“É sério. Eu odeio quando acontece algo desse tipo. Magias e itens que alteram o controle sobre meu corpo me deixam louco. É como se eu fosse um nada ! ò__ó É como se eu pudesse ser esmagado a qualquer momento sem nem ter direito a TENTAR me salvar.”
O tempo todo Adam ficava se testando para ver até onde ainda tinha controle sobre suas ações e analisava o lugar, o tal castelo, para que estivesse ciente no caso de estarem sendo levados para “o matadouro”. Claro, esta era a possibilidade mais óbvia.
“O que mais aquele ser poderia fazer conosco ? Charadas valendo um prêmio? “
...
“Ele fez charadas valendo um prêmio. “
Ainda desconsertado com a situação, Adam tenta pensar em como aquilo poderia ser na verdade uma armadilha pra eles e por que motivos o mágico os ajudaria caso ganhassem o jogo. Por fim resolveu responder com uma pergunta.
-Acho que não temos muitas opções melhores do que participar do seu jogo... mas me responda. Como espera que consigamos saber qual é qual ? Por que este tipo de provação logo agora?
Caso ele responda que quer que saibamos a resposta simplesmente por observa-las, Adam perguntaria mais uma coisa.
-Como é que é ? Não vai nem dar uma dicazinha? Vamos lá senhor... quem é você mesmo? Não precisa tornar a coisa mais fácil. Só torne possível.
Adam falara de um modo que definitivamente não era tão formal como se subintendia ser necessária para conversar com uma entidade-mago como aquela. Falava dessa forma quase desleixada pois não se sentia tão ameaçado naquela situação.
“Afinal de contas ele não disse ‘Respondam em 30 segundos ou morram Muhahahaha’.”
Se este fosse o caso o filho de Demeter já estaria com a boca trancada como na primeira vez que deu de cara com monstros; quando invadiram sua casa em New York. Outra coisa que o tranquilizava é que estava acompanhado de duas filhas de Atena. Isso dava uma tranquilidade inconsequente a ele. É como se pensasse “ Nah, elas vão responder antes de eu pegar ar pra falar”, o que até agora não tinha se tornado verdade já que ele estava tagarelando.