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Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ὧ Léon 12/04/21, 12:51 am

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Cheguei nas forjas, cumprimentando meus companheiros e dando um tapa no ombro de Zero, parabenizando ele pela iniciativa de se juntar a nós naquele dia. Larguei um saco encima da mesa, examinando algumas pequenas barras de ouro imperial que eu havia guardado e que poderiam me ser úteis no dia de hoje. Do bolso saquei meu canivete suíço de 1001 utilidades e o abri, checando as realmente inúmeras funções que ele tinha, desde luneta até laser para solda e outras mais. Mesmo assim, eu queria dar um ar próprio a mais. O meu próprio toque. Queria usar aquilo ao meu estilo e nada melhor do que usar a minha maior habilidade para fazê-lo. Saquei meu caderno e me pus a desenhar o projeto. Perdi alguns bons minutos o fazendo até conseguir achar o visual perfeito.

Spoiler:

Liguei a forja, deixando-a aquecer enquanto fazia a parte manual com muito cuidado. Era delicado, pois eu sabia que havia algo de diferente e complexo no relógio, a ponto de eu não conseguir replicar em certa medida. Haviam muitos itens e acessórios ali dentro, mas meu único objetivo ali, no entanto, não seria desmontar o item inteiro e remontá-lo em forma de relógio, e sim incorporar o canivete em seu corpo.  Peguei algumas chaves e comecei a desmontar o canivete, girando o parafuso central que colava a parte da madeira com o corpo do item. Retirei a lâmina primeiro, colocando-a com cuidado na mesa. Retirei as coisas mais superficiais, como a luneta, bússola e laser de solda. O restante estava em um amontoado muito grande, mas em tamanho compatível com o corpo do item que eu idealizara. Peguei as medidas do relógio no meu caderno outra vez e julguei que estava pronto para elaborá-lo. Preparei um molde e coloquei as barras de ouro para derreter, deixando-as até fundirem e estarem prontas para serem despejadas. O processo de criação de um relógio era algo simples e que eu já havia dominado há algum tempo, mas me mantive atento para evitar erros. Primeiro fiz as engrenagens, mas não para o relógio em si. Precisava que elas puxassem o fio que conduziria os itens para fora da "carcaça" quando eu apertasse os botões. Afinal, não se tratava de um relógio comum. Após fazê-las conforme o molde e poli-las bem, passei para os parafusos que sustentariam toda a estrutura, checando minhas anotações outra vez para consultar as medidas, analisando se estavam conforme e fazendo os ajustes até estar tudo milimetricamente ideal, pensando, claro, em fatores como dilatação e possíveis problemas que possam ocorrer caso eu não deixe tudo conforme o projeto. Era moroso, mas longe de ser entediante.

Diferente do que era forjar um machado ou um item de arsenal, aquele objeto em si era de uma era mortal um pouco mais a frente do que a medieval. Haviam mecânicas mais complexas e, embora todo filho de Vulcano conseguisse fazê-las sem dificuldade, não significava que era algo que eu podia fazer de qualquer jeito. Confiei nos meus instintos, fazendo-o inteiramente de ouro imperial e deixando espaço para a lâmina do canivete. Afinal, eu queria deixar tudo que havia no item acoplado ao relógio comum. Demorei algumas horas para fazer tudo, mas mantive esse ritmo até concluir o acessório. Tive a liberdade de preparar um mecanismo simples com os botões, fazendo as engrenagens girarem e pequenas mãos saírem de dentro do seu corpo, de maneira que assim possa me entregar o item que eu desejasse. Com a base preparada, passaria então para a parte mais delicada e vital do projeto: Incorporar a parte vital do canivete. A primeira coisa que incorporaria era a lâmina, deixando-a na parte lateral direita do relógio e com o mecanismo de acionamento que havia preparado sendo acionado por um botão à direita. Passei então a colocar a parte externa do canivete e o adaptar ao corpo do relógio, fazendo sempre o sistema de engrenagens me trazer o que eu desejava. Claro, precisava aprender a sequência correta, afinal, não passavam de botões e não podiam ler meus pensamentos para saber o que eu buscava. Mas pouco a pouco passei a conseguir fazer o relógio ficar idêntico ao canivete. Ao fim do dia, tinha em meu pulso aquele mesmo canivete 1001 utilidades em uma forma diferente: relógio 1001 utilidades. Com um sorriso no rosto, saí das forjas.

Materiais usados:
- 300g de Ouro Imperial
- Canivete 1001 Utilidades*
*- Este canivete parece, à primeira vista, com um canivete suíço comum. Porém, este possui diversas utilidades que seriam impossíveis de colocar num canivete comum, como um laser para solda, uma luneta e um pequeno microscópio. Deve-se consultar o narrador para demais usos.


Item(s) criado(s):
- Sexy Cronos [Relógio 1001 Utilidades] [Ouro Imperial][L]*
* 2- Este relógio parece, à primeira vista, simples. Porém, possui diversas utilidades que seriam impossíveis de colocar num relógio comum, como um laser para solda, a lâmina de um canivete, uma luneta e um pequeno microscópio, sendo entregues ao usuário por meio de cliques nos botões que compõem o seu corpo. Possui as mesmas funcionalidades do canivete 1001 utilidades, portanto, deve-se consultar o narrador para demais usos.


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

#31

Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Hades 12/04/21, 01:03 am

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ὧ Léon escreveu:
Cheguei nas forjas, cumprimentando meus companheiros e dando um tapa no ombro de Zero, parabenizando ele pela iniciativa de se juntar a nós naquele dia. Larguei um saco encima da mesa, examinando algumas pequenas barras de ouro imperial que eu havia guardado e que poderiam me ser úteis no dia de hoje. Do bolso saquei meu canivete suíço de 1001 utilidades e o abri, checando as realmente inúmeras funções que ele tinha, desde luneta até laser para solda e outras mais. Mesmo assim, eu queria dar um ar próprio a mais. O meu próprio toque. Queria usar aquilo ao meu estilo e nada melhor do que usar a minha maior habilidade para fazê-lo. Saquei meu caderno e me pus a desenhar o projeto. Perdi alguns bons minutos o fazendo até conseguir achar o visual perfeito.

Spoiler:

Liguei a forja, deixando-a aquecer enquanto fazia a parte manual com muito cuidado. Era delicado, pois eu sabia que havia algo de diferente e complexo no relógio, a ponto de eu não conseguir replicar em certa medida. Haviam muitos itens e acessórios ali dentro, mas meu único objetivo ali, no entanto, não seria desmontar o item inteiro e remontá-lo em forma de relógio, e sim incorporar o canivete em seu corpo.  Peguei algumas chaves e comecei a desmontar o canivete, girando o parafuso central que colava a parte da madeira com o corpo do item. Retirei a lâmina primeiro, colocando-a com cuidado na mesa. Retirei as coisas mais superficiais, como a luneta, bússola e laser de solda. O restante estava em um amontoado muito grande, mas em tamanho compatível com o corpo do item que eu idealizara. Peguei as medidas do relógio no meu caderno outra vez e julguei que estava pronto para elaborá-lo. Preparei um molde e coloquei as barras de ouro para derreter, deixando-as até fundirem e estarem prontas para serem despejadas. O processo de criação de um relógio era algo simples e que eu já havia dominado há algum tempo, mas me mantive atento para evitar erros. Primeiro fiz as engrenagens, mas não para o relógio em si. Precisava que elas puxassem o fio que conduziria os itens para fora da "carcaça" quando eu apertasse os botões. Afinal, não se tratava de um relógio comum. Após fazê-las conforme o molde e poli-las bem, passei para os parafusos que sustentariam toda a estrutura, checando minhas anotações outra vez para consultar as medidas, analisando se estavam conforme e fazendo os ajustes até estar tudo milimetricamente ideal, pensando, claro, em fatores como dilatação e possíveis problemas que possam ocorrer caso eu não deixe tudo conforme o projeto. Era moroso, mas longe de ser entediante.

Diferente do que era forjar um machado ou um item de arsenal, aquele objeto em si era de uma era mortal um pouco mais a frente do que a medieval. Haviam mecânicas mais complexas e, embora todo filho de Vulcano conseguisse fazê-las sem dificuldade, não significava que era algo que eu podia fazer de qualquer jeito. Confiei nos meus instintos, fazendo-o inteiramente de ouro imperial e deixando espaço para a lâmina do canivete. Afinal, eu queria deixar tudo que havia no item acoplado ao relógio comum. Demorei algumas horas para fazer tudo, mas mantive esse ritmo até concluir o acessório. Tive a liberdade de preparar um mecanismo simples com os botões, fazendo as engrenagens girarem e pequenas mãos saírem de dentro do seu corpo, de maneira que assim possa me entregar o item que eu desejasse. Com a base preparada, passaria então para a parte mais delicada e vital do projeto: Incorporar a parte vital do canivete. A primeira coisa que incorporaria era a lâmina, deixando-a na parte lateral direita do relógio e com o mecanismo de acionamento que havia preparado sendo acionado por um botão à direita. Passei então a colocar a parte externa do canivete e o adaptar ao corpo do relógio, fazendo sempre o sistema de engrenagens me trazer o que eu desejava. Claro, precisava aprender a sequência correta, afinal, não passavam de botões e não podiam ler meus pensamentos para saber o que eu buscava. Mas pouco a pouco passei a conseguir fazer o relógio ficar idêntico ao canivete. Ao fim do dia, tinha em meu pulso aquele mesmo canivete 1001 utilidades em uma forma diferente: relógio 1001 utilidades. Com um sorriso no rosto, saí das forjas.

Materiais usados:
- 300g de Ouro Imperial
- Canivete 1001 Utilidades*
*- Este canivete parece, à primeira vista, com um canivete suíço comum. Porém, este possui diversas utilidades que seriam impossíveis de colocar num canivete comum, como um laser para solda, uma luneta e um pequeno microscópio. Deve-se consultar o narrador para demais usos.


Item(s) criado(s):
- Sexy Cronos [Relógio 1001 Utilidades] [Ouro Imperial][L]*
* 2- Este relógio parece, à primeira vista, simples. Porém, possui diversas utilidades que seriam impossíveis de colocar num relógio comum, como um laser para solda, a lâmina de um canivete, uma luneta e um pequeno microscópio, sendo entregues ao usuário por meio de cliques nos botões que compõem o seu corpo. Possui as mesmas funcionalidades do canivete 1001 utilidades, portanto, deve-se consultar o narrador para demais usos.


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

|Forja Aceita|
Experiência de Forja Recebida: 300

#32

Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ὧ Léon 12/04/21, 02:00 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Chego no local com um sorriso no rosto. Após ter encontrado com Roran quando comprava os materiais, o rapaz havia me dado alguns itens e eu queria recompensá-lo de alguma forma depois. Por mais que não fosse fazê-lo agora, estava motivado e precisava descarregar essa alegria no melhor lugar: nas forjas. Coloco minha sacola encima da mesa que costumo realizar meus trabalhos, retirando algumas espadas curtas, um machado e algumas barras de ouro imperial. A matéria prima para o meu grande machado. Liguei as forjas, deixando-as aquecerem ao passo que realizava os desenhos outra vez, idealizando o meu projeto. Huginn era um bom machado, mas eu precisava de algo ainda maior e melhor. Fiz o esboço com 1m de comprimento.
Machados daquele gênero tinham 1,2m, mas eu preferia que fosse menor de maneira que eu pudesse brandi-lo mais rapidamente, com um cabo mais leve. Testei diferentes tamanhos de lâminas e, para visualizar melhor, caminhei pelo grande aparato de itens encontrado nas mesas dos meus irmãos, acreditando que poderia usar o molde de um machado de dois gumes comum para formar a lâmina e depois decorá-lo a minha maneira. Fica incomodado em fazê-lo só um machado comum, como fora com Huginn, então preparei um pequeno compartimento em seu cabo, de maneira que eu possa guardar alguma coisa depois. Também seria interessante que a extremidade do cabo tivesse uma ponta, de maneira que eu pudesse utilizá-la para realizar pequenas perfurações. 
Machado de Dois Gumes:


Com o projeto perfeito, iniciei o processo de preparo do metal. Passei a derreter as duas espadas e o machado na fornalha, conseguindo obter bons quilos de ouro imperial que seriam bem úteis na confecção do item maior que estava para fazer. Aguardei alguns minutos, mas, sem perder tempo, já iniciei o processo de fundição das barras de ouro que havia trazido. Quando enfim tudo estava pronto joguei tudo ao molde e iniciei o processo de modelagem. Havia lembrado de trazer um pouco de fita para rodeá-lo quando fosse a hora, para facilitar a empunhadura. Não que fosse ser algum problema para um filho de Vulcano como eu. De todo modo, comecei a martelar e fazer a lâmina tomar forma. Apoiei bem na bigorna e fiz começar a surgir a ideia de uma lâmina para depois partir para a outra. Por mais que parecesse só uma chapa de metal sem fio a primeiro momento, em algumas horas aquela seria a minha nova arma.
A parte central era a do cabo e que deveria se sobressair dos demais. Havia sobrado um pouco de metal, mas tudo fazia parte do que eu planejava. Não deixei de colocar o metal na forja para mantê-lo sempre aquecido e depois voltar a bater. Aproveitei para abrir um pequeno quadrado aonde ficaria o final do cabo, usando uma broca para fazê-lo, apoiando o item numa pinça. Não trespassaria, afinal, queria que servisse como um depósito e não simplesmente abrir um buraco. Quando julguei que caberia uma bola de tênis ali, julguei ser o bastante para aquela primeira etapa.
Limpei o suor da testa e percebi que já estava todo sujo. Dei uns bons tapas na minha camisa inutilmente tentando limpar, mas logo aceitando que aquela já estava perdida.Caminhei até a parte de componentes químicos básicos para forja e levei um punhado de flux até o metal aquecido, jogando-o na parte onde se encaixariam os detalhes. Era um material usado tanto para limpeza quanto para facilitar anexação. Usei o resto de ouro que havia sobrado para fazer tanto a parte dos detalhes quanto a parte que envolvia o compartimento no cabo. A ideia era que desse um aspecto de volume a mais na arma, apenas um charme. Espalhei Tetraborato de sódio pela superfície e voltei a martelar, fazendo com que o metal melhor assentasse e se tornasse mais uniforme com o novo pedaço, repetindo o mesmo processo de colocá-lo para esquentar, espalhar bórax e uniformizar. Enfim, deixei-o descansar por alguns instantes enquanto preparava a próxima etapa.
Estudei a peça, tratando de conferir suas medidas para checar se estava de acordo com minhas anotações. Fiz alguns desenhos com um pincel para saber aonde deveria fazer o esmerilhamento e me permiti fazer alguns ajustes com a lixa, com cautela para não passar do limite. Quando enfim estava correto, mudei a lixa e passei a fazer a parte dos fios da arma, aquilo que realmente faria efeito nos meus oponentes. Afiei bem tanto a parte esquerda quanto a direita e me permiti deixar, na extremidade do cabo, uma pequena ponta, como um espinho, pronto para perfurar. Era mais estético do que útil, mas eu gostava. Agora era a hora de fazer os detalhes, tanto os desenhos na parte metálica extra que eu havia adicionado quanto algumas linhas no decorrer da arma. Posteriormente iria passar algumas tintas e materiais para dar um aspecto mais robusto, mas por enquanto me contentei com aquilo.
Prossegui com um processo de aquecimento e resfriamento natural, deixando a peça descansar. Sabia que o simples fato de fazer isso daria ainda mais resistência, o que me permitira reforçar o ouro imperial. Me vi logo passando óleo de linhaça nele e fazendo a lâmina ganhar cada vez mais o aspecto escurecido que eu desejava. A próxima etapa era polir e dar os toques finais. Peguei algumas tintas ali e fiz alguns retoques nos detalhes, cobrindo a parte laminada com papel e passando alguns óleos para deixar somente a parte dos detalhes com aspecto amarronzado, deixando uma tinta vermelha na parte central, fazendo parecer com que tivesse um cristal ali, mas nada era além de relevo no próprio ouro imperial. Por mais que estivesse escura, a lâmina não estava como eu desejava, ainda contendo um certo brilho amarelado. Fiz então a parte de oxidação, derramando cloreto férrico e deixando em cada lâmina por cinco minutos, vendo-a ganhar um aspecto mais acinzentado.
Peguei a arma, dando um golpe no ar e polindo mais algumas vezes ao notar certas imperfeições, dando alguns retoques com a lixa até enfim, ter a arma quase pronta. Passei então a fazer a parte do compartimento. Precisei fazer uma pequena porta para ele e uma alavanca ainda com o metal que havia sobrado, o que me demandou mais algum tempo. Deixei um pequeno botão acessível com as mãos para que pudesse abrir quando eu desejasse, duro o bastante para não ser aberto quando eu desferisse golpes. 
O toque final era pegar a fita branca que eu possuía e amarrar em torno do cabo, facilitando caso eu tenha que usá-lo por muito tempo ou caso empreste para outra pessoa utilizá-lo. Enfim, saí das forjas com meu novo item.

Materiais usados:
- 2x Espada Curta (2kg)
- 1x Machado (3kg)
- 2,5kg de Ouro Imperial   (Total=7,5kg - Peso da arma)
- Fita de Algodão [Branca][30cm]

Item(s) criado(s):
- "Badwolf" - Machado de Dois Gumes][Reforçado][Leve][Ouro Imperial][L]*
* Um machado de dois gumes de 1m de comprimento, com detalhes dourados em seu entorno e uma lâmina afiada. Por ser um pouco menor do que machados do tipo, é um pouco mais fácil de ser usado para golpes mais rápidos. Apesar de não dar bônus em agilidade, o machado foi feito de maneira a facilitar golpes cortantes. Há um pequeno compartimento em seu cabo, grande o bastante para levar uma bola de tênis e mais alguns chicletes. Na extremidade do cabo também se encontra uma ponta que pode ser usada para perfuração.


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

#33

Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Ὧ Léon 12/04/21, 08:00 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Chego e jogo a sacola com os blocos de prata encima da mesa, estalando os dedos e me alongando, ainda acordando. Havia acabado de tomar café, mas não havia nada que me deixasse mais alerta do que o calor e o ar abafado das forjas.
- Bom dia, pessoal - Cumprimentei-os enquanto examinava o que poderia fazer com aquele material. Tomei a liberdade de pegar um pouco do couro de tigre que eu tinha e o deixei de canto, afinal, não entregaria a Roran todas as agulhas soltas. Puxei meu caderno de projetos e comecei a desenhar. Sabia que só agulhas comuns não seriam o bastante. Mesmo sendo de prata, enfrentávamos monstros de diversos tipos então eu precisava de um corpo levemente mais robusto. Sabia que conseguiria fazer cerca de vinte agulhas com 1kg, afinal, eram itens leves. A prata que sobraria seria usada para fazer alguns sinos os quais eu prenderia em metade deles.
Spoiler:


Liguei as forjas, deixando-as aquecerem enquanto preparava a prata para derreter. Era a primeira vez que manusearia aquele metal, mas, de tanto praticar, acreditava já ser hábil o bastante para fazê-lo sem prejudicar em nada o produto. Teria que fazer um trabalho repetitivo, mas tentaria não relaxar em momento algum. Afinal, seria nesse caso que cometeria erros e eu não tinha tempo ou recursos para perder. Quando enfim o metal estava fundindo e pronto para ser usado, comecei o processo de modelagem. Agulhas eram diferentes de armas ou qualquer outro item o qual eu estava acostumado. Basicamente, primeiro fiz tomar a forma linear. O corpo veio um tanto desengonçado, então tive de correr para lixa, fazer algumas marcações e diminuir até a área limítrofe. Precisei ter cautela, afinal, quanto menor o item mais detalhista eu precisava me tornar. Por mais que por dentro eu estivesse com medo, minhas mãos se moviam quase que sozinhas. Após polir a primeira agulha e verificar que estava no tamanho ideal, levei para o fogo outra vez e a joguei em um balde para ser resfriada, o famoso processo de têmpera, visando aumentar a rigidez e resistência de itens curtos como aqueles.
Entretanto, eu já não era tão amador assim. Eu sabia que a têmpera, apesar de controverso, poderia deixar o material mais frágil e só parar por aí seria pedir para que algumas das senbon quebrassem quando fossem usadas pelo meu cliente-professor. Iniciei então o revenimento, o processo contraposto a têmpora e que tratava de aquecer aquele metal a uma temperatura bem inferior a da têmpora, que conseguiria corrigir as imperfeições deixadas pelo processo anterior. Tive de me manter atento e usar toda a experiência adquirida até então para não deixá-lo passar do ponto, mas assim que concluí, só precisei fazer alguns retoques na parte de reações químicas, jogando flux para limpeza do metal. Quando concluí a primeira agulha, me permiti sorrir. Afinal, era o primeiro de muitos itens que faria com um novo metal. Na verdade, o primeiro de muitos que faria naquele dia. O primeiro virou dez e após um bom tempo, haviam vinte agulhas espalhadas na mesa, todas fortalecidas e pontiagudas, no formato exato do projeto. Infelizmente, isso não era o bastante.
Eram vinte agulhas e dez delas tinham um detalhe especial. Peguei o punhado de prata que restava e preparei o molde para o formato esférico, afinal, agora teria de fazer os sinos. Era um instrumento simples, mas diferente do que eu havia produzido até então. Precisei trabalhar na parte interna como ocorre com um sino normal, um eixo que se moveria e se chocaria contra a coroa livre lá dentro. Demorei algum tempo até fazê-lo ser resistente como as agulhas, afinal, metal era metal e precisava ser tratado. Quando concluí o primeiro sino, eu certamente não o prenderia em uma corda comum. Fiz então um fio de prata com os resquícios de metal, de maneira que não se rompesse com tanta facilidade. Após amarrar na primeira senbon, precisei repetir o processo nove vezes até me ver com dez agulhas senbon com sinos e dez comuns, todas cintilando com o brilho prateado. Saquei o couro e comecei os retoques finais, costurando-o com uma agulha da própria forja, claro, e montando uma bolsa de couro para que ele carregasse os itens. Como eram pontiagudos, fiz questão de gastar bastante couro, deixando uma bolsa bem reforçada para não romper e abafar o som dos sinos enquanto ele caminhava. Investi alguns minutos tratando as fitas de couro para ficarem mais macias e resistentes, molhando-as em algumas soluções.
Com um suspiro, me senti aliviado. Não só estava cansado, como também nervoso por estar fazendo minha primeira encomenda. Ainda mais para alguém importante como o meu mestre ferreiro. Quando concluí, parti para a porta da forja, onde aguardaria o ferreiro aparecer para entregar-lhe os itens e agradecer pela confiança em mim e em meu trabalho.

Materiais usados:
- 1kg de Prata
- Couro de Tigre - 1m

Item(s) criado(s):
- Agulhas Senbon [Prata][10cm][L]{x10}
- Agulhas Senbon [Prata][10cm][L][Com Sinos]{x10}
- Bolsa de Agulhas [Reforçada][Couro][20/30]



Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

#34

Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Hades 12/04/21, 08:20 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ὧ Léon escreveu:
Chego e jogo a sacola com os blocos de prata encima da mesa, estalando os dedos e me alongando, ainda acordando. Havia acabado de tomar café, mas não havia nada que me deixasse mais alerta do que o calor e o ar abafado das forjas.
- Bom dia, pessoal - Cumprimentei-os enquanto examinava o que poderia fazer com aquele material. Tomei a liberdade de pegar um pouco do couro de tigre que eu tinha e o deixei de canto, afinal, não entregaria a Roran todas as agulhas soltas. Puxei meu caderno de projetos e comecei a desenhar. Sabia que só agulhas comuns não seriam o bastante. Mesmo sendo de prata, enfrentávamos monstros de diversos tipos então eu precisava de um corpo levemente mais robusto. Sabia que conseguiria fazer cerca de vinte agulhas com 1kg, afinal, eram itens leves. A prata que sobraria seria usada para fazer alguns sinos os quais eu prenderia em metade deles.
Spoiler:


Liguei as forjas, deixando-as aquecerem enquanto preparava a prata para derreter. Era a primeira vez que manusearia aquele metal, mas, de tanto praticar, acreditava já ser hábil o bastante para fazê-lo sem prejudicar em nada o produto. Teria que fazer um trabalho repetitivo, mas tentaria não relaxar em momento algum. Afinal, seria nesse caso que cometeria erros e eu não tinha tempo ou recursos para perder. Quando enfim o metal estava fundindo e pronto para ser usado, comecei o processo de modelagem. Agulhas eram diferentes de armas ou qualquer outro item o qual eu estava acostumado. Basicamente, primeiro fiz tomar a forma linear. O corpo veio um tanto desengonçado, então tive de correr para lixa, fazer algumas marcações e diminuir até a área limítrofe. Precisei ter cautela, afinal, quanto menor o item mais detalhista eu precisava me tornar. Por mais que por dentro eu estivesse com medo, minhas mãos se moviam quase que sozinhas. Após polir a primeira agulha e verificar que estava no tamanho ideal, levei para o fogo outra vez e a joguei em um balde para ser resfriada, o famoso processo de têmpera, visando aumentar a rigidez e resistência de itens curtos como aqueles.
Entretanto, eu já não era tão amador assim. Eu sabia que a têmpera, apesar de controverso, poderia deixar o material mais frágil e só parar por aí seria pedir para que algumas das senbon quebrassem quando fossem usadas pelo meu cliente-professor. Iniciei então o revenimento, o processo contraposto a têmpora e que tratava de aquecer aquele metal a uma temperatura bem inferior a da têmpora, que conseguiria corrigir as imperfeições deixadas pelo processo anterior. Tive de me manter atento e usar toda a experiência adquirida até então para não deixá-lo passar do ponto, mas assim que concluí, só precisei fazer alguns retoques na parte de reações químicas, jogando flux para limpeza do metal. Quando concluí a primeira agulha, me permiti sorrir. Afinal, era o primeiro de muitos itens que faria com um novo metal. Na verdade, o primeiro de muitos que faria naquele dia. O primeiro virou dez e após um bom tempo, haviam vinte agulhas espalhadas na mesa, todas fortalecidas e pontiagudas, no formato exato do projeto. Infelizmente, isso não era o bastante.
Eram vinte agulhas e dez delas tinham um detalhe especial. Peguei o punhado de prata que restava e preparei o molde para o formato esférico, afinal, agora teria de fazer os sinos. Era um instrumento simples, mas diferente do que eu havia produzido até então. Precisei trabalhar na parte interna como ocorre com um sino normal, um eixo que se moveria e se chocaria contra a coroa livre lá dentro. Demorei algum tempo até fazê-lo ser resistente como as agulhas, afinal, metal era metal e precisava ser tratado. Quando concluí o primeiro sino, eu certamente não o prenderia em uma corda comum. Fiz então um fio de prata com os resquícios de metal, de maneira que não se rompesse com tanta facilidade. Após amarrar na primeira senbon, precisei repetir o processo nove vezes até me ver com dez agulhas senbon com sinos e dez comuns, todas cintilando com o brilho prateado. Saquei o couro e comecei os retoques finais, costurando-o com uma agulha da própria forja, claro, e montando uma bolsa de couro para que ele carregasse os itens. Como eram pontiagudos, fiz questão de gastar bastante couro, deixando uma bolsa bem reforçada para não romper e abafar o som dos sinos enquanto ele caminhava. Investi alguns minutos tratando as fitas de couro para ficarem mais macias e resistentes, molhando-as em algumas soluções.
Com um suspiro, me senti aliviado. Não só estava cansado, como também nervoso por estar fazendo minha primeira encomenda. Ainda mais para alguém importante como o meu mestre ferreiro. Quando concluí, parti para a porta da forja, onde aguardaria o ferreiro aparecer para entregar-lhe os itens e agradecer pela confiança em mim e em meu trabalho.

Materiais usados:
- 1kg de Prata
- Couro de Tigre - 1m

Item(s) criado(s):
- Agulhas Senbon [Prata][10cm][L]{x10}
- Agulhas Senbon [Prata][10cm][L][Com Sinos]{x10}
- Bolsa de Agulhas [Reforçada][Couro][20/30]



Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

|Forja Aceita|
Pontos de Perícia Recebidos: 150

#35

Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 Empty Re: Forjas do acampamento Júpiter

por Hades 12/04/21, 08:31 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ὧ Léon escreveu:
Chego no local com um sorriso no rosto. Após ter encontrado com Roran quando comprava os materiais, o rapaz havia me dado alguns itens e eu queria recompensá-lo de alguma forma depois. Por mais que não fosse fazê-lo agora, estava motivado e precisava descarregar essa alegria no melhor lugar: nas forjas. Coloco minha sacola encima da mesa que costumo realizar meus trabalhos, retirando algumas espadas curtas, um machado e algumas barras de ouro imperial. A matéria prima para o meu grande machado. Liguei as forjas, deixando-as aquecerem ao passo que realizava os desenhos outra vez, idealizando o meu projeto. Huginn era um bom machado, mas eu precisava de algo ainda maior e melhor. Fiz o esboço com 1m de comprimento.
Machados daquele gênero tinham 1,2m, mas eu preferia que fosse menor de maneira que eu pudesse brandi-lo mais rapidamente, com um cabo mais leve. Testei diferentes tamanhos de lâminas e, para visualizar melhor, caminhei pelo grande aparato de itens encontrado nas mesas dos meus irmãos, acreditando que poderia usar o molde de um machado de dois gumes comum para formar a lâmina e depois decorá-lo a minha maneira. Fica incomodado em fazê-lo só um machado comum, como fora com Huginn, então preparei um pequeno compartimento em seu cabo, de maneira que eu possa guardar alguma coisa depois. Também seria interessante que a extremidade do cabo tivesse uma ponta, de maneira que eu pudesse utilizá-la para realizar pequenas perfurações. 
Machado de Dois Gumes:


Com o projeto perfeito, iniciei o processo de preparo do metal. Passei a derreter as duas espadas e o machado na fornalha, conseguindo obter bons quilos de ouro imperial que seriam bem úteis na confecção do item maior que estava para fazer. Aguardei alguns minutos, mas, sem perder tempo, já iniciei o processo de fundição das barras de ouro que havia trazido. Quando enfim tudo estava pronto joguei tudo ao molde e iniciei o processo de modelagem. Havia lembrado de trazer um pouco de fita para rodeá-lo quando fosse a hora, para facilitar a empunhadura. Não que fosse ser algum problema para um filho de Vulcano como eu. De todo modo, comecei a martelar e fazer a lâmina tomar forma. Apoiei bem na bigorna e fiz começar a surgir a ideia de uma lâmina para depois partir para a outra. Por mais que parecesse só uma chapa de metal sem fio a primeiro momento, em algumas horas aquela seria a minha nova arma.
A parte central era a do cabo e que deveria se sobressair dos demais. Havia sobrado um pouco de metal, mas tudo fazia parte do que eu planejava. Não deixei de colocar o metal na forja para mantê-lo sempre aquecido e depois voltar a bater. Aproveitei para abrir um pequeno quadrado aonde ficaria o final do cabo, usando uma broca para fazê-lo, apoiando o item numa pinça. Não trespassaria, afinal, queria que servisse como um depósito e não simplesmente abrir um buraco. Quando julguei que caberia uma bola de tênis ali, julguei ser o bastante para aquela primeira etapa.
Limpei o suor da testa e percebi que já estava todo sujo. Dei uns bons tapas na minha camisa inutilmente tentando limpar, mas logo aceitando que aquela já estava perdida.Caminhei até a parte de componentes químicos básicos para forja e levei um punhado de flux até o metal aquecido, jogando-o na parte onde se encaixariam os detalhes. Era um material usado tanto para limpeza quanto para facilitar anexação. Usei o resto de ouro que havia sobrado para fazer tanto a parte dos detalhes quanto a parte que envolvia o compartimento no cabo. A ideia era que desse um aspecto de volume a mais na arma, apenas um charme. Espalhei Tetraborato de sódio pela superfície e voltei a martelar, fazendo com que o metal melhor assentasse e se tornasse mais uniforme com o novo pedaço, repetindo o mesmo processo de colocá-lo para esquentar, espalhar bórax e uniformizar. Enfim, deixei-o descansar por alguns instantes enquanto preparava a próxima etapa.
Estudei a peça, tratando de conferir suas medidas para checar se estava de acordo com minhas anotações. Fiz alguns desenhos com um pincel para saber aonde deveria fazer o esmerilhamento e me permiti fazer alguns ajustes com a lixa, com cautela para não passar do limite. Quando enfim estava correto, mudei a lixa e passei a fazer a parte dos fios da arma, aquilo que realmente faria efeito nos meus oponentes. Afiei bem tanto a parte esquerda quanto a direita e me permiti deixar, na extremidade do cabo, uma pequena ponta, como um espinho, pronto para perfurar. Era mais estético do que útil, mas eu gostava. Agora era a hora de fazer os detalhes, tanto os desenhos na parte metálica extra que eu havia adicionado quanto algumas linhas no decorrer da arma. Posteriormente iria passar algumas tintas e materiais para dar um aspecto mais robusto, mas por enquanto me contentei com aquilo.
Prossegui com um processo de aquecimento e resfriamento natural, deixando a peça descansar. Sabia que o simples fato de fazer isso daria ainda mais resistência, o que me permitira reforçar o ouro imperial. Me vi logo passando óleo de linhaça nele e fazendo a lâmina ganhar cada vez mais o aspecto escurecido que eu desejava. A próxima etapa era polir e dar os toques finais. Peguei algumas tintas ali e fiz alguns retoques nos detalhes, cobrindo a parte laminada com papel e passando alguns óleos para deixar somente a parte dos detalhes com aspecto amarronzado, deixando uma tinta vermelha na parte central, fazendo parecer com que tivesse um cristal ali, mas nada era além de relevo no próprio ouro imperial. Por mais que estivesse escura, a lâmina não estava como eu desejava, ainda contendo um certo brilho amarelado. Fiz então a parte de oxidação, derramando cloreto férrico e deixando em cada lâmina por cinco minutos, vendo-a ganhar um aspecto mais acinzentado.
Peguei a arma, dando um golpe no ar e polindo mais algumas vezes ao notar certas imperfeições, dando alguns retoques com a lixa até enfim, ter a arma quase pronta. Passei então a fazer a parte do compartimento. Precisei fazer uma pequena porta para ele e uma alavanca ainda com o metal que havia sobrado, o que me demandou mais algum tempo. Deixei um pequeno botão acessível com as mãos para que pudesse abrir quando eu desejasse, duro o bastante para não ser aberto quando eu desferisse golpes. 
O toque final era pegar a fita branca que eu possuía e amarrar em torno do cabo, facilitando caso eu tenha que usá-lo por muito tempo ou caso empreste para outra pessoa utilizá-lo. Enfim, saí das forjas com meu novo item.

Materiais usados:
- 2x Espada Curta (2kg)
- 1x Machado (3kg)
- 2,5kg de Ouro Imperial   (Total=7,5kg - Peso da arma)
- Fita de Algodão [Branca][30cm]

Item(s) criado(s):
- "Badwolf" - Machado de Dois Gumes][Reforçado][Leve][Ouro Imperial][L]*
* Um machado de dois gumes de 1m de comprimento, com detalhes dourados em seu entorno e uma lâmina afiada. Por ser um pouco menor do que machados do tipo, é um pouco mais fácil de ser usado para golpes mais rápidos. Apesar de não dar bônus em agilidade, o machado foi feito de maneira a facilitar golpes cortantes. Há um pequeno compartimento em seu cabo, grande o bastante para levar uma bola de tênis e mais alguns chicletes. Na extremidade do cabo também se encontra uma ponta que pode ser usada para perfuração.


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.


|Forja Aceita com Leves Alterações|
Pontos de Perícia Recebidos: 300

- "Badwolf" - Machado de Dois Gumes][Reforçado][Leve][Ouro Imperial][L]* [/b]
* Um machado de dois gumes de 1m de comprimento, com detalhes dourados em seu entorno e uma lâmina afiada. Por ser um pouco menor do que machados do tipo, é um pouco mais fácil de ser usado para golpes mais rápidos. Apesar de não dar bônus em agilidade, o machado foi feito de maneira a facilitar golpes cortantes. Há um pequeno compartimento em seu cabo, grande o bastante para levar uma bola de tênis e mais alguns chicletes. Na extremidade do cabo também se encontra uma ponta que pode ser usada para perfuração.

#36

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por Ὧ Léon 14/04/21, 01:12 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Caminho a passos calmos, ainda pensativo quanto ao pedido de forja um tanto quanto... inusitado. Ethel, um dos membros da minha coorte, havia solicitado a confecção de uma chinela modelo gigante, revestida de bronze celestial, o que me fazia imaginar que ele provavelmente queria dar boas palmadas nos monstros ou pisar na cara dos inimigos em grande estilo. Ainda assim, uma encomenda é uma encomenda e eu precisava cumpri-la de melhor modo. Peguei meu caderno, idealizando as medidas e preparando uma pequena alça em seu corpo. Afinal, o rapaz precisava carregá-la de algum modo, então utilizaria parte do couro que me foi dado para isso. A maior parte dele seria feito com a borracha e eu sabia que usar a mera borracha de sandália comum não seria efeciente, então o trabalho de hoje seria fortalecer ambos os materiais e revesti-lo com bronze celestial para ganhar danos efetivos contra as criaturas que tínhamos contato.
Mais ou menos assim:
Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 D_NQ_NP_991494-MLB43848253013_102020-W
Por mais que ele só tivesse me pedido uma chinela comum revestida, eu imaginei a aplicabilidade daquilo no coliseu e como poderia precisar de alguns ajustes. Passei um pouco de tempo pensando no q fazer, adicionar molas, algum autômato, mas achei melhor adicionar um mecanismo simples na alça que sustentava a sandália. Joguei a borracha encima da mesa e desenhei as medidas da sandália. Diferente do que trabalhar com metal, era muito mais simples fazê-lo com borracha, precisando de apenas algumas placas de ferro para prensar o corte e fazê-lo de maneira uniforme. Comecei na parte superior, cortando a chinela na parte superior e em seguida descendo até a parte inferior, checando com uma trena se estava de acordo com o projeto. Em seguida, peguei um outro pedaço de ferro em formato circular, apertando-o contra a borracha em três pontos, aonde seriam feitas as alças da sandália. Com os buracos feitos, me pus a modelar a alça com os pedaços de borracha restante, fazendo-as em formato de V e em seguida a parte circular que encaixaria na outra. Quando concluí, deixei tudo encima da mesa e liguei a forja. Eu precisava fazer a borracha passar por vulcanização. Sabia que se aquecesse ela por certo tempo em uma temperatura ideal, ela deixaria de ser aquela borracha altamente deformável. Era o que eu queria. Eu não queria que a borracha levasse uma pancada e ficasse assim. De mesmo modo, eu não queria que quando a alça se soltasse ela não conseguisse ser colocada de volta.
Aqueci primeiramente as alças, deixando-as com um aspecto amarronzado graças a fumaça. Não me importava em deixá-la daquela forma, afinal, revestiria posteriormente. Em seguida passei para o corpo, vulcanizando-o até perceber que conseguia dobrá-lo e ele não tardava para retornar a sua posição original. Sabia que daquela forma dificilmente a borracha rasgaria com o uso, ainda mais aquela quantidade de borracha grossa. Parti então para o encaixe da alça, deixando-o bem preso de maneira que ele não saia mesmo quando o item for arremessado. Com aquela chinela gigante, me permiti marcar "Léon industries" como logomarca com uma lâmina, de maneira que quando revestisse com metal, aquela parte ficasse com relevo. Passei então para a confecção com o couro de crocodilo, prendendo-o à borracha de maneira a dificultar rasgos em seu interior, me permiti tratar o couro de maneira a endurecê-lo, jogando borax para facilitar a adesão na próxima etapa.

Aqueci então os 2 quilos de bronze celestial que Ethel havia me entregue, derretendo-os de maneira que pudesse usá-lo para revestimento. Precisei tomar cuidado, afinal, não se tratava de revestir um acessório pequeno, então tentei evitar desperdício. Joguei flux e outros produtos químicos que ajudavam na aderência, de maneira que a borracha mortal não estragasse com reações. Já vulcanizada, duvidava que o calor do bronze a danificasse também.

Quando enfim concluí o revestimento, comecei a parte de lixar as partes que ficaram pontudas ou sobressaindo, polindo até ver uma chinela enorme e brilhante. Por fim, teci um pequeno cinto com o couro restante, prendendo-o firme na chinela e deixando uma pequena alça em sua ponta. De modo que o filho de Vênus possa prendê-lo para carregá-lo aonde bem desejasse. Sorri de leve para meus meio-irmãos quando dei o projeto como concluído, observando-o me olharem com uma cara de "O que merda você está fazendo?". Parti para a entrada da forja, aguardando Ethel chegar para receber o item.

Materiais usados:
-2m² de Couro de Dinossauro
-2m² de Borracha Grossa
-2kg de Bronze Celestial

Item(s) criado(s):
- Chinela [Revestida com Bronze][Flexível][1,5m][L]
* É uma chinela de aparência comum, havaiana, feita de borracha com revestimento de couro e banhada a bronze celestial. Tem um corpo flexível devido aos processos feitos em sua confecção, não ganhando deformações permanentes decorrentes de seu uso. Por ser revestida de bronze, possui uma resistência maior que a de borracha comum, causando danos nos monstros.Possui um cinto de couro para facilitar seu carregamento.


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

#37

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por Hades 14/04/21, 07:55 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ὧ Léon escreveu:
Caminho a passos calmos, ainda pensativo quanto ao pedido de forja um tanto quanto... inusitado. Ethel, um dos membros da minha coorte, havia solicitado a confecção de uma chinela modelo gigante, revestida de bronze celestial, o que me fazia imaginar que ele provavelmente queria dar boas palmadas nos monstros ou pisar na cara dos inimigos em grande estilo. Ainda assim, uma encomenda é uma encomenda e eu precisava cumpri-la de melhor modo. Peguei meu caderno, idealizando as medidas e preparando uma pequena alça em seu corpo. Afinal, o rapaz precisava carregá-la de algum modo, então utilizaria parte do couro que me foi dado para isso. A maior parte dele seria feito com a borracha e eu sabia que usar a mera borracha de sandália comum não seria efeciente, então o trabalho de hoje seria fortalecer ambos os materiais e revesti-lo com bronze celestial para ganhar danos efetivos contra as criaturas que tínhamos contato.
Mais ou menos assim:
Forjas do acampamento Júpiter - Página 4 D_NQ_NP_991494-MLB43848253013_102020-W
Por mais que ele só tivesse me pedido uma chinela comum revestida, eu imaginei a aplicabilidade daquilo no coliseu e como poderia precisar de alguns ajustes. Passei um pouco de tempo pensando no q fazer, adicionar molas, algum autômato, mas achei melhor adicionar um mecanismo simples na alça que sustentava a sandália. Joguei a borracha encima da mesa e desenhei as medidas da sandália. Diferente do que trabalhar com metal, era muito mais simples fazê-lo com borracha, precisando de apenas algumas placas de ferro para prensar o corte e fazê-lo de maneira uniforme. Comecei na parte superior, cortando a chinela na parte superior e em seguida descendo até a parte inferior, checando com uma trena se estava de acordo com o projeto. Em seguida, peguei um outro pedaço de ferro em formato circular, apertando-o contra a borracha em três pontos, aonde seriam feitas as alças da sandália. Com os buracos feitos, me pus a modelar a alça com os pedaços de borracha restante, fazendo-as em formato de V e em seguida a parte circular que encaixaria na outra. Quando concluí, deixei tudo encima da mesa e liguei a forja. Eu precisava fazer a borracha passar por vulcanização. Sabia que se aquecesse ela por certo tempo em uma temperatura ideal, ela deixaria de ser aquela borracha altamente deformável. Era o que eu queria. Eu não queria que a borracha levasse uma pancada e ficasse assim. De mesmo modo, eu não queria que quando a alça se soltasse ela não conseguisse ser colocada de volta.
Aqueci primeiramente as alças, deixando-as com um aspecto amarronzado graças a fumaça. Não me importava em deixá-la daquela forma, afinal, revestiria posteriormente. Em seguida passei para o corpo, vulcanizando-o até perceber que conseguia dobrá-lo e ele não tardava para retornar a sua posição original. Sabia que daquela forma dificilmente a borracha rasgaria com o uso, ainda mais aquela quantidade de borracha grossa. Parti então para o encaixe da alça, deixando-o bem preso de maneira que ele não saia mesmo quando o item for arremessado. Com aquela chinela gigante, me permiti marcar "Léon industries" como logomarca com uma lâmina, de maneira que quando revestisse com metal, aquela parte ficasse com relevo. Passei então para a confecção com o couro de crocodilo, prendendo-o à borracha de maneira a dificultar rasgos em seu interior, me permiti tratar o couro de maneira a endurecê-lo, jogando borax para facilitar a adesão na próxima etapa.
Aqueci então o quilo de bronze celestial que Ethel havia me entregue, derretendo-o de maneira que pudesse usá-lo para revestimento. Precisei tomar cuidado, afinal, não se tratava de revestir um acessório pequeno, então tentei evitar desperdício. Joguei flux e outros produtos químicos que ajudavam na aderência, de maneira que a borracha mortal não estragasse com reações. Já vulcanizada, duvidava que o calor do bronze a danificasse também.
Quando enfim concluí o revestimento, comecei a parte de lixar as partes que ficaram pontudas ou sobressaindo, polindo até ver uma chinela enorme e brilhante. Por fim, teci um pequeno cinto com o couro restante, prendendo-o firme na chinela e deixando uma pequena alça em sua ponta. De modo que o filho de Vênus possa prendê-lo para carregá-lo aonde bem desejasse. Sorri de leve para meus meio-irmãos quando dei o projeto como concluído, observando-o me olharem com uma cara de "O que merda você está fazendo?". Parti para a entrada da forja, aguardando Ethel chegar para receber o item.


Materiais usados:
-2m² de Couro de Dinossauro
-2m² de Borracha Grossa
-1kg de Bronze Celestial

Item(s) criado(s):
- Chinela [Revestida com Bronze][Flexível][1,5m][L]
* É uma chinela de aparência comum, havaiana, feita de borracha com revestimento de couro e banhada a bronze celestial. Tem um corpo flexível devido aos processos feitos em sua confecção, não ganhando deformações permanentes decorrentes de seu uso. Por ser revestida de bronze, possui uma resistência maior que a de borracha comum, causando danos nos monstros.Possui um cinto de couro para facilitar seu carregamento.


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

|Negado|
Motivo: Eu me recuso

#38

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por Ὧ Léon 23/04/21, 11:19 am

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Treino de Perícia:

Chego nas forjas, cumprimentando o pessoal e dando um tapa nas costas de Zero antes de me sentar a mesa. Jogo a sacola com a prata, couro e outros materiais encima e saco o caderno do bolso, checando o primeiro dos projetos de hoje. A ideia era fazer um chicote laminado para Luthier, mas se fosse só esse o caso, ele poderia muito bem comprar na loja um desses. Precisava dar um charme a mais para o rapaz e talvez um toque fosse o suficiente. Caminhei pela forja, abrindo o armário de componentes químicos que usávamos nos processos de modelagem dos materiais e peguei um frasco com antimônio. Cuidadosamente, reservei uma porção do pó concentrado do material e guardei o restante. Fiz alguns cálculos, analisando como poderia ser feito com o efeito desejado. A ideia era simples na prática, o chicote brilharia em uma cor rosa quando fosse utilizado. O brilho duraria alguns segundos e então voltaria ao normal.
Na parte teórica, era um pouco mais complexo que isso. O antimônio possui uma chama rosada e, para produzir esse efeito sem desfazer o material fixado, precisava manter o antimônio apenas na fase de expansão e contração de octeto. Quando acumulasse energia, a liberaria em forma de luz para retornar à sua camada usual e voltar ao equilíbrio. Um conhecimento mortal básico para pessoas que trabalhavam com confecção de diversos gêneros. Quando concluí o esboço do que seria antes e depois, liguei a forja, preparando-me para iniciar.
Chicote:


Coloco a prata para fundir enquanto vou aprumando o couro de tigre. O chicote em si seria feito de couro, como a maioria das armas daquele gênero eram. A diferença seriam as lâminas que iriam compor sua extensão, várias feitas de prata e bem presas na estrutura. Como não o banharia nem revestiria o couro.  Preparei o chicote, amarrando bem as tiras e fazendo a vulcanização do couro de tigre, de modo a dar mais resistência e elasticidade, para que não seja rasgado com seu uso. Aquecendo o couro numa temperatura ideal e em seguida fazendo o tratamento para que ele não rasgue.
Logo após amarrar bem o couro e fazer o que seria a estrutura comum do chicote, rasguei a tira restante para preparar o punho do chicote, aquecendo e colando-o ali. Não o endureceria, afinal, gostaria que fosse macio. Vez ou outra sairia para separar as barras de prata e jogá-las em moldes de pequenas lâminas. Bateria com o martelo até ficarem do tamanho esperado, examinando isso com o olho. Logo após, pegaria uma régua e examinaria o perímetro, lixando-o até ficar nas proporções ideais. Com o chicote pronto e as lâminas, embora cegas, no formato correto, iria fazer a parte especial no metal.
Aqueceria as lâminas de prata, não o suficiente para fundir, apenas para facilitar os processos. Espalharia bórax, o material de limpeza e fixação e aguardaria alguns segundos. Pegaria o antimônio e jogaria por cima, alternando aquecimento, bórax e antimônio. Já vendo as pequenas luzes rosas devido ao aquecimento do metal. Passaria para a parte de lixa, onde daria a propriedade cortante as lâminas. Deixaria as pontas bem mais afiadas do que o corpo em si, de modo a potencializar os cortes feitos. Iria então acoplar todas as lâminas no chicote, banhando os restos de prata e revestindo apenas as partes que seguravam a prata, de modo que não se solte, mesmo diante de monstros com couraça dura. Afinal, não iria dar a alguém um item que se desmanchasse com facilidade. Iria dispor as lâminas com um espaçamento de modo a poder cobrir toda a extensão do chicote, com exceção da empunhadura claro. Por fim, iria polir e fazer o acabamento, pintando o couro de tigre de preto e guardando o couro na sacola. Limpando o rosto e bebendo alguns copos de água após finalizar a primeira das encomendas.

Materiais usados:
- Nenhum (Treino de Perícia)

Item(s) criado(s):
Chicote laminado[Couro e Prata][Cortante][F]
* Um chicote laminado feito de couro de tigre com lâminas de prata espalhadas em seu corpo. A medida em que é utilizado, vai acumulando brilho roseado, por conta da energia térmica acumulada no metal, perdendo essa luminosidade em alguns segundos após o estalar do chicote.

Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

#39

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por Ὧ Léon 23/04/21, 02:55 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano
Após um bom café da manhã, nada como o calor das forjas para me manter acordado. Assim que entrei em contato com o ambiente abafado, senti como se tivesse tomado outro banho de água morna. Joguei a sacola encima da mesa e cumprimentei os demais, retirando o machado e examinando a peça. Contei a Zero o que eu queria fazer e discuti comigo mesmo o que poderia ser aproveitado. Eu já tinha Bad Wolf, então não fazia sentido sair andando com dois machados e um escudo. Sabia que havia perdido uma certa quantidade de material, mas acreditava ter o suficiente para o que queria.


Eu sentia a necessidade de ter algum item de arremesso mais compacto. Contudo, facas não eram muito meu estilo. A estrela ninja era a solução mais viável e uma que eu acreditava ser até fácil de moldar. Fiz as medidas dela no caderno, desenhando como gostaria que ela fosse e enfim iniciei os trabalhos.

Shuriken:


Primeiro veio o desmanche. Cuidadosamente girei a arma, vendo o mecanismo simples que havia feito para prender a parte metálica à de madeira. Com uma pinça, retirei a chapa de metal e em seguida a chapa metálica. Com a cabeça do machado quase solta, bati com um machado, desvinculando-a da base. Deixei a empunhadura na mesa e corri até as forjas, onde comecei a derreter todo o metal. Sabia que daria quase 2kg ali, talvez 1,9kg, se for descontar o metal que havia perdido na produção do artefato. Era o suficiente para fazer seis estrelas ninja e guardar o restante de ouro.


Enquanto o metal fundia, fui até o cabo de madeira, retirando o couro amarrado e separando-o. Havia mais que suficiente ali para fazer uma pequena bolsinha e assim o fiz. Iniciei a confecção, fazendo as medidas de modo que ficasse com 15cm de comprimento e 10cm de altura, 1cm de folga do tamanho das shurikens que faria. Interrompi o processo de costura do couro para voltar a trabalhar no metal, à essa altura já derretido. Peguei o molde que havia preparado junto ao desenho do projeto, colocando o ouro imperial e formando seis shurikens. Deixei o metal restante descansar em um molde de bloco, de modo que eu possa armazená-lo depois.

Com a shuriken no tamanho correto, iniciai a fase de lixagem, fazendo seu perímetro de modo a parecer realmente uma shuriken e não só um pedaço de metal. Quando estava nas dimensões estipuladas, troquei a lixa e iniciei o processo de dar fio a arma de arremesso, deixando-a bem afiada. Em seguida poli, repetindo esse mesmo processo para todos os itens. Aqueci então as shurikens, colocando-as para resfriar em óleo de linhaça, o famoso processo de têmpora. Tratei o metal logo em seguida, aquecendo-o novamente numa temperatura ideal para que a têmpora não o enfraquecesse. Repeti o processo de lixar e de polimento mais uma vez, até ter seis shurikens bem afiadas em mãos.

Para concluir, continuei o preparo da bolsinha a qual guardaria as estrelas, fazendo-a compacta, mas deixando-a bem reforçada. Com o couro e um pouco de ouro remanescente dos processos fiz um pequeno botão para fechar e abrir a bolsinha. Havia espaço para não mais que dez shurikens, mas fiz questão de deixar uma alça com o couro de tigre para prendê-la em algum cinto. Tratei o couro, aquecendo-o de maneira a deixá-lo mais flexível e acomodasse os itens de modo a ficarem sempre em fileira lá dentro, facilitando seu saque.

”Porta Shuriken”:

Com tudo concluído, guardei o carvalho e o bloco de ouro remanescente, voltando para a coorte para guardar meus novos pertences.

Materiais usados:
- Machado Viking "Huginn"[Ouro Imperial][Leve][F]

Item(s) criado(s):
- Shurikens [Ouro Imperial][F][x6]
- Porta-Shuriken [Couro Reforçado][6/6]
-1kg de Ouro Imperial – Remanescente do desmanche do machado
- 30cm de Carvalho Celestial - Remanescente do desmanche do machado


Perícia em Forja [Intermediária]: Agora, compreendendo melhor os princípios da Metalurgia, você é capaz de criar armas mais complicadas e detalhadas, e também mais alguns mecanismos e pequenos autômatos, como um carrinho que anda sozinho, um robô de controle remoto, e etc. Pode criar armas de fogo simples. Consegue também utilizar agora o Ouro e a Prata em suas forjas.

#40

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