Podia continuar minha luta em paz.... aproveitando o desequilíbrio do rei goblin eu avanço rápidamente em sua direção, havia estudado seus movimentos e sua força nas vezes que desferira golpes pesados em meu escudo, o que me deu um pouco de confiança para atacar. Como havia percebido era uma questão de equilíbrio, o que era lógico por ele ser maior e ter mais peso que eu, mas nesse meio tempo de luta percebi uma coisa, ele nunca utilizava o escudo... ou talvez não estivesse me levando á sério. Tal pensamento me deixou um pouco brava, mas estava na hora de me concentrar e perceber as falhas do rei ogro. Deixei meus braços leves, livres da tensão que normalmente estariam por conta do escudo e da espada e observo os movimentos do rei ogro enquanto ataco. Daria uma estocada com a ponta de meu escudo em sua mão que segurava a espada de forma que empurrasse para a esquerda, rápidamente e com força suficiente para tal. Com a outra mão que estaria a espada, daria um corte vertical na parte de malha dos ombros do mesmo, de prefêrencia o ligado ao braço da espada. Realizaria esse golpe o melhor que pudesse, estava ciente que poderia ser acertada, mas estava na hora de deixar de ter medo.
"Se você desviar, você não será cortado. Se você proteger, não vai deixar morrer. E se você atacar... você vai cortar. "
Rachel mostra uma vez mais o porquê de der vindo. Em um movimento que se aproximava da maestria ela empurra a espada do oponente e lhe desfere um golpe mortal. O ombro do inimigo é cortado e ele larga a espada. O escudo também é largado pois ele coloca a mão por cima do ferimento. Estava próximo do fim. A semideusa percebeu que a fraqueza do ogro era sua falta de equilíbrio e seu ataque balanceado foi crítico.
Ela observa que sua espada adquiriu um brilho dourado e emanava uma pequena aura de poder. Aparentemente o aprisionado rei elfo está disposto a oferecer ajuda à garota, que agora tem a faca e o queijo nas mãos.
Fiquei surpresa por ter conseguido, e um pouco de orgulho por aquilo se manifestou em mim. Percebi a espada brilhar, o que aparentemente era o rei elfo que agora estaria aproveitando. No momento o rei ogro estáva á mercê da minha espada... mas não estava certa de mata-lo... depois de tudo que passei para encontra-lo, deveria ser a coisa certa a fazer... me veio a cabeça o quanto de sofrimento ele causou para o povo do rei elfo, e a hesitação passou. Ele não merecia aquilo, nem sequer deveria saber o que devem ter sentido. Num golpe decisivo e direto, eu iria cortar-lhe no pescoço na malha de ferro de forma que perfurasse a mesma e fosse fatal, direto... assim seria melhor. Fico atenta caso perceba algo estranho, ele poderia ter algum truque na manga..
Rachel hesita por alguns instantes, mas toma uma decisão firme. Ela elimina o rei goblin com a espada que fora fortalecida pelo rei elfo. Aquilo representou o terror para todos os goblins que assistiam à batalha.(Sim, muitos goblins assistiam seu rei em ação). Todos correm para o mais longe que podem deixando o espaço vazio.
Gale se junta à semideusa e juntos eles liberam o rei elfo, que estava espantado com as habilidades demonstradas pela dupla.
- Como chegaram aqui? Pensei que o cativeiro era secreto... – Pergunta ao pegar de volta sua coroa.
- Recebemos um pedido de uma senhora elfa, que indicou o local – Responde Gale prontamente.
O rei olha para os dois com cara de desentendido.
- Desculpem, mas havia uma barreira mágica naquela jaula, não havia chance alguma de saberem que eu estava ali.
Rachel e Gale se encaram com uma expressão de espanto. O que significaria aquilo? Eles resolvem acompanhar o elfo até a vila que ele morava. Ao chegarem lá são recebidos como heróis, mas não há o menor sinal da velha senhora do ônibus e por mais que perguntassem, os elfos afirmam que não havia ninguém assim por ali.
Os dois então resolvem partir para o acampamento que já está próximo, mas antes, o rei elfo lhes chama a atenção.
Vocês foram meus salvadores e salvadores do vilarejo. Temos nossa floresta de volta e precisamos recompensá-los. Aceite isso, por favor. – Ele começa a fitar o escudo de Rachel, que assume um brilho dourado como o da espada que ela portava na luta contra o rei goblin.
- Esse é o encantamento mágico mais poderoso que conheço. Vi que você possui uma habilidade especial em defesas ao assistir seu combate, então acredito que isso será útil daqui pra frente. Gostaria que levasse também uma réplica de minha capa, um símbolo de que você é um membro honorário de nosso vilarejo. Será bem vinda sempre que quiser aparecer por aqui!
Rachel agradece o presente e parte para o acampamento, tendo uma viagem tranquila até o final do trajeto.
Quando saíam da floresta, a velha senhora e o senhor os observavam ao longe, em uma montanha. A velha se revela uma imponente deusa e o mesmo acontece com o senhor de idade.
- Senhora Atena, essa garotinha realmente é um prodígio. Passou por todas as provações com honras e méritos.
- Sim, Nike. – Responde Atena com um sorriso de satisfação no rosto – Agora ela receberá os treinamentos adequados para sobreviver nesse mundo. Espero um dia poder vê-la de novo...
As duas deusas somem numa nuvem de poeira e Rachel adentra o acampamento meio sangue, o local que ela tanto ansiava conhecer. Recebe os tratamentos adequados na enfermaria, conhece seus irmãos e conta sua aventura, fazendo alguns amigos. Mas aquilo era apenas o começo de sua grande jornada...
Escolta Finalizada
Rachel Constantine
- Reclamada como filha de Atena Experiência Base: 2700 Participação: 1 Interpretação: 1 Experiência a Receber: 2.700 Dracmas a Receber: 2.700
Itens adquiridos na missão: - Escudo Médio Encantado* - Réplica da capa do rei elfo** - Adaga de Arremesso [Osso][Comum][x2] Poção de Energia[Comum] X2 Poção de Vida [Coum] X2
*O escudo foi encantado pelo rei elfo, dando a ele um bônus ao bloquear magias, e tornando-o imune a elas — Não seria possível transmutá-lo sem o consentimento da dona, por exemplo, ou eletrocutá-lo com um raio de origem mágica. ** Dá a campista o status de membro honorário da tribo dos elfos da floresta