Era uma bela manhã de outono, os primeiros ventos do inverno deixavam o ambiente mais frio do que tinha sido ultimamente. O orvalho da manhã ainda presente nas folhas das plantas e na grama baixa do acampamento. Quíron estava aproveitando os primeiros raios de sol daquele belo dia para fazer sua caminhada matinal. Sendo abordado por diversos campistas que se juntaram a ele num pequeno exercício para esticar os membros e evitar a deficiência de vitamina D.

Sentindo-se revigorado, retornou a casa grande apenas para ser recebido com muito mais trabalho do que ele gostaria de ter de fazer. Entre a montanha de papeis e documentos, uma carta com um selo Grego não só captou sua atenção como sua preocupação. Ele hesitou por um instante, nada de bom poderia sair daquele envelope. E logo sua preocupação aumenta: fora confirmado a aparição da Hidra de Lerna.

O centauro coça a cabeça de preocupação e convoca dois sátiros, que ao chegarem ao local lhes disse:

- Por favor, vejam se Zoe Salvatore e Clare Durden estão disponíveis a sair em missão, e diga a elas para comparecerem na casa grande antes do meio dia caso estiverem. - assim que os sátiros se retiram Quíron retorna ao seus afazeres.

Ambos os sátiros conseguem transmitir a mensagem de Quíron às campistas, que logo estão a postos nos escritórios do Centauro.

- Bom, surgiu uma missão um tanto quanto urgente. - diz Quíron com um tom de preocupação na voz - A Hidra de Lerna foi avistada novamente, não faz muito tempo desde a última vez, o que faz dessa situação bem incomum. Gostaria que ambas cuidassem disso. Deixo a cargo de vocês o meio de locomoção, mas caso precisem... - Quíron coloca um envelope sobre a mesa - aqui tem $1500 para cobrir as despesas iniciais. Desejo-lhes uma boa sorte, e tomem cuidado.

LEIA ESTA CARALHA:

Estava no acampamento pegando minhas coisas para minha nova realidade. Minha cabeça estava confusa desde que saí de Éris para voltar ao Ceifadores de Thânatos. O que estava fazendo da minha vida? Vida...
Suspiro enquanto organizo os itens. Havia sido designada para a cidade de Nova York, então penso que poderia deixar algumas coisas no chalé, estava contente por estar perto do lugar que há tanto chamei de casa.
Em meio de meus devaneios quase não percebo o Sátiro me chamando. Ele me olha com uma cara de confuso, como quem se pergunta "ta surda mulher"? Ele me avisa que Quíron solicitava meus serviços e dou um sorriso saudoso. Pelo menos também não precisaria me desacostumar a isso também
Coloco os itens mais importantes na mochila, me visto reparando em como meu corpo tinha mudado, já não tinha certeza de quem eu havia me tornado depois de tantas reviravoltas. Então, sigo para a casa grande.

Aparentemente havia chegado primeiro, por isso fico em um canto mais escuro do escritório, somente pq a luz me irritava. Aguardando a pessoa que me acompanharia nessa missão.

- Bom, surgiu uma missão um tanto quanto urgente. - diz Quíron com um tom de preocupação na voz - A Hidra de Lerna foi avistada novamente, não faz muito tempo desde a última vez, o que faz dessa situação bem incomum. Gostaria que ambas cuidassem disso. Deixo a cargo de vocês o meio de locomoção, mas caso precisem... - Quíron coloca um envelope sobre a mesa - aqui tem $1500 para cobrir as despesas iniciais. Desejo-lhes uma boa sorte, e tomem cuidado.

Hidra de Lerna... Nunca vi pessoalmente, mas sabia que ficava muito, muito longe. Seria uma missão longa, mas o dever nos chamava.
Pego o envelope da mesa e coloco no bolso para usar quando fosse necessário.

-- Obrigada senhor. Passaremos no refeitório para pegar suprimentos antes de partir. -- Faço um aceno com a cabeça e aguardo minha companheira do lado de fora, para que pudessemos conversar melhor.

Equipamentos:

Pisar no Acampamento depois de tanto tempo me trazia um tsunami de memórias. Lutas, treinos, guerras, amigos, inimigos, irmãos... Havia tanta história, tanta vida, que eu me sentia estranhamente tonta. Quantos anos haviam se passado desde que eu estive ali? Quantos daqueles que eu havia conhecido já teriam morrido, e quantos ainda estariam ali? Meses atrás eu tinha vindo ao Acampamento mas tinha saído antes mesmo de pisar no lugar. Agora, eu sentia que tinha uma década que tinha visitado o lugar.

Eu teria ficado feliz em observar da orla da floresta por um dia ou dois antes de me enturmar, mas Quíron era um centauro astuto como uma raposa velha. Ellie piou de meu ombro para me avisar da aproximação do jovem sátiro e cocei suas cabeça indicando que já o tinha notado. Dou um cheirinho em seu pescoço macio, esfregando meu nariz em suas penas gostosamente antes do sátiro terminar de se aproximar e olhá-lo de cima com a expressão séria de sempre.

Ouço-o passar seu recado e aceno com a cabeça antes de saltar do galho enquanto Ellie alçava vôo.

Pouco depois, me vejo entrando na casa grande. Puxo o capuz negro e vejo que já havia alguém ali... Talvez eu já a tivesse visto, mas não me vinha nenhum nome na memória. Testo o ar farejando em busca do cheiro da garota numa tentativa de descobrir sua descendência, mas seus olhos já falavam o suficiente.

- Quíron - Digo, olhando-o e não conseguindo evitar um sorriso. Quantos anos tinham se passado desde que o centauro havia me acolhido? Ainda lembrava do dia que havia sido reclamada como filha de Apolo... E de quando tinha ingressado a caçada, separando-me daquele lugar - Há quanto tempo. Você parece mais jovem?

Sento-me para escutar sua explicação e ergo uma sobrancelha para a menção da Hidra de Lerna. Hmm... Nada mal. Nunca tinha caçado esse.

Depois de confirmar com Quíron que aceitava a missão, saio ao lado de Clare, ouvindo-a falar sobre pegarmos suprimentos no refeitório e sinto uma leve felicidade ao lembrar de como as comidas simplesmente surgiam magicamente nas mesas do refeitório, o que era muito mais conveniente do que ter de caçar tudo que quisesse comer.

- Bom, isso vai ser uma longa viagem - comento assim que passar pela porta - Eu sou Zoe. Filha de Apolo e Caçadora. Acho que já te vi por aqui... há alguns anos, talvez?

Reflito um pouco distraída enquanto caminhamos na direção do refeitório. Chegando lá eu ignoro todos e olho para a comida. Sigo até a mesa de Hades com Clare cagando para o que os outros pensariam e começo a catar pães, água, carne seca e torradas.

- Então... Imagino que não poderemos ir com os pégasos, não é? - comento distraída, sentando-me na mesa, satisfeita que minha companheira de missão era uma garota. Será que ela teria interesse em arcos, prata e florestas?

Mordisco uma torrada enquanto observo a elie flutuando acima de nós, e aproveito para pegar umas carninhas menos salgadas para ela.

Equipamentos Levados:

Conversar com Clare passava uma sensação estranha. Seus lábios se curvavam em um sorriso, mas eu não sentia ele em seus olhos. Apesar disso, ela parece simpática para uma Filha de Hades... Ceifadora? Me pergunto o que ela queria dizer com isso, mas não verbalizo a questão. Talvez em outro momento.

- Acredito que o dinheiro disponibilizado sirva para irmos de avião, mas não creio que Zeus aceitaria uma filha de Hades em seu domínio... Posso ir pelas sombras, e muito talvez te levar comigo, porém, certamente precisaríamos minimizar a distância o máximo possível.

Como era conveniente poder se teleportar por aí. Mas ao mesmo tempo sinto que seria uma pena perder toda a aventura da viagem, embora eu simplesmente odiasse atravessar o mar. Se ela conseguisse realizar este salto, eu já ficaria satisfeita o suficiente.

- Como se sente passando pelo submundo?

Ok. Isso levava "aventura da viagem" a outro nível. Olho para Clare, e então para Ellie. Me pergunto o que ela acharia da ideia de entrar na maior caverna do mundo. eu emsma odiava a perspectiva, mas também seria uma prendizado visto que eu nunca tinha ido atélá e ir acompanhada de uam filha de Hades seria uma boa oportunidade de testar o terreno.

- A ideia parece encantadoramente ruim - Digo, por fim, já me desculpando com Ellie mentalmente. Talvez eu dissesse a ela para me esperar no Acampamento, mas sabia que ela jamais aceitaria isso - Podemos fazer isso. Como chegamos lá?

Levanto-me e pego uma garrafa de café. Essencial. E espero a ldierança de Clare, a filha de Hades Ceifadora. É, eu certamente perguntaria, depois.

Uma dupla pouco convencional para dizer o mínimo. Uma filha de Hades ceifadora e uma filha de Apolo caçadora. Ambas se comunicam cada uma a sua maneira, embora entrassem um acordo, um pouco a contragosto de Zoe que se sentia pouco confortável adentrando a fenda para o Submundo.

Clare estava visivelmente a vontade estando no local que ela reconhecera como casa. Zoe por outro lado sentia o peso que era ser estrangeira no local. Algumas criaturas que avistavam as duas campistas seguindo seu caminho observavam com temor a que liderava as duas, e com um desdém palpável para a segunda, ainda mais intensamente para a ave da caçadora. Focada em liderar o caminho, a filha de Hades não parecia perceber o desconforto da filha de Apolo logo atrás, embora pudesse imaginar que ela não seria exatamente bem vinda no local.

Zoe hesitou um instante antes de entrar ser arrastada na fenda. A súbita aura de morte e da condenação inspirou uma pontada de terror na caçadora. Há muito tempo ela não sentia algo parecido, mas a pressão do local claramente hostil à campista oferecia pouca hospitalidade. Embora seguisse seu caminho em certa segurança, não podia deixar de sentir a pressão de todos os olhos desdenhosos de diversas criaturas que outrora olhavam sua companheira com respeito. Ficou ainda mais tensa quando sua ave se sentia especialmente intimidada. Durantes as caçadas a águia poderia ser uma excelente caçadora, mas ali sentia ser a mais indefesa das presas.

A viagem tornou-se tediosa para Clare em pouco tempo, já Zoe não conseguia reunir forças o suficiente para ousar se sentir um pouco a vontade no local. Em dado momento a filha de Hades começou a tatear as paredes do local, ato que a filha de Apolo a princípio não entendia. Instantes depois, a ceifadora abriu uma fenda que agora levava a um lugar movimentado e barulhento. Ambas agora no mundo mortal. Clare pragueja a luz do sol no instante que pisara para fora da fenda, já Zoe e Ellie nunca esteviram tão aliviadas quando seus rostos eram banhados nos raios solares do Pai da campista. Ambas se encontram agora em uma cidade da Itália que sem muitas dificuldades descobriram ser Bari. Após olharem em um letreiro ali próximo que destacava o dia e horário do local, ambas ficaram surpresas ao perceberem que haviam andado por quase 4 dias, mas ao mesmo tempo não se sentiam cansadas com se o tivessem feito. As campistas parecem aceitar a informação após a breve surpresa, mas agora se encontravam em risco. Clare conseguia sentir a presença de muitos monstros, apesar de claramente fracos para não lhes causar problemas, sabia que seriam um alvo em potencial. Zoe por outro lado não sente hostilidade, mas consegue identificar auras de coisas que ela provavelmente já havia caçado antes. Embora percebesse que não corria perigo imediato, sabia que era apenas uma questão de tempo até serem alvejadas por seja lá o que estivesse a espreita.

Atravessar o submundo foi uma experiência muito mais desagradável do que eu ousei pensar. Eu achei estar preparada para aquilo dada minha experiência de vida, mas... Haha... Eu me sentia assim como Ellie; oprimida.

Podia sentir os olhares das criaturas e habitantes do submundo em minha nuca, e a certeza de que se não fosse pela presença de Clare, eles estariam todos saltando sobre mim. Me perguntei o quão útil eu seria numa luta ali... Embora eu fosse confiante em minhas habilidades de batalha ao ponto da arrogância, eu não em sentia nem um pouco confiante naquele momento.

Está tudo bem, falo para Ellie enquanto ergo a mão para que ela passe de meu ombro para meu punho e sigo segurando-a próxima a meu peito, parcialmente escondida por minha capa. Sabia que aquilo prejudicaria meu tempo de reação em casos de ataque, mas... Era o mínimo que eu podia fazer por ela. Aperto as mãos, frustrada com minha falta de força.

Mais cedo do que eu poderia esperar, Clare parou novamente. A garota repetiu o ritual bizarro que fez para entrarmos ali; sacou sua foice do cu do nada e literalmente cortou a zorra do espaço diante de si, abrindo uma passagem para outro lugar. Encaro aquele fenômeno entorpecida por alguns momentos, incapaz de aceitar a incredulidade disso.

Atravessei a passagem sem tirar os olhos da foice nas mãos de Clare. Ceifadora. Ela não poderia se referir àqueles Ceifadores, não é? Não me parecia possível que um semideus comum pudesse ser também uma divindade da morte nas horas vagas, ou vice-versa. Mas olhando Clare, "comum" não parecia definir nada nela.

Inspiro profundamente. Viro-me para olhar a passagem até que se feche, temendo que algo pudesse saltar dali para pegar meu pescoço a qualquer momento, mas a fenda simplesmente sumiu no ar, deixando-nos sob um sol agradável e contrastante com nosso ambiente anterior.

- Viu? Estamos bem - Falo para Ellie, tirando-a da capa e permitindo que ela pouse em meu ombro e estique as asas. Então me viro para Clare, olhando-a com um estranho interesse - Eu devo dizer que essa foi a viagem mais absurda que eu já fiz em minha vida. Assumo que estou aliviada que estamos finalmente fora de lá. Achei que... Estivesse mais preparada. - completo um tanto sem graça.

Mas agora, eu estava em local seguro. "Seguro", claro, entre aspas Míticas. Mas ali eu sentia que poderia lutar sem ser morta pela própria atmosfera.

- Puta merda - Falo ao perceber o tempo que havia se passado - Acho que temos de nos apressar um tanto agora, não é mesmo? Ellie, varredura.

Deixo que Ellie alce vôo para explorar o lugar e denunciar a presença de monstros por cima. Também aguço meus instintos e meus sentidos para farejar o ar, testar os sabores do vento e sentir que tipo de criaturas estavam nos cercando naquele momento.

Olho em volta pela avenida observando carros e olhando feio para os motoristas dentro deles. Guiando-me pela direção do sol eu relembro da anatomia geográfica de nossa localidade para estipular uma rota enquanto converso com Clare.

- Podemos ir para a bahia ao sudeste e pegar uma travessia de barco para a costa da Grécia, o que acha? É uma viagem curta, talvez... Talvez você possa fazê-la de barco sem problemas?

Espero a resposta dela enquanto sigo. A todo momento mantenho meus sentidos aguçados para os cheiros e sons ao redor, pronta para reagir a aproximações estranhas e sempre com ouvidos ligados aos avisos se Ellie. A cada minuto olho para os céus para verificar se ela está bem, e a checo com nosso elo mental.

Se algum perigo se manifestar, ou se eu sentir algum cheiro particularmente forte ou próximo, eu imediatamente falo a Clare e dou um assobio único e curto para chamar a atenção de Ellie, deixando-as cientes. Se preciso eu me movo para evitar ataques.

Habilidades Citadas/Úteis:

Entrar no submundo me fazia finalmente sentir bem-vinda, ali eu poderia ser eu mesma sem me preocupar com as criaturas ao redor.
Percebia todos os monstros olharem com desgosto minha companhia, mas não ligo, afinal estava ali por um bem maior. Vou me guiando pelos caminhos tortuosos ficando depois de um tempo até mesmo monotono.
Abro uma fenda no lugar em que achei mais próximo do nosso destino final, e ao ver a claridade mesmo antes de passar senti um breve arrependimento. Eu não teria como resolver tudo do submundo mesmo? Claramente não.

Sinto o sol arder em minha pele pálida desprovida de melanina que chega até se repuxar com repulsa. Pelo menos chegamos sem intercorrências, isso não parecia ser um bom agouro.

Analiso as auras do local, principalmente com meus Radares (na ass) identificando os monstros ao redor. Sabia que logo algum deles seria recrutado por |Não mais|.

- Eu devo dizer que essa foi a viagem mais absurda que eu já fiz em minha vida. Assumo que estou aliviada que estamos finalmente fora de lá. Achei que... Estivesse mais preparada. -- Ela diz e eu fico olhando sem expressão. Achei que tinha dado um sorriso. - Podemos ir para a bahia ao sudeste e pegar uma travessia de barco para a costa da Grécia, o que acha? É uma viagem curta, talvez... Talvez você possa fazê-la de barco sem problemas?

-- Não vamos de barco. -- Digo seca. -- Vamos até a bahia ao sudeste e de lá eu dou um jeito.

Vejo que a caçadora fareja o ar e fica completamente atenta às coisas ao seu redor e com motivo, estávamos em um dos locais mais perigosos do mundo para um semideus: Europa.

-- Não se preocupe tanto com os monstros. Se eu não perceber eles vc também provavelmente não vai... Sem ofensa -- Talvez soasse arrogante, o que não era a intenção. Contudo, o fato que meus radares (2 wtf) conseguirem 'denunciar' a presença dos monstros ao redor realmente ajudaria muito.
Tendo ciência disso, aviso a caçadora sempre que ela indicar um caminho no qual tenha um monstro forte a frente. Não gostava de tomar a frente nas missões por isso deixo Zoe guiar o caminho.



Considerar passiva de radar e 'não mais' da ass.

Ambas estavam cientes dos problemas que logo estariam presentes nesta missão, uma filha de Hades entrar no território de Poseidon ou Zeus era o mesmo que cometer suicídio. Porém o oceano estava entre as campistas e seu objetivo. Zoe acaba tomando uma certa liderança que é aceito de bom grado por Clare que não gostava de assumir ela mesmo tal posição. Ambas sempre alertas para as coisas que pudessem lhes causar problemas, afinal de contas seguras elas definitivamente não estavam por muito tempo.

Seguindo para a bahia para prosseguir com a missão, ambas sentem algumas presenças hostis que não se atrevem a fazer algo, algo um tanto inquietante para a dupla. Clare por outro lado começa a sentir presenças que ela bem conhecia, por antes ter sido atormentada por muitas delas. Ao passar por uma espécie de praça, três criaturas voadoras disfarçadas como borboletas começavam a seguir os rastros da filha de Hades cerca de 5 metros atrás delas. Por não terem uma intenção hostil Zoe ignorou aquele fato, porém Clare entendia muito bem o que significava aquilo.

Embora o caminho até a bahia correra inquietantemente bem, ao chegar no que parecia ser um porto ambas as campistas reconheceram de imediato um perigo que elas não esperavam. Havia uma espécie de mercado nas áreas mais abrangentes do local, como uma feira. Ela sentiam a presença de três criaturas claramente disfarçadas como humanos, uma delas era o vendedor de uma das barracas do local, os outros dois aparentavam ser compradores. Porém a moeda de troca, bem como a mercadoria vendida, eram preocupantemente conhecidas. O que para os mortais poderiam ser um bocado de enguias dentro de uma sacola, as semideusas viam um pano cuidadosamente cobrindo uma espécie de... globo? Não, um globo não poderia ter cobras saindo dele. A realização das campistas as deixam particularmente alertas, as criaturas haviam de algum, pondo as mão na cabeça da medusa. No momento em que, por puro instinto, as campistas se arrepiaram assumindo posturas defensivas, o vendedor lançou um olhar malicioso para elas e num movimento sutil com a cabeça alertou as outras duas criaturas que agora estavam bem ciente da presença da dupla. Com olhares instigados de fome e raiva as duas criaturas seguem calmamente na direção das garotas. Uma delas, alguns passos atrás da outra, segurava a cabeça da medusa coberta por panos grossos.