[Teste para Feiticeiro] Will Kross

por **Selene** 27/07/20, 03:57 pm · por **Selene** 27/07/20, 03:57 pm

Selene

Deusa Menor

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(10000000/10000000)
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Energia:

(10000000/10000000)
Nível: ∞

Will rapidamente bota a cabeça em ordem e começa finalmente a entender sua missão. O menino se posta de pé e resolve ir em direção a floresta. O garoto passa o tempo andando por cerca de meia hora. Will percebe que a floresta ia variando conforme ele ia adentrando cada vez mais em seu interior. No começo eram poucas árvores e mais árbustos, logo passou ser uma densa quantidade de árvores e por fim de tornou um lugar mórbido de árvores mórbidas e quase mortas e sem folhas. Conforme vai adentrando a floresta Will sente um caláfrio e sente que a umidade do ar vai aumentando conforme avança, logo ele se vê cercado por uma floresta morta e uma névoa densa.

Por ter uma ancestralidade mágica, Will percebe que ono lugar algo de sobrenatural está por ali. Uma magia poderosa. O menino sentiu varias auras mágicas passando literalmente por cima dele e ouviu um barulho grande de algo batendo no chão mais a frente, como se o que tivesse passado acima da copa das árvores tivesse descido mais adiante. Um calafrio percorre o corpo do menino e ele nota que a névoa e toda a floresta estão envoltas na mesma aura. Will se vê no meio de sabe-se lá onde.

O menino romano não era de desistir e segue seu caminho adiante, indo na direção do som que ouvira até que se depara com um dilema. Três trilhas se abriam em sua frente e em cada uma delas havia um aura prateada diferente flutuando, literalmente acima da passagem da trilha. Na primeira trilha era possível ver uma lua minguante flutuando, bruxulenta e emitidando pequenas ondas de luz prateadas. A segunda trilha era a que ficava no meio, essa tinha uma lua cheia brilhando mais que as outras e por fim havia na terceira trilha uma simbologia que Will não era capaz de decodificar porque ficava mudando muito, toda vez que o semideus tentava prestar atenção o que era a forma exatamente, ela se alterava. Will pode ouvir barulho de algo andando pela floresta. Qual caminho o semideus escolheria?

por **Will Kross** 27/07/20, 06:25 pm · por **Will Kross** 27/07/20, 06:25 pm

Will Kross

Filho(a) de Netuno

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Nível: 14

A medida que avançava, notei as poucas árvores que me rodeavam se tornarem uma densa floresta e se deteriorar até se tornar um aglomerado de árvores quase mortas, como se estivesse transitando entre as próprias estações. Cerrei os olhos com minha hiperatividade atrapalhando qualquer pensamento alheio. Já era experiente para entender que o transtorno apesar de parecer negativo me ajudaria a me manter vivo na situação de um confronto. Senti um calafrio e a umidade do ar crescer a medida que avançava. Não tinha dado um passeio pelo parque antes, mas duvidava que este fosse um passei normal. Sentia algo estranho, uma magia poderosa. Parei alguns instantes, tentando identificar as auras que passavam por cima da minha cabeça. Meu coração martelava no peito e eu me segurava para não agir de maneira imprudente. Felizmente, não dei qualquer surto. Quando me pus a andar novamente veio o barulho, me fazendo invocar a armadura da minha tatuagem. Algo devia ter pousado. Talvez pelos poderes herdados da minha mãe, conseguia notar a aura envolvendo toda a floresta e temi estar no meio de alguma armadilha. Cerrei a mão com força em torno do cabo meu tridente e suspirei fundo. Não poderia esquecer o que me trouxera aqui. A versão grega de Luna precisava de mim. Nathan confiara em mim. Me pus a andar, seguindo a direção do som. Quando pensei que encontraria um combate, havia uma escolha a ser feita. Três trilhas, cada qual com uma figura diferente. Ouvi algo se aproximar e temi estar atraindo monstros. Como filho dos 3 grandes, meu odor era ainda mais forte e se eu não tomasse cuidado poderia acabar em maus lençóis antes de encontrar a carruagem.

Tentava achar alguma saída, mas não era inteligente o suficiente para associar nenhuma das 3 com algum fato histórico ou lenda. Fiquei tentado a pegar a trilha que mudava de simbologia, rumar na direção do desconhecido, mas a lua me passava uma boa sensação. Só de encarar a beleza da lua cheia podia imaginar a carruagem, cruzando os céus estrelado da mesma forma que Apolo fazia com a sua. Decidi arriscar. Me pus a seguir a segunda trilha indo de encontro a lua cheia. Como era uma decisão difícil, me via em uma encruzilhada. Confiaria nos meus instintos como Neto de Magia, seguindo por ali se continuasse sentindo que era o melhor percurso. Caso perceba que seria melhor rumar por alguma das outras 2, confiaria no sangue da deusa das encruzilhadas.

A qualquer tempo em meu avanço, permaneceria atento para armadilhas no chão e movimentações estranhas. Caso percebesse o que poderia ser uma ameaça, apenas invocaria meu escudo e encolheria meu corpo por trás dele, tentando não ser morto ou ficar inconsciente. Na impossibilidade de realizar uma defesa, tentaria explorar a minha agilidade em saltos laterais e gingados. Se a carruagem estava ali próximo, apostava que o ladrão também.

Considerar:
Nível 8 - Alento da Encruzilhada: Sendo filho da deusa das encruzilhadas e dos caminhos, os filhos de magia terão uma melhor noção de qual caminho tomar em situações de difíceis escolhas. Como filhos de uma deusa reconhecida mitologicamente por todos os 3 Grandes, os filhos de Magia também terão passagem garantida através do Céu, do Mar e do Submundo – Não quer dizer que monstros não os atacarão, somente que não serão alvo da birra dos deuses.

Nível 2 – Regeneração de Luna I: Os filhos de Magia possuem uma ligação incomum com a magia, a noite e a lua. São capazes de recuperar energia mais rapidamente que a maioria, recuperando 5% de WIS por Rodada. Quando estão sob a luz da lua esse valor é acrescido de mais 3%.

Nível 9 - Perícia com Lanças [Intermediário]: Confere nível de perícia [Intermediário] para a perícia com Lanças. Permite que o herói treine suas outras perícias até o nível [Intermediário].

por **Selene** 28/07/20, 02:31 pm · por **Selene** 28/07/20, 02:31 pm

Selene

Deusa Menor

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Will toma sua decisão baseado em sua tentativa se sentir qual direção deveria ir. Incrivelmente o semideus não tinha capacidades mágicas para decodificar qual era a direção correta, ele so entendeu que deveria chegar até a água sentida anteriormente, algo estava bloqueando seus sentidos magicos impedindo-o de saber qual caminho tomar. Will sem hesitar muito, encantado pela lua cheia adentra a trilha. Um estrondo é ouvido logo atrás do menino.

Uma densa árvore crescera, fechando a trila atrás, seus galhos iam se ligando a arbustos, aumentando o mato ao redos de Will. Em questão de segundos o menino se via agora em um único corredor, sem a chance de voltar por onde veio. Ele não sente nenhuma aura que representasse perigo, embora sentisse que tudo ali fosse um campo mágico, e conforme vai adentrando o campista nota a aura se intensificando.

O menino segue andando até se deparar com uma clareira, onde a trilha terminava e a aura se intensificava. Assim que seus olhos se adaptam a clareira o menino enxerga três portas flutuantes, pouco acima do chão. As três portas eram da mesma cor, violetas. O menino sentia uma aura semelhante a dos caminhos, mas mais uma vez não conseguia se guiar por habilidades, pois a decisão ali era somente dele. Ao se aproximar das três portas o menino foi capaz de ler, entalhado na madeira de cada uma delas. Na primeira porta estava escrito sapiência. A segunda porta trazia o mesmo tipo de letreiro, só que nela estava escrito cognição. Por fim, na terceira porta, como as anteriores, havia um letreiro mas com o dizer nescidade. Will percebe que a água não vinha de algum lugar da floresta e sim de trás das portas.

por **Will Kross** 30/07/20, 06:25 pm · por **Will Kross** 30/07/20, 06:25 pm

Will Kross

Filho(a) de Netuno

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Quando ouvi o estrondo quase me arrependi de ter tomado a decisão somente pela beleza da figura. Uma vegetação densa e mágica cresceu, me impedindo de retornar e me deixando em um corredor com um único sentido: frente. Não queria ser feito de fantoche. Não gostava de ter de escolher sem ter um mínimo de conhecimento a respeito do que estava optando, mesmo assim não havia outra escolha. Cerrei os punhos em torno do meu tridente e orei a Netuno que tudo ocorresse bem. A cada passo que dava sentia a aura se tornando cada vez mais forte a ponto de me dar a impressão de que estava lidando com algo muito mais poderoso do que conseguiria enfrentar. Mesmo assim, não dei para trás. Adentrei a clareira e aguardei alguns instantes até que conseguisse me adequar a luminosidade. Por fim haviam trẽs portas, cada qual com uma palavra entalhada talvez significando o caminho que eu deveria seguir. Sapiência, Cognição e necessidade. Levei a mão livre à minha cabeça, arrumando meus cabelos enquanto tentava raciocinar. Sapiência era algo a ver com conhecimento. Cognição era buscá-lo, necessidade... bom, era necessidade. Qual era a razão para essas perguntas? Por que um ladrão me faria decidir tantas coisas? Sair entrando em qualquer uma como se não houvesse alguma base nisso poderia ser um erro o qual eu me arrependesse depois. Foquei em mim. Qual dos três eu optaria?

Não achava que tivesse de entrar na porta da necessidade. Elas eram momentâneas. Horas atrás eu desejava calar a boca frente à multidão e o pretor. Algum tempo depois eu tinha a necessidade de vomitar. Achava que a necessidade fosse inconstante, tal qual uma das portas anteriores. Escolher sapiência era tentador. Comparei meu controle com a água hoje com o que tivera quando pulei no mar de lava para salvar Emily. Se houvesse uma porta para entrar e ficar tão poderoso quanto meus meio-irmãos lendários? Talvez mais forte do que Tiderborn ou Percy. Mas mesmo assim... Não haveria percurso. Lembrei-me de tudo que fizera para ficar melhor. Os monstros na arena, a missão no caribe. Os amigos que fiz e os inimigos que derrotei. Tudo foi parte de um longo processo de autoconhecimento. Derrotas e acertos. Não sabia o que havia por trás de nenhuma delas e se houvesse algo que me levasse diretamente ao meu destino com certeza era a mais tentadora. Mas se fosse assim, não mudaria em nada. Desejava ficar melhor, desejava me entender melhor e entender o mundo melhor. Foi assim que fiquei mais forte e era assim que planejava continuar investindo o tempo da minha vida. Dei alguns passos a frente, na direção da porta da cognição. Tentaria abri-la e ver o que me aguardava, atento à qualquer movimentação e tentando me esquivar de qualquer coisa que desabe ou corra na minha direção. Caso nada ocorra, iria me esgueirar para cima dela e tentar subir para ver se ela me levaria à algum lugar, visto que estava flutuando.

por **Selene** 31/07/20, 10:05 pm · por **Selene** 31/07/20, 10:05 pm

Selene

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Com o coração aberto o semideus adentra a porta e se ve dentro de um domo de cristal gigantesco cercado por água. A sala tinha o chão de mármore negro e seu teto era oval, típico de um domo. Do lado de fora Will sentia que era realmente água, mas uma água negra. Não havia nenhum sinal de vidá aquática fora desse domo. O primeiro passo que o semideus deu mudou completamente o cenário.

O domo se mostrou maior do que realmente era. A sala reagiu a presença do semideus e revelou uma criatura gigantesca no meio. Os olhos do bicho fitavam Will de uma maneira avassaladora. Seu corpo era de felino e sua grande cabeça era de uma bela mulher. A disparidade de tamanho era tanta que Will sentiu uma pequena dor em seu pescoço ao olhar pra cima.

Sphynx:

A esfinge encara o semideus e então diz para o semideus: - Minha deusa conseguiu proteger as páginas, não deixarei com que passe a menos que resolva um enigma para mim. Caso um humano diga "Estou sempre mentindo'', estaria o humano falando a verdade ou mentindo? Por que?

por **Will Kross** 01/08/20, 11:15 am · por **Will Kross** 01/08/20, 11:15 am

Will Kross

Filho(a) de Netuno

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Entro na porta, com meu instinto e nervosismo à flor da pele, observando um domo de cristal cercado por água de aparência escura, semelhante à da minha hidrocinese X. A apreciei por alguns segundos e, até o momento, não havia ninguém junto a mim nem nenhum sinal do que a deusa havia perdido. Dei um passo a frente e foi como se aquilo tivesse incitado todo o domo à se modificar e a crescer, talvez para suportar a criatura que agora se projetava mais a frente. Parecia uma criatura dos livros de história a respeito da mitologia egípcia. Não fosse meu TDAH, talvez eu me lembrasse do seu nome. A fitei cerrando o cabo do tridente, temendo um primeiro confronto devido ao seu olhar direcionado à mim. Mas tudo que me aguardava era um enigma. Sua deusa? pensei. Minha mente girava e eu não conseguia fazer conexões. Não entendia se ele se referia a Selene, afinal de contas, se ela tinha posse das páginas não faria sentido eu estar ali. Não havia espaço para me perguntar se eu estava na porta errada e aquilo era uma armadilha, tudo que eu poderia fazer é entrar no jogo. Respirei fundo, repetindo seu enigma para mim mesmo. Me coloquei no lugar da pessoa que disse isso e depois no lugar de quem ouvia as palavras. Passei alguns instantes espremendo meu cérebro para no final conseguir vislumbrar algo. Não sabia se estava correto, afinal eu não era nenhum filho de Atena, mas não tinha muito o que fazer.

- Está mentindo. Se ele fala a verdade, se gera um paradoxo, pois é mentira que está sempre mentindo e... bom, se torna tudo confuso. Mas se é mentira, ele pode falar a verdade outras vezes. Se eu minto dizendo que sempre ganho as batalhas, não quer dizer que nunca ganhei outras. Assim como esse humano pode estar mentindo agora, mas falar a verdade outras vezes. - Concluí, cruzando os dedos e aguardando estar certo. Mesmo que ele não parecesse ofensivo, ainda assim parecia um guardião poderoso e se eu não tomasse cuidado, seria devorado em um piscar de olhos. Manteria me neutro para não ofendê-lo ou coisa do tipo, mas se instintivamente notasse alguma ameaça à minha integridade física, invocaria o escudo da minha tatuagem e tentaria ao máximo não ser morto.

por **Selene** 02/08/20, 05:44 pm · por **Selene** 02/08/20, 05:44 pm

Selene

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-Não afirme algo que não sabe, semideus. A vida em si é um paradoxo. Afinal, por que eu deveria deixar você passar? Pesarei seu coração e então decidirei se é digno ou não. Enquanto respondia Will, a esfinge dobrou de tamanho, tornando-se um ser colossal. O semideus tinha que resolver aquilo num dialogo o mais rápido possível, pois a criatura não parava de crescer. Uma luta talvez não fosse favorável para o semideus.

por **Will Kross** 02/08/20, 06:17 pm · por **Will Kross** 02/08/20, 06:17 pm

Will Kross

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Senti-me desnorteado quando vi que a resposta não tinha sido suficiente. A esfinge me testava para saber se eu era "digno" de passar e continuar o meu caminho. Tentei controlar minha audácia. Sabia que agir como a voz em minha mente ordenava não resultaria em nada a não ser a minha morte. Pesar o meu coração? Se fosse no sentido literal, estava tudo acabado. Vi o monstro crescer até meus ombros caírem. Não havia a menor condição de enfrentá-lo em um combate. O que mais poderia perder? pensei. Se falasse a resposta errada, morreria. Nada mais me restava se não ser verdadeiro e sincero. Ser eu mesmo. Se eu desse a resposta que achasse que ele pretendia ouvir, estaria recebendo outro fora em seguida? Decidi me abrir, independente de porta ou caminho escolhido. Havia vivido como Will Kross e, se fosse necessário, morreria como Will Kross.

- A vida é um paradoxo. Sim. Mas como pesar meu coração seria a solução para prever o futuro e o que farei? - Perguntei, pensando se ele se referia a ver os meus pensamentos e tudo que eu ansiava - Ser digno não se trata de tudo que fiz até o dia de hoje, não é? Se for, tudo depende das consequências dos meus erros terem sido realmente melhores ou piores do que as consequências dos meus acertos? A pergunta que se deveria fazer não é o que eu farei daqui em diante ao invés do que fiz até agora? Sou responsável por tudo que fiz e meu percurso até nossa conversa, é verdade. Mas, se você guarda as páginas, entende também que não importa o mérito que conquistei e sim o que pretendo fazer com elas em mãos. Sei que as páginas guardam grande sabedoria, mas não tenho a menor intenção de obtê-lo dessa forma e sim levá-la em segurança. Prefiro buscar a sabedoria com meu próprio esforço. Do contrário, não teria escolhido a porta da sapiência? - Daria um passo a frente, falando mais alto para que ele me ouvisse - Farei o que for necessário para mostrar que não minto nas minhas intenções e que meu coração está no lugar certo. Se pesar meu coração o fará ver que sou digno... Vá em frente - Estendi meus braços lateralmente, na altura dos ombros. Mantendo minha cabeça alta, fitei-o com seriedade. Lembrei-me de tudo. Do salto na lava para proteger Emily, da morte de Kjeel na arena diante de mim e da minha ida ao mundo inferior no caribe. Seria esse meu fim? Não havia como lutar, nem compreendia o suficiente as suas perguntas para dar-lhe uma resposta que o fizesse me admirar ou respeitar. Mostrei a ele tudo que eu era. O freguês dos 7 mares, o filho de Netuno mais idiota e talvez um dos semideuses mais fraco de sua geração, mas jamais um covarde.

por **Selene** 02/08/20, 06:31 pm · por **Selene** 02/08/20, 06:31 pm

Selene

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A esfinge ouve as palavras do menino e então sorri. Seu corpo se desfaz numa névoa prateada e logo essa névoa se reagrupa. Will percebe que está de frente para uma garota de uns 17 anos. A menina sorri e observa o semideus então caminha lentamente na direção dele. Ao parar na frente de Will a menina faz uma pilha de papeis surgir em sua mão e então entrega ao semideus.

[b]- Muito bravo de sua parte nos ajudar semideus, estamos dentro de uma magia de proteção que eu mesma criei para proteger meu grimório. Tome, leve de volta essas páginas e entregue ao Nathan. As forças do mal que tramaram contra mim estão se aproximando e você tem que conseguir fugir. Não solte de suas mãos esses papéis em momento algum. SEMPRE em suas mãos. A néva que formava o corpo da garota é desfeita.

Uma porta se abre no salão, do lado oposto em que o semideus entrou. No fundo explosões são ouvidas e o chão treme. O quer que estivesse ali, estava perto.

por **Will Kross** 02/08/20, 07:27 pm · por **Will Kross** 02/08/20, 07:27 pm

Will Kross

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Meus ombros caíram quando a névoa revelou a menina. Pisquei os olhos confuso, vendo o que parecia ser uma adolescente de quase a minha idade. A deusa da lua parecia estar bem tranquila, mesmo diante da tensão. Não pude deixar de admirá-la. Era a primeira deusa que eu conhecia dessa forma e... bom, havia gostado dela. Permiti que minhas mãos tremessem diante do nervosismo antes de segurar as páginas do livro. A instrução havia sido clara: fugir. Minha mente estava distante, lembrando-me de cada vez em que tivera de lutar para continuar vivo. De cada movimento e cada habilidade. Agora era a hora de fazer justamente o oposto. Apertei as folhas com força, me virando para a porta do salão e ouvindo as explosões. Sabia que aquilo me colocaria em uma situação de extremo estresse, até para um semideus. Mas prometi a mim mesmo que daria meu melhor para encontrar o filho de Hécate. De antemão, invocaria um tornado para girar ao meu redor, evitando que eu fosse atingido por qualquer flecha ou arremesso ao longe. Não sabia o que me esperava, mas muitos desejariam ter posse daquilo e eu não tinha a menor intenção de enfrentá-los diretamente. Correria com toda minha força, tomando cuidado para não tropeçar em galhos ou obstáculos. Caso sentisse a energia de um corpo d'água, era o caminho que eu tomaria. Se houvesse algum lago ou rio, eu estaria numa vantagem absurda. Mas como duvidava que tudo fosse fácil, me atentaria à movimentações alheias.

Sabia que meu tornado não afastaria coisas maiores, então me concentraria em cada célula do meu corpo, retirando dali a essência do oceano como filho do mar, utilizando aquilo para melhorar ainda mais a hidrocinese. Mentalizaria a água pronta para sair do meu bracelete e, no instante em que algo ou alguém aparecesse, utilizaria a água de maneira a me facilitar esquivas. Direcionando-a para possíveis rostos que visualizasse. Como seria algo rápido e talvez acabasse encontrando vários oponentes, conjuraria ainda mais água com meu controle e focaria em utilizá-la para atordoar e me dar brechas para continuar correndo, seja por uma estrada comum ou por entre as árvores. Era um parque mortal, então duvidava que fosse algo tão impossível de se percorrer, ainda mais para um semideus treinando há anos como eu. Não havia um mapa, então confiaria na direção a qual a deusa havia me deixado, buscando seguir em frente.

Caso algo dê errado, minha maior prioridade era proteger as páginas, então em último caso, exploraria as minhas forças para puxar a terra do solo, montando uma barreira temporária para me dar tempo de recuperar o fôlego e evitar ter contato com outros adversários, mesmo que isso indicasse parar meu avanço.

Item:
- Bracelete do Mar -6-

6- Bracelete do Mar: O bracelete melhora a passiva Filho do Mar, tornando possível para os seus usuários conjurarem quantidades médias de água. E a torna acessível a todos os que portarem, porém sem o bônus.

Ativas:
Nível 10 - Olho da Tempestade [Inicial]: O semideus invoca um tornado que gira ao seu redor, protegendo-o. Neste nível o tornado poderá desviar projéteis e manter inimigos mais leves afastados. Consome 30 de Energia na primeira rodada, +10 nas seguintes.

Nível 1 - Hidrocinese: O herói é capaz de manipular a água e controlar quantidades do mesmo de acordo com a sua WIS vezes 1,5, desde pequenas agulhas de água até ondas gigantescas. O uso desta habilidade requer no mínimo 20 pontos de energia que podem ser acrescidos de acordo com a quantidade de elemento controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para fazer uma esfera de água flutuar no ar, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.

Passivas:

Nível 5 – Especialização Elemental I: O filho de Magia escolhe um dos cinco elementos (Ar, Água, Terra, Fogo e Trovão), e especializa-se nele. Recebendo bônus em dano e controle sempre que o usar, além de gastar 10% de WIS a menos em energia em habilidades com este elemento. (O personagem deverá colocar na ficha qual é o elemento escolhido) (+5% DO WIS QUANDO USADO COM ELEMENTO ESCOLHIDO). O semideus também pode criar UMA Habilidade Única Extra relacionada ao seu elemento Especializado para este nível.

Nível 8 - Alento da Encruzilhada: Sendo filho da deusa das encruzilhadas e dos caminhos, os filhos de magia terão uma melhor noção de qual caminho tomar em situações de difíceis escolhas. Como filhos de uma deusa reconhecida mitologicamente por todos os 3 Grandes, os filhos de Magia também terão passagem garantida através do Céu, do Mar e do Submundo – Não quer dizer que monstros não os atacarão, somente que não serão alvo da birra dos deuses.

Nível 1 - Hidrofilia: O filho de Netuno pode optar por não se molhar ao mergulhar na água, bem como qualquer objeto que segurar. Ele também pode respirar em baixo d'água.

Nível 11 - Filho do Mar: O herói agora sente o Mar dentro de si, e pode usá-lo para melhorar suas habilidades.

Nível 10 - Invocação da água: Agora o Semideus consegue invocar a água com a ativa de Hidrocinese .

Nível 9 - Forças Extras: Agora o filho de Magia conseguira criar elementos com a habilidade ativa Forças. A criação elementar terá sua força definida pela quantidade de WIS do personagem.

Ativas possíveis (A depender se eu encontrar alguém ou de como a situação se desenrolar):

Nível 1 - Forças: O filho de Magia manipula um dos cinco elementos em quantidades de acordo com o número total de WIS do semideus. Por exemplo: Pode usar uma tocha pra disparar uma bola de fogo básica ou fazer uma labareda gigantesca. Requer no mínimo 20 pontos de energia que podem ser acrescidos de acordo com a quantidade de elemento controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para fazer uma esfera de água flutuar no ar, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.

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