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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jason tem um breve momento de reflexão quanto ao que deve fazer e chega a uma conclusão: A batalha ali seria inevitável. Isso porque se tentasse seguir os monstros, seria facilmente rastreado pelo seu cheiro de semideus. Esconder-se no mundo humano era uma missão impossível para semideuses e algo inimaginável para alguém que possui laços sanguíneos com um dos três grandes. Talvez tenha sido isso que Gean havia tentado alertar dentro do Chalé de Hades antes que ele saísse do acampamento.

Quando ele chega e usa seu tom imperativo, querendo que a ninfa seja libertada, a Rakshasa fêmea começa a gargalhar, com sua boca cheia de saliva, indicando que ela já havia reconhecido o semideus no primeiro instante em que o viu e que estava disposta a devorá-lo. O Rakshasa macho segura a ninfa com mais força e deixa que sua companheira inicie o combate sozinha. Ela então saca suas duas adagas e corre numa velocidade equiparável a dos filhos de Hermes na direção do rapaz. Ele repara que ela começa a flexionar o braço esquerdo, mas em posição de ataque físico ou arremesso? Isso era impossível de se prever e o tempo era curto. O rapaz precisaria agir...

Rakshasa 1 – 100%
Rakshasa 2 – 100%
Ninfa da Floresta – Sendo segurada pelo monstro 2

#11

Jason Gaither

Jason Gaither
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Ok, deu errado.

Assim que optei pela batalha, o monstro já arruinou todo meu plano. Agora, a fêmea dirige-se a mim com uma velocidade alarmante, e vejo seu braço sendo flexionado. Por instinto e aproveitando que estou com uma arma curta na mão, me jogo para o lado da mesma maneira que os goleiros de futebol fazem, rolando após o salto e levantando-me rapidamente. Com este movimento, espero livrar-me de um arremesso ou de um golpe por meio do demônio.

Concentro-me e procuro sentir se não há algum corvo pelas redondezas. Como são animais onívoros, a grande quantidade de lixo e comida inutilizada devem atraí-los até o terminal. Afinal, são os animais símbolo do meu pai. Com uma ajuda dos passáros, talvez eu consiga salvar a ninfa e derrotar os Rakshasa. No mais, permaneço atento e focado no corpo e na expressão da fêmea, procurando algum indício de ataque por sua parte enquanto tento desesperadamente pensar em uma maneira de levar a vitória.

Passiva a considerar:



[Missão Especial] - Caça ao Matador de Espíritos - Jason Gaither e Carlos Adão - Página 2 NwAAAEyfjwBoJUn-Ugeg_2KTJ7RXcjJZZsUsSQl_t4pYZy-AZYHhyjaPb26a-lfTPIxZrdZpWvfxmpzIkQnlhxAGvA0Am1T1UJUll05cNhr9i4K4PUVLl2Mh_mID

"Don't stare at my eyes for too long. Or you will regret."
#12

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jason podia ser um garoto bravio e ágil, mas a habilidade de combate de um Rakshasa furioso e faminto superava suas habilidades. Ele precisaria ser mais ofensivo e ter muta sorte para poder derrotar um inimigo desse nível, que era infinitamente superior ao que el já havia visto ou enfrentado até agora.  Ele tenta inicialmente contactar corvos, mas estes demorariam alguns minutos para se agruparem e virem ao auxílio do rapaz, e tempo era realmente uma coisa que ele não tinha

Ele tenta se jogar para o lado quando vê que o monstro adapta seus movimentos assim como os dele. Como se visse tudo o que ele fazia em câmera lenta e imitasse como se estivesse se olhando num espelho. Desce, sobe empina e rebola e o monstro passa a adaga de uma mão para a outra e acerta o braço do rapaz com suas afiadas garras. Com seu reflexo, ele conseguiu recuar a ponto de não receber um dano crítico, mas agora estava com um ferimento que poderia ser um grande diferencial na batalha.

A Rakshasa recua com um grande salto mostrando que também possui a flexibilidade de um felino e quebra algumas lâmpadas de postes, fazendo com que as pessoas começassem a correr e evacuar o local. Agora seria o momento de tomar uma outra decisão, ficar e lutar contra dois monstros superpoderosos ou tentar uma fuga para se recompor. O fato é que salvar sua ninfa não era sua missão e ele ainda estava longe do lugar indicado por Quíron. Mas ele seria capaz de abandonar a ninfa?

Rakshasa 1 – 100%
Rakshasa 2 – 100%
Ninfa da Floresta – Sendo segurada pelo monstro 2

#13

Jason Gaither

Jason Gaither
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Afasto-me rapidamente e respiro fundo. O primeiro contato havia sido no mínimo desastroso. Mas eu tenho que salvar a ninfa. Mesmo sendo filho de Hades, a crueldade não é algo que me atrai. Além disso, o sofrimento da pobre garota era tangível em meio aos seus gritos. Eu simplesmente não posso deixar ela à mercê destes terríveis demônios.

Tenho que recorrer ao meu pai. Chegou a hora de parar de defender-se. Mesmo sendo inferior ao Rakshasa, sou Jason Gaither, e a ofensividade é meu forte. Lutarei por uma vida inocente e darei todos meus esforços com o intuito de salvá-la. Respiro fundo mais uma vez, ergo os braços com um pouco de dificuldade e utilizo a habilidade Invocação [Inicial] para convocar um bando de esqueletos. Envio-os para atacar a fêmea enquanto começo a avançar na linha de trás com a adaga de ferro estígio.

Eles pagarão por isso.

Habilidade utilizada e passivas a considerar:



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"Don't stare at my eyes for too long. Or you will regret."
#14

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto resolve agir mais pela emoção que pela razão. Algo um pouco incomum para filhos de Hades. Concentrando o poder e contando com as graças de seu pai, ele invoca um pequeno grupo de 5 esqueletos, que portavam armas e também tinham alguns protetores. Ambos os monstros não contém os risos ao ver o recurso utilizado pelo rapaz, que fica atônito com a reação deles.

Ele dá segmento ao seu movimento mandando o mini-exército atacar enquanto fica na fila de trás portando sua adaga. A Rakshasa então recebe um sinal do Rakshada 2, que sinaliza que aquilo já estava levando tempo demais. Ela então dá um salto enorme e paira em cima de um poste, vendo tudo de cima enquanto lambe psicoticamente o sangue que retirou do braço do rapaz através de suas garras.  

- Eu gostaria muito de brincar com você, moleque, mas as ordens de cima são pra ontem. É melhor tomar cuidado, você não parece pronto pra sair da toca.

O Rakshasa macho acerta a ninfa na cabeça e a faz desmaiar. Em seguida, começa a correr freneticamente para longe ao passo que a Rakshasa fêmea começa a saltar e correr, acompanhando o outro monstro e deixando a prole de Hades sozinha com seu grupo de servos.

Jason então cai de joelhos cansado e ferido. A humilhação que aquela dupla de monstros o fez passar deixou seu ego totalmente destruído, pois ficou claro que ele não poderia derrotá-los, e pior, a Ninfa havia sido levada diante de seus olhos. Teria ele força de vontade e determinação suficientes para levar a missão adiante?

#15

Jason Gaither

Jason Gaither
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Fraco, zonzo e cansado, procuro algum local completamente imerso em sombras para poder refletir e regenerar alguns pontos de HP e energia. Não obstante, encontro-me assustado de uma maneira que nunca fiquei antes. É a primeira vez que sou zombado e humilhado por monstros desconhecidos. A falsa ilusão de segurança e capacidade se esvaíram de meu ser como o ar escapa de um balão, deixando-me murcho e sem esperanças.

Eu apenas tentei ajudar e mesmo assim falhei. Ainda não assimilei toda a complexidade dos seres, mas notei que eram poderosos. E foi nessa hora que percebi que era assim que era o mundo mortal. Para nós, semideuses, era simplesmente o pior lugar do mundo. Era impossível estar seguro em um lugar como aquele, onde você pode ser atacado e até destruído enquanto está em movimento. A realidade me atinge como uma marretada divina.

Respiro fundo e longamente até me acalmar. Eu não poderia abandonar a missão. Quíron impusera a mim esta tarefa, e era assim que eu agia. Havia dado minha palavra que não o decepcionaria e não o farei. Agora compreendo como é aqui fora. Entendo porque os campistas mais experientes possuem uma maturidade e um ar diferente dos novatos, mais triste.

Eu iria continuar a viagem.

Desta vez, pego minha passagem para o segundo ônibus, porém não viajarei de maneira convencional. Abrirei mão do conforto em troca de segurança. Utilizando minha passiva Sombras I + Anel Liquor Umbrae me esgueiro pelas sombras até o bagageiro do ônibus, permanecendo escondido na escuridão durante toda a viagem.

Era hora de agir diferente, com a resposta que o mundo exterior merece.

- Não cometerei os mesmos erros de novo.- A mensagem fora para Hades, mas porque não para Quíron também?

Passivas a considerar:



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"Don't stare at my eyes for too long. Or you will regret."
#16

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Acampamento Meio-Sangue, 30 minutos depois da partida de Jason

O grande eclipse simboliza o chamado
Do poderoso ser que está exilado
A Natureza sofre com a grande corrupção
À medida que os céus são cobertos pela escuridão

O filho do Submundo acompanhado caminha
Por aquele que carrega consigo uma luz quase divina
No momento mais crítico Luz e Trevas se unirão
Para trazer um novo dia impedir a grande destruição


Quíron estava preocupado. As notícias que recebera por meio de mensagens de Íris dos Guardiões de Pã eram cada vez mais assustadoras. O equilíbrio da natureza corria perigo e ele não poderia confiar todo o peso dessa missão a um único semideus. Ele então avalia as opções que possui e resolve selecionar uma nova pessoa para auxiliar Jason, que apesar de corajoso era inexperiente em missões externas. O Centauro, que é muito sábio e esperto procura por alguém que no mesmo patamar do rapaz e o envia.

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Proximidades da Estação de Metrô
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Desolado, humilhado e sem saber direito o que fazer, Jason reflete um pouco sobre a verdadeira forma do mundo exterior quando se é um semideus. De fato, ele não foi capaz de ajudar aquela ninfa, seu poder não era suficiente. "Mas as pessoas ficam mais fortes com quedas e pancadas que simplesmente com vitórias" - Essas foram as palavras fortes e encorajadoras que vieram de muito longe invadiram a cabeça do rapaz. Mas aquilo aconteceu ou foi mera alucinação?

Saindo das sombras após recuperar uma parcela de energia e vida, tendo ainda seu ferimento cicatrizado, ele vai para a estação de metrô rumo à segunda condução de sua viagem. Lá, ele é surpreendido quando um rapaz que vestia uma blusa do acampamento meio-sangue adentra o trem ao mesmo tempo que ele. O rapaz que tinha um arco e aljava presos às costas, que aos olhos dos mortais era uma mera mochila. O filho de Hades deduz que se trata de um filho de Apolo, mas seria a passagem dele uma mera coincidência?

A resposta para essa pergunta vem quando o garoto, que se apresenta como Carlos aparece e cumprimenta o semideus (Descrever sua reação quanto a essa vinda no post). Ele explica que veio a mando de Quiron e que está lá para ajudar.  

Aquilo chega a ser um tanto irônico, pois a presença de um filho do deus sol, que é justamente o oposto da escuridão emanada pelos filhos de Hades agora estava lá e dizia que fora mandado para auxiliar numa missão em grupo. O que aconteceria a partir de agora dependeria muito de trabalho em conjunto e a solidão que preenche o filho de Hades parece começar a estremecer com a chegada de um aliado inesperado, que lhe conta os versos da profecia.



Observação de Narrativa:

#17

Carlos Adão

Carlos Adão
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
“O grande eclipse simboliza o chamado
Do poderoso ser que está exilado
A Natureza sofre com a grande corrupção
À medida que os céus são cobertos pela escuridão

O filho do Submundo acompanhado caminha
Por aquele que carrega consigo uma luz quase divina
No momento mais crítico Luz e Trevas se unirão
Para trazer um novo dia impedir a grande destruição”

Essas foram as palavras que Quiron recitou a mim. Algo de errado não estava certo na mãe natureza. Então Quiron me faz uma proposta irrecusável para um campista que nunca havia saído do acampamento. Ele me dissera que precisava achar um filho de Hades  que já havia partido a algum tempo e me juntar a ele, Quiron estava sem duvida preocupado com o garoto que havia acabado de se juntar ao acampamento.

“-Sem duvidas Quiron, prometo que esse garoto vai voltar vivo e inteiro pra cá, ou quase inteiro”


Digo isso a Quiron de um jeito humorístico para tentar aliviar a tensão dele, finalizando com o belo sorriso radiante que só os filhos de Apolo tem . <33

Argos me levou até onde era necessário e me deixou em uma estação, já haviam me dado as informações necessárias de onde encontrar o garoto, ou quase... Durante o percurso até o local peço conselhos a Argos o que seria difícil né :v, mas afinal era minha primeira vez fora do acampamento desde quando eu entrei ali, eu sentia algo como uma mistura de ansiedade e medo, mas eu sabia que um dia eu teria que sair e fazer historia como muitos campista já fizeram, e agora era a hora!

Chegando à estação que era meu local de destino me despeço de Argos com um fucking sorriso e um se cuida (se bem que quem devia se cuidar era eu :v ) leio meu bilhete e vou até minha estação de embarque durante o caminho até o trem penso comigo mesmo.


Poxa é um filho de Hades,  não vai ser difícil de reconhece-lo já que esses caras são quase todos iguais, estilo “hallo darkness my old friend”  mas no fundo todos sabemos que eles só precisam de um abraço caloroso e de um bom suco de laranja.
Bom Carlos, de uma boa impressão ao garoto já que ele provavelmente não vai ir com a sua cara pelo fato de ser “ainnn luz me de forças!” e não force a barra com o pobre garoto okay? Okay!


Entro no trem olho para os dois lados direita e esquerda, tentando identificar um semideus, filho de Hades, o que não seria difícil, afinal era só procurar o cara mais afastado da multidão. E não é que deu certo, me aproximo  do semideus com um sorriso animador e cheio de energia tentando emanar minha aura de esperança e luz para o garoto, ele já não tinha cara de feliz algo muito ruim devia ter acontecido e ele aparentava ter um ferimento na mão que não fazia muito tempo que havia adquirido ele, sinal batalhas.

Me aproximo do garoto, digo a olhando simpaticamente a ele:


-Hey, deixe que eu cuido desse” arranhãozinho” ai na sua mão?
E pergunto a ele se posso sentar ao seu lado.
Digo que Quiron havia me mandado para auxilia-lo durante essa missão e recito a ele o que Quiron havia me dito.

Enquanto procurava qualquer pedaço de pano para fazer um belo curativo digno de um filho de Apolo nas mãos do garoto pergunto a ele:

-Eae bro, qual o seu nome? E quem te fez esse carinho na mão?”

Com a esperança de que ele não me deixaria no vácuo e de saber como foi o percurso até aqui.

Durante nossa viagem e dialogo lembro-me dos conselhos de meus amigos do acampamento. “Um olho no peixe e outro no gato” não abaixando a guarda em nenhum momento sempre atento ao nosso redor afinal dois semideuses em um mesmo local sendo um filho dos três grandes, hahaha coisa boa não vai acontecer...

Assim que possível durante uma brecha em nosso dialogo lhe entrego duas poções de cura e duas de energia  sem dizer nada apenas com um sorriso acolhedor.


Equipamentos:



O ouro, por ser um dos materiais de Apolo, ajuda seus filhos na mira ficando mais difícil de errar. O ouro tem bônus quando usado DE DIA. Acrescenta-se 5 de dano em tudo que for de ouro (Quando usado por filhos de Apolo).


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"Um lobo nunca uiva sozinho!"
#18

Jason Gaither

Jason Gaither
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Quando começo a me organizar de maneira a planejar minha viagem de forma mais segura possível, vejo que me enganei quanto ao transporte; seria de metrô, e não ônibus. O que significa que não daria para viajar no bagageiro, pelo menos não de maneira despercebida. Em sinal de rendição, decido ir para o último vagão do trem. Dessa forma, teria um campo de visão amplo sabendo que não há nada atrás de mim, o que me permitia uma melhor posição para defender um possível ataque.

Preparando-me para embarcar no último carro do transporte, vejo que há um semideus entrando juntamente comigo. Tenho certeza por conta de sua camiseta do Acampamento Meio-Sangue que só era vendida na loja do mesmo. Vejo um arco e uma aljava e calculo que seja um filho de Apolo, o que me faz aumentar um pouco a já grande distância que mantenho das pessoas. O menino tinha a típica aparência de um garoto americano, o que me fez relaxar um pouco. Acho que ele não era um monstro disfarçado, mas ainda assim preferi não realizar contato. Ele certamente deveria estar ocupado com seus próprios problemas.

Não gosto de luz e do Sol.

O rapaz começa a se aproximar e fico inquieto. Certamente, pensando melhor, não poderia ser coincidência estarmos no mesmo lugar ao mesmo tempo no mundo mortal. Alguma coisa havia acontecido. Quando ele chega, ouço:

- Hey, deixe que eu cuido desse” arranhãozinho” ai na sua mão?

Para falar a verdade, eu não estava entusiasmado com o rumo dos acontecimentos, mas pensar na batalha ainda me assustava. Só a maneira que fui humilhado já foi suficiente para me fazer abandonar o orgulho fragilmente construído no acampamento e aceitar a ajuda do garoto, permitindo-o sentar ao meu lado.

- Ahn, claro. Só não precisa fazer nada muito elaborado, isso aqui não é nada.

- Eae bro, qual o seu nome? E quem te fez esse carinho na mão? - O menino ergueu os olhos enquanto remexia em sua mochila. Deveria estar procurando alguma coisa, talvez um curativo.

- É Jason. Jason Gaither. E o seu? - Respondo enquanto olho para o resto do carro. Não seria prudente desviar a atenção enquanto conversávamos.

Após algum tempo conversando, o garoto me oferece algumas poções, que recuso gentilmente:

- Obrigado Carlos, eu já tenho algumas. Mas por favor, não vou negar sua ajuda e seus poderes curativos. Guarde-as para quando um de nós precisar.



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"Don't stare at my eyes for too long. Or you will regret."
#19

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Cidade de Phoenix, 14:40 – Estação de Metrô, ponto de parada.

Jason estava curado. Pelo visto, a fama dos filhos de Apolo como curandeiros era bem real e bem mais do que meras palavras. O ferimento estancou e desapareceu por completo nos poucos minutos em que os rapazes permaneceram no trem. Não restava uma mera cicatriz!

Na medida do possível, Carlos foi se inteirando dos fatos e ficou impressionado com o fato de o rapaz ter saído com um mero arranhão após lutar contra um Rakshasa. Isso porque ele já havia enfrentado um monstro desses em uma certa ocasião na arena e a batalha havia sido mortal a ponto de o semideus vencer com o máximo de esforço, além de muita sorte.

Não havia muitas aberturas para conversa, pois o filho de Hades naturalmente não se sentia confortável com isso, mas mesmo assim ele mostrou que estavam se aproximando do destino, pois já estavam na entrada da cidade de Phoenix. O ambiente ao redor era rodeado de muito verde. Plantas de várias espécies se misturavam com uma cidade que parecia estar em desenvolvimento. Parecia ser um lugar propício para a habitação de seres da natureza como ninfas, dríades e muitos outros.

Uma garota estava esperando por eles no ponto de saída e se apresentou como a guardiã de Pã que estava à sua espera. Eles conseguiam ver seu corpo mudar de forma e voltar a forma humana, como se estivesse piscando. Independente da forma, ela era linda.

- Eles querem fazer um ritual para trazer Chimera de volta. Na era mitológica, esse monstro trouxe grande devastação para o planeta, pois por onde ele passava, apenas chamas e destruição restavam. Dentre todos os deuses, Pã era o que corria maior perigo, pois sua existência reside não apenas em sua crença, como também em tudo aquilo que constitui a Natureza. Quando uma árvore é cortada ou quando o ar é poluído, o poder de nosso deus diminui, e sua existência se torna ameaçada. Há muito tempo, nossos ancestrais selaram essa besta, mas os monstros descobriram como romper o selo, eles precisam de criaturas de pã em uma oferenda. O selo por si só está perdendo seus poderes, e eles estão tentando agilizar o processo.


Isso explicava o por que dos guardiões de pã terem se mobilizado pela causa, e, principalmente, por que os Rakshasa se preocuparam em levar a ninfa embora a matar um valioso filho do submundo. Muitas coisas se encaixavam com essa informação. Mas ainda restava descobrir o local do selo e chegar lá para impedir que isso aconteça.

Duas outras mulheres se colocam na frente dos semideuses, mas essas não eram nada amigáveis. Elas pareciam estar com o olhar em transe e encaravam ao trio por alguns momentos. Em seguida, em uníssono, disseram que eles seriam ofertados ao grande senhos.

Suas formas mudam para criaturas de aproximadamente dois metros e meio, portando espada e escudo. Eram Dracaenaes. Os meninos pedem em uníssono para a ninfa se afastar. Aparentemente, apesar de serem existências opostas, os dois haviam entendido a essência de sua missão e seu pensamento estava concectado e concentrado agora.


Dracaenae I – 100%
Dracaenae II – 100%

As Dracaenaes são assim:

#20

Conteúdo patrocinado


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