Os olhos do rapaz pareciam distantes quando Dite começou com as perguntas. Apesar de se manterior um expressão corporal inilegível os olhos de um Torturado nunca mentem.Onze dirigia, e conversava com Dite. Mas sua mente estava longe, onze estava preso no seu próprio inferno que era sua mente. E então as palavras saíram de sua boca:

- O que você sabe, sobre Victor Frankenstein?

- É interessante, como mentiras podem engrandecer até mesmo o pior dos homens. Sabe foi assim com Hitler e provavelmente nesse exato momento devemos está repetindo o mesmo erro.

Mesmo falando sobre assuntos sérios, a rapaz não perdia seu Charme. Quando começou a falar, seus olhos voltaram a Íris normal. E Dite pode perceber que ele havia conseguido sair, da prisão criado por seu próprio passado.

- Victor Frankenstein, era um semi-Deus. Filho de um Deus Menor Esclépio. Como mundo dos semi-Deuses ele é seu irmão foram abandonados pelo pai. E sua mãe foi morta muito cedo. Ele e o irmão passaram por muita coisa juntos. Até se tornarem extremamente ricos. Em um certo dia, eles encontraram outro semi-Deus filho de Hecate a deusa da Magia. E se tornaram amigos, eles decidiram então que deveriam comemorar sua amizade com uma caçada. Entre tanto eles se tornaram a caça. Na Floresta eles foram cercados por criaturas do Submundo. E os 3 estavam a beira da morte. Victor percebendo que não havia solução transplantou em quanto vivo os órgãos do irmão e do amigo para o próprio corpo. E assim pode sobreviver. Dias depois Victor percebeu que havia adquirido alguns dos poderes do filho de Hecate. E então utilizando Magia e Medicina começou suas experiências. Não na tentativa de ajudar a humanidade. Com na intençõe de criar o corpo perfeito para que pudesse transplantar o seu cérebro. E assim se tornar mais poderoso. Ele passa o tempo aperfeiçoando os corpos. Esse atualmente Victor conseguiu trocar de Corpo 10 vezes.

O rapaz sorriu, um sorriso sincero na verdade. Dite conseguia sentir a energia no lugar rodopiar-se em volta do Rapaz:

-Os monstros não tem bem a aparência que você esperava não é? Mas a resposta é não. Eu não sou o próximo recipiente de Victor. Eu sou o experimento fracassado de número 0011. O Corpo que Victor deseja, é o experimento bem sucedido de numero 87.

Der repente o Rapaz freia, e um acidente acontece bem diante dos olhos de ambos. Um caminhão de cargas bate em um Trailer com toda a força. E a Van começa a pegar fogo na lateral. O motorista do caminhão está morto , mas a crianças gritando dentro da Van. Que estava amassada com o caminhão por cima. Logo tudo iria pelos Ares .

Dite toma iniciativa saindo do carro e correndo quase que desesperadamente para o socorro das crianças. O fogo começava a aumentar, o que não era um problema para a garota, entretanto uma explosão com destroços laminados voando em todas as direções. Isso sim seria um problema.

A filha de Afrodite forçava a porta com sua Adaga desesperadamente, quando ela sente um leve toque no ombro que a acalma. Naquele instante Dite sentia que não importasse o que acontecesse tudo ficaria bem em quanto Onze estivesse do seu lado.

Onze calmamente da um soco na lataria da Van, sua mão atravessa o Metal como se o metal fosse líquido. E então ele puxa para o lado,e abre um enorme buraco na Van como se enormes tivesse abrindo uma Lata de Sardinhas. Saiem correndo de dentro da Van. O rapaz entra na Van , pega a Motorista e sua parceira no colo. E sai dali com ambos. Segundos depois dele ter saído de dentro a Van explode.

Dite agora se vê junto a Onze tratando do casal de mulheres ferido. Que permanecia sem falar uma palavra se quer.

-Achei que já estivesse claro Senhorita Maniel, Eu sou um monstro.

Onze se levanta e caminha até o carro, havia um pouco de espaço mesmo depois do acidente que era possível um carro passar. A Filha de Afrodite o segue e senta ao seu lado. Ele continua dirigindo e diz:

-Meus músculos são de um filho de Hermes, que era Atleta. Minha pele e meus olhos eram de um filho de Afrodite que também era Seguidor da Deusa Hestia. Eu sou parte de vários homens Senhorita Maniel, mas ao mesmo tempo que não sou um.

Em quanto dirigia, Onze olhava no espelho do Retrovisor. Mas não para olhar o trânsito. O rapaz só queria olhar o próprio reflexo. Ele repudiava o próprio corpo. Não era possível imaginar as torturas que ele passou durante sua criação. Mas era certo afirma, que a tortura nunca acabou. Não dentro de sua própria mente.