Es pobres formigas se amontoavam ao redor de Enzo alheias ao perigo. Dispostas a sacrificar sua vida queimadas para proteger sua casa, as insetinhas se lançam com fúria sobre o garoto mas justo quando parecia soterrado em formigas, uma luz forte brilha vindo daquela montanha de insetos e Enzo, no meio, explode em uma mini explosão nuclear, lançando fogo e cinzas de formigas para todos os lados em um cogumelo fedorento de carne queimada.
Tudo volta a tremer e por um momento Eno guaraná alivio já pensa que o chão vai ruir novamente. Mas logo os tremores param. Apesar disso, o garoto sente um mau pressentimento. Como se a previsão de algo ruim estivesse para acontecer. Ele consegue sentir que há algo vindo por ele, mas não consegue ver de onde está, como se tudo o que cercasse a criatura fosse escuridão.
Ele corre para fora da cratera. A única coisa viva que não se contorcia de dor ou estava morta. As formigas abaixo do solo que tentavam alcançar a superfície queimavam na terra quente antes mesmo de emergir, e as de cima estavam tão fritas que pareciam até crocantes, como se feitas num air fryer. E por fim, enzo escala até a superfície real da cratera. Ela ainda rui aos poucos, mas o garoto consegue se afastar da borda. Apesar de bem, sente a pele queimando e os ossos quentes por dentro, como se precisasse urgentemente de uma sombra ou um banho frio. O sol sobre sua cabeça, antes reconfortante, agora parece escaldante como geralmente não acontece, mas ele ainda está fisicamente estável, apenas sentindo o rebote das ultimas batalhas.
Por fim, tudo parece silencioso. Os vermes terrestres também parecem não estar nada empolgados para aparecer, e o cheiro de formiga queimada queima o nariz de enzo. No céu o garoto vê uma forma girando no alto. Parece um abutre, mas maior... Apesar de sua excelente visão, a criatura está tão alta que está confundindo a mente do garoto. Ou era enorme e estava muito longe, ou era pequeno e estava perto...? Com a cabeça quente, Enzo não consegue especificar.