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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
As coisas estão ficando cada vez mais estranhas. Vocês seguiram o rastro de migalhas até aqui e encontram uma marca estranha no chão: What is Dead May Never Die |||||||||||||||| Submundo ||||||||||||||||||||| Cruz-ansata-1_xl

Vocês ouvem uma voz dentro de suas mentes: Eu não quero guerra, mas sem minha benção não vão conseguir vence-lo.

Uma de suas armas brilham em um roxo intenso e uma gravação com o simbolo: ≅ aparece gravado nelas.

Recompensa: Benção de Anúbis







Tanatos nunca descansa.
A Morte não dorme.
A Vida é cheia de incertezas
Mas a única certeza que conhecemos
É a morte.

No entanto, naquele crepúsculo de primavera a ceifadora Taylor aproveitava seu recesso descansando seus ossos centenários. A garota servia ao próprio deus da morte, mas este possuía um exército próprio de certos comprometidos a viver e morrer por ele, por isso, mesmo que a demanda da humanidade por morte fosse constante, nunca faltaria ceifadores.

Então foi entregue a Taylor, a rara chance de ser recompensada por seus serviços. A filha de Atena recebeu férias, e agora aproveitava de seu tempo livre em uma cafeteria as margens do Rio Sena na luxuosa Paris. O pôr-do-sol já se punha através da colossal torre Eiffel, e o som dos artistas de ruas começam a surgir junto as luzes da cidade luz.

O Som do Jazz começava a inundar os ouvidos de Taylor enquanto o sabor do café parisiense inundava suas papilas gustativas. Após viver tanto tempo como imortal, a garota já havia visitado praticamente toda a América, por isso a Europa era sempre uma escolha viável para relaxar. Além do mais, os Europeus eram homens sofisticados e interessantes, perfeitos para casos de uma noite.

Mas a morte sempre vem.
E o dever sempre chama.

Entre a multidão o homem mais belo que Taylor já vira caminhava em sua direção. O sol se punha em suas costas, dando um ar mais majestoso e místico para a figura. Sua pele era pálida, que mesmo de longe a garota já podia entender que era fria, seus olhos eram negros tais como seus cabelo e vestes. Sua longa cabeleira caia até suas costas, esvoaçando e dançando ao som do jazz Francês.

Ele se aproximou e sentou-se ao lado de Taylor.

Mesmo antes de pedir, um homem veio até ele e serviu-lhe uma taça com um fino vinho da Região, tão suave que apenas as papilas mais treinadas poderiam saborear seu completo sabor.
Aquele homem poderia passar desapercebido para os olhos dos demais, mas a ceifadora o conhecia muito bem.

E um dia, todos nós o conheceríamos.

A própria morte encarnada estava ao lado de Taylor, seu líder e mestre Tanatos.  

--O dever te chama minha querida, eu tenho uma missão para você – Disse ele. Sua voz era fúnebre como um enterro sem honras, mas ao mesmo tempo cativante e acolhedora, como se a morte fosse a solução de tudo, como se ela chamasse a todos nós.

--Você sabe que eu represento a expressão máxima do dever, visto que todos os seres vivos um dia tem de morrer. – Dizia o deus. A taça dançava em sua mão, enquanto o suave vinho deslizava de um lado para o outro em seu copo.

Taylor mantinha a postura, apenas ouvindo e concordando com tudo que seu mestre dizia.

--Acontece que alguns homens juram que podem descumprir esse dever e viver para sempre, alguns conseguem, mas todos um dia voltam a me encontrar. Acontece que na cidade dos anjos, homem insistem em não encontrar a paz. – Tudo que Tanatos falava era no mesmo tom fúnebre, não mudando o tom jamais.

--Quero que você vá até Los Angeles e investigue sobre essas pessoas que estão vivendo mais do que o necessário. Se existe algo ou alguém capaz de burlar a morte, você deve encontrar e parar com isso antes que seja tarde. – Finalizava o vinho. – Você tem dinheiro para a viagem inteira em sua conta, faça o que for necessário. Quando chegar a Los Angeles, você sentira as pessoas que estão com um pé na morte, mas ainda assim estão vivas.

#1

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena

Quando eu aceitei esse trabalho, pensei em lutas animadoras, em estupradores sendo rasgados pelas minhas mãos. Pensei em justiça, em fazer todos os maus encararem um destino horrível. E realmente faço isso na maioria das vezes. Mas o trabalho de ceifadora é algo cansativo, e que transforma você, porque não só os lixos da sociedade são mortos, mas também as pessoas boas e inocentes. Nos primeiros dias, quando essas pessoas morrem e te encaram com os olhos cheios de lágrimas, você sente pena e tristeza. Eu mesma pensei que não ia aguentar uma única semana como ceifadora.

Mas depois de alguns meses, eu comecei a passar mensagens boas para as almas, dizendo que iam para o paraíso e seriam felizes pra sempre, todo esse papo bom de ouvir. Mas isso era cansativo e com o tempo eu simplesmente carregava as almas pro submundo sem nem conversar com elas. Fui começando a ficar fria, e sentimentos como raiva, dor e tristeza passaram a se tornar impossíveis para mim demonstrar. Porém, isso não significava que eu não os sentia. Na verdade eu só me retirava pra longe das pessoas, pra tornar desnecessária qualquer necessidade de diálogos que me colocassem em situações complicadas.

Só que com o tempo eu conheci pessoas que entendiam parte do que eu sentia, como o Gean Williams, o filho de Hades emo. Ele era um poço de raiva, que atacava cegamente para todos os lados, culpando todo mundo por sua dor. Ele fazia o que eu tenho vontade de fazer todos os dias, por isso gostava de andar com ele. Também tinha Alice, a filha de Apolo alegrinha. Ela que conseguia arrancar uns sorrisos de mim, ela era uma amiga realmente importante pra mim e por isso eu desenvolvi uma personalidade protetora sobre ela. E por último mas não menos importante, tinha Saito. Apesar de muita coisa ele era especial, era arrogante, egocêntrico e sarcástico em 100% dos momentos. Mas por dentro era uma versão ainda pior que Gean, era tanta raiva e tristeza escondida dentro dele que nem eu conseguia compreender. Ah e também tem o sexo, que é ótimo entre nós dois.

Esses três podem resumir meu ciclo de amigos. E admito que durante todos os meus anos de vida, essas foram as pessoas perfeitas para cruzar meu caminho. Essa foi minha década mais feliz. E essas férias que Tanatos estava me dando, estavam absurdamente chaas.

Mas quando vi ele sentado, eu dei um sorrisinho. Bebi o máximo que pude da minha taça de vinho, e baixei os olhos para ouvi-lo falando. Tanatos sempre foi diferente dos outros deuses, nunca teve uma voz imponente e estrondosa, e jamais se dirigiu a mim como um superior. Me tratava como igual, mesmo eu sabendo que ele poderia banir minha existência num estalar de dedos. Várias vezes me dirigi a ele como pai, pelo carinho que ele expressa por mim.

Parei de pensar nisso, havia uma missão a ser feita. Pessoas não estavam morrendo e eu tinha que tomar conta disso. As férias acabaram. Bebi o resto do meu vinho e me coloquei de pé assim que ele terminou de falar. Sorri pra Tanatos, o único Deus que já atendeu meu chamado.

Obrigada! – Agradeci por ele me tirar dessa ‘pausa’... Meu trabalho pode ser ruim, mas essas férias são entediantes demais.

Me dirigi pro Hotel onde estava e peguei minhas roupas e itens, que trouxe apenas por precaução. Deixei tudo nas minhas malas e tracei um plano básico. Iria pegar um taxi até o aeroporto, pegaria um avião para Los Angeles e lá... Procuraria ‘ele’. Ouvi dizer que Saito estava armando alguma coisa naquela cidade, aproveitaria a oportunidade para confirmar os rumores e ver se ele sabe alguma coisa sobre essas mortes.

Equips:
Obs dos Equips:

#2

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A ceifadora aceita o trabalho designado por seu mestre e caminha ate o hotel. Por ser uma serva da morte, e por ter de caminhar dia após dia no mundo dos mortais para realizar seu trabalho, a garota sabia se disfarçar despistar monstros e quase nunca entra em conflitos que ela não quisesse. Isso diferente dos outros semideuses permitia que a garota pudesse passar a maior parte do tempo foras das proteções do acampamento, e também permitia que ela tivesse férias.
Mas as férias tinham chego ao fim.

Taylor reúne suas coisas e toma seu avião partindo da cidade luz, pousando em algumas horas na cidade dos anjos. A costa Oeste estava exatamente do mesmo jeito que estava da ultima vez que Taylor esteve ali, a única diferença era que agora as cobras rastejavam por seus becos.

Ainda no aeroporto, Gean percebe uma banca vendendo os jornais daquela manhã, dando as noticias do dia.

“Os homens encapuzados com mascaras de animais atacam novamente”

A matéria retratava mais um dos assaltos feitos a bancos ou carros fortes pelos homens encapuzados que utilizavam mascaras de animais, muito parecidas com mascaras orientais. Taylor era inteligente, e ela sabia exatamente de quem era obra daquilo.

Em antemão a isso, a garota começa a sentir a forte presença da falta de morte naquela cidade, como se alguém estivesse brincando com o próprio Tanatos.

O que ela faria primeiro? Buscar seu amigo asiático, ou ir atrás dos homens que estavam enganando a morte?

#3

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Lembro da época que ratos andavam pelas ruelas dessa cidade. Eram criaturinhas nojentas, mas melhores que cobras. E o único cara que eu conheço que seria capaz de trazer um bando de serpentes para Los Angeles, é Saito. Eu não ligo muito pra isso, afinal de contas essa área provavelmente era dele agora, e eu não tinha o direito de opinar em como ele controlava as coisas. O filho de Mercúrio provavelmente não tem nada a ver com as mortes, mas deve saber algo sobre isso.
  
Quando vi as manchetes no jornal eu logo dei um sorriso. Isso é bem a cara dele. Não sabia onde e quando ele tinha formado esse grupo, mas conhecendo Saito e com o pouco que sei da história dele, arrisco dizer que esse grupo está sendo formado na área japonesa da cidade. Sabendo disso, chamo um taxi.
 
- Para Little Tokyo por favor. - Digo para o taxista.
 

Chegando lá, inicio a procura pelo filho de Mercúrio. Achar um japonês específico em um bairro japonês é um pouco complicado. Mas paro algumas pessoas e vou coletando informações, não só para encontrar Saito mas também para conhecimento próprio. Utilizo um pouco de um papo descontraído com os homens e finjo ser uma garotinha idiota, para que eles me deem informações sobre Namikaze e os grupinhos desse lugar. Talvez alguns deles saibam até mesmo algo sobre as mortes. Claro, a maioria daquelas pessoas podem ser turistas, mas em alguns grupinhos em restaurantes, bares e essas coisas. Como uma |Dama da Noite| eu posso facilmente conseguir o caminho até o lugar onde Saito trabalha. 



Nível 10 - Dama da Noite: Taylor é bela, muito mais bela que a maioria das pessoas. Talvez pelo sangue de Atena, os poderes de Thanatos. Ou simplesmente nasceu com sorte. Um corpo escultural misturado à um jeito de andar, falar, sentar e mover os lábios. Ela é capaz de fazer qualquer pessoa que tenha atração pelo sexo feminino perder a cabeça, e em alguns casos raros, até aqueles que não tem essa ‘atração’. Porém isso é diferente dos filhos de Afrodite, não é nenhum poder de charme. É como se um homem visse Megan Fox lhe pedindo alguma coisa, a diferença é que, prefeririam Taylor à Megan Fox. Isso não faz com que as pessoas sejam obrigadas a lhe fazer o que pedir.

#4

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Taylor consegue chegar sem maiores problemas ao maior bairro de japoneses da costa oeste, Little Tokyo, um pedaço do mais nipônico em solo americano. As pessoas ali pouco falavam inglês, e a cultura japonesa entra presente tanto em características modernas como animes e mangás, quanto em cultura antiga como arquitetura. No entanto, a pequena Tokyio também era conhecida como o lar das Yakuzas na américa.

E agora como o lar das cobras.

Facilmente a filha de Atena consegue reunir informações perguntando pelo sobrenome Namikaze, ela é levada por essas informações até uma escola de Artes Marciais.

“Dojo Namikaze”
Uma placa com Kanjis retratavam esses dizeres, anunciando que aquela era uma escola de Artes marciais. Taylor sabia que qualquer criminoso que se prezasse precisava de um lugar para se esconder, lavar dinheiro e fazer contatos. Alguns usavam lavanderias e outros restaurantes, mas uma escola de artes marciais era perfeita para Saito.

Do lado de fora, Taylor ouvia o som de vozes infantis ao executarem golpes.

#5

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Se tinham mais coisas para descobrir, eu precisaria dedicar um pouco mais de tempo para elas, mas não sabia se tinha muito tempo nas minhas mãos para gastar e por isso me virei com o que podia. Saito estava fazendo coisas ruins. Não era do meu interesse, mas eu não sei dizer se gostava. Aprendi com o tempo a não interferir nos assuntos dessas pessoas, e apesar de gostar dele, uma gangue criminosa é algo um pouco antagônico ao que ele fazia antes.  
 
Era um pouco desconfortante pensar em uma pessoa que antes governava uma cidade feita para proteger e treinar crianças que sem opção se envolveram em um mundo caótico, muitas vezes perdendo suas famílias no processo, se transformando em um líder que coordena assaltos à bancos, matando boa parte daqueles que estão no seu caminho.
 
Mas não era por isso que eu estava aqui, por isso quando vi a placa do “Dojo Namikaze” eu entrei sem nenhuma hesitação. Até porque queria ver o que ele estava fazendo ali dentro. Do lado de fora eu tinha escutado crianças brigando, o que significava que esse lugar talvez fosse apesar de uma fachada, uma boa iniciativa para os jovens dessa cidade. O que me fez duvidar de minhas certezas antes de entrar aqui, talvez Saito não esteja realmente se tornando um cara do mal.
 

Então, dou uma olhada no lugar assim que coloco os pés ali, procurando por Saito enquanto tento dar uma olhada naquele Dojo. Caso ele não esteja por ali, pergunto por ele.

#6

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Quando Taylor passou pelos portões de madeira em estilo japonês que bloqueavam a entrada, a filha de Atena foi surpreendida por um cenário calmo, que trazia a tona sentimentos como paz e harmonia. O Dojo era espaçoso, dento cabiam talvez mais de uma centena de pessoas de pé ali, mas ainda assim era muito organizado e possuía um cheiro de incenso de ervas. Junto a esse cheiro, uma música de meditação inundava o local.

De pé vestido apenas um kimono preto com faixa vermelha, estava Saito. O filho de Mercúrio possuia uma serenidade em seu rosto, como alguém que tinha reencontrado a paz e estava bem consigo mesmo. Taylor nunca o tinha visto assim, nem mesmo quando eles estavam fisicamente unidos.
De repente uma criança japonesa sai das sombras do dojo e core em direção a Saito, sendo seguido por outras três crianças que saem de lugares diferentes e também partem para cima do ex-pretor. O Filho do mensageiro começa uma serie de esquivas e bloqueios, escapando de tudo sem a menor dificuldade. Aqueles mortais eram crianças, mas já lutavam melhor do que muitos semideuses inexperientes.

Mais e mais jovens surgem, atacando Saito ao mesmo tempo enquanto o asiático se limita a escapar dos ataques. Um jovem com algo próximo a 14 anos parte para o combate com Saito. Taylor não entendia de artes marciais orientais, mas pelo seu conhecimento tático ela sabia que a postura de combate do garoto era perfeita, um talento natural para lutar. Os golpes são todos executados com perfeição, mas era obvio que eles só atingiriam Saito se o mesmo quisesse.

O Servo de Discórdia agarra a perna do garoto durante um chute, lançando-o contra seus amigos. Saito então parte para o combate, utilizando dos próprios garotos para faze-los cair um sobre os outros, não atacando diretamente seus alunos jamais. Após todos os jovens japoneses estarem no chão, Saito finaliza.

--Foi uma boa aula, descansem. – Disse.

Todos os alunos se colocam de pé e prestam referência ao seu sensei, se retirando para outras áreas do dojo em seguida. Saito segura o ombro do garoto que antes havia se destacado no combate, olhando firmemente em seus olhos.

--Você tem talento Hiro, gostaria que você ficasse até tarde no dojo hoje, daremos um passo a mais no seu treinamento.

O garoto sorri com uma felicidade extrema na face, presta reverencia ao sensei e se retira em seguida. Saito então finalmente se vira em direção a Taylor, começado a caminhar na direção da filha de Atena em seguida.

--Eu esqueci de te avisar que eu não estava mais em Nova Roma, mas sabia que uma hora você iria me encontrar. – Falou.

Quando Saito dirigiu a palavra a Taylor, a piada dos deuses começou a fazer efeito. No corpo de ambos a necessidade carnal por prazer foi sentida, levando Taylor aos pensamentos pervertidos que ela já tanto conhecia.

Em um piscar de olhos Saito surge em frente a Taylor, já sem toda a parte de cima do quimono, e com um sorriso malicioso tão conhecido pela garota no rosto. Seus cabelos estavam desengrenados, e seu corpo recém-saído de uma atividade física estava encharcado por suor, e salientado por veias.

--Os alunos só vão voltar quando eu permitir... - Dito isso, Saito abre seus braços.

#7

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
A luta claramente não era justa. Mesmo se fossem mil crianças armadas com espadas contra Saito, ele os derrotaria sem dificuldade. Por isso eu imaginei que ele estivesse completamente entediado. A não ser é claro, que procurasse algo, um diferencial ou um dom naquelas crianças. O filho de Mercúrio sempre me pareceu ganancioso. Chegou ao cargo de Pretor, mas sempre parecia que ele buscava mais, ser único, deixar uma marca. Quem diria que aquela marca seria uma gangue? Pensei na possibilidade do romano estar recrutando esses jovens para aquele grupo mascarado. Mas me senti vasculhando mentalmente em coisas que não me pertenciam, e por isso foquei naquele instante.
 
Conhecia pouco da cultura japonesa. Mas sabia o suficiente que aquele lugar não foi montado para lembrar um templo sagrado ou coisa do tipo. Não... foi feito para lembrar. Lembrar de algo distante, um passado longínquo e perdido. Foi feito pra lembrar de uma casa que já não mais existia. De repente, entendi porque era um Dojo.
 
Saito deu uma pequena surra nas crianças, como um verdadeiro mestre naquilo que fazia. Em segundos e sem o mínimo de esforço, os garotos foram derrotados pelo filho de Mercúrio, e de repente senti que no fim da luta, ele encontrou no garoto aquilo que buscava. Mordi o lábio por nervosismo. Novamente, parecia que algo estava acontecendo com Saito, algo que eu não gostaria de conhecer ou me envolver. Era como uma serpente rugindo dentro dele, e desde a minha infância, meu maior medo sempre foi cobras.
 
- Você tem talento Hiro, gostaria que você ficasse até tarde no dojo hoje, daremos um passo a mais no seu treinamento. - Escutei, no fundo da alma, como o chocalho de uma cascavel, uma memória queimando.
 
Não se meta em assuntos mortais” disse Thanatos, uma centena de anos atrás, e mesmo assim isso continuava muito difícil. Senti a morte mais perto de mim naquele instante, como se Thanatos estivesse me dando esse aviso novamente.
 
- Eu esqueci de te avisar que eu não estava mais em Nova Roma, mas sabia que uma hora você iria me encontrar.
 
Ouvindo a voz dele, dirigida a mim, senti por alguns segundos todas as preocupações desaparecendo e soltei um sorriso. Era um efeito da tatuagem que nos ligava. Sentia o mundo ficando mais distante e me dava uma baita vontade de largar tudo.
 
- Foi mais fácil do que pensei que seria... Você anda ficando famoso. - Ele se aproximou na velocidade de sempre. Já sem parte da roupa.
 
- Os alunos só vão entrar quando eu permitir... - Ele estava suado, muito suado.
 
- Quer dizer que umas criancinhas são o suficiente para fazer você suar? Que decepção... - Dito isso, me joguei em seus braços já tirando a roupa.
 
Aproveito os minutos com Saito. Ele era diferente da maioria dos homens que conheci. Ele não confundia as coisas. Nós dois sabíamos que aquilo era sexo, e não passaria disso. E convenhamos, eu serei jovem por mais uns 500 anos antes de começar a me tornar uma caveira ceifadora. Por isso, tinha que aproveitar enquanto ele ainda era um garoto em forma.
 
Depois de terminarmos o que começamos há um longo tempo, visto minhas roupas e assumo uma postura séria. Estava ali a trabalho e já tinha desperdiçado parte do meu tempo.
 

- Você sabe alguma coisa, sobre pessoas ficando sem morrer por aqui? - Digo sem enrolação, afinal, quem é indireto depois de uma transa?

#8

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Aquele dojo era um monumento a um passado distante, uma memória que o ex-pretor lutava para não esquecer. As lembranças de sua infância lutando junto a seu irmão em seu clã se tornavam cada menos nítidas, e para nunca se esquecer de onde viera, Saito erguera seu próprio clã.

Taylor exatamente porque aquelas crianças estavam sendo treinadas ali.
Sabia exatamente o que elas fariam em seguida.

Ela era uma ceifadora.
Podia sentir a morte delas que viria em breve.

No entanto, ao colar seu corpo junto do de Saito, ela esquecera desses problemas morais e se entregou ao momento, levando um tipo diferente de esporte do que costumava ser praticado naquele dojo.

Quando finalmente finalizaram o ato, a dupla que não era um casal, volta a se vestir. Aquilo era apenas sexo, não devia ser confundido com amor, paixão ou mesmo se colocar entre o dever que ambos carregavam. Eles podiam transar quantas vezes fossem, mas se um dia se tornassem inimigos isso não os impediria de lutar, mesmo se houvesse sexo também durante a batalha.

Taylor retorna a sua postura de antes, perguntando de uma vez o ponto que já devia ser debatido desde que ela chegara ali, se não fosse aquela tatuagem que eles carregavam.

--É claro, o que eu não ouço por aqui? – Era a mesma arrogância de sempre.

O Filho de Mercúrio começou a colocar novamente o kimono no corpo, mas dessa vez em uma velocidade normal. Ele parecia querer deixar seu corpo a mostra por mais tempo a Taylor.

--Frank Costa, líder de uma das famílias mais poderosas da máfia Italiana na Costa Oeste. Ele teve câncer em fase terminal, deveria estar morto. Ele se recuperou, os médicos não sabem como. – Ao finalizar, Saito riu.

--Seria um desejo meu que ele realmente tivesse morrido, pois sua família atrapalha constantemente o controle do fluxo de tráfico de drogas exercido pela Hebi. Por isso meus homens trabalham para conseguir mais informações. No entanto, meus números são limitados. – Disse. Saito correu muito rápido, voltando alguns segundos depois com uma máscara na mão.

Spoiler:

--Ele é a única pista que possuo, se desejar, podemos trabalhar juntos. – Saito estendeu a mão, oferecendo um dos modelos de máscara que era a marca de sua organização criminosa.

#9

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
A moral é algo que eu era obrigada a esquecer quando saia a trabalho. Um ceifador não pode sair matando qualquer vilão ou monstro por aí sem um motivo, ou sem que seja a hora dessas pessoas de morrer. E também não podia mudar nada no rumo da história, apesar de termos um pouco desse poder. Cortar o fio dourado das parcas antes do tempo chegar pode mudar toda a construção do futuro, pode apagar profecias, pode impedir que um novo herói ou monstro nasça, e isso é errado. Tudo deve acontecer naturalmente.
 
Por isso, que eu não questionei Saito sobre seu dojo, sabia o que acontecia ali, mas não queria me intrometer ao ponto de isso me afetar. Não apoiava, mas não iria impedir... Não era disso que meu trabalho se tratava. Quando perguntei sobre o que tinha acontecido com as pessoas que não morriam, Saito me respondeu com a arrogância de sempre.
 
É claro, o que eu não ouço por aqui? Frank Costa, líder de uma das famílias mais poderosas da máfia Italiana na Costa Oeste. Ele teve câncer em fase terminal, deveria estar morto. Ele se recuperou, os médicos não sabem como. Seria um desejo meu que ele realmente tivesse morrido, pois sua família atrapalha constantemente o controle do fluxo de tráfico de drogas exercido pela Hebi. Por isso meus homens trabalham para conseguir mais informações. No entanto, meus números são limitados.
 
Então, com uma velocidade que nem meus olhos e mente conseguiam acompanhar, ele desapareceu e reapareceu com uma máscara na mão. A máscara era uma versão de felino com demônio japonês. Uma das máscaras que os ninjas usavam antigamente para representarem seus clãs durante um ataque. Com certeza, qualquer coisa que eu fizesse com essa máscara acabaria sendo atribuída ao clã de Saito.
 
- Ele é a única pista que possuo, se desejar podemos trabalhar juntos. - Segurei a Máscara na mão.
 
- Você sabe que eu trabalho apenas para Thanatos, e só em seu nome. - Devolvi a máscara. Eu falava a verdade, mas me meter em um trabalho onde crianças eram recrutadas para uma vida onde provavelmente acabavam mortos, não me parecia certo. - Mas você bem que podia me arrumar uma carona até esse lugar na Costa Oeste. Aposto que não existe transporte mais rápido que um filho de Mercúrio.
 

Queria acabar com essa missão o mais rápido possível.

#10

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