com um pesado martelo nas mãos. Não me parece uma boa idéia incomodá-lo.

Me resignei a dirigir-me ao meu cantinho na bancada do homem, que parecia ser a maior das demais. Um sem número de ferramentas estavam ordenadamente organizados e pendurados na parede com milímetros de precisão, quase como se eu tivesse toque.

As lâminas eram espadas usadas que deviam ter sido entregues para reparos depois de algum exercício de guerra esquisito que os semideuses faziam ocasionalmente e, ao ver o estado delas, devia ter sido brutal.

Estavam desalinhadas, desafiadas e algumas delas apresentavam rachaduras preocupantes. Seria um processo bem demorado e eu precisaria de algumas ferramentas que teria de pegar do grandalhão, o que dada sua organização eu duvidava que ele fosse permitir.

Claro que eu não fazia idéia de onde vinha todo aquele raciocínio prático de como trabalhar, mas dei de ombros para isso. Talvez fosse isso que significava ser filho de Vulcano.

Separei em três categorias: As fáceis de resolver, as que demorariam um pouco mais e as que eu tinha quase certeza que não tinham solução.

As fáceis de resolver, eram espadas que estavam com seu fio comprometido ou sujas, com o couro de seus cabos rasgada ou com suas pontas sem a agudez correta (Sei lá  que isso significa);

As que demorariam um pouco, estavam desalinhadas e empenhadas, quase como se tivessem sofrido o impacto de um machado ou de um martelo, o que significava que eu teria que colocá-las de volta no fogo.

Olhando ao redor, percebi que o grandalhão tinha uma fornalha auxiliar, que provavelmente seria o suficiente para que eu trabalhasse naquele momento.

Já a última pilha...Bom...Não sei...Acho que não tinha jeito...

- Tudo que você usar, acho bom colocar exatamente no mesmo lugar de antes. - Rosnou, de costas pra mim, seus dedos grandes operando algum tipo de dispositivo de solda eletrônica.

Peguei uma flanela e comecei a limpar as lâminas que estavam sujas, polindo-as até que visse meu reflexo no aço prateado. Não parcial feitas de materiais muito duráveis, não como as que eu via alguns semideuses carregando, mas, apesar do pouco valor, eram belas e bem trabalhadas. Dava pra ver a quantidade de marteladas empregadas até que o aço se dobrasse e finalmente obedecesse a vontade de seu forjador. O odor delas me era característico, quase como se já o tivesse sentido muitas e muitas vezes.

Nas que o couro havia rasgado, peguei silenciosamente as tiras de couro necessária nos estoques do meu então "patrão" e envolvi o cabo com certo cuidado, reconhecendo novamente que aquelas espadas foram fabricadas para caberem em diferentes tipos de tamanhos de mãos, quase como se a pessoa tivesse tirado a medida um por um, o que me parecia estranho para espadas que eram de uso geral.

As que precisavam ser afiadas eram um outro detalhe. Havia uma pedra que eu não reconhecia entre as muitas ferramentas do barbudo, mas que ao tocá-lá, a vibração dela me trazia uma sensação muito estranha.

Acho que fiquei tempo demais olhando pra ela, porque percebi que ele havia parado o que restava fazendo só pra  me encarar com uma sobrancelha levantada em sinal de curiosidade.

- O que pretende fazer com ela? - Inquiriu, rosnando como de costume, embora dessa vez não parecesse estar zangado.

- Er...Eu ia afiar as lâminas. - Balbuciei, diminuto, já imaginando a bronca que ia levar, mas, para minha surpresa, ele deu de ombros e voltou a se concentrar em seu projeto.

Interpretei aquilo como algo positivo e comecei a trabalhar.

Deslizei a pedra sobre os metais danificados pelos muitos embates, sentindo-o vibrar em minha mão e ganhar uma coloração estranha. Percebi que era muito mais fácil com ela, enquanto o chão se iluminava cada vez que eu produzia as faíscas resultantes do atrito.

Aproveitei para alinhar o centro das pontas que estavam fora por alguns milímetros, deixando o ângulo no ponto certo.

Quando finalmente terminei a pilha das fáceis, passei para a pilha das complicadas. Não sabia se tinha experiência o suficiente para trabalhar com o forno, mas eu sabia que não podia deixar o trabalho pela metade ou o grandalhão me mataria.

Deixei as espadas próximas ao fogo, enquantô dava uma volta pela forja, vendo como os demais faziam, tentando absorver um pouco de como eles pegavam o martelo e dobravam o metal ao seu bél prazer.

Quando me senti satisfeito com o pouco que consegui absorver, voltei para a bancada do grandalhão, que aparentemente estava distraído demais para perceber que eu havia deixado meu posto por um segundo.

Pus a primeira lâmina nas chamas até que ela ficasse incandescente e então martelei. Martelei como não imaginei que era capaz, sentindo a nota aguda ecoar pelos mrusso ouvidos e o sorriso brotar quase que imediatamente em meu rosto.

Minha respiração ia se unindo ao vapor, meus gemidos de esforço cantavam junto com o tilintar do metal e, antes que eu percebesse havia se passado mais tempo do que havia planejado para a executar a executar tarefa.

Estava suado, com um cheiro horrível, mas com uma sensação incrível de dever cumprido, quase como se tivesse saciado uma sede que eu nunca havia percebido que existia.

Quando olhei para as duas pilhas prontas, vi que eram espadas lindas, bem feitas e muito provavelmente amadas. Quem as forjara era alguém brilhante e amoroso, com um coração gentil e cheio de paixão pelo que construía, era possível sentir cada peso do martelo em suas criações.

Mas algo estava me preocupando. A última pilha.

Pelo que havia percebido, elas não pareciam ter concerto. Talvez pudessem ser reaproveitadas como material, mas não me parecia ser o certo.

- E então...Terminou? - Rosnou o outro, aparentemente não havia acabado seu projeto. E, julgando pelas peças espalhadas na mesa, nem  mesmo ele será bianual quando acabaria, se é que sabia o que é paixão ativa fazendo.

- Não sei o que fazer com essas... - Falei, minha expressão triste, acho que estava com os olhos marejados.

- Porque não derretemos elas? - Inquiriu e novamente eu vi aquela interrogação por traz da interrogação.

- Pensei nisso...Mas... - Eu não consegui terminar a frase, nem elaborar um pensamento que julgasse ser coeso com o que estava fazendo. A praticidade apontava para que simplesmente a víssemos como possíveis matérias primas para outras, mas...mas...

- Não acha justo, certo? - Ele disse e, quando olhei para seu rosto, estava iluminado com um sorriso discreto. Parecia que ele entendia o que eu estava sentindo. - Vamos...Vou te levar a um lugar...

Ele amarrou um feixe com as espadas que não tinham concerto e seguiu para fora da forja, rumando para o leste do acampamento, até estarmos em uma região deserta.

Eram campos verdejantes, que ondulavam como se fossem dunas em meio ao deserto, subindo e descendo sem fazerem cerimônias. Quando atravessamos uma delas, o que vi foi um monte de cabos de espadas, lancas e outras armas que não conhecia despontando em uma espécie de pequeno vale, forrado com flores rasteiras.

O grandalhão desceu até o vale e me entregou o feixe.

- Foi você que decidiu que era o fim delas, agora as sepulte. - Rosnou, enquanto me indicava um espaço vago em meio ao que parecia ser seus túmulos.

Achei justo e, por isso, não hesitei em respeitar o alinhamento já pre-proposto pela configuração do cemitério de espadas, onde elas finalmente encontravam seu descanso.

- Apesar de todos discordarem, as armas possuem uma história. Todas elas enfrentaram batalhas com seus donos e encontraram seu fim quando finalmente sua utilidade teve fim, não muito diferente dos humanos. Não vemos humanos sendo reaproveitados por outros humanos. Porque devíamos fazer isso com nossos companheiros de armas ? - Foi a primeira vez que percebi que sua voz rosnada era algo normal e, mesmo naquele momento, era possível ver a gentileza que residia em seu coração, mesmo que fosse reservada apenas para as armas que fabricava.

Ele fez o que parecia ser uma prece a Vulcano e eu acompanhei ele de cabeça baixa e olhos fechados, o que só serviu pra me assustar quando ele me enlaçou em baixo de seu sovaco fedido e cheirou meu pescoço.

- Esse aí é um belo cheiro de aço que você tem, irmão. - Rosnou gargalhando como se estivesse tomado uma garrafa de rum. - Esta decidido. Eu, Faustus Ironsmell vou te fazer um ferreiro descente.

#22

Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ὧ Léon 31/07/20, 01:23 am

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Chego nas forjas, cumprimentando meus meio-irmãos com um aceno enquanto levava comigo um saco com todos os itens que precisava para forjar meu novo machado. Por mais que pudesse fazer bastante coisa com o meu presente de reclamação, sentia que poderia explorar melhor minhas investidas e arremessos se tivesse comigo uma arma ainda mais leve. Não havia alternativa melhor se não um dos modelos utilizados pelos guerreiros vikings. Acendi a chama das forjas e enquanto aguardava atingir uma temperatura adequada, peguei meus papeis com as anotações do projeto que iria materializar.
Machado:
Saquei o pedaço de carvalho celestial e fiz o desenho do tamanho e comprimento o qual eu desejava minha arma, tentando utilizar aproximadamente 45cm de madeira para não deixá-lo nem tão longo como normalmente este tipo de item é, nem curto demais de maneira que se limite à arremessos. Feita à marcação, o levaria à máquina de serra para ser cortado em um paralelepípedo, pegando o restante da madeira que não for utilizada e colocando de volta no meu saco. Não me preocuparia com cortes tortuosos ou se a base não apresentar um retângulo perfeito, afinal os processos seguintes garantiriam que eu chegasse ao resultado desejado. Não esqueceria de deixar o leve "corte" na parte de cima que futuramente a cunha faria pressão para que o machado ficasse bem preso ao cabo.

Me voltaria para a forja, agora aquecida à um ponto em que conseguisse trabalhar. Pegaria o ouro imperial e o aqueceria até adquirir um tom laranja e o retiraria, apoiando-o numa bigorna e começando a modelagem, batendo com um martelo no cubo de metal até tomar um formato levemente arqueado, como um V. Dai então ficaria mais fácil de visualizar que deveria deixar um dos lados maiores e o outro menor, como se fosse um pequeno T visto lateralmente. Periodicamente, pegaria o metal e o colocaria na forja novamente para ser esquentado e repetiria o mesmo processo de batê-lo até atingir a forma que eu tinha em mente. A ideia era deixar um pouco maior da que estava no projeto, para que eu tentasse fazer algo depois.

Aproveitaria para logo de início marcar o local no qual o cabo do machado iria entrar, prendendo o pedaço que estava moldando em alguma pinça ou algo que o deixe seguro na bigorna enquanto martelaria uma broca no ouro, tentando trespassar o material. Não me prenderia à esse tipo de coisa, pois depois o metal trataria de receber alguns ajustes para melhor encaixar a madeira. Colocaria agora o metal lateralmente na bigorna, batendo de maneira a conseguir soltar a broca do buraco e prosseguiria com a mesma ideia de antes: Esquentar na forja, apoiar bem na bigorna, bater com a broca. Sabia que agora de início teria em mãos uma forma bem feia que nem de longe poderia ser considerada uma arma, mas tudo ocorrendo bem já era um bom primeiro passo.

Exploraria então uma técnica mais arriscada*, mas que poderia me garantir um fio mais resistente e cortante. Esquentaria a parte que seria o fio da arma cabo, que eu havia deixado um excedente de maneira proposital, batendo nela com uma forma de corte, tentando desanexá-la do machado. Caminharia pelo local atrás dos componentes químicos utilizados tais quais nas forjas mortais, passando flux no pedaço retirado, um componente químico de limpeza e usado previamente à adesão. O passo seguinte seria depositar tanto o pedaço excedente quanto o machado na forja para aquecimento e esfriar ambos no óleo com o objetivo de fazê-lo fundir mais facilmente. Bateria com a forma retangular na parte frontal do item, fazendo o que seria o fio da arma "abrir para os lados", dando espaço para que eu colocasse o pedaço que havia sido retirado no centro. Espalharia Tetraborato de sódio pela superfície do metal e voltaria a martelar, fazendo com que o metal melhor assentasse e se tornasse mais uniforme com o novo pedaço, repetindo o mesmo processo de colocá-lo para esquentar, espalhar bórax e uniformizar. Deixando-o descansar, era a hora de voltar a trabalhar no cabo da arma.

Iria pegar o cabo cortado e ligaria a lixa, começando a dar a forma cilíndrica que normalmente se vê em itens assim.  Ao finalizar, sabia que ainda restaria alguns restos de madeira, então pegaria uma lâmina qualquer e rasparia com cuidado e calma, dando um acabamento na madeira e deixando-a limpa. Após alguns minutos preparando um pano e recipiente com o liquido, molharia o carvalho com óleo de linhaça e usaria uma chama a distância para esquentá-lo, dando-lhe um aspecto mais escuro e deixando a peça resistente para que suportasse o desgaste que teria de passar diante das muitas batalhas que travaria.

Partindo agora para a adequação do furo que tinha feito com a broca, agora a ideia era agora garantir que o cabo entraria. Colocando o metal para aquecer novamente, o retiraria quando estivesse no ponto ideal e o apoiaria mais uma vez na bigorna. Pediria ajuda à um dos meus irmãos para segurarem a pinça mantendo-o parado ou se não conseguisse ninguém o prenderia em algo e teria em mãos um pino nas medidas do cabo lixado, batendo-o com força o martelo no buraco que eu havia feito no começo. Após algum tempo, esquentaria a arma mais uma vez e faria o mesmo processo a partir da outra extremidade do buraco. A ideia era levantar a arma e checar se o pino atravessava liso até a outra ponta, indicando que havia conseguido fazê-lo da melhor forma possível.

Examinaria o machado, vendo se ele estava grande demais em comparação ao desenho e faria algumas marcações no metal, de maneira a me ajudar na etapa de esmerilhamento. Iniciaria com uma lixa mais grossa, agora tentando ser o mais parecido com o desenho que havia feito nos meus papéis. Uma vez que eu estivesse satisfeito e evitando passar do ponto começaria a lixar de maneira diferente, usando especialmente o fio da arma dessa vez, trabalhando na sua superfície limítrofe. Uma vez que sentisse que estava de maneira ideal, iria prosseguir lixando à face do item,  parando para dar uma olhada vez ou outra para garantir que não estava deixando nada passar. Começaria um processo de aquecimento e resfriamento natural, deixando a peça descansar. Sabia que o simples fato de fazer isso daria inda mais resistência, passando óleo de linhaça nele.

Descansaria por alguns instantes, aproveitando o calor das forjas e limpando o suor em minha testa, partindo para polir o metal e dar os toques finais. Mesmo que o óleo de linhaça pudesse escurecer um pouco a superfície, o que realmente a faria ganhar uma coloração mais acidentada seria o processo de oxidação. Iria procurar um balde vazio e derramaria um pouco de cloreto férrico, mergulhando a lâmina do meu item lá e deixando por cerca de 5 minutos. Após limpá-lo com um pano, sabia que era a hora de encaixar a arma.

Juntaria a lâmina ao cabo e bateria com o martelo até encaixar bem. Para mantê-lo bem preso, usaria uma pequena chapa metálica paralela à uma chapa de carvalho, garantindo que a prensa de cunha aperte bem o cabo com a arma e a faça ficar segura. O último passo seria o acabamento, o qual eu cortaria algumas tiras de couro de tigre e colaria a ponta na base do cabo e daria algumas voltas até chegar na parte da empunhadura, onde tentaria enrolar e colar às tiras o mais próximas possíveis ponta na parte superior, dando algumas voltas, ficando o mais parecido que conseguisse com o desenho inicial. Esperaria a cola secar e aguardaria alguns instantes, encarando a minha nova arma com um sorriso no rosto.


Materiais usados:

- 45cm de Carvalho Celestial.
- 30cm de Couro de Tigre
- 2kg de Ouro Imperial
Item(s) criado(s):

[b]Machado Viking[OuroImperial][Leve]

Perícia em Forja: Inicial

Nível 1 - Perícia em Forja [Inicial]:
Como filho do deus das forjas, você poderá forjar seus próprios equipamentos, ou até mesmo para outra pessoa. Suas mãos, apesar de brutas são capazes de criar belos detalhes e manusear pequenos objetos. Ao decorrer da sua vida quanto mais forjar coisas, mais você se aperfeiçoará, e o seu nível de forja aumentará, dando-lhe mais opções do que fazer. Neste nível pode apenas forjar com destreza armas simples, de Bronze celestial, Ferro Mortal e só, como Espadas, Adagas ou fazer reparos em armas mais complexas. Pode também criar mecanismos simples.



Última edição por Vulcano em 01/08/20, 07:38 pm, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : Perícia)

#23

Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ártemis 01/08/20, 07:46 pm

Ártemis

Ártemis
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Ὧ Léon escreveu:
Spoiler:


Materiais usados:

- 45cm de Carvalho Celestial.
- 30cm de Couro de Tigre
- 2kg de Ouro Imperial
Item(s) criado(s):

Machado Viking[OuroImperial][Leve]

Perícia em Forja: Inicial

Nível 1 - Perícia em Forja [Inicial]:
Como filho do deus das forjas, você poderá forjar seus próprios equipamentos, ou até mesmo para outra pessoa. Suas mãos, apesar de brutas são capazes de criar belos detalhes e manusear pequenos objetos. Ao decorrer da sua vida quanto mais forjar coisas, mais você se aperfeiçoará, e o seu nível de forja aumentará, dando-lhe mais opções do que fazer. Neste nível pode apenas forjar com destreza armas simples, de Bronze celestial, Ferro Mortal e só, como Espadas, Adagas ou fazer reparos em armas mais complexas. Pode também criar mecanismos simples.

FORJADO!
Machado Viking[Ouro Imperial][Leve]
Pontos de perícia ganho: 300

OBS: Vc que atualize sua ficha (n esquece de descontar os itens usados).

#24

Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ὧ Léon 02/08/20, 09:21 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Adentro as forjas cedo da manhã, logo após um café reforçado estava pronto para começar meu dia. Dando uma folga do trabalho de centurião, havia tempo suficiente para realizar minha atividade favorita: forjar. Lancei um sinal positivo para os que ali já estavam e cumprimentei os demais ferreiros, posicionando os itens e produtos químicos que precisaria para produzir meu novo item.  Liguei a forja, esquentando a fornalha enquanto lia meu caderno e pensava qual dos projetos materializaria. Já havia feito um machado de ouro imperial, mas achava que  poderia melhorar meu escudo e torná-lo mais atraente. Tinha uma ideia de algo, baseado em algumas histórias em quadrinhos que circulavam por nova roma.

Escudo:

Sabia que o Ouro Imperial do meu Scutum era um material resistente e que certamente serviria para fazer a alteração, mas porque parar por aí? Caso tivesse que enfrentar outro gênero de adversários, como lutadores mortais ou animais, o material apenas atravessaria eles e de nada me serviria. Então teria de realizar um revestimento por trás do escudo, de maneira que ao atravessar o ouro, o ferro ainda me oferecesse uma defesa. Além disso, eu gostaria de poder arremessá-lo como nos quadrinhos. Mesmo sendo mais forte do que a maioria dos semideuses sendo filho de Vulcano, fazê-lo mais curvado o proporcionaria uma melhor aerodinâmica caso precisasse arremessá-lo. Respirei fundo. "Avante" disse a mim mesmo.

Peguei o meu Scutum médio e dou adeus a sua forma original. Havia sido um presente de alguns amigos e tinha me servido muito bem, mas agora era hora de dar a minha cara a ele. Coloquei-o para derreter na fornalha já pré aquecida. Deixaria preparando também de antemão duas placas de ferro mortal para serem usadas ao final. Como é um processo um tanto demorado, iria me ocupar trabalhando no molde, ajustando as medidas da maneira que melhor se adequasse ao projeto. Meu plano era fazê-lo com alguns centímetros a mais para não ter problemas e poder adicionar alguns detalhes, mas a ideia era que o escudo final ficasse com 85 cm de altura, por 74 cm de largura, por 11,5 cm de profundidade. Uma vez preparado, teria de me atentar agora com as alças, preparando duas feitas com o couro de tigre que tinha em mãos, fazendo as maior do que a medida do meu braço, caso futuramente venha a ter um usuário mais corpulento o portando. Não tentaria economizar, fazendo pedaços grossos o suficiente para que não rompam em meio à um combate. Colocaria elas de molho na água quente, de maneira a deixar o couro ainda mais resistente, tomando cuidado para não deixar por tempo demais e acabar se tornando um material quebradiço. Como era couro de tigre de Werecats, achava que não seria tão frágil assim. Guardei-as de lado ao concluir e agora começaria a obra principal.

Pegaria o ouro imperial e colocaria no molde circular que havia preparado, usando flux, um componente químico de limpeza e que precederia a adesão e após assentar bem, esquentaria o ferro mortal e o posicionaria na camada que seria a parte de dentro do item, fazendo duas camadas metálicas distintas. Não me esqueceria de colocar bórax, para possibilitar uma adesão mais harmônica, e bater bem com o martelo até se ver um disco de metal comum. Seria um processo repetitivo, o qual eu teria que esquentá-lo diversas outras vezes e continuar utilizando o componente químico. Quando acreditar ter sido suficiente, mergulharia o conjunto em óleo e deixaria resfriar sozinho por algum tempo. Faria então alguns desenhos circulares e o da estrela de maneira que eu conseguisse ver melhor onde precisava acertar para fazer a curvatura da maneira ideal.

De volta à fornalha, esquentaria o metal e o posicionaria na bigorna, iniciando meu trabalho de modelagem. Iria começar com a camada mais externa, realizando uma curvatura mais acentuada e depois atenuando. Iria procurar na forja um martelo com com a cabeça com listras metálicas, de maneira a dar traços desse gênero no metal. Sabia que isso seria imperceptível ao final, mas ajudaria a ter um visual muito mais uniforme após polir.

Iria deixar o escudo descansar e me preparar para desenhar os detalhes. Pegaria um tubo de oricalco com um lado pontiagudo e começaria a entalhar os detalhes dos círculos no metal. Sabia que mesmo estando um escudo com curvaturas, precisava dar-lhe mais aerodinâmica e um design mais eficiente, então iria pegar um compasso e desenhar a linha da extremidade do escudo. Como eu havia feito ele um pouco maior, desenharia para deixar o excesso fora do círculo. A partir daí o trabalho seria mais extenso e feito com paciência. Esquentaria aos poucos a extremidade do escudo e apoiaria aquele lado numa superfície vertical. Bateria ali de maneira a deixar aquele lado com uma curva muito mais acentuada, praticamente horizontal. Pegaria um pedaço de arame grosso e apoiaria na parte de dentro do escudo, como se ele circundasse a extremidade. Faria esse excesso cobrir o arame, me dando mais suporte para alcançar a forma ideal e colocando ainda mais material na extremidade.

Iria polir o escudo, deixando-o mais bonito e preparado para a próxima etapa. Ao terminar, deixaria a parte de dentro virada para mim e começaria a entalhar a estrela de dentro para fora, de maneira que aja uma elevação nessa parte e o desenho se sobressaia levemente. Tomaria todo o cuidado possível para não exagerar, parando e analisando para garantir que estaria fazendo na medida certa. Virando de novo, daria os outros pequenos detalhes (Listras na estrela). Esquentaria o metal novamente e o mergulharia no óleo, deixando-o descansar com uma coloração mais escura e me preparando para a fase final. Iria colocar as alças de couro na parte de dentro junto à um regulador comum de alças que poderia encontrar por ali, soldando as duas superfícies metálicas de ferro mortal que havia preparado previamente para sustentar as alças e usando a broca para inserir dois parafusos em cada lado de cada alça, de maneira a ficar bem preso e me possibilitar passar o braço por ali e mantê-lo firme, regulando-o para mim e checando se estava tudo certo.

O que restava era o trabalho de pintura. Colocaria papel alumínio nas superfícies marcadas de cada círculo do escudo e usaria tinta esmalte sintético, de maneira que criasse uma camada no escudo que o protegesse mais contra ações do tempo. Faria isso para todos os círculos e na estrela. Para os detalhes finais na estrela, pegaria uma tinta cinza e passaria com leveza, dando o acabamento final. Como era uma tinta de secagem rápida, logo estaria com meu escudo pronto para ser usado.


   Materiais usados:

- Scutum Médio (3kg de Ouro Imperial)
- 3kg de Ferro Mortal
- 50cm de Couro de Tigre

Item(s) criado(s):
- Escudo do Capitão América[Grande][Ouro Imperial&FerroMortal]*

*= O escudo tem um revestimento na parte interna feita de ferro mortal, capaz de defender ataques feitos por mortais e animais comuns. Foi feito de maneira que também possa ser utilizado para arremessos, mas possui o mesmo peso que um escudo grande comum.

   Perícia em Forja: Inicial


   Nível 1 - Perícia em Forja [Inicial]:Como filho do deus das forjas, você poderá forjar seus próprios equipamentos, ou até mesmo para outra pessoa. Suas mãos, apesar de brutas são capazes de criar belos detalhes e manusear pequenos objetos. Ao decorrer da sua vida quanto mais forjar coisas, mais você se aperfeiçoará, e o seu nível de forja aumentará, dando-lhe mais opções do que fazer. Neste nível pode apenas forjar com destreza armas simples, de Bronze celestial, Ferro Mortal e só, como Espadas, Adagas ou fazer reparos em armas mais complexas. Pode também criar mecanismos simples.

#25

Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ὧ Léon 05/08/20, 02:09 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Chego nas forjas, com um sorriso no rosto. Além da vitória recente na arena, havia conhecido um dos melhores ferreiros do acampamento grego e me tornado seu aprendiz. Contudo, estava na hora de devolver o favor de um amigo. Clark havia me dado algum dinheiro e poções e isso com certeza me ajudaria hora ou outra. Estava disposto à lhe dar um presente. Sabia que o filho de Mercúrio usava armas leves e com a espada curta que havia recebido, poderia forjar uma arma ainda mais interessante para o rapaz. Contudo, fazer tudo com a arma já feita me daria mais trabalho pois a arma já havia sido endurecida e passado por inúmeros processos. Liguei a forja e preparei a arma para derreter e aproveitar somente o ouro imperial dela. Enquanto isso, peguei meu caderno e comecei a fazer algumas anotações no rascunho que possuía do projeto. Altura, largura e possíveis perdas de tamanho que teria que lixar para ajeitar o perímetro da maneira que melhor se encaixasse. No final, esperava deixar ela o mais parecido possível com meu desenho.

Espada:

Prepararia o molde com as medidas que havia feito no rascunho e, com o metal da espad ajá fundido, começaria o processo de modelagem em uma bigorna. O objetivo era usar o meu martelo para que tomasse a forma de uma espada levemente curvada para a esquerda, dando batidas na parte inferior para que o cabo tomasse forma. Repetiria o processo de aquecimento até conseguir fazê-lo tomar a forma que gostaria. Sabia que não conseguiria deixá-lo nas medidas de uma espada curta logo de início e ficaria um pouco  maior, então resolveria isso com a lixa. Reservaria uma parte do metal para ser usado na guarda, já que naturalmente a espada que iria fazer teria menos matéria na lâmina do que uma espada curta normal.

Levaria o metal para que eu aparasse os perímetros da arma, desenhando com um pincel os limites que desejava e retirando o excesso. Sabia que o processo era delicado e se não tomasse cuidado, a arma ficaria menor do que eu queria, então não teria pressa alguma e manteria minhas mãos delicadas nesse momento, lixando-o com uma máquina para que fosse mais preciso. Feito isso, estava na hora de realmente dar o visual diferenciado que a lâmina teria. Apoiaria o metal e procuraria uma máquina para realizar os furos com exatidão, caso não conseguisse achar nenhuma no acampamento (O que duvidava), teria de fazê-lo com uma broca grossa, deixando espaçamentos iguais entre os cinco furos. Feito isso, teria de deixar a arma visualmente mais interessante. Iria na máquina de lixa mais uma vez, dessa vez com uma lixa mais suave do que a que utilizei ao determinar o perímetro, lixando a face e deixando-o levemente mais fina, dando o detalhe de um lado mais curvo que o outro, como na imagem. Passaria então para o fio da arma, deixando-o afiado, mesmo sabendo que perderia potencial de corte no processo de têmpera.

A próxima etapa seria adicionar os detalhes na parte superior da espada. Pegaria a máquina de cortes que usei para fazer os furos no corpo da lâmina (Ou a broca, se não houvesse máquina) e faria pedaços pequenos de semicircunferências, igualmente espaçadas e cautelosamente. Teria muito cuidado para que não ficasse profundo demais e acabasse tornando o design mais feio ou sem sentido. Pararia periódicamente e examinaria. A essa altura, já tinha uma bela prévia do resultado final e em breve estaria pronta.

A ideia agora seria adicionar os desenhos na parte próxima às semicircunferências. Desenharia-os para conseguir me guiar e procuraria uma máquina com uma Narrow Wheel, o que seria basicamente uma roda girando uma lixa fina, perfeita para adicionar detalhes pequenos no metal. Como a minha Perícia natural me possibilita delicadeza, só precisaria ter paciência. Feito isso, estava na hora de iniciar a têmpera. Aqueceria o metal e o resfriaria com óleo, fazendo o tratamento de temperatura que me possibilitaria aumentar a dureza da arma. Concluído isso, iria lixar novamente os dois fios da arma e poliria a parte sem os detalhes, deixando-a mais brilhante e se assemelhando ao desenho.

Partindo para o detalhe no cabo, estava na hora de fazer o triângulo da guarda. Pegaria o material reservado na parte de modelagem e o moldaria até tomar a forma do triângulo. Faria um buraco com a broca até tomar uma entrada retângular, ideal para se encaixar no cabo. Ajustado isso, iria polir o metal até ficar brilhoso e martelar uma lâmina pontiaguda no metal, fazendo os detalhes circulares (Dragão do cabo). Feito isso, só precisaria apoiar a lâmina com pressão e começar a bater no triângulo aquecido, fazendo-o encaixar na lâmina de maneira que não saia tão facilmente. Procuraria nas forjas algum máquinario para pressionar o triângulo contra a lâmina, fazendo-o encaixar melhor e depois iria bater com o martê-lo para deixá-lo mais uniforme. Para finalizar, iria aquecer o cabo e mergulhá-lo em óleo, fazendo tomar uma coloração mais escura. Deixando-o enegrecido, pegaria a minha fita de algodão e faria algumas voltas em torno dele, fazendo o que seriam alguns triângulos de abertura, mostrando a parte negra do cabo e dando o detalhe diferenciado.

Após horas de trabalho e de um gostoso estresse de produção, dou alguns passos para trás, vendo minha obra concluída.

- Oi, Lostvayne.



Materiais consumidos:

- Espada curta (1kg de Ouro Imperial)
- 30cm de Fio de algodão [Verde]

Item criado:

- Lostvayne[Ouro Imperial]*

* É uma espada curta com furos alinhados no centro da lâmina (Detalhes). Possui algumas semicircunferências na parte superior, que podem ser usados para aumentar a trituração nos ataques feitas com essa parte do fio.

Perícia com Forjas: Inicial


   Nível 1 - Perícia em Forja [Inicial]:Como filho do deus das forjas, você poderá forjar seus próprios equipamentos, ou até mesmo para outra pessoa. Suas mãos, apesar de brutas são capazes de criar belos detalhes e manusear pequenos objetos. Ao decorrer da sua vida quanto mais forjar coisas, mais você se aperfeiçoará, e o seu nível de forja aumentará, dando-lhe mais opções do que fazer. Neste nível pode apenas forjar com destreza armas simples, de Bronze celestial, Ferro Mortal e só, como Espadas, Adagas ou fazer reparos em armas mais complexas. Pode também criar mecanismos simples.

#26

Forjas do acampamento Júpiter - Página 3 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Hefesto 05/08/20, 08:45 pm

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ὧ Léon escreveu:
Adentro as forjas cedo da manhã, logo após um café reforçado estava pronto para começar meu dia. Dando uma folga do trabalho de centurião, havia tempo suficiente para realizar minha atividade favorita: forjar. Lancei um sinal positivo para os que ali já estavam e cumprimentei os demais ferreiros, posicionando os itens e produtos químicos que precisaria para produzir meu novo item.  Liguei a forja, esquentando a fornalha enquanto lia meu caderno e pensava qual dos projetos materializaria. Já havia feito um machado de ouro imperial, mas achava que  poderia melhorar meu escudo e torná-lo mais atraente. Tinha uma ideia de algo, baseado em algumas histórias em quadrinhos que circulavam por nova roma.

Escudo:

Sabia que o Ouro Imperial do meu Scutum era um material resistente e que certamente serviria para fazer a alteração, mas porque parar por aí? Caso tivesse que enfrentar outro gênero de adversários, como lutadores mortais ou animais, o material apenas atravessaria eles e de nada me serviria. Então teria de realizar um revestimento por trás do escudo, de maneira que ao atravessar o ouro, o ferro ainda me oferecesse uma defesa. Além disso, eu gostaria de poder arremessá-lo como nos quadrinhos. Mesmo sendo mais forte do que a maioria dos semideuses sendo filho de Vulcano, fazê-lo mais curvado o proporcionaria uma melhor aerodinâmica caso precisasse arremessá-lo. Respirei fundo. "Avante" disse a mim mesmo.

Peguei o meu Scutum médio e dou adeus a sua forma original. Havia sido um presente de alguns amigos e tinha me servido muito bem, mas agora era hora de dar a minha cara a ele. Coloquei-o para derreter na fornalha já pré aquecida. Deixaria preparando também de antemão duas placas de ferro mortal para serem usadas ao final. Como é um processo um tanto demorado, iria me ocupar trabalhando no molde, ajustando as medidas da maneira que melhor se adequasse ao projeto. Meu plano era fazê-lo com alguns centímetros a mais para não ter problemas e poder adicionar alguns detalhes, mas a ideia era que o escudo final ficasse com 85 cm de altura, por 74 cm de largura, por 11,5 cm de profundidade. Uma vez preparado, teria de me atentar agora com as alças, preparando duas feitas com o couro de tigre que tinha em mãos, fazendo as maior do que a medida do meu braço, caso futuramente venha a ter um usuário mais corpulento o portando. Não tentaria economizar, fazendo pedaços grossos o suficiente para que não rompam em meio à um combate. Colocaria elas de molho na água quente, de maneira a deixar o couro ainda mais resistente, tomando cuidado para não deixar por tempo demais e acabar se tornando um material quebradiço. Como era couro de tigre de Werecats, achava que não seria tão frágil assim. Guardei-as de lado ao concluir e agora começaria a obra principal.

Pegaria o ouro imperial e colocaria no molde circular que havia preparado, usando flux, um componente químico de limpeza e que precederia a adesão e após assentar bem, esquentaria o ferro mortal e o posicionaria na camada que seria a parte de dentro do item, fazendo duas camadas metálicas distintas. Não me esqueceria de colocar bórax, para possibilitar uma adesão mais harmônica, e bater bem com o martelo até se ver um disco de metal comum. Seria um processo repetitivo, o qual eu teria que esquentá-lo diversas outras vezes e continuar utilizando o componente químico. Quando acreditar ter sido suficiente, mergulharia o conjunto em óleo e deixaria resfriar sozinho por algum tempo. Faria então alguns desenhos circulares e o da estrela de maneira que eu conseguisse ver melhor onde precisava acertar para fazer a curvatura da maneira ideal.

De volta à fornalha, esquentaria o metal e o posicionaria na bigorna, iniciando meu trabalho de modelagem. Iria começar com a camada mais externa, realizando uma curvatura mais acentuada e depois atenuando. Iria procurar na forja um martelo com com a cabeça com listras metálicas, de maneira a dar traços desse gênero no metal. Sabia que isso seria imperceptível ao final, mas ajudaria a ter um visual muito mais uniforme após polir.

Iria deixar o escudo descansar e me preparar para desenhar os detalhes. Pegaria um tubo de oricalco com um lado pontiagudo e começaria a entalhar os detalhes dos círculos no metal. Sabia que mesmo estando um escudo com curvaturas, precisava dar-lhe mais aerodinâmica e um design mais eficiente, então iria pegar um compasso e desenhar a linha da extremidade do escudo. Como eu havia feito ele um pouco maior, desenharia para deixar o excesso fora do círculo. A partir daí o trabalho seria mais extenso e feito com paciência. Esquentaria aos poucos a extremidade do escudo e apoiaria aquele lado numa superfície vertical. Bateria ali de maneira a deixar aquele lado com uma curva muito mais acentuada, praticamente horizontal. Pegaria um pedaço de arame grosso e apoiaria na parte de dentro do escudo, como se ele circundasse a extremidade. Faria esse excesso cobrir o arame, me dando mais suporte para alcançar a forma ideal e colocando ainda mais material na extremidade.

Iria polir o escudo, deixando-o mais bonito e preparado para a próxima etapa. Ao terminar, deixaria a parte de dentro virada para mim e começaria a entalhar a estrela de dentro para fora, de maneira que aja uma elevação nessa parte e o desenho se sobressaia levemente. Tomaria todo o cuidado possível para não exagerar, parando e analisando para garantir que estaria fazendo na medida certa. Virando de novo, daria os outros pequenos detalhes (Listras na estrela). Esquentaria o metal novamente e o mergulharia no óleo, deixando-o descansar com uma coloração mais escura e me preparando para a fase final. Iria colocar as alças de couro na parte de dentro junto à um regulador comum de alças que poderia encontrar por ali, soldando as duas superfícies metálicas de ferro mortal que havia preparado previamente para sustentar as alças e usando a broca para inserir dois parafusos em cada lado de cada alça, de maneira a ficar bem preso e me possibilitar passar o braço por ali e mantê-lo firme, regulando-o para mim e checando se estava tudo certo.

O que restava era o trabalho de pintura. Colocaria papel alumínio nas superfícies marcadas de cada círculo do escudo e usaria tinta esmalte sintético, de maneira que criasse uma camada no escudo que o protegesse mais contra ações do tempo. Faria isso para todos os círculos e na estrela. Para os detalhes finais na estrela, pegaria uma tinta cinza e passaria com leveza, dando o acabamento final. Como era uma tinta de secagem rápida, logo estaria com meu escudo pronto para ser usado.


   Materiais usados:

- Scutum Médio (3kg de Ouro Imperial)
- 3kg de Ferro Mortal
- 50cm de Couro de Tigre

Item(s) criado(s):
- Escudo do Capitão América[Grande][Ouro Imperial&FerroMortal]*

*= O escudo tem um revestimento na parte interna feita de ferro mortal, capaz de defender ataques feitos por mortais e animais comuns. Foi feito de maneira que também possa ser utilizado para arremessos, mas possui o mesmo peso que um escudo grande comum.

   Perícia em Forja: Inicial


   Nível 1 - Perícia em Forja [Inicial]:Como filho do deus das forjas, você poderá forjar seus próprios equipamentos, ou até mesmo para outra pessoa. Suas mãos, apesar de brutas são capazes de criar belos detalhes e manusear pequenos objetos. Ao decorrer da sua vida quanto mais forjar coisas, mais você se aperfeiçoará, e o seu nível de forja aumentará, dando-lhe mais opções do que fazer. Neste nível pode apenas forjar com destreza armas simples, de Bronze celestial, Ferro Mortal e só, como Espadas, Adagas ou fazer reparos em armas mais complexas. Pode também criar mecanismos simples.

Item(s) criado(s):
- Escudo do Capitão América[Grande][Ouro Imperial&FerroMortal]*

*= O escudo tem um revestimento na parte interna feita de ferro mortal, capaz de defender ataques feitos por mortais e animais comuns. Foi feito de maneira que também possa ser utilizado para arremessos (Depende da força do usuário), mas possui o mesmo peso que um escudo grande comum. Possui 80% da resistência de um escudo feito inteiramente de Ouro Imperial.

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#27

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por Hefesto 05/08/20, 08:50 pm

Hefesto

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Deus Olimpiano
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Ὧ Léon escreveu:
Chego nas forjas, com um sorriso no rosto. Além da vitória recente na arena, havia conhecido um dos melhores ferreiros do acampamento grego e me tornado seu aprendiz. Contudo, estava na hora de devolver o favor de um amigo. Clark havia me dado algum dinheiro e poções e isso com certeza me ajudaria hora ou outra. Estava disposto à lhe dar um presente. Sabia que o filho de Mercúrio usava armas leves e com a espada curta que havia recebido, poderia forjar uma arma ainda mais interessante para o rapaz. Contudo, fazer tudo com a arma já feita me daria mais trabalho pois a arma já havia sido endurecida e passado por inúmeros processos. Liguei a forja e preparei a arma para derreter e aproveitar somente o ouro imperial dela. Enquanto isso, peguei meu caderno e comecei a fazer algumas anotações no rascunho que possuía do projeto. Altura, largura e possíveis perdas de tamanho que teria que lixar para ajeitar o perímetro da maneira que melhor se encaixasse. No final, esperava deixar ela o mais parecido possível com meu desenho.

Espada:

Prepararia o molde com as medidas que havia feito no rascunho e, com o metal da espad ajá fundido, começaria o processo de modelagem em uma bigorna. O objetivo era usar o meu martelo para que tomasse a forma de uma espada levemente curvada para a esquerda, dando batidas na parte inferior para que o cabo tomasse forma. Repetiria o processo de aquecimento até conseguir fazê-lo tomar a forma que gostaria. Sabia que não conseguiria deixá-lo nas medidas de uma espada curta logo de início e ficaria um pouco  maior, então resolveria isso com a lixa. Reservaria uma parte do metal para ser usado na guarda, já que naturalmente a espada que iria fazer teria menos matéria na lâmina do que uma espada curta normal.

Levaria o metal para que eu aparasse os perímetros da arma, desenhando com um pincel os limites que desejava e retirando o excesso. Sabia que o processo era delicado e se não tomasse cuidado, a arma ficaria menor do que eu queria, então não teria pressa alguma e manteria minhas mãos delicadas nesse momento, lixando-o com uma máquina para que fosse mais preciso. Feito isso, estava na hora de realmente dar o visual diferenciado que a lâmina teria. Apoiaria o metal e procuraria uma máquina para realizar os furos com exatidão, caso não conseguisse achar nenhuma no acampamento (O que duvidava), teria de fazê-lo com uma broca grossa, deixando espaçamentos iguais entre os cinco furos. Feito isso, teria de deixar a arma visualmente mais interessante. Iria na máquina de lixa mais uma vez, dessa vez com uma lixa mais suave do que a que utilizei ao determinar o perímetro, lixando a face e deixando-o levemente mais fina, dando o detalhe de um lado mais curvo que o outro, como na imagem. Passaria então para o fio da arma, deixando-o afiado, mesmo sabendo que perderia potencial de corte no processo de têmpera.

A próxima etapa seria adicionar os detalhes na parte superior da espada. Pegaria a máquina de cortes que usei para fazer os furos no corpo da lâmina (Ou a broca, se não houvesse máquina) e faria pedaços pequenos de semicircunferências, igualmente espaçadas e cautelosamente. Teria muito cuidado para que não ficasse profundo demais e acabasse tornando o design mais feio ou sem sentido. Pararia periódicamente e examinaria. A essa altura, já tinha uma bela prévia do resultado final e em breve estaria pronta.

A ideia agora seria adicionar os desenhos na parte próxima às semicircunferências. Desenharia-os para conseguir me guiar e procuraria uma máquina com uma Narrow Wheel, o que seria basicamente uma roda girando uma lixa fina, perfeita para adicionar detalhes pequenos no metal. Como a minha Perícia natural me possibilita delicadeza, só precisaria ter paciência. Feito isso, estava na hora de iniciar a têmpera. Aqueceria o metal e o resfriaria com óleo, fazendo o tratamento de temperatura que me possibilitaria aumentar a dureza da arma. Concluído isso, iria lixar novamente os dois fios da arma e poliria a parte sem os detalhes, deixando-a mais brilhante e se assemelhando ao desenho.

Partindo para o detalhe no cabo, estava na hora de fazer o triângulo da guarda. Pegaria o material reservado na parte de modelagem e o moldaria até tomar a forma do triângulo. Faria um buraco com a broca até tomar uma entrada retângular, ideal para se encaixar no cabo. Ajustado isso, iria polir o metal até ficar brilhoso e martelar uma lâmina pontiaguda no metal, fazendo os detalhes circulares (Dragão do cabo). Feito isso, só precisaria apoiar a lâmina com pressão e começar a bater no triângulo aquecido, fazendo-o encaixar na lâmina de maneira que não saia tão facilmente. Procuraria nas forjas algum máquinario para pressionar o triângulo contra a lâmina, fazendo-o encaixar melhor e depois iria bater com o martê-lo para deixá-lo mais uniforme. Para finalizar, iria aquecer o cabo e mergulhá-lo em óleo, fazendo tomar uma coloração mais escura. Deixando-o enegrecido, pegaria a minha fita de algodão e faria algumas voltas em torno dele, fazendo o que seriam alguns triângulos de abertura, mostrando a parte negra do cabo e dando o detalhe diferenciado.

Após horas de trabalho e de um gostoso estresse de produção, dou alguns passos para trás, vendo minha obra concluída.

- Oi, Lostvayne.



Materiais consumidos:

- Espada curta (1kg de Ouro Imperial)
- 30cm de Fio de algodão [Verde]

Item criado:

- Lostvayne[Ouro Imperial]*

* É uma espada curta com furos alinhados no centro da lâmina (Detalhes). Possui algumas semicircunferências na parte superior, que podem ser usados para aumentar a trituração nos ataques feitas com essa parte do fio.

Perícia com Forjas: Inicial


   Nível 1 - Perícia em Forja [Inicial]:Como filho do deus das forjas, você poderá forjar seus próprios equipamentos, ou até mesmo para outra pessoa. Suas mãos, apesar de brutas são capazes de criar belos detalhes e manusear pequenos objetos. Ao decorrer da sua vida quanto mais forjar coisas, mais você se aperfeiçoará, e o seu nível de forja aumentará, dando-lhe mais opções do que fazer. Neste nível pode apenas forjar com destreza armas simples, de Bronze celestial, Ferro Mortal e só, como Espadas, Adagas ou fazer reparos em armas mais complexas. Pode também criar mecanismos simples.

Item criado:

- Lostvayne[Ouro Imperial]*[/b]
* É uma espada curta com furos alinhados no centro da lâmina (Detalhes). Possui algumas semicircunferências na parte superior, que podem ser usados para aumentar a trituração nos ataques feitas com essa parte do fio. Tem 50% a mais de chances de quebrar devido aos furos no meio da lâmina.

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por Ὧ Léon 08/04/21, 10:30 am

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Treino de perícia:
Chego nas forjas do acampamento com um brilho no olhar. Estava feliz pelo que havia acontecido com Dakota e queria liberar essa minha alegria com ferro e fogo. Havia um tempo desde que havia trabalhado em algo e estava ansioso para recomeçar. Me aproximo da forja e a ligo, deixando que esquente até que atinja a temperatura que desejo. Enquanto isso, pego um caderno e vou desenhando o projeto do machado. Era um dos meus itens favoritos de forja e eu precisava lapidar minhas habilidades ainda mais se quisesse um dia ser como Roran, o conhecido ferreiro que conhecera no acampamento meio-sangue. Nesse momento, entendia a necessidade de itens bélicos na Legião e me dedicaria a ajudar a suprí-la.

Peguei um pedaço de carvalho celestial e consultei minhas anotações para estimular qual seria o tamanho ideal. Fiz uma marcação de maneira que ele ficasse com 45cm de cumprimento e o conduzi até à máquina de serra. O deixei em formato retangular e guardei no canto o restante da madeira, de maneira que alguém pudesse aproveitá-lo mais tarde. Sabia que um machado puramente viking deveria ter mais do que isso de extensão, mas precisava que ele tivesse um bom apoio para arremessos, então assim o fiz. Aproveitando ainda que estava ali, fiz um fino traço na parte superior. O local onde ficaria a cunha para fixar bem a lâmina. À essa altura, já havia atingido uma temperatura ideal. Me aproximei então da forja e peguei 3kg de ouro imperial ali mesmo. Como não ficaria com o item, não seria problema algum pegar emprestado apenas para moldar o item.

Assim que o metal atinge o tom alaranjado eu o retiro e apoio na bigorna, começando o processo de modelagem. Colocaria o metal na forja periodicamente, de maneira a mantê-lo aquecido e facilitar que as marteladas sejam efetivas. Sem perder tempo, apoiei lateralmente a lâmina ainda em seu estágio inicial e comecei a marcar aonde o cabo iria entrar. Prendi o metal em uma pinça, deixando-o seguro e procurei alguma broca ali próximo. Me pus a martelá-la tentando trespassar o material, abrindo um "furo". Parei, olhando-o e examinando para ter certeza de que estava fazendo da maneira correta.

Assenti para mim mesmo e continuei meus trabalhos. Liguei a lixa, me voltando desta vez para o cabo que havia cortado, buscando dar uma forma cilindrica ao carvalho, fazendo o acabamento com cautela para não cometer deslizes aqui. Mergulhei a peça em óleo de linhaça e esquentei-o a uma distância segura, sem risco de entrar em combustão, mas garantindo-lhe mais resistência e um aspecto mais escurecido.

Deixei repousar e parti até a lâmina de metal. Comecei a adequar o furo que fiz com a broca. Aqueci o metal mais uma vez e pedi a um de meus irmãos que apoiasse a lâmina. Procurei um pino ali na medida do cabo lixado. Comecei a batê-lo com força, adaptando a fenda à medida ideal. Repeti o processo de aquecimento e de batidas até que o pino atravessasse tranquilamente de um lado ao outro. 

Fui até a máquina de lixa e posicionei uma lixa mais grossa. Comecei então a fazer o perímetro da arma da maneira que desejava, retirando os excessos da moldagem. Prossegui então me preparando para lixar a face do machado, interrompendo e olhando-o para compreender melhor se estava fazendo tudo da maneira adequada. Agora o correto foi iniciar a têmpora, aquecendo a lâmina e em seguida mergulhando em óleo de linhaça. Sabia que o simples fato de fazer isso daria ainda mais resistência,

Descansei por alguns minutos, aproveitando o calor das forjas e limpando o suor em minha testa, partindo para polir o metal e dar os toques finais. Mesmo que o óleo de linhaça pudesse escurecer um pouco a superfície, o que realmente a faria ganhar uma coloração mais acidentada seria o processo de oxidação. Iria procurar um balde vazio e derramaria um pouco de cloreto férrico, mergulhando a lâmina lá e deixando por cerca de 5 minutos. Após limpá-lo com um pano, sabia que era a hora de encaixar a arma.

Juntaria a lâmina ao cabo e bateria com o martelo até encaixar bem. Para mantê-lo bem preso, usaria uma pequena chapa metálica paralela à uma chapa de carvalho, garantindo que a prensa de cunha aperte bem o cabo com a arma e a faça ficar segura. O último passo seria o acabamento, o qual eu cortaria algumas tiras de couro e colaria a ponta na base do cabo e daria algumas voltas até chegar na parte da empunhadura, onde tentaria enrolar e colar às tiras o mais próximas possíveis na parte superior, dando algumas voltas, ficando o mais parecido que conseguisse com o desenho inicial. Esperaria a cola secar e aguardaria alguns instantes, encarando  projeto com um sorriso no rosto e o guardando no armazém.

-Só para ter certeza -
Peguei mais um pedaço de carvalho e o levei até a máquina de serra. Iria repetir o processo mais uma vez só para garantir que estava sendo produtivo não só como centurião, mas como ferreiro. Saindo de lá com a minha contribuição do dia: Dois machados novos para o acampamento júpiter. 

Itens forjados para o acampamento (Treinamento):

- Machado[Ouro Imperial]
Perícia de Forja Atual [Inicial: 910/1000]

#29

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por Ares 09/04/21, 03:17 pm

Ares

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Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ὧ Léon escreveu:
Treino de perícia:
Chego nas forjas do acampamento com um brilho no olhar. Estava feliz pelo que havia acontecido com Dakota e queria liberar essa minha alegria com ferro e fogo. Havia um tempo desde que havia trabalhado em algo e estava ansioso para recomeçar. Me aproximo da forja e a ligo, deixando que esquente até que atinja a temperatura que desejo. Enquanto isso, pego um caderno e vou desenhando o projeto do machado. Era um dos meus itens favoritos de forja e eu precisava lapidar minhas habilidades ainda mais se quisesse um dia ser como Roran, o conhecido ferreiro que conhecera no acampamento meio-sangue. Nesse momento, entendia a necessidade de itens bélicos na Legião e me dedicaria a ajudar a suprí-la.

Peguei um pedaço de carvalho celestial e consultei minhas anotações para estimular qual seria o tamanho ideal. Fiz uma marcação de maneira que ele ficasse com 45cm de cumprimento e o conduzi até à máquina de serra. O deixei em formato retangular e guardei no canto o restante da madeira, de maneira que alguém pudesse aproveitá-lo mais tarde. Sabia que um machado puramente viking deveria ter mais do que isso de extensão, mas precisava que ele tivesse um bom apoio para arremessos, então assim o fiz. Aproveitando ainda que estava ali, fiz um fino traço na parte superior. O local onde ficaria a cunha para fixar bem a lâmina. À essa altura, já havia atingido uma temperatura ideal. Me aproximei então da forja e peguei 3kg de ouro imperial ali mesmo. Como não ficaria com o item, não seria problema algum pegar emprestado apenas para moldar o item.

Assim que o metal atinge o tom alaranjado eu o retiro e apoio na bigorna, começando o processo de modelagem. Colocaria o metal na forja periodicamente, de maneira a mantê-lo aquecido e facilitar que as marteladas sejam efetivas. Sem perder tempo, apoiei lateralmente a lâmina ainda em seu estágio inicial e comecei a marcar aonde o cabo iria entrar. Prendi o metal em uma pinça, deixando-o seguro e procurei alguma broca ali próximo. Me pus a martelá-la tentando trespassar o material, abrindo um "furo". Parei, olhando-o e examinando para ter certeza de que estava fazendo da maneira correta.

Assenti para mim mesmo e continuei meus trabalhos. Liguei a lixa, me voltando desta vez para o cabo que havia cortado, buscando dar uma forma cilindrica ao carvalho, fazendo o acabamento com cautela para não cometer deslizes aqui. Mergulhei a peça em óleo de linhaça e esquentei-o a uma distância segura, sem risco de entrar em combustão, mas garantindo-lhe mais resistência e um aspecto mais escurecido.

Deixei repousar e parti até a lâmina de metal. Comecei a adequar o furo que fiz com a broca. Aqueci o metal mais uma vez e pedi a um de meus irmãos que apoiasse a lâmina. Procurei um pino ali na medida do cabo lixado. Comecei a batê-lo com força, adaptando a fenda à medida ideal. Repeti o processo de aquecimento e de batidas até que o pino atravessasse tranquilamente de um lado ao outro. 

Fui até a máquina de lixa e posicionei uma lixa mais grossa. Comecei então a fazer o perímetro da arma da maneira que desejava, retirando os excessos da moldagem. Prossegui então me preparando para lixar a face do machado, interrompendo e olhando-o para compreender melhor se estava fazendo tudo da maneira adequada. Agora o correto foi iniciar a têmpora, aquecendo a lâmina e em seguida mergulhando em óleo de linhaça. Sabia que o simples fato de fazer isso daria ainda mais resistência,

Descansei por alguns minutos, aproveitando o calor das forjas e limpando o suor em minha testa, partindo para polir o metal e dar os toques finais. Mesmo que o óleo de linhaça pudesse escurecer um pouco a superfície, o que realmente a faria ganhar uma coloração mais acidentada seria o processo de oxidação. Iria procurar um balde vazio e derramaria um pouco de cloreto férrico, mergulhando a lâmina lá e deixando por cerca de 5 minutos. Após limpá-lo com um pano, sabia que era a hora de encaixar a arma.

Juntaria a lâmina ao cabo e bateria com o martelo até encaixar bem. Para mantê-lo bem preso, usaria uma pequena chapa metálica paralela à uma chapa de carvalho, garantindo que a prensa de cunha aperte bem o cabo com a arma e a faça ficar segura. O último passo seria o acabamento, o qual eu cortaria algumas tiras de couro e colaria a ponta na base do cabo e daria algumas voltas até chegar na parte da empunhadura, onde tentaria enrolar e colar às tiras o mais próximas possíveis na parte superior, dando algumas voltas, ficando o mais parecido que conseguisse com o desenho inicial. Esperaria a cola secar e aguardaria alguns instantes, encarando  projeto com um sorriso no rosto e o guardando no armazém.

-Só para ter certeza -
Peguei mais um pedaço de carvalho e o levei até a máquina de serra. Iria repetir o processo mais uma vez só para garantir que estava sendo produtivo não só como centurião, mas como ferreiro. Saindo de lá com a minha contribuição do dia: Dois machados novos para o acampamento júpiter. 
Itens forjados para o acampamento (Treinamento):

- Machado[Ouro Imperial]
Perícia de Forja Atual [Inicial: 910/1000]

Treino concluído
Item Criado: Machado [Ouro Imperial]
Pontos de Perícia adquiridos: 100
att

#30

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