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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
A noticia de que aquele demonio ficaria preso ali por no mínimo 2h me havia reconfortado ligeiramente. Então, ao menos de imediato, ele não viria atrás de nós. Isso nos deixava com uma possibilidade; criar uma armadilha para atraí-lo. E daria ao filho de Hades tempo de recuperar suas forças para mais uma fuga emergencial pela tangente, a qual eu previa que talvez fosse necessária.

Escudo também com toda a atenção a explicação do garoto. Começo a caminhar ao seu lado quando ele se vira pelo corredor, mas puxo meu bracelete do braço e torno-o em uma vassoura.

- Afim de mais um passeio? - Pergunto, afim de animá-lo mesmo que um pouco naquele momento que eu sabia estava sendo muito difícil para o garoto.

Enquanto voamos pelos corredores fétidos eu respondo a pergunta do garoto;

- Nós não somos humanos, Steev...- Sim, ele já tinha um apelidinhocarinhoso - Nós somos uma coisa diferente, sabe? Você tem um pai, sim, mas ele não é humano. Ele era um deus e nós, filhos de deuses e humanos, somos semideuses. Meio deuses, meio mortais, 100% fodidos. Existem centenas, se não milhares de nós pelo mundo. A maioria não vive muito tempo, mas... Alguns conseguem encontrar um lar, e uma família. Como eu. E, como você - falo, pegando sua mão :hmm: - não vou deixá-lo aqui à mercê deste péssimo stepdaddy. Você pode vir comigo, Steev. Conhecer um novo mundo, e novos irmãos, estranhos como nós, que vão cuidar de nós sem pedir nada em troca.

Continuo nossa viagem atenta aos arredores e aviso-o se algo se aproximar, claro. No mais, se chegarmos na casa do pivete imediatamente peço um hamburger a algum esqueleto Guri sem picles.

#31

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

A dupla de semideuses do esgoto estava desolada por ter que bater em retirada contra a criatura. Mas Elie consegue animar o filho de Hades com um passeio de vassoura voadora. Uma coisa tão simples para a filha de Magia ainda era capaz de fazer os olhos de um novato brilhar, mostrando como a vida de semideuses muda drasticamente depois de se acostumar com a realidade em que estes vivem. Enquanto planavam, Elie conta para Steven alguns detalhes da vida de semideuses e o garoto parece fascinado com cada palavra, inclusive com o fato de possuir irmãos por parte de pai.

Ao chegarem na mansão o garoto corre para aquele que seria seu quarto e pega uma caixa que parecia estar trancada há anos. Ele a mostra para Elie como se fosse um tipo de tesouro proibido, e que finalmente havia chegado a hora de usar.

Ao abrir a caixa, ele exibe cautelosamente uma adaga para a filha de Magia, que rapidamente a reconhece como uma adaga de ferro estígio, algo muito comum entre os filhos do deus grego do submundo.

- Minha mãe disse que isso foi um presente do meu pai, que pelo que você disse, é um deus, certo? Então isso deve servir pra alguma coisa, porque minha mãe disse pra eu só usar isso em um caso de emergência.

Restava saber como Elie reagiria e o que ela poderia propor a partir dali.

#32

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
A cada momento que passava eu me sentia mais e mais acompanhada por uma jovem criança descobrindo o mundo, admirando-se com as coisas mais simples. Sim, eu entendia o garoto. A beleza do mundo, a beleza do nosso mundo em especial, era incrível. A magia, o poder, os mistérios... Tudo era fascinante. Não consigo deixar de sorrir por estar tendo a oportunidade de ver em primeira mão um semideus se descobrindo, assim como aconteceu comigo anos atrás. Havia em mim apenas uma pontada de lamentação por ele ser filho de Hades, e que seria impossivel convencer os demais romanos a deixá-lo ficar conosco em Nova Roma, o que nos obrigaria a nos separarmos enquanto ele se juntava ao lado grego da força. Claro, eu iria visitá-lo quando quisesse; afinal, eu havia morado no acampamento grego por um longo ano antes de me descobrir filha de Magia, não hécate, e iria furar os olhos de qualquer graecus metido a besta que viesse me dizer desaforo por estar indo lá.

Quando ele me mostrou seu tesouro negro e afiado de ferro estígio não pude deixar de sorrir. Deslizo os dedos pela lâmina, sentindo o toque frio e inexorável do estígio que afetaria a maioria das pessoas, mas não a ele, não a mim, não a nós que tinhamos o sangue do submundo correndo em nossas veias.

- Isso, meu jovem semideus, é Ferro Estígio. É uma preciosidade, e seria sábio de sua parte mantê-lo por perto, pois é muito eficiente contra todo tipo de mosntro.

Quando falei isso, um estalo surgiu em minha mente. E se... Será que o estígio teria efeito nauele demonio? Bom, era um material greco-romano, mas suas propriedades iam além das do Bronze Celestial, do Ouro Imperial ou do Oricalco. De tudo que eu conhecia, os filhos de Hades tinham as armas mais mortais de todas; o Fogo Negro, e o Ferro Negro. Analiso a arma por um longo momento, uma ideia louca e suicida germinando em minha cabeça. Sim. Talvez desse certo, mas se não desse, nós morreríamos.

- Ok, garoto-sombra. Você falou sobre as plantas, mas quanto tempo elas levarão para desabrocharem? Eu tenho um plano, mas eu não gosto de lutar sem informações e, cá pra nós... Não temos muita informação. Eu não entendo nada sobre aquele cara porque ele não pertence ao nosso mundo... Acredito, vocÊ tem vivido uma vida muito mais atípica do que a maioria de nós costuma viver, cara. Alguma vez você já o viu demonstrar alguma fraqueza ou ponto fraco? Ele entra em igrejas? Porra, eu nem gosto de igrejas!

Aguardo que ele explique sobre as mandrágoras, ou o que soubesse sobre elas ao menos. Como ele havia dito, o pseudo-step-daddy dele estava obcecado por elas e por elas havia sacrificado tantas almas de monstros. Imagino que, contendo toda essa energia, elas deveriam ter um poder adverso e imenso, e que seus propósitos para com aquelas flores não seriam nada nobres. Meu senso de responsabilidade enquanto centuriã -que não é muito, ok - se somava à minha curiosidade enquanto cientista - este sim, é relevante - , e não me deixava parar de pensar em como iria frustrar os planos daquele cara. Em minha cabeça eu tinha um plano que talvez funcionasse, mas para isso eu precisaria do garoto sombrio ali, e precisaria também de névoa, mas eu honestamente não sabia se poderia usá-la.

Ergo a mão sobre a adaga. Um metal grego. Entre dois semideuses. Eu sabia que artefatos e entidades da mitologia emanavam névoa por sí só, e esperava que aquilo fosse suficiente pra burlar talvez aquele território que o monstro havia criado sobre a cidade. Concentro-me com calma, respirando fundo, lembrando-me de como controlava a névoa, de como sempre fora, de como sempre deveria ser. E tento com isso Transfigurar a adaga, transformando-a em uma cruz de madeira, a primeira coisa que me veio à mente.

Caso dê certo dou um sorriso satisfeito e animado. Aquilo estaria ficando interessante e nós teríamos dado um passo em direção à vitória. Se não, suspiro longamente e rasgo um pedaço de cortina ou forro ao redor, e enrolo na adaga dizendo pro garoto mantê-la escondida como puder.

Caso Steev nao tenha informações sobre mandrágoras...Vou até o banheiro de sua casa. No caminho pego um abajur e ligo no banheiro, onde pego o chuveirinho e ligo no spray
- Ó, Íris, deusa do arco-íris, aceite minha oferenta... e me mostre o ferreiro, roran. Por favorzinho.

e então, jogo uma moeda nos reflexos coloridos na água. Caso dê certo e eu veja a cara amassada do grego filho de hefesto, sorrio e digo.

- Man-drá-go-ras. Preciso que pesquise tudo que conseguir sobre isso, na internet dos mortais, não nos conceitos gregos. Agora, roran, agora!!!


Nível 6 – Transfigurar [Inicial]: Agora não só a APARÊNCIA dos objetos pode ser alterada com a Névoa, com também sua real textura. Pode transformar uma flecha em um lápis, uma pedra em Crack uma bolinha de papel, etc. Dura duas rodadas, consome 20 de Energia.

#33

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Elie procura não ser uma estraga-prazeres com o tesouro do filho de Hades e o instrui a andar com o objeto. A ideia de que a propriedade exclusiva do ferro-estigio possui – de atingir diretamente a alma de seu alvo – passa pela sua cabeça como uma esperança de derrotar aquela coisa. Elie também questiona o rapaz sobre as mandrágoras e o que elas poderiam fazer, mas infelizmente, o rapaz não tinha informação, só sabia que o pseudo padrasto esperou muito pelo dia do “grande ritual”.

- Até então ele só pedia que eu juntasse as almas dos monstros que me caçavam – que não eram muitos – no diamante negro que ele me roubou. Dizia que poderia fazer um ritual de purificação daquelas almas, o que obviamente também era mentira. Quanto a igrejas... Bem, ele frequentava igrejas sim, mas era como se ele assumisse outra personalidade nestes dias. Meu padrasto sempre me pareceu uma pessoa muito religiosa e eu confesso que nunca tinha visto ele agir daquela forma.

O garoto então parece pensar um pouco até que completa:

- Elie, você lembra do que ele nos disse depois de absorver as almas no campo das mandrágoras? Que ele poderia assumir sua verdadeira forma? Eu acredito que aquela coisa na verdade se apoderou do meu padrasto e vinha nos usando pros seus propósitos.

A filha de magia pausa para ouvir as teorias do filho de Hades mas dá de ombros, afinal, eles tem um demônio em sua forma verdadeira para lidar agora, e mesmo assim faz uma transfiguração da adaga para uma cruz de madeira. Em seguida, faz uma ligação de Íris para Roran, que coincidentemente estava no chalé de Hefesto pesquisando algo sobre naves espaciais.

Após praguejar por ter seu momento de diversão interrompido, Roran coloca que as principais informações acerca das mandrágoras são:



- Flores que na mitologia desabrocham sob os pés de pessoas mortas nas forcas e a principal característica é se assemelharem com rostos humanos.

- O uso da raiz da planta é muito antigo, encontrando-se citado nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13. Segundo lendas medievais, as raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; e se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria

- Para extrair toda a potência mágica da mandrágora, outro manual recomendava que se colhesse sua raiz numa noite de segunda-feira, durante a lua cheia. Em seguida, a raiz deveria ser mantida num local escuro e banhada por trinta dias com leite de vaca que tivesse sido usado para afogar três morcegos. Na 31ª noite, a raiz deveria ser secada em um forno aquecido com ramos de outra erva conhecida por suas propriedades curativas, a verbena. Depois, era só embrulhar a mandrágora num trapo de roupa de um homem morto e usá-la como talismã poderosíssimo.

- A mandrágora era tida como veneno, afrodisíaco, ingrediente infalível para a amarração de casais, bem como para fazer e afastar mandingas, expulsar demônios e estabelecer contato com entidades místicas.


Ao ouvir o relato e a criatura, Elie liga os pontos especialmente com o final: Estabelecer contatos com entidades Místicas. Poderia aquele demônio estar tentando libertar seus amigos?

#34

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ouço tão interessada quanto embasbacada a explicação de Roran, minha nova Enciclipédia Alquímica. Aquele ritual bizarro jamais teria passado pela minha cabeça e, pelo amor de Vênus, quem tinha descoberto estas propriedades mágicas tão aleatórias? Banhar a porra da raíz em leite de vaca onde se afogou 3 morcegos? Quem tinha feito estes testes? Caralho

- Certo - falo quando roran termina a explicação, dando um tchauzinho distraido pra ele e desligando o esguicho pra interromper a ligação de Íris, e então encaro o filho de Hades - Seu padrasto é muito, muito louco, cara. Até para os meus padrões.

Ouço a teoria do garoto sobre como ele estava achando que talvez aquele corpo tivesse pertencido a um homem um dia, talvez, e então foi tomado por um demônio. Aquilo era possível, havia diversos daemonus gregos conhecidos por possuir o corpo de mortais então, por que não os demonios do mundo também fazerem isso?

Bom, eu estava apesar de tudo mais relaxada, momentaneamente. Aparentemente aquele ritual era apenas o começo, o começo de uma grande tarefa alquímica para obter algum grande resultado; ou o demonio queria uma namorada, ou ele queria mais demonios soltos pelo mundo. Inclusive, se ele existe... Quantos outros existirão? Todos os 72 demonios do Livro de Salomão? Todos os 13 reis do Inferno? Lúcifer existe? Será que ele aceita contratos pela alma de semideuses também?

Afasto as ideias tentadoras de minha mente com um pensamento claro; Conseguir matar aquele demonio antes de completar um mês. Ele levaria este período para maturar sua mandinga e isso seria tempo suficiente para ir até o Acampamento e voltar com uma legião de romanos armados até os dentes. Mas... Ele não ficaria parado durante este tempo. Ele já tinha provado do poder do filho de Hades e estava claramente interessado nos meus conhecimentos sobre o que nós éramos. Então, o que fazer? Pense, Elie, pense...

- Ok. O negócio é o seguinte, pivete... Nós vamos esfaquear o seu padrasto. Quer dizer, você vai. Mas pra isso, nós vamos precisar de um plano... E de um terreno.

Lembro-me do nosso mais que romantico primeiro encontro. O esgoto seria perfeito para nós dois lutarmos mas, como iriamos atrair o demonio para lá? Seria apropriado que fizéssemos armadilhas para enfraquecê-lo mas, até saber o que o afetava até mesmo se preparar ficava difícil.

- você disse que ele era um homem religioso... Você percebeu antes mudanças em sua personalidade? Aparentemente todas as almas que você recolheu para ele foi para que ele manifestasse sua verdadeira forma... Por sorte não era forte como a verdadeira forma de um deus, ou nós já teriamos morrido, mortinhos da silva. Se vamos lutar nós vamos precisar de alguma vantagem... Poderíamos atraí-lo pro esgoto. Mas eu ainda gostaria de ir a uma igreja, talvez haja como nos informar melhor sobre quem é aquela peste. Há alguma próxima?

#35

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

A Catedral que ele sempre ia era a catedral dos Anjos – Responde o garoto engolindo em seco a mudança de personalidade de Elie, que estava abismada, interessada e espantada com os rumos da história. – Mas eu duvido muito que ele saia daquele lugar sem recolher as mandrágoras primeiro. Além disso, se ele tiver o que quer, que são essas flores do demônio, o que garante que ele vai vir atrás de nós de imediato?

- Vou te levar até a igreja como pediu. Eu posso não ser um cara inteligente sobre essas paradas mágicas que você fala, e nem sei fazer as coisas se transformarem como a minha adaga que agora é essa cruz estranha. Mas não acho que seja a melhor opção deixar aquelas coisas desabrocharem. Nós deveríamos destruí-las enquanto há tempo.

O rapaz faz um novo teleporte de sombras e agora os dois estão em frente a catedral. Steven alerta que só conseguirá fazer mais um teleporte depois deste, pois isso consumiu muito de sua energia e da última vez que ele abusou da habilidade, teve que ficar derrubado por 3 dias inteiros em casa.

Catedral dos Anjos:

#36

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Olho indignada pra Steev.
- Destruí-las? Tá louco, eu vou roubá-las pra mim. Só Circe sabe quantos segredos aquelas plantas escondem! Provavelmente nenhum semideus jamais conseguiu estudá-las! Não, não, não podemos, aquilo possui um valor inestimável, você acha que um demonio sairia do inferno e teria todo este trabalho por 10 anos pra pouca coisa?

Esfrego a cabeça, ansiosa e levemente exasperada com a ideia de ter de sacrificar aquelas plantas que estavam cada vez mais chamando minha atenção. Claro, eu sabia o perigo de deixá-las intactas, e sabia que de fato o plano mais lógico, fácil e seguro seria deestrui-las e frustrar de uma vez por todas os planos do demonio, mas... Nossa, que decisão difícil.

- Certo... Mas nós podemos deixar ao menos uma inteira... não é?

Decido deixar pra pensar nisso depois que tivesse mais informações. Quando chegamos na igreja, olho abismada para a luxuria de tudo aquilo. Teoricamente igrejas deviam ser lugai de humildade e espiritualidade... nera? Aquilo parecia um Hotel 5*, o que dizia muito sobre a personalidade dos tais cristãos.

Revirando os olhos e fazendo o sinal da cruz ao contrário eu entro na igreja torcendo pra não entrar em combustão espontânea. Olho ao redor em busca de uma passagem para os aposentos internos, pela qual tento me esgueirar puxando o garoto comigo, fazendo reverências e votos de felicidade, paz e amor para qualquer um que passe por nós e busco por alguma figura de maior calibre na hierarquia divina dos mortais. Um padre, bispo, qualquer porra do tipo.

- Olá, senhor - Falo com cara de curiosidade - Vem cá, rapidinho... Demônios existem mesmo? E se sim, como matamos um? Só uma situação hipotética é claro. Ué

Ok, isso soou ridiculo para mim. Eu estava parecendo uma louca dos filmes brasileiros com péssimas falas, mas eu honestamente não sabia como iria me virar sem a névoa. Se ela estivesse funcionando, tudo seria mais fácil. Mas,com meus limitados dons de oratória, eu teria de descolar alguma informação.

Caso a entidade católica me dê alguma atenção eu peço-lhe que me explique sbre demonios, sua hierarquia e poderes, e que me fale sobre demonios da encruzilhada em específico. Caso ele pergunte o motivo, digo-lhe que estamos trabalhando em conscientizar as pessoas de nossa comunidade soobre os perigos do mundo que a cada dia nos atentam mais fortemente (?) e sobre a importência de ter uma mente e corpo sãos e em comunhão com o espírito santo que nos protege a todo momento.

- Inclusive, se demonios existem, anjos também, não é? VocÊs falam com eles?

Olho especificamente curiosa sobre esta ultima questão, op que poderia ser uma noticia boa ou ruim para nós.

#37

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

- Você é mais doida do que parece – Diz Steven desistindo de protestar contra Elie. Era óbvio para o rapaz que as mandrágoras deveriam ser destruídas, mas ele não ia discutir aquilo depois da resposta da semideusa e acaba dando de ombros.

Elie adentra a igreja e não deixa de reparar como o templo é extremamente decorado e luxuoso. Definitivamente, a vida que o filho de Hades levava era bem fora do padrão, não só para semideuses, como também para mortais. A filha de magia adentra o local sem nenhuma cerimônia. Estava tão apressada que acabou deixando steven para trás e abordando o primeiro homem que tivesse a fisionomia de um padre que apareceu em sua frente. Steven não fez muita questão de seguir a garota depois do último diálogo e observou um pouco afastado a cena que se sucedia.

Um senhor de meia idade abordado por uma garota afobada falando de demônios no que, para os mortais, é a casa do senhor, e de uma forma tão específica e apressada nunca daria certo. Ou pelo menos é o que aconteceria na maioria dos casos. Porém o senhor ouviu pacientemente as palavras de Elie e em seguida respondeu:

- Minha cara... Demônios existem e se apoderam dos seres humanos se aproveitando de algum tipo de fraqueza que existe em seus corações. O que você precisa fazer para espantar o que te assola é enfrentar seus medos, acreditando na palavra do nosso senhor.

Ele não falou nada a respeito de como matar um demônio mais especificamente e ficou fazendo várias metáforas e associações de demônios e desejos mundanos e que a igreja era a salvação para todos os pecadores, mas nenhuma informação específica e concreta depois de um longo discurso, até que:

- Mas se você por acaso está falando de uma entidade viva que se autointitula demônio... Jogue água benta nele. Ele então caminha para o altar e entrega uma garrafa cheia de água para a semideusa, que não sabe se pode confiar no mesmo depois de tantos discursos clichês e nada convincentes.

#38

Ὧ Elie Van Let

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Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ouço atenta as palavras do padre. Quando ele termina o discurso permaneço atenta, ainda concentrada no que ele iria dizer, até que percebo que... Era só aquilo mesmo. Olho-o embasbacada. Minha teoria de que aquelas pessoas levavam uma vida dupla como a nossa, matando demonios à noite enquanto os fieis oravam em suas casas, desafiando criaturas malignas pro pau e explorando formas de proteger a humanidade foi por água a baixo. Eles eram, realmente, apenas pessoas normais e burras que seguiam um livro antigo escrito por um esquizofrênico aleatório. Mas... Os demônios saíram do livro, ou o livro saiu dos demonios?

Suspiro enquanto o padre vai recolher algo pra mim e volta com um pote de água benta. Pego-o com a ponta dos dedos e olho-a, julgando-a. Será que aquilo teria de fato alguma propriedade? Tento sentir alguma magia nela. Em minha cabeça agora outra [strike]teoria da conspiração[/i] ideia se formava; o suposto padrasto de Steev frequentava aquele lugar. Olho o padre nos olhos. Séria. Séria como ficava sempre que algo desafiava meu intelecto. Séria como ficava quando a possibilidade do perigo estava diante de mim. Se ele frequentava aquela igreja, mesmo sendo um demônio, e se ele já fora um dia um humano normal e então, foi possuído... Seria aquele padre parte daquela engrenagem gigante de demonices que estava se formando na cidade? Seria aquela água benta uma tentativa de ajudar uma garota boa preocupada com demonios ou uma forma de enganar uma semideusa trouxa enxerida demais? Tento olhá-lo por dentro, ver o que mais poderia existir atrás daquele rosto calmo e daquela bata de padre.

Chegando a uma visão ou não eu agradeço-o e saio da igreja me encontrando com Steev. A água benta em mãos, a qual destampo, cheiro, enfio o dedo e passo na língua tentando encontrar qualquer pista. Adoraria estar em meu laboratório para testar aquela coisa e explorar suas propriedades, descobrir o que havia de diferente em uma água supostamente benzida. Mas, se o padre estivesse falando sério então, nós finalmente tínhamos uma arma contra aquela aberração. Mas não era bem isso o que eu queria. Não tinham eles nenhum tipo de arma benzida? Será que água benta contava como veneno de demonio? Será que eu deveria tentar misturar soniferos e venenos naquilo? Droga...

- Steev... Acho que não há muito que possamos fazer contra aquele cara. Você consegue passar despercebido pelas pessoas da igreja? Preciso que me traga o livro mais velho e empoeirado que encontrar lá dentro.

Algo me dizia que aquele padre nao tinha dito tudo. Foi sucinto demais. Eu sabia que havia diversos livros e manuscritos falando sobre a existência dos demonios da religião católica, mas não tinha ideia de at[e que ponto eram verdade, até que ponto foram baseados em fatos, e a partir de que ponto eram aenas fantasias e delírios dos fanáticos e loucos. Mas teria de ler com meus próprios olhos para compreender melhor.

#39

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
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A Semideusa após sair da igreja resolve provar um pouco de água benta e descobre que aquilo, pelo visto, era só uma garrafa d’agua. Nenhuma magia, nenhum sabor anormal e nada que remetesse a algo de outro mundo. Apesar de teorizar varias coisas, a semideusa não consegue chegar a nenhuma conclusão mais firme, e resolve pedir a ajuda do filho de Hades na busca por livros e pesquisas. Steev no entanto franze as sobrancelhas e recusa.

- Elie, infelizmente só tenho mais um passeio nas sombras pra hoje, e não pretendo gasta-lo pra roubar uma igreja. O que eu quero é parar o ritual daquela coisa e se você não quiser vir comigo, não tem problema. Eu comecei isso afinal...

A filha de Magia percebe que existe preocupação e culpa nas palavras do rapaz, que realmente estava colaborando com um demônio sem saber, e por não ter nenhum tipo de conhecimento que pudesse ajuda-lo, era incapaz de sequer arriscar qual a gravidade da situação em que se encontrava.

O filho de Hades então se afasta e vai para perto da estrada, onde chama um táxi mortal e pede que vá pra o letreiro da cidade. Restava saber o que Elie faria. O som do sino da Igreja toca indicando que já eram 23:00. Faltava pouco para que o prazo do feitiço do demonio terminasse.

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