Eu tinha que parar de ser canguru, mas é muito mais legal do que parece acredite, é incrível como eu podia brincar com isso, mas agora eu teria que levar mais a sério.

Fecho minha cara após tomar o ferimento, recuo uma perna para trás me colocando em postura de batalha, olharia bem aos monstros e sabia que isso não iria acabar bem se eu continuasse agindo como idiota, mantenho meu poder concentrado na espada e espero ambas realizarem o seu golpe se fossem fazer isso, quanto se aproximassem novamente, desferiria golpes cortantes, tentando acertar partes expostas das mesmas se for capaz de acertar ambas, melhor ainda. Caso não fosse uma boa ideia fazer isso, daria um estocada no momento em que me atacassem, usando minha força na espada da mesma forma, queria espantar, mas se não fosse possível tentaria matar a mesma. Se elas recuassem e isso desse certo ou morressem, tomaria uma poção de energia e arrancaria um pedaço de minha roupa e estanco o sangue para não ficar com cheiro por aí, monstros tem faro bom, aprendi da pior forma.

Ativas:

Passivas:

Havia sido uma péssima ideia ter ficado pulando por ai, eu já sabia o que me esperava naquele momento, rasantes e golpes fortes já haviam me machucado e me cansado de mais, bom aquele era meu fim e eu já sabia disso, eu morreria ali? Antes mesmo de chegar na minha missão? Antes mesmo de me tornar um semideus? Bem era o esperado pela minha cabeça avoada.

Observo atentamente as duas aves restantes, sabia que não teria força suficiente para acabar com ambas e muito menos tamanha disposição? Era isso? Esse é o meu fim? Eu não podia desistir depois de ter chegado tão longe, seria uma vergonha para mim mesmo e para minha família, mas talvez esse seja o destino o qual os deuses escolheram para mim, talvez esse fosse realmente o meu fim.

Tentaria manter a posição e em minha mente faço uma reza:

- Sei que você não pode me ajudar ou algo do tipo, mas se conseguir por favor mãe, me de forças, eu não quero parar por aqui e nem quero desistir da minha vida como semideus, eu só preciso de um empurrãozinho, sei que vai ser ignorado isso com toda certeza, mas se estiver me ouvindo, estou em apuros, se conseguir me ajude por favor. - Digo isso dando um sorriso e reunindo as últimas forças que tinha para tentar criar um vento forte o suficiente ou para desviar os ataques ou para me dar um empurrão para longe de onde seria atacado ou até mesmo se conseguir, desviar o ataque do mesmo. Se caso eu conseguir, fugir dos ataques, arremesso minha espada comum em um dos monstros, com o restante de energia que tinha, se por um acaso eu ganhar tempo com isso e consiga abertura para tomar uma poção de energia, assim o faço tentando manter-me de pé independente da situação, pediria ajuda dos ventos e de espíritos fracos do mesmo para ajudar a realizar meu ataque e também minha defesa caso possível, eu não poderia morrer ali e tentaria de tudo para que tal coisa não acontecesse, pois sou um semideus e nunca desistimos de uma missão ou batalha.

Passivas:

Ativa:

Bom analisando a situação que se encontrara era óbvio que eu não poderia fazer muitas coisas ou gastar energia com saltos ou movimentos elaborados, mas com o passar da batalha ficava mais previsível a duração de um rasante para o outro e era ali onde estaria minha abertura de ataque, não sei como eu poderia fazer aquilo, mas eu havia que me concentrar bem no ataque da criatura e como ela agiria ao me ver indo para cima ou desviando de seu golpe.

Preparo meu pé para atrás e depois de vários rasantes, tentaria prever o momento em que ela soltaria esse, para que segundos antes eu tente dar um rolamento para frente, visando ficar abaixo de seu peito e então com o apoio de minhas pernas esticaria elas dando um impulso e ao mesmo tempo tentaria erguer minha espada, visando apunhalar a mesma ali, caso não de certo, entro em rodada de ataque total e tentaria mais um golpe cortante em suas patas.

Caso de certo e eu mate ou espante o monstro, tentaria colocar a ponta da minha espada no sangramento para tentar fazer parar a circulação de sangue um pouco, com o frio da arma, após isso cortaria um pedaço da minha roupa e colocaria sobre o machucado para estancar o ferimento. Tento chamar as irmãs cinzentas para o local, caso não de certo iria caminhando e pedindo carona para carros na rua, se possível tomaria uma poção de energia.

Passivas:

Noah mata o bicho em um movimento de contra-ataque.

O rapaz está esgotado e ferido e tenta fazer curativos improvisados para estancar os sangramentos, e consegue.
Ele tenta chamar o taxi das irmãs cinzentas sem sucesso. Agora ele está no meio da estrada todo lascado.

No meio da estrada, perdido e todo machucado, essa era a situação a qual eu me encontrara, tomaria minha poção de cura e outra de energia e também tentaria ficar atento a qualquer movimentação de bichos ou algo do tipo. Estava começando a ficar em estado de exaustão, já não tinha mais o que ser feito, mas não poderia deixar minha missão para trás, eu tinha de cumpri-la e chegar ao local custe o que custar.

Ergo minha cabeça, tentando demonstrar determinação e esboçar uma cara pacífica, como se eu fosse uma pessoa boa, bem os humanos sempre dão carona a quem eles julgam ter uma aparência agradável ou a quem aparenta não fazer nada a eles, seguiria em frente até o próximo terminal ou então até que alguém me de uma carona, pois sempre estaria pedindo esticando a mão fazendo um sinal de joia virado pro lado, caso eu consiga, pediria ajuda aos espíritos dos ventos para que falasse com algum motorista ou algo do tipo, para conseguir chegar ao local mais rápido ou pelo menos até o próximo ponto.

Passivas:

Nível 1 – Bênção do Vento Norte: Filhos do deus dos ventos frios e selvagens do norte, os filhos de Bóreas – também conhecidos como boréadas – possuem uma pele pálida e olhos por vezes escuros como o vazio, por vezes cinza-azulado como o gelo. São considerados espíritos dos ventos frios e, graça a isto, são capazes de se comunicar e interagir diretamente com outros espíritos da natureza e com o próprio vento, sendo obedecidos por espíritos do vento mais fracos.

O sol estava quente, e tudo poderia piorar se eu escolhesse ficar ali, não sei o que poderia acontecer, mas pediria carona a gangue de motoqueiros, bem caso algo ruim aconteça, tentaria me manter atento ao que quer que seja, ataques, transformações em monstros bizarros, mas teria de confiar neles, era minha única chance de escapar dali com vida antes que anoiteça.