-EU não concordo com is- Fala o semideus, mas ele é logo cortado.

-PERFEITO! bey bey. -Diz a fada pro kyle e foi se agarrar a menina, quando tocou nela, um pilar de fogo aparece na volta da semideusa e quando o pilar some, ela se encontra na frente do labirinto, mostrando nas suas portas pedras de lava e um ar quente de vulcão. -Pode seguir o caminho, por aqui e te espero no outro lado, tchau tchau ^^ . -Sorri a fada e agora era vez da fadinha sumir nas chamas.

-- Hum -- Falo comigo mesmo após a fada sumir -- Gostei dessa fada. Gente direta é o que há. Agora, avante, Rengar. Morda tudo em seu caminho.

Empolgada, entro na fissura com meu gato de estimação.

Claro. Eu ficaria feliz com alguma informação a mais mas, bom, eu acreditava que se dependesse de capacidade de luta, eu poderia me virar. Preocupava-me ter de proteger uma coisinha tão linda e frágil como um filhote de leão mas, se quisesse que quando adulto ele fosse capaz de me acompanhar, ele teria de começar a treinar cedo. Treinar como reconhecer o perigo, como fugir e como lidar com ele, como evitar a morte como nós, semideuses, fazíamos. Puxo as manoplas do cinto na cintura onde estavam penduradas e as calço nas mãos, feliz de estar usando-as.

Assim, sigo pelo caminho misterioso. A fada tinha falado sobre o labirinto, mas eu sabia pouco o suficiente sobre aquilo para não esquentar minha cabeça. Fosse o que fosse, eu teria de lidar pronta ou não, então, apenas saco a espada e sigo o caminho silenciosa e atenta, pronta para usar a lamina para defender o leão.

A semideusa começa o seu trajeto de inicio chegava ser um pouco estranho de fato, porque pelos deuses, parecia que udo era magma, as paredes e chão tinham pedras de lava em todo que é canto, o calor estava forte, mas a semideusa aguentava o calor, o problema era seu pequeno pet, pq ela querendo ou não, ele não estava acostumado com a temperatura, então ele simplesmente ficou no ombro de sua deusa para ficar do seu lado e ver se diminuia um pouco a distancia entre ele o chão calorento.

O caminhar estava indo bem, as paredes do labirinto até estavam um pouco distante, o teto tmb estava beem pra cima, mas ainda era um forno, era algo com muito calor, ela tinha que resolver logo como resolver esse calor para proteger o seu pet.

Olho um tanto quanto aflita para o animalzinho. O calor não era um problema para mim (muito pelo contrário) mas, para ele, logo seria um fator crítico.

Paro um momento, segurando-o com as mãos e olhando-o.

-- Peço desculpa por isso, meu pequeno. Eu... Eu não sei bem o que fazer -- Olho-o nos olhos, sentindo-me envergonhada com ele por não ser uma companheira mais competente. Se eu ao menos pudesse usar melhor meus poderes, se pudesse de alguma forma fazer o calor não machucá-lo... Então a imagem daquela criatura cruzaram minha mente de repente. Eu não tinha aquelas habilidades mas, conhecia alguém que tinha -- Kena! Ei, você está aí? Você o trouxe aqui conosco então, pelos deuses, ajude-o!

A fada claramente era uma profissional em fogo e coisas do gênero. Se havia uma salvação para aquela situação, seria a ajuda dela. Aguardo esperançosa que a fadinha apareça, e peço-lhe novamente que ajude o leãozinho. Mas se ela não surgir, começo a me concentrar no calor ao redor, tentando afastá-lo do leão, como se fosse fogo, com minha pirocinese.

A semideus realmente estava com medo de pelo animal querido, seus gritos de ajuda eram ouvidos pelo animal e pela pessoa mais importante, a Kena, pois o calor ficou mais forte por um momento e uma cortina apareceu a sua frente.

-Nossa, ja me chamou? Que chato. -Fala a menina humanoide, vc percebeu q ela tinha uma boa audição, mas ela n era onisciente, porque você sabia que ela gostava seu leão, mas ela n sabia que ele era o motivo de ser chamada. -O que aconteceu semideusa? Precisa de alguma ajuda?

-- Ahh, sim, algo aconteceu. Você nos mandou pro inferno,e não deu ao pobre gato um arcondicionado particular -- falo pra ela, balançando o felino na sua frente -- Por mim o inferno está ok, mas, tenha dó do animal! Pode fazer algo quanto a isso?

Mantenho o gato erguido em sua direção para que ela veja sua pobre carinha e se compadeça de seu sofrimento. Ela havia sido bastante amigável com ele mais cedo então eu tinha esperanças de que ela ajudasse de bom grado uma vez que visse a situação do coitado. Então apenas aguardo curiosa para saber o que viria a seguir, como mais alguma demonstração mística de chamas especiais.

A fada voava em sua direção e olhava o animal da forma que tava, viu q ela tinha pena, mas tmb viu duvida em seu olha?

-Hmm... você tem certeza? -Pergunta a semideusa para vc. -Não é que eu não queira salvar, eu adoro ele, mas você tem certeza que quer isso? Eu dei meu nome aos semideuses para quando precisassem de ajuda, eu não vejo problema em ajudar agora, mas depois estaria sozinha, eu não poderia te ajudar diretamente você na sua missão, vai gastar sua ajuda para salvar seu animal?

-- Ora, eu não precisaria de ajuda se não fosse algo importante -- Falo pra ela -- Só o que preciso é que ele não queime até a morte aqui. Qualquer outro perigo - especialmente monstro - para isso não não vou precisar de ajuda. Desde que você não nos jogue na lava para afundarmos e morrer, deixe o resto comigo, mas ajude-o!

Eu não tinha entendido bem o que ela queria dizer mas, aparentemente, eu só teria direito a um pedido de ajuda naquela empreitada, e havia acabado de gastá-lo. Nada mais justo; a proteção do gatinho contra aquele calor era algo que fugia de minhas capacidades, eu não hesitaria em gastar a ajuda da fadeusa (?) com isso. Qualquer outro perigo que surgisse, porém... Eu teria de dar meus pulos para lidar com eles. Qualquer monstro seria destruído selvagemente antes mesmo que pudesse notar a presença do gatinho; essa seria a melhor forma de mantê-lo seguro, acabando com todo e qualquer risco em potencial antes que torne-se um perigo efetivo.

-como quiser semideusa. -Sorri a fada vermelha vendo o seu pedido, ela se abaixa e com um beijo na testa do animal, seus olhos brilharam alaranjado por um tempo, era como se ele tivesse recebido um arrepio na alma. -Como pedido, ele vai poder ficar bem com isso, o calor não vai mais incomodar ele, mas eu não posso fazer mais nada como forma de ajuda para vc, bye bye! -Diz a criatura alada e ela some nas labaredas de chama de seu corpo e como magica o leãozinho morde seu pescoço, mas para mamar nele.

Tão súbita quanto havia surgido o espirito do fogo desapareceu, deixando-me aliviada ali no meio daquele corredor vulcanico, com meu leãozinho no ombro, brincando como se entendesse que agora estava seguro.

Acaricio sua cabeça enquanto volto a caminhar. Deixo-o mais um pouco nos meus ombros, pois estava gostando da sensação e também porque começo a achar mais seguro, mas eu sabia que seria importante pra ele andar e correr bastante também. Então mantenho-o ali um pouco enquanto caminhamos.

Olho atenta e curiosa aos arredores, tentando ver qualquer coisa diferente de rochas incandescentes. Estava impressionada com aquilo e, para falar a verdade, um pouco intimidada. Havia alguma chance daquela merda entrar em erupção? Eu teria de evitar explosões e coisas do gênero em qualquer batalha, por segurança, e aquilo me deixava desconfortável. Não queria morrer afogada em lava com meu gato recém-adotado.

Procedo com cautela pelo caminho, atenta a tudo e pronta pra defender o gatito.