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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Não vou dizer que o resultado de minha aposta foi uma vitória. Primeiro: eu não havia ganho um inimigo. Segundo: Eu talvez, só talvez, tivesse uma chance de tomar um banho e criar um aliado, dois em um.

- Foi ótimo encontrá-lo pelo Esgoto, Steeven. Eu sou Elie. A propósito - puxo minha braçadeira e deixo-a cair no chão com simplicidade, fazendo-a se tornar uma vassoura voadora - é um tanto desconfortável ficar andando por ai imunda assim, então... Se você tiver um lugar onde eu possa tomar um banho, eu poderia te dar carona em minha vassoura voadora. Você não deve ter visto uma... já?

Sento de lado convincentemente em cima da vassoura e flutuo até o seu lado, observando-o.

[12] Um bracelete que se torna uma vassoura voadora quando arremessada no ar. Consome 10 de Energia para alçar vôo, mas se mantém voando com energia do gerador embutido nela. Pode voar em supervelocidade por duas rodadas consumindo 30 de energia em cada, mas fica superaquecida depois disso e voa lentamente por duas rodadas após a velocidade. Serve como um canalizador de magias Inicial.

#21

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


O garoto tentou disfarçar a empolgação e que estava impressionado com a vassoura mágica, mas parecia relutante e indeciso quanto a companhia da semideusa.

- Elie, se fosse outra condição, mas eu... Eu não deveria. Ah, mas eu vou só ajudar uma pessoa a tomar um banho, e você está precisando de um. Além disso, meus negócios são só a noite mesmo.

Steven para de falar subitamente. Parecia que estava seguindo (ou desobedecendo) as orientações de alguém. Mas no fim das contas, levou Elie à sua casa. Como esperado de alguém que mora em Holywood, o garoto tinha uma baita mansão extremamente bem decorada, porém vazia. Quando precisava de alguma coisa, Steven invocava algum esqueleto que fazia o trabalho, fosse de limpeza, organização ou até servir o almoço.

Elie finalmente estava limpa.

As roupas emprestadas do rapaz ficaram um pouco largas, mas ajudaram Elie a disfarçar a maioria de seus outros equipamentos. Steven convida a semideusa para almoçar e eles começam a conversar sobre a cidade e sobre magia. Agora, o rapaz parece ser mais discreto quando fala de si, mas se mostrou realmente interessado no fato da garota manipular magia e possuir itens mágicos.

- Eu não sabia que havia mais pessoas como eu nesse mundo. Quer dizer, pessoas com poderes especiais. O que mais você sabe fazer?

Conversa vai e conversa vem, e Elie, como uma excelente atriz, consegue informações relevantes e sem revelar praticamente nada sobre outros semideuses e os acampamentos. Ela percebe que, apesar de ser um filho de Hades, Steven não faz ideia de que é um semideus e que existem muitas pessoas como ele por aí, e também nota que ele não parece ser uma pessoa mal intencionada. Isso no entanto a deixa ainda mais intrigada: Se não é o cara que carrega um diamante carregado com gritos de almas, quem pode estar causando todo esse campo de distorção da névoa? Além disso, como raios um semideus poderia viver sozinho num mundo de monstros e ter uma condição de vida tão boa sem ninguém por perto?

As horas passam num piscar de olhos e quando percebe, Elie nota que está escurecendo. O filho de Hades, agora mais confiante em falar com Elie, diz que precisa ir até o letreiro de Hollywood fazer uma de suas atividades diárias e convida a semideusa. É nesse momento que Elie ouve o maior dos gritos em sua mente, mas agora, mais altos e mais agudos. Ela agora foi capaz de ver a imagem de diversas almas de mortais e monstros se dissolvendo como nuvens de fumaça em uma formação rochosa, com uma sombra maior, de um homem velho, que parecia fazer alguma espécie de ritual desconhecido. A sensação do poder desconhecido também crescia à medida que a noite caía e a magnífica lua cheia aparecia no céu da cidade iluminada pelos prédios, faróis e estabelecimentos.

#22

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ok. Eu era neta de Plutão. eu não deveria ganhar alguma parte da mesma mesada que aquele garoto ali devia ganhar? Porque, como diabos ele podia ter tanto dinheiro?

Confesso que, apesar de estar plenamente habituada à magia eu não pude deixar de ser pega com a guarda baixa. O garoto vivia em plenitude com seus serviçais mortos-vivos em uma puta mansão. Eu estava esperando um barraco humilde, afinal, era um semideus desgarrado que eu encontrei no esgoto. Mas, nunca se sabe né. De fato, a Loucura do Acaso era impressionante.

Sentada na mesa de jantar de frente para Steeven o avalio de cima abaixo com meus olhos, me vendo genuinamente interessada por sua figura. Era extremamente raro um semideus comum conseguir viver sua vida até os 16 sem ser comido, a não ser que tenha sido acolhido por um dos Acampamentos. Mas ele... Estava vivo e bem. Talvez, outra coisa o tenha acolhido.

Enquanto misturo o meu café forte e atolado de açúcar com a ponta do dedo pergunto pra ele;

- Você vive sozinho aqui? Digo... Não conheço muitas pessoas como nós que passam tanto tempo... Isoladas. Você parece um cara legal demais para não ter nenhum amigo.

O comentário foi honesto e a pergunta, igualmente sincera. Aquele garoto não parecia conhecer nada fora da bolha onde vivia. Bolha. Uma teoria maluca, como um conto, uma fanfic que um fã de mitologia grega escreveria no século 21. Um deus ou feiticeiro maligno encanta e aprisiona um filho de Hades desde sua infância dentro de uma barreira mágica, fazendo-o crer que aquilo é tudo que há no mundo, e o faz trabalhar para ele coletando almas e o entregando na calada da noite. O mago negro usa as almas para rituais profanos e malignos, de natureza odiosa e duvidosa enquanto cria o pobre garoto para o abate, controlando-o através de cordas que o coitado não consegue ver.

Mas meus pensamentos foram quebrados pelo convite. Novamente me vi diante de uma questão a ser resolvida, de uma Encruzilhada a ser escolhida. Uma decisão importante a ser tomada. Olho para o céu noturno através da noite, com apenas uma pergunta em mente; Você confia em seu poder? Afinal... Era noite. E eu, uma filha de Hécate, costumava lutar com confiança muito bem justificada à noite. Mas o ponto era que meus inimigos, ou potenciais inimigos, recebiam a mesma força do lado escudo do dia.

- Seria um passeio deveras interessante, ver o que alguém como você apronta durante a noite.

Respondo por fim em tom bem humorado. Novamente, não teria de fingir, uma vez que cada palavra era movida por minha curiosidade. A verdade era que eu odiava não saber. Não saber QUALQUER coisa. Desde que eu descobrisse o que quer que eu tivesse a descobrir, então, eu não me importaria de lutar um dia mais sob a lua. A terra já havia visto meu sangue antes, e certamente eu viveria para dar-lhe o gosto de meu sangue novamente.

Confortável em suas roupas de emo eu divirto o filho de Hades servindo-lhe café a distância com telecinese. Apesar de minha brincadeira comigo mesma criando uma fanfic e tudo, a vida do garoto era estranhamente... Solitária. Esqueletos passeavam pela casa. Varrendo. Levando roupas sujas e trazendo-as limpas. Cozinhando. Mas... Eu dividava que algum perguntasse a ele o que fez na rua, ou qual a cor da cueca que estava usando hoje. Uma vida demasiado triste para alguém como eu, que depois de tanta solidão, havia encontrado abrigo para mim e qualquer loucura que comigo viesse dentro do Acampamento Grego e, anos depois, igual aconchego em Nova Roma, onde hoje eu tinah amigos e confiança o suficiente para receber um cargo como o de Centurião. Talvez eu devesse tomar uma decisão como tal então e... LEvá-lo comigo?

suspiro, aguardando o desenrolar dos acontecimentos para que pudesse, como sempre, por meus planos abaixo e refazê-los quando o acaso me surpreendesse.

#23

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

- Não, Elie, eu não moro sozinho. Calhou de hoje eu estar sozinho, porque meu padrastro está trabalhando. Então eu acabo saindo pra tentar me divertir e sempre encontro coisas estranhas. Anões de orelhas pontudas, gigantes de um olho só e até lagartos humanoides. Meu padrasto meio que me ajuda a me proteger e eu levo as coisas que capturo pra ele em noites de lua cheia. Esse é o acordo.

Apesar de não dar muitos detalhes, Elie também fica sabendo que esse padrasto é uma pessoa que chegou há poucos meses na vida do rapaz e que “coincidentemente” sua mãe havia falecido. A teoria da garota de que alguém estava usando os poderes de um semideus como se ele fosse uma marionete em troca de uma falsa proteção estava cada vez mais próxima de se concretizar.

Elie aceita o convite do rapaz, mas ele a alerta que ela não pode ser vista. Ele estava proibido de levar outras pessoas até o letreiro de Hollywood, mas ele abriria uma exceção porque estava lidando com uma feiticeira, assim como seu padrasto. Elie percebeu que o garoto falava pelos cotovelos justamente por ser solitário. Há quanto tempo ele não parava para conversar com alguém?

Ele estende a mão para Elie que com um sorriso que dizia “você vai se surpreender”, ao passo que a filha de Hécate facilmente previu que aquilo seria um passeio nas sombras, uma habilidade clássica dos filhos de Hades.

E o passeio é efetuado.

Elie e Steeven rapidamente se teleportam para uma formação plana nas montanhas, que estavam cercadas por muitas rochas. O lugar tinha algumas pilastras posicionadas e os rabiscos no chão eram desenhados com sangue, formando um pentagrama envolto em um enorme círculo. Bem próximo dali, o famoso letreiro de Holywood se mostrava gigante. Assim como o grande poder mágico que a filha de Hécate podia sentir. Aquele era o centro do escudo que fazia distorções na névoa, revelava monstros e impedia a semideusa de usar suas habilidades de localização.

- Fique aqui com esse manto. Meu padrasto não pode sonhar que tem outra pessoa aqui, eu te trouxe para você ter uma visão privilegiada de um ritual mágico avançado. Talvez isso te ajude a evoluir como maga – Disse o rapaz inocentemente, pois em sua cabeça os truques que Elie havia mostrado eram dignos de um amador, talvez comparado ao que ele já tenha visto.

Eis que surge a figura de um homem vestido com um pelo terno e cumprimenta o garoto, enquanto Elie fica camuflada nas sombras. Diferente de um filho de Hades, a garota pode sentir uma aura vermelha sinistra emanando daquele homem, e ela não se assemelha em nada com o qualquer poder de semideus que ela tenha visto ou conhecido.

Steeven mostra o diamante de almas e em um movimento com as mãos liberta as almas capturadas. Além dos dois lestrigões, havia almas de anões e elfos.

O homem por sua vez faz movimentos como se pudesse controlar as almas e cada um delas é aprisionada em uma das pilastras que seriam as pontas do pentagrama. As almas eram forçadas a ficar na mesma posição, como se estivessem sendo crucificadas, mas sem uma prisão física para isso, obvio. Seus gritos de dor e sofrimento ecoavam à medida que labaredas de fogo surgiam nas pontas do pentagrama e Elie prontamente reconheceu o som e também o lugar: O Campo dos Gritos. Era um lugar em que, o que quer que fosse aquele homem, torturava almas até que elas se esvaíssem em uma pura energia que penetrava seu corpo. A cena macabra se finalizou quando as 5 almas de monstros foram absorvidas. Mas não parou por aí.

O homem sorria de forma sinistra quando ordenou que fosse trazida a segunda e última remessa daquela noite, e Elie viu que Steven estranhou essa parte do “ritual”.

Uma gaiola com seres humanos era puxada por diabretes e estavam todos amarrados e amordaçados com expressão de pânico, provavelmente já haviam sido torturados de alguma forma a julgar por suas aparências. Magicamente cordas foram colocadas no pescoço de cada um deles e eles começaram a passar por um processo de enforcamento. Steven ficou horrorizado com aquela cena e questionou o que era aquilo, mas foi empurrado pelo homem que tinha uma força sobrenatural e disse “O Seu papel aqui acabou. Aguarde sua vez”. Nesse meio tempo, as pessoas eram enforcadas e seus gritos de agonia preenchiam o espaço, enquanto as mesmas labaredas de fogo e o pentagrama de sangue começavam a brilhar com a cor do crepúsculo no meio daquela noite. Abaixo de cada um dos mortos enforcados, flores de mandrágora que pareciam as feições daquelas pessoas brotavam rapidamente. Seria aquela a planta da morte?

Elie então se lembra das aulas do acampamento que falam que mandrágoras na mitologia grega eram uma planta com propriedades místicas que nasciam sob os pés dos enforcados, e que só poderiam ser colhidas nas noites de lua cheia. Fora dessas condições, qualquer um que tentasse adquirir uma dessas plantas teria sua alma expurgada de seu corpo por um grito dilacerante.

Mas infelizmente, não havia muito tempo para pensar ou lembrar de nada, pois o homem vira-se para o filho de Hades, agora com os olhos vermelho-sangue dizendo que sua hora havia chegado e que ele fora de grande serventia para obter seus novos poderes.

- Steven, espero que tenha gostado da vida de luxo e conforto que teve até agora. Mas é chegado o momento de você pagar a sua parte do contrato . – Diz o homem se dirigindo na direção do rapaz.

#24

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ok. Eu estava acostumada à magia e, ao longo da minha vida, tinha estudado diversas coisas sobre a magia e ainda mais sobre Alquimia. Você acha coisas de todo tipo, incluindo algumas bem bizarras sem muita necessidade, mas eu devia assumir que aquilo estava muito louco até mesmo para mim.

Assisti estupefata e encantada ao ritual se completar. De fato. Minha dedução estava muito próxima da realidade que tinha diante de mim, o que me deixava em uma situação muito fodida. Assisti embasbacada tudo acontecer, compreendendo que era de fato aquele cara o responsável pelo bug na névoa ali dentro, o criador de toda aquela cúpula mágica em vota da cidade inteira, o mentor e "empregador" de meu novo crush-digo, amigo, e que para meu horror parecia prestes a adicioná-lo ao seu estoque de almas sofredoras.

Senti um frio percorrer pelo corpo quando entendi que aquele necromante estava prestes a matar Steeven. O garoto mal tinha descoberto quem era e o filho da puta queria comer a alma do pobrezinho. Não, senhor. Eu não deixaria, não tão facilmente.

Saco minha varinha com rapidez. Até então eu estava lutando para reprimir minha aura mágica, para ocultar-me do meu possível futuro e atual inimigo. Canalizo minha energia com precisão, focada na terra em baixo dos pés do feiticeiro e faço-a engolir seus pés, como se fossem líquidas, na verdade apenas abrindo espaço para que suas pernas afundem até a cintura. Enquanto isso uma mão de terra se ergueria para agarrar os ovos do feiticeiro, apertando-os com toda a força que... Bem, que uma mão de terra poderia ter. Neste momento, de surpresa e dor, eu tentaria dar o bote final. Puxaria com a outra mão minha adaga de prata, despertando a runa nela, e a lançaria na direção do filho da puta, usando minha Telecinese para guiar a arma direto contra seu peito, torcendo para que tudo que ele visse fosse um lampejo de prata saindo das sombras, uma vez que eu estava coberta pelo cheiroso manto de Steeven.

Caso meu plano dê certo eu irei saltar das sombras, correndo para puxar o braço de Steeven.

- Reaja, seu bocó! Ele vai te comer! Como fez com... Com sua mãe!

Tento afastar o filho de Hades tolinho de perto de seu stepdaddy do mal, torcendo para que a runa da adaga seja forte o suficiente para nos ganhar tempo.

Se não der certo vou soltar um Puta merda bem audível e saltar das sombras tacando fogo Guri Mentira, óbvio. Encolho-me enquanto movo minha varinha com brucalidade para trás, usando a terra somada à minha telecinese para tentar puxar o filho de Hades, fazendo o chão sob seus pés deslizar para trás enquanto puxo-o com minha telecinese, torcendo para que o cara perceba que sou eu tentando ajudá-lo, enquanto seu algoz está com os pés afundados na terra.

Ativas e Itens Usados;
Nível 9 – Forças [Intermediário]: O filho de Hécate cria e manipula os elementos em feitos medianos. Ex: criar uma esfera de 10cm de RAIO, provocar um pequeno tremor, e similares. Custa 50 de energia, a habilidade entrará em espera durante três turnos.

Nível 11 – Telecinese II: Melhoria de Telocinese I, agora o campista pode movimentar objetos medianos (espadas, escudos, armaduras)e criar um escudo de magia – um metro de raio. Custa 70 de energia, entra em espera por três rodadas.


- Adaga de Runas [1]Adaga de Runas: Uma pequena adaga de bronze celestial marcada com a runa Ken ao contrário. Causa paralisia ao alvo por 3 rodadas. Entrará em espera durante 5 rodadas.
- Varinha da Lua Nova [š]Uma varinha de madeira escura feita de casca de teixo,capaz de maximizar o poder Forças do filho de Hécate.
Passivas Importantes:

#25

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Era muita informação e muitos acontecimentos para um curto espaço de tempo. Mas Elie resolveu agir e se manifestar. A garota utiliza de seu poder de controle de terra que pega o padrasto do filho de Hades de surpresa, prendendo-o rapidamente.

Ou esta foi a impressão que ela teve. Pois no mesmo instante, o homem se dissolveu numa espécie de fumaça preta e aparece nas costas da semideusa :

- Bu – Diz o homem com um sorriso sagaz – Humana tola, você acha mesmo que eu não havia notado sua presença? As almas dos... Lestrigões? Já me contaram isso – Completa ele ao dissolver-se em fumaça novamente e aparecer no centro do espaço.

Elie não se deixa abater e não apenas se recompõe, mas ajuda Steeven o alertando que aquela coisa, seja lá o que fosse, iria devorá-lo.

- É difícil de acreditar que outra criatura como essa apareceria por aqui. Eu estava contando as noites para que meu contrato com sua mãe terminasse e eu pudesse absorver seus poderes, e olha só, você faz minha espera valer a pena me trazendo um brinde? – Pois bem, do que vamos brincar agora? Pique esconde ou pega pega? Eu deixo vocês escolherem, mortais insignificantes.

Elie e Steven estão a 15 metros do que quer que seja aquela coisa e ele os encara sem nenhum tipo de preocupação, como um caçador que brinca com suas presas.

#26

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Uma situação puta complicada era a que eu me via. Minha cabeça girava tentando examinar o ambiente e as possibilidades. Aquele cara, fosse o que fosse, não era normal. Ele definitivamente tinha um poder que em muito excedia o meu e, naquele momento, quem talvez tivesse o poder necessário para fazer-lhe frente não estava em condições nem com o preparo mental para enfrentá-lo.

Como proceder? Como nos manter vivos? Como sairíamos dali?
Como viemos parar aqui, penso.

- Quem diabo é você, cara? - Pergunto pro homem, tentando distraí-lo e, ao mesmo tempo, arrancar-lhe alguma informação. Minha curiosidade era real, afinal, e eu adoraria saber de onde saíra aquela criatura diante de mim - Você não me parece exatamente como nós, não é? e que promessa foi essa que falou?

Enquanto isso eu estaria, discretamente por trás do véu de Sombras que Steevem me deu, apontando minha varinha para as Mandrágoras. Iria aos poucos rompendo a terra abaixo delas enquanto as puxava com minha telecinese sutilmente, tentando deixá-las frouxas na terra prontas para serem colhidas.

Assim que eu estivesse pronta não espero o cara terminar de falar - E caso ele já venha pra cima tomo a mesma atitude que tomaria ao ficar pronta: Iria puxar as mandrágoras com toda força da minha telecinese enquanto jogo o véu à nossa frente, abrindo-o no ar com minha mente para nos tirar da visão do bruxo um momento. Através do véu, disparo duas adagas-seringa, puxadas de dentro de minha bolsinha, uma contendo 10ml da dose de poção do sono que eu havia usado contra as aves - a dose que, segundo meus testes, era suficiente pra afetar mosntros e semideuses - e a outra uma porção de minha Toxina "a.1", um veneno à base da peçonha das cobras. Por segurança... Arremesso as duas :fuckit: Mirando onde ele estava através do véu.

então me agarro ao filho de Hades enquanto agarro as flores com a outra, preparando-me pro solavanco macio e enjoado das viagens sombrias.

Mas claro, semideus nem é gente, e se ele nos surpreender faço meu melhor pra evitar seus ataques. Pulo pro lado, me jogo e rolo, uso a telecinese pra me defender ou transmuto minha jaqueta em sua forma real de Jaleco de bronze pra me proteger de maiores danos.

-- Nos tire daqui! AGORA! - Falo pro filho de Hades olhando-o alarmada. Eu

Itens e Habilidades Ativas
- Seringas Autoinjetáveis de Arremesso [15ml][x20][5][5] Aparentes adagas de arremesso de um tamanho reduzido, com um cilindro dentro do punho que suga o sangue do inimigo que for perfurado pela lâmina ou injeta nele seu conteúdo, caso tenha algum.

[Zzz] Droga Sonífera: Ao ser injetada ou ingerida por alguém, causa sonolência no alvo, durando tempo indeterminado (Mínimo duas rodadas. Depende do tamanho do indivíduo e de seu metabolismo), com chances de causar leves alucinações. Com aumento da dose, pode levar a sono profundo com sonos perturbados. Efeito aprimorado (+5% de efetividade). Pode levar algum tempo para fazer efeito (mínimo 1 rodada, máximo 3).

[a.1] -Neurotoxina "a.1"- Solução criada a partir de uma neurotoxina presente em serpentes, misturada a bronze em pó. Pode causar paralisia nos músculos locais do alvo e, aumentando a dose, paralisia geral. (Leva de 1 a 3 rodadas para fazer efeito, dependendo da quantidade injetada e tamanho do alvo). Afeta especialmente os músculos responsáveis pela respiração. Em baixas/médias doses pode causar exaustão, a longo prazo (pelo menos 4 rodadas), já que leva a vítima a forçar mais os músculos para mover-se. O pó de bronze na mistura aumenta os efeitos, causando danos internos no local atingido. Caso chegue à corrente sanguínea, deverá ter um efeito de dano contínuo (a critério do narrador) que poderá durar de 3 a 5 rodadas.


- Jaleco [Bronze Celestial][Masculino][Revestido de Cobre e Couro de Telquine][Transmutação - Jaqueta de couro negro][|3|] Um jaleco feito de tecido de bronze celestial revestido por uma camada de cobre. Pode reduzir danos fracos, e aparar alguns projéteis. O revestimento confere resistência contra ataques elétricos de nível baixo a médio, barrando uma parte da carga. É revestido com couro de Telquine por dentro, de forma que protege seu usuário contra qualquer ataque de fogo ou calor - desde que esteja cobrindo a área atingida. Pode se disfarçar em uma jaqueta de couro negro.

Nível 11 – Telecinese II: Melhoria de Telocinese I, agora o campista pode movimentar objetos medianos (espadas, escudos, armaduras)e criar um escudo de magia – um metro de raio. Custa 70 de energia, entra em espera por três rodadas.

#27

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Elie sente que o que estava acontecendo ali não era uma simples diferença de poderes. Era como se aquela coisa, que agora tinha olhos na cor vermelho-sangue e a encarava, pertencesse a uma outra dimensão. No entanto, a soberba da criatura em fazer uma pergunta deu à filha de Hécate a chance de indaga-lo e assim ganhar tempo.

- Como você vai morrer logo, eu posso te falar. Meu nome é Crow, e eu não sou um humano como você ou esse fedelho. Eu sou um demônio de encruzilhada. Normalmente meu trabalho é conceder desejos em troca de almas, mas um belo dia eu vi uma brecha de ganhar poder e subir um pouco na hierarquia do inferno.
[...]

As palavras da criatura saem com um tom de naturalidade, como se não se importasse de se gabar e isso dá à semideusa a chance de agir em paralelo, com a telecinese, ela tenta liberar as mandrágoras a ponto de serem colhidas, mas isso não surte tanto efeito, pois as plantas ainda parecem estar crescendo e usam como nutriente as almas das pessoas que foram drenadas ali, há poucos minutos.

- 10 anos atrás a mãe de Steven me procurou e fizemos um trato. Ela ofereceria sua alma para garantir a segurança e conforto do pivete supostamente amaldiçoado e perseguido por monstros até que ele crescesse e completasse 16 anos. Após isso, a alma dela seria minha. Não é coincidência ela ter morrido depois de seu aniversário, sabia?

- Até aí – continua a criatura – Tudo parecia normal. Uma humana tola vendendo a alma ao diabo para proteger sua prole e eu fazendo a cobrança no devido prazo acordado. No entanto, percebi que esse pivete tinha algo especial que os humanos comuns não têm. Através dessa pedra estranha – Diz ele segurando o diamante de almas – Ele era capaz de drenar almas daqueles que morriam ao seu redor! Eu queria esse poder e agora a pedra está comigo finalmente.

Eu preparei todo esse ritual para poder absorver essas almas sugadas pelo diamante negro ao invés de manda-las para o inferno, uma brecha nas leis que me permitiu ganhar poderes, e manifestar na terra minha verdadeira FORMA!

Demonio:

- O que eu não pensei é que haveriam outros humanos com poderes como ele. Então ele pode roubar almas e você tem domínio sobre a terra. Vai ser interessante eu saber mais sobre sua raça quando devorar seu espírito e incorporar toda sua memória e experiência à minha.

O demônio agora caminhava na direção de Elie que não perde tempo em usar o manto sombrio de Steven, que parecia paralisado de medo e horrorizado com as revelações sobre seu falso padrasto, a morte de sua mãe e agora, sua morte iminente. No entanto, a filha de Hécate, apesar de não conseguir as mandrágoras como gostaria, tenta traçar seu plano de fuga.

Ela usa a capa do filho de Hades para esconder suas injeções soníferas e as atira no momento mais oportuno. Ao entrar em contato com a criatura, ela percebe que ele sentiu dor, mas não efeitos de droga alguma. A brecha foi o suficiente para que ela corresse até Steven e pedisse sua ajuda para fugir.

E esta foi a melhor opção, afinal, Elie nunca tinha encontrado um demônio que não estivesse nos contos greco-romanos na vida. Steven volta a usar o passeio nas sombras e os dois voltam para o esgoto, local onde se conheceram e onde o rapaz teve a capacidade de pensar em ir naquele momento.

#28

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Sinto meu cérebro quase fritar à medida que entendia algumas coisas ali. Primeiro... Aquela porra sequer pertencia ao nosso mundo! Como podia ser? É claro, os Gregos e os Romanos achavam que eram os únicos a existir no passado, antes de se conhecerem. E também fomos ambos, Gregos e Romanos, surpreendidos pela existência das entidades da Mitologia Egípcia tempos atrás.

Mas aquilo... Aquilo não era Grego, Romano ou Egipcio, eu sabia. Não, não era... Mas de onde era? Hindú? Oriental? Talvez... Bíblico? Judaico-cristão... Talvez. As pessoas não falavam que era comum vender a alma ao diabo em troca de uma gama de boa sorte? Talvez aquela aberração fosse parte deste mundo que, valha-me Trívia, eu não entendia bulhufas, eu estaria honestamente fodida.

Quando fugimos de lá inspirei fundo, quase agradecida pelo fedor do esgoto. Aquele futun era menos opressor do que a presença maligna e carregada daquele demônio da encruzilhada que eu havia acabado de conhecer. Mãe, você é a DEUSA das Encruzilhadas! Que tal uma ajuda? penso indignada.

Olho pro beco ao redor, e então paro meu olhar sobre Steeven. Suspiro profundamente, cheia de pesar pelo pobre garoto. Agora, ele parecia um gatinho que descobriu que será jogado na rua - ou melhor, assado num churrasco - depois que sua dona se foi.

Aproximo-me dele e pouso uma mão sobre seu ombro.

- Lamento por essa porra toda, cara. Sabe... Você tem a impressão de que sabe menos de si mesmo do que os outros as vezes, não é? Talvez... Talvez eu possa te ajudar a entender quem você é, e de onde vieram seus poderes. Com outras pessoas como nós... Sabe?

Olho-o nos olhos, tentando passar a confiança que sabia que ele precisava naquele momento. Apesar disso, dentro de mim eu refletia intensamente sobre o que teríamos de fazer a seguir. Onde, onde poderíamos nos proteger? Como poderiamos lutar? Será que eu e Steeven eramos suficientemente fortes para derrotar aquilo? Não... Não, provavelmente não. Se fosse outro filho de Hades com 16 anos, um que tivesse treinado desde jovem no acampamento, eu teria confiança em seus poderes misteriosos, que poderiam ameaçar até mesmo uma coisa como aquele... Como era o nome? Crow. Crow, é.

Mais importante... Onde, como e com quem eu conseguiria minha mais poderosa arma, a informação?.

Olho para Steeven.
- VocÊ - falo - me conte tudo, absolutamente tudo o que sabe sobre esse cara. E sobre sua mãe.

Mantenho-me sempre alerta com meu Radar Mágico pronto para reagir à aproximação de qualquer aura, de monstros ou demonios.

- E fique pronto para fugir de novo se precisarmos, ele não vai demorar de nos achar; lembre que estamos brincando de pique-esconde. E se perdermos, ele nos mata. A propósito... onde fica a igreja mais proxima?

Olho pra ele, avaliando-o fisica e magicamente, e se ele parecer afetado ofereço-lhe uma poção de energia e digo para que tome se precisar de forças. Sigo-o em direção à igreja mais perto enquanto escuto seus relatos. Bom. Já que eu estava enfrentando um demonio, buscaria os seguidores de "Deus" em busca de ajuda, mas... Como eles reagiriam? Será que os padres, coroinhas e bispos eram atacados com frequência por aquelas coisas, mas mantinham segredo? Bom, nós faziamos isso a vida toda, o que os impediria de fazer o mesmo? Mas aqueles padres mortais não pareciam muito fortes. Que meios obscuros usariam pra lidar com demonios? Sacrificios de virgens, cruzes de ouro banhadas em agua benta... Ou o que? Porra. Eu realmente odiava não saber. Mas logo, logo, saberia.


#29

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Steven estava com a respiração ofegante.

Elie percebeu que o rapaz estava exausto por usar o passeio nas sombras duas vezes em um curto espaço de tempo, e aquilo era o suficiente para ela notar que, apesar de ser um semideus um pouco mais velho que a média dos que se costumam encontrar na cidade, e até mais forte, ele não tinha experiência de um combatente dos acampamentos. Havia descoberto poderes e os usava para coisas pequenas, como pequenos teletransportes ou usar esqueletos como empregados, mas nenhum tipo de treinamento de combate efetivo.

Além disso, era visível para a filha de Magia que ele estava abalado, como se estivesse se contendo para não explodir todos aqueles sentimentos que talvez, nem o próprio Steven conseguia expressar e que se esvaía, aos poucos, em forma de lágrimas. Afinal, aquela coisa revelou com a maior naturalidade do mundo que ceifou a alma de sua mãe, que havia morrido recentemente. Uma informação que o próprio não contou para Elie quando esta o questionou com quem ele vivia na mansão.

Ao mesmo tempo, Elie buscava em sua mente formas de identificar o que quer que fosse Crow. A expressão “demônio de encruzilhada” a lembrou de um conto comum no mundo dos mortais que realizava desejos em troca da alma da pessoa que assinasse um contrato. O que ela não esperava era que eles realmente existissem e que um deles agora estaria interessado nos poderes de semideuses. Após alguns segundos, o silêncio do esgoto é quebrado pela voz trêmula do filho de Hades, que apesar de estar cansado física, psicológica e magicamente, começa a falar o que sabe.

- Eu era só o pivete estranho e analfabeto da classe quando isso aconteceu. Ninguém acreditava que o motorista do ônibus, que na visão deles era um caolho, na verdade era um gigante de um olho só que tentou me comer quando eu voltava da escola. Só a minha mãe. Nós morávamos no texas e naquele dia, ela foi para uma encruzilhada falar com um homem. Era o meu padras.... Era aquela coisa.

Conforme ele contava sua história, Elie, que estendeu uma de suas poções de energia, que o revigorou rapidamente, entendeu por que o rapaz conseguiu sobreviver todo esse tempo sem ser detectado por monstros ou mesmo pelos outros semideuses. Sua mãe havia vendido a alma para proteger o filho, mas o contrato tinha um tempo de duração e conforme este passava, o rapaz desenvolvia seus poderes e sua inhaca aumentava naturalmente. Mesmo sob a proteção do pacto, alguns monstros menores e fracos apareciam para ele, que era capaz de dar conta dos mesmos.

Elie percebe que o rapaz, à medida que falava, parecia tentar pensar em algo que pudesse ajuda-los ou salva-los. Quando menciona que aquela coisa deve os estar perseguindo, ele imediatamente corta a fala da filha de Magia.

- Não... Ele não pode sair dali até finalizar o ritual. Temos pelo menos duas horas pra fazer alguma coisa. Precisamos ir para a minha casa primeiro. Acho que é a hora de usar aquilo. Depois disso, temos que dar um jeito de colher aquelas plantas. Eu não sei o que ele faz, mas sei que aquilo é o objetivo dele em todos os rituais. Depois disso podemos procurar uma igreja.

O rapaz começa a andar pelo esgoto seguindo o mesmo caminho que fizeram algumas horas antes, buscando a saída pela avenida 15 rumo a sua mansão. A cena agora se invertia, porque Elie é quem precisava decidir o que fazer enquanto ele olhava de canto se a semideusa ia segui-lo. Em caso positivo, ele pergunta sobre o que Elie havia mencionado “o que você quis dizer sobre pessoas como nós?”.


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