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We Burn Like Stars That Never Die - Página 3 Empty Re: We Burn Like Stars That Never Die

por Zeus 13/01/16, 09:39 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O ser concorda com o que foi dito, por mais insana que fora a escolha de palavras de Kal.

O Bizarro olha para o céu e alça voo, disparando na mesma velocidade em que Criptoniano voava. Em poucos segundos, ele estava no céu, com a montante apoiada no ombro e olhando para baixo, para sua contraparte "forte", como ele mesmo havia dito. Cripto só podia imaginar como a névoa disfarçou isso.

#21

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por Criptoniano 13/01/16, 09:49 pm

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
No chão, olho para cima e uma supernova se forma no meu cérebro. Agora eu tinha entendido tudo que eu precisava saber sobre as habilidades de meu oponente.
Ignorando as pessoas abaixo, desinvoco minha montante e dou um chute no chão, subindo em direção aos céus, para voar perto de meu novo, inusitado e complicado aliado.

Lá em cima, enquanto rondamos a cidade, falo para ele 'Eaí, o que não faremos?'

Como eu sou cagão precavido, fico sempre atento com um possível ataque dele. Eu não confiava em mim mesmo, quanto mais em mim mesmo.

#22

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por Zeus 13/01/16, 10:39 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Pela primeira vez, Kal viu emoção no rosto do Bizarro.

Viu-o sorrindo. Mas não sabia dizer se um sorriso significava a mesma coisa para ambos os Criptonianos. O Bizarro, entretanto, se aproxima, e Kal, como o bom medroso que era, se afastou. Havia algo no sorriso de sua sósia, entretanto, que o fez perceber que não se tratava de divertimento ou alegria.

Bizarro falava ao contrário, e sentia ao contrário também.

Aquele sorriso eram puras lágrimas.

Assim, com a guarda baixa, um toque foi firmado entre os dois e o mundo explodiu. Kal viu o seu mundo. Viu o acampamento. Os acampamentos. Grego e romano. Viu o seu irmão, Ryan, caminhando com uma criatura que tão alta que tocava o céu. Viu um ceifeiro filho de Hades rezando em silêncio, num canto, com lágrimas nos olhos. Viu um dragão e o seu cavaleiro de olhos abertos e o vento dançando em seu rosto. Viu os pretores darem as mãos em um último abraço, antes do fim.

Viu a morte de todas as estrelas.

O som era o pior. Incontáveis vozes de anjos. Vozes de estrelas. Gemendo em seu último cintilar. Cantando a última nota do réquiem do universo.

Uma mocinha branca, de roupas e cabelos negros estava de pé, no que restou do universo. Não havia céu. Não havia mar. Somente uma rocha plana que não havia começo ou fim. Sobre a pedra, não havia nada. Toda a beleza do seu planeta, sintetizada em um pálido ponto azul, havia desaparecido. No espaço não haviam mais estrelas, anéis ou maravilhas. Só uma única pedra que trilhava um caminho infinito.

Uma pedra. E a mocinha de preto.

De longe, quase ao início, Kal conseguia se ver. Via a si mesmo, caminhando devagar. Com o pesar de um mundo inteiro em suas costas. Chegou até a moça, que estava senta em posição de lótus e se ajoelhou.

- Leve-me - Ouviu a sua própria voz implorando.
- Doce Kal. - A mulher sorriu e tentou tocá-lo. Não era por falta de alcance. Ela só estava proibida de fazê-lo. - Você poderia impedir tudo isso.

E as palavras ecoam, infinitamente, em sua mente.

"Você poderia impedir tudo isso".

Quem era aquela mulher? Não sabia. Como poderia impedir? Menos ainda.

De repente, sua visão desvaneceu-se e ele estava de volta ao céus, junto ao Bizarro. O seu reflexo ainda sorria.

- Eu não sou você de agora, de aqui. Não faça nada, e ficará como eu. - Ele sussurrou.

E, como um sussurrou, desapareceu devagar. Como se seu corpo virasse areia e os ventos o levassem.

#23

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por Criptoniano 13/01/16, 11:22 pm

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Bizarro mostrou uma diferença na expressão assim que voei com ele. Aquilo era possivelmente cômico, muito estranho e excessivamente preocupante. Assim que o homem chega perto de mim, recuo naturalmente, eu prezava pela minha vida e não tinha ainda muita confiança no meu aliado.

A ficha caiu assim que vi a expressão do sorriso dele.

Quando eu compreendi eu mesmo, apaguei. Talvez por eras, talvez por segundos. Mas o que eu vi me deixou assustado.

Como uma entidade cósmica, vi tudo e todos me viram. O córrego cortando o acampamento parecia cheio de vida, com pessoas em sua beira se divertindo ou brigando. Vi os dois acampamentos, tanto o que eu cresci quanto o que eu visitei algumas vezes em missões.
Com uma pontada gélida na base da coluna, vi Ryan caminhando tranquilamente com um ser muito estranho.
Ao mesmo tempo, vi também um filho de Hades rezando... Junto disso vejo um dragão com seu cavaleiro, e aquela imagem me deixa ainda mais assustado.
Bem longe dali, porém paralelamente, vejo os dois pretores se abraçando.

Então tudo acabou tão rápido como começou. Cada estrela morreu no céu. Cada uma gritando por ajuda, por salvação. E eu escutava.
Tanto barulho, era capaz de deixar alguém maluco, mas não eu. Eu era um legado.

Então acabou.

Quando me vejo novamente, não estou no meu corpo, e sim o vendo caminhar numa planície desolada como se estivesse perturbado. E acho uma moça de preto.
Eu conseguia ver meu corpo implorando para ser levado, e minha consciência observando aquilo rugia.

Eu estava tentando sair dali e voltar para casa, voltar para o meu mundo.
Tentava com todas minhas forças... 'Doce Kal.'

Novamente, acabou tão rápido como começou, e eu fui do crepúsculo eterno para o sol de Los Angeles.

Estranhamente, palavras ditas por uma estranha ocupavam espaço em minha mente.

'Você poderia impedir tudo isso.'


Tentando me focar novamente, olho para o lado e vejo meu reflexo me encarando.

'Eu não sou você de agora, de aqui. Não faça nada, e ficará como eu'
Aparentemente foram as últimas palavras de meu companheiro. Me permito derramar uma lágrima ali no alto, onde ninguém estava olhando enquanto ele sumia.
E enquanto ele sumia, eu percebia no que eu me meti ao ir traduzindo sua última mensagem... "Eu sou você de outro tempo, de outro lugar. Faça algo e não ficará como eu".

Em um curto flashback, me lembro então.. 'Se quer salvar o mundo, venha até Los Angeles'

Era hora de mudar o rumo da história. Com uma guinada no ar, me desloco até o chão.


#24

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por Zeus 13/01/16, 11:48 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Talvez Kal estivesse um tanto mais motivado agora.

Com a sua recente visão, ele estava certo de que deveria fazer algo. Qualquer coisa. Tudo o que pudesse. Simplesmente para mudar aquele destino cruel e horrível que enxergou, além das eras.

Tocou os pés no chão, mas então, nada. Estava na mesma praça, com pessoas diferentes. Ainda não fazia ideia do que fazer. De onde ir.

#25

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por Criptoniano 14/01/16, 12:07 am

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Sabia que tinham pedido para eu vir para Los Angeles. Como no Kansas, começo a andar por aí, mais deixando que me procurem do que procurando alguém.
Caso eu veja alguém vendendo sorvete, compro com dinheiro falso de névoa.

Durante minha caminhada, se eu sentir algo se aproximando como uma flecha ou projétil, ou até mesmo o ataque surpresa de um ninja, conto com minhas passivas para prever o ataque e invocar minha armadura, para me proteger.

#26

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por Zeus 14/01/16, 12:22 am

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

O sorvete tinha um gosto bom que inundava o seu paladar.

Caminhava um tanto despreocupado. Mais interessado em ser achado do que achar alguém. O Estado Dourado era um bom lugar para se passear. Mas com algum tempo observando as coisas de maneira mais próxima, era possível ver a podridão escondida entre os cabelos louros e peles bronzeadas.

Via-se criancinhas sendo excessivamente arrumadas pelas suas mães. Algumas choravam. Choravam porque perderam a sua inocência, de todas as formas possíveis. Enxergava milhares de mulheres mantando umas as outras. Talvez nem sempre de maneira literal, mas sempre matando. Matando as energias. Os sonhos. Ah, e os sonhos. Não era difícil encontrar homens belos e engravatados que prometiam realizar todos os sonhos. Colocar o seu rosto em todos os outdoors no país, te dar um papel no próximo filme do Iñárritu, te fazer jantar na mesma mesa que Brad Pitty.

Ah, a doce California.

O Sol beijava as montanhas no horizonte, e, do lado oposto, a Lua começava a brilhar a sua pálida luz. Kal ainda não foi encontrado.

Mas encontrou alguém.

Um homem de pele vermelha com uma mão gigante, encostado em uma parede. O homem não parecia tê-lo visto.

#27

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por Criptoniano 14/01/16, 01:19 am

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Despreocupado, caminhei lentamente pelas ruas.
Após o sorvete acabar, coloquei as mãos nos bolsos do meu jeans e assoviei lentamente uma música qualquer, enquanto via a podridão nas raízes da sociedade de Los Angeles.
Simplesmente ignoro aquilo tudo. Em outra época, possivelmente eu pensaria mais no assunto, em como aquilo me incomoda... Mas se eu parasse para corrigir qualquer coisa errada, eu acabaria me encontrando com a mulher de preto.

Depois de caminhar algum tempo, vejo uma figura esquisita ali na calçada. Talvez fosse algo, talvez não. O importante é que ele não tinha me visto ainda, então sem pensar duas vezes, digo em voz alta.
'Eaí brother.' - Visando chamar a atenção do malandro.

Caso ele se vire e venha em minha direção, invoco rapidamente minha montante e armadura, colocando a montante apontada para o peito dele, sempre atento para desviar de qualquer ataque dele.

Se ele se mostrar amigável, apenas escuto o que ele tem a dizer.

#28

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por Zeus 14/01/16, 01:32 am

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O sujeito vira o rosto e toma um susto.

Talvez susto não fosse a palavra. Seus olhos se arregalaram e ele fez um movimento rápido, puxando algo de dentro do sobretudo. Kal não precisava de muito para perceber que ele não estava interessado em conversa ou amizade.

Só houve tempo para invocar a sua armadura e espada.

E então um barulho alto. Uma dor no peito.

O homem vermelho havia tirado uma pistola do sobretudo e atirado. A armadura de bronze havia impedido o Filho das Estrelas de morrer, mas ainda machucava.

#29

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por Criptoniano 14/01/16, 01:42 am

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
'Filho da puta' - Penso.

Sem pestanejar, amaldiçoo-o para que ele não consiga usar os braços e dou um pulo em sua direção. Assim que eu chegar perto dele, dou lhe um soco no estômago para deixá-lo sem ar e pego lhe pelo pescoço, usando da minha potência para dar um grande salto e emendar um voo.

Assim que eu chegasse bem alto, apenas diria 'Porque você quer me matar?'.
Lá no alto, caso ele tente alguma gracinha ou algo do gênero, dou um soco no ombro dele para quebrar.


Nível 18 - Amaldiçoar III: O Semideus agora pode amaldiçoar das mais diversas formas, invertendo os nervos do adversário(Quando ele desejar mover a perna esquerda, mover o braço direito.. E etc...) ou até mesmo provocar uma cegueira por 2 turnos. Gasta 30 Mp e entra em espera por 10 rodadas.

#30

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