Ver o sangue jorrando da ferida do monstro havia me deixado com... sede. Balanço a cabeça e retiro a máscara do medo, seria a primeira vez que meu rosto apareceria em muito, muito tempo. Quando se é um filho de Phobos, estar com a máscara era essencial, mas dessa vez não havia mais inimigos. Então poderia relaxar.
Respiro fundo, procurando o ar. Infelizmente tudo que veio em minhas narinas foi a o cheiro de grama queimada e sua fumaça. Começo a tossir um pouco e olho em direção ao inicio do incêndio, que era o filho de Apolo mais ao longe. Meus instintos me diziam para abraçar o fogo, ver tudo queimar e ser queimado também, ver tudo ser reduzido a cinzas... Entretanto não podia deixar o maldito Barth sofrer o mesmo destino. E esse sentimento talvez fosse fazer com que eu me arrependa mais tarde.
Corro até a filha de Deméter e pego seu escudo, largando minha lança com ela.
- Calma que eu já te devolvo isso aqui. E segura esse outro aqui pra mim também. Salve-se. - Com o escudo em mãos, vou até o filho de Apolo na maior velocidade que conseguisse. O calor proporcionado fazia com que eu suasse por debaixo da armadura e meus pulmões começassem a falhar, mas isso não iria fazer com que eu desistisse. Assim que chego perto do semideus, seguro seu braço e olhando dentro de seus olhos, digo: - Confie em mim.
Claramente não teríamos tempo de ir pelo local por onde o fogo não havia se alastrado, então teríamos que passar no meio das labaredas. Observo onde as chamas eram menos intensas e caso encontrasse, seria por ali que passaríamos. Com os nossos dois copos encolhidos atrás de um escudo pequeno feito de madeira, dou o sinal para Barth.
Começaríamos a correr, juntos, e passaríamos pelo fogo, juntos. Se fosse morrer, pelo menos morreria realizando o desejo das chamas: o de consumir tudo que puder.
Respiro fundo, procurando o ar. Infelizmente tudo que veio em minhas narinas foi a o cheiro de grama queimada e sua fumaça. Começo a tossir um pouco e olho em direção ao inicio do incêndio, que era o filho de Apolo mais ao longe. Meus instintos me diziam para abraçar o fogo, ver tudo queimar e ser queimado também, ver tudo ser reduzido a cinzas... Entretanto não podia deixar o maldito Barth sofrer o mesmo destino. E esse sentimento talvez fosse fazer com que eu me arrependa mais tarde.
Corro até a filha de Deméter e pego seu escudo, largando minha lança com ela.
- Calma que eu já te devolvo isso aqui. E segura esse outro aqui pra mim também. Salve-se. - Com o escudo em mãos, vou até o filho de Apolo na maior velocidade que conseguisse. O calor proporcionado fazia com que eu suasse por debaixo da armadura e meus pulmões começassem a falhar, mas isso não iria fazer com que eu desistisse. Assim que chego perto do semideus, seguro seu braço e olhando dentro de seus olhos, digo: - Confie em mim.
Claramente não teríamos tempo de ir pelo local por onde o fogo não havia se alastrado, então teríamos que passar no meio das labaredas. Observo onde as chamas eram menos intensas e caso encontrasse, seria por ali que passaríamos. Com os nossos dois copos encolhidos atrás de um escudo pequeno feito de madeira, dou o sinal para Barth.
Começaríamos a correr, juntos, e passaríamos pelo fogo, juntos. Se fosse morrer, pelo menos morreria realizando o desejo das chamas: o de consumir tudo que puder.