Miyamoto tentava alertar sobre a armadilha e ao mesmo tempo resistir à tentação, mas Will já havia sido pego. O semideus faz o hipocampo encostar na praia da ilha e pega um panfleto com a mulher na frente. O filho de Hermes observava tudo da montaria, vendo o filho de Netuno caminhar cada vez mais rápido a ponto de começar a correr na direção do prédio central. Mais adiante, um homem encapuzado aguardava pelo rapaz, estendendo uma fatia de pizza que, mesmo estando metros de distância, Musashi pôde sentir seu cheiro estonteante. Will estava a praticamente 20 metros e havia sido interceptado por este encapuzado. Era possível perceber que ele era bastante avantajado nas laterais e alto, mas a essa distância e devido aos seus trajes, nenhum outro detalhe podia ser visto. Ao redor do garoto, mais vendedores se aglomeravam, aos poucos cada um saindo de sua tenda. Miyamoto sentia um calafrio à cada instante, temendo que Kross tivesse se metido em uma encrenca gigantesca. Quando o rapaz da loja de armas saiu e foi em direção ao filho do mar, Musashi estremeceu.

O vendedor levava uma katana de metal escurecido na direção do rapaz e as suas intenções eram incertas. Poderia só tentar entregar ela ao rapaz, como os demais faziam coma s comidas, ou poderia fazê-la entrar no estômago do menino de maneira ainda mais direta. Esse vendedor está no meio do caminho entre o filho de Hermes e seu escoltador, mas se aproxima mais a cada segundo.

Vejo aquela cena um tanto quanto confuso e agoniado, montado naquela criatura que eu ainda não sabia o que era. Passo a mão pela pele lisa do animal, curioso com sua coloração que parecia refletir todas as cores do arcoiris, mas logo volto meu olhar para Will que caminhava abobado entre os vendedores. Não vou mentir... Eu também poderia fazer uso de uma pizza naquele momento. Seria ótimo comer para afogar a tristeza.

Já estava quase descendo quando vi o homem se aproximando com a katana em mãos, e senti meu coração falhar uma batida. A lamina negra parecia atrair meus olhos com uma força que beirava o magnetismo. Em minha mente, mil possibilidades se passaram em um segundo. Uma estocada na barriga? Um corte na diagonal, uma finta por baixo, um arco contra meu pescoço... Como ele irá me matar?

Mas, bem, eu não sabia se ele queria me matar. Talvez ele só fosse um filantropo bonzinho doador de katana. Trinco os dentes em um dilema gritante entre descer para recebê-la, ou gritar Will para fugirmos dali. Mas então... Salto do cavalo marinho e caminho até a areia sem me importar de molhar os pés na água da praia. Com meus olhos fixos na katana eu aproximo-me, a mão esquerda apoiada sobre o punho do tanto, a direita tremendo ao lado do corpo. Com cada célula de meu corpo gritando que estou errado eu deixo que a figura se aproxime e admiro a lamina, encantado como sempre fico ao ver qualquer katana.

Caso ele tente me atacar como eu suspeitava que faria, eu tento evitar o golpe me abaixando, inclinando o corpo para os lados ou, no caso de uma estocada, girando pra deixar sua lamina passar direto pela minha lateral, e afasto-me ganhando distância de costas, sem tirar os olhos dele.

- Espera cara, vamos negociar! - Falo, perdido e cobiçando aquela arma

A lâmina do vendedor desperta a curiosidade do rapaz. A ponto dele não conseguir suportar e seguir até ele. O vendedor se vira e o olha com um sorriso no rosto, como uma expressão de quem esqueceu completamente o que iria fazer. Ele estende a katana, fazendo Musashi se arrepiar. Estava ali. Parecia a katana dos sonhos do semideus. Ele estendeu a mão, pronto para levá-la e afogar suas mágoas. Quanto mais se aproximava da lâmina, mais ele pensava que a merecia. "Todo o sofrimento que passei... não mereço uma recompensa digna?" Quando piscou, o encapuzado estava praticamente ao seu lado. Seu déficit de atenção aumentou, fazendo-o voltar nos eixos e segurar o cabo da assassin's dagger, pronto para mais um confronto.
- Meu rapaz! Vejo que gostou da espada e quer negociar, mas há coisas melhores. - Ele retirou o manto, revelando sua aparência

Aparência:

- Me chamo Sasaki. Sasaki Kojiro. Sou o dono desta ilha! Estamos onde o desejo é mais forte! Vamos viajando pelo mundo inteiro. E o seu desejo... é gigante. Façamos um acordo. Você luta comigo e, se vencer, leva a minha arma. - Mostrou uma katana mil vezes mais atraente, com acabamento perfeito e perfeitamente equilibrada. Musashi conseguia visualizar um corte só de olhá-la e parecia ser feita do mesmo material da sua adaga. - Se eu vencer, você fica na minha ilha... bom, pra sempre - Falou com um sorriso malicioso. Ainda que o garoto pensasse em dizer não. Não conseguia. No momento em que saíra do cavalo marinho toda a tentação ficara dez vezes mais forte. Ele sequer sentia que conseguia controlar suas decisões. Em um estalar de dedos, não estavam mais na areia. Um tatame de 15m² se estendia em uma sala escura com nada a mais do que o breu. Não havia mais Will, vendedores ou o mar. Eram apenas Korijo e Miyamoto. A assassin's dagger estava presa à cintura do filho de hermes enquanto a katana escura do vendedor repousava em suas mãos. A tentação agora não estava tão forte. Ele não sabia onde estava nem se o cenário era real, mas poderia tentar escapar dali. Seu oponente o encarava em postura defensiva e parecia que sua idade não interferiria nem um pouco no manejo.

As coisas aconteceram mais rápido do que eu pude acompanhar. De repente eu estava em um ringue e aquele vendedor... bom, na verdade não devia ser um vendedor, né. Talvez todas aquelas pessoas ali tivessem sido derrotadas por ele e obrigadas a permanecer naquele lugar o resto de suas vidas, numa ilha misteriosa com pizza e espadas. Bom, devo admitir que a ideia não parecia muito assustadora... Uma ilha paradisíaca com comida gostosa e katana infinitas parecia uma boa forma de se viver, mas, aquilo não coincidia com meus planos. Daquela ilha eu não poderia cortar todos os monstros do mundo.

Vejo o cara à minha frente, segurando aquela bela katana. Além de ter clara força física a mais que eu ele também teria o alcance extra de sua lâmina, o que me põe numa clara desvantagem. Eu também não estava, bem, 100%. Nem física nem mentalmente... Mas, talvez fosse exatamente isso que eu estava precisando... Ao menos para curar minha mente; um combate de espadas, onde eu pudesse e tivesse de esquecer todo o resto, onde eu mergulhasse por completo na luta, nas laminas, no meu corpo e em minha técnica.

Inspiro longamente e expiro devagar, deixando as impurezas da mente vazarem junto ao ar dos meus pulmões, filtrando meus pensamentos, concentrando-me nas sensações de meu corpo, em meus sentidos, em meu oponente. Era só o que importava agora, afinal. Um sentimento de leviandade e aceitação me enchia, de forma que eu não ligava muito para as consequências daquela luta. Mas... Eu queria ganhar. Eu queria lutar. Queria ser forte. Neste ponto, a ansiedade pela vitória ou o temor da derrota apenas turvariam mais ainda meu julgamento ao longo do duelo, então abandono qualquer desejo mundano sobre vitória e derrota, e foco-me no sentimento de viver. Cortar. Não ser cortado.

Posiciono-me sacando a adaga e segurando-a em minha posição de batalha habitual, em minha postura de combate mais usada em meus treinos com meu irmão e meu avô;

Spoiler:

Com a respiração contida e os membros leves, o joelho flexionado, os braços erguidos apenas o suficiente, os olhos deslizando pelo bronze da lamina que refletia a luz da lua. Abandono o medo e a ganância. E aguardo.

Às vezes, os combates entre samurai são definidos em um único movimento. Um unico corte, uma unica investida, a voz de meu avô ecoa em minha mente. Um deslize... Um corte... E os desejos de uma vida inteira se desfazem no fio de uma lamina.

Foco meu oponente, acompanhando seus olhos, seus musculos. E aguardo. Caso ele venha contra mim, irei usar de toda a minha experiência, de meus reflexos, de meus instintos, para tentar girar o corpo. Evitar sua lamina, dançar no ar nem rápido demais, nem lento demais, mas na velocidade apropriada para evitar sua espada e contra-atacar no mesmo movimento, usando de minha lamina curta para cortar seus punhos, ou o punho, aquele que segurar a espada. Não tento me aproximar, como ele deveria imaginar que eu faria, tentando vencer a diferença de tamanho de nossas laminas, mas sim usar desta confiança para manter a distância e atacar sua mão, ao invés de atacar seu corpo.

Fico atento para evitar fintas, chutes, cortes, estocadas, usando meu corpo como ele melhor permitir; gingo pro lado para sair do trajeto de sua lamina, abaixo-me pra evitar cortes amplos contra minha cabeça, recuo as pernas rapidamente pra evitar tê-las arrancadas, e uso minha adaga para bloquear com firmeza a sua espada.

Ah, considera as passivas todas que você já conhece ai na moral

[Hab Única] Evasão do Silêncio: Graças a seu treino o garoto quase não faz um som sequer durante a batalha. Seus passos são silenciosos mesmo enquanto ele corre, até mesmo suas laminas, desde que sejam pequenas, cruzando o ar não farão som algum.

[Hab Única] Visão de Jogo: Graças a seu treino e predisposição natural o garoto consegue fazer bom uso do terreno a seu favor durante a luta; isso facilita movimentos que usem o ambiente no decorrer da batalha. Quanto mais o garoto explora o lugar, melhor pode usar pedras, paredes, galhos etc a seu favor durante a batalha.

O combate entre os samurais se iniciou com um movimento de Sasaki, o espadachim saltou a frente, investindo contra o rosto do filho de Hermes. Aguardando o movimento e utilizando a sua esquiva sobrecomum, o semideus desvia para o lado e se prepara para atingir as mãos do seu oponente. Mas o adversário parecia ser extremamente superior no combate com a arma. Ele abaixa os cotovelos e recua a arma, tempo suficiente para apará-la com quase o final da lâmina, jogando uma força enorme acima de Musashi e fazendo com que ele recue. Inicia-se então uma sequência de desvios e investidas e em alguns segundos havia um fio de sangue descendo da bochecha de Miyamoto. Kojiro recua, respirando fundo e colocando a espada a frente do seu corpo. Em seu antebraço haviam alguns outros cortes, oriundos das tentativas de Musashi de tentar desarmá-lo. Ele parecia não se incomodar com os ferimentos, pelo contrário, aquilo parecia tê-lo deixado em èxtase. Estão a dois metros um do outro e ambos ainda em condições de luta.

Encaro meu oponente. Em meu corpo, o ardor de diversos pontos denunciavam a superioridade de meu oponente. Talvez não fosse apenas o alcance das lâminas, sim... Sim. Aquele homem parecia ter a experiência de décadas e eu...

Eu sou um semideus, pensei, de repente. Sim, eu sou um semideus. Naqueles últimos dias eu já tinha percebido. Já tinha sentido... Reparado que era diferente dos outros. Mais forte. E sobretudo... Mais ágil. Sim, sobretudo mais ágil... Lembro-me de quando desviei do minotauro, e o tempo parecia estar lento por um breve, breve momento... Ou de quando arremessei a adaga, que pareceu percorrer o ar com um trajeto perfeito, como eu tinha imaginado. Aquilo não era apenas treino... Eu tinha treinado dede pequeno mas, comparado à experiência deste homem, eu certamente era um bebe.

- Você é um semideus? - Pergunto para ele, com genuína curiosidade - Ou um monstro?

Aguardo sua resposta. Caso ele não responda e me ataque, estaria pronto para recuar, bloquear ou desviar o trajeto de sua espada com minha lamina ou girar o corpo pra evitar ela lateralmente. Ao fazê-lo iria tentar golpeá-lo aproveitando a velocidade da esquiva, usando de toda a agilidade que possuía para executar um corte contra seu tronco, avançando um passo e usando a bainha da adaga na outra mão pra acertar o cotovelo de seu braço dominante da espada, impedindo-o de recolher o braço pra tentar me cortar com ela. Em seguida iria executar um Corte Rápido do Trovão, uma das técnicas que havia treinado com meus senseis; Descer a lâmina do alto até um ponto abaixo, percorrendo um Z no ar, descendo um corte ágil e esquivo como um raio em três pontos; seu ombro, braço e coxa, ma abaixando flexionando os joelhos pra evitar qualquer contra-ataque depois disso, e então aproveitando a posição para já pegar impulso pra pular pra trás, pronto pra usar da bainha ou da espada pra me defender.

Se ele apenas responder educadamente eu aceno com a cabeça. Se ele for um Semideus, então, pergunto:

- E... Quem é seu pai?

Após sua resposta, aceno mais uma vez e avanço com o mesmo movimento citado acima

Nível 9 - Corte Rápido [Intermediário]: Agora o corte é realizado com grande agilidade e precisão, dando pouquíssimo tempo de reação ao alvo e cortando mais profundamente. Consome 30 de Energia.

[Hab. Única] Corte-Relâmpago: O semideus logo após desferir um golpe usando Corte Rápido poderá ativar esta habilidade para curvar o trajeto de sua lamina no ar, executando um combo de cortes capazes de atingir seu oponente em sequência mantendo a velocidade do Corte Rápido, sendo executados todos em sequência. [O total de cortes aumenta com o número de ataques que o semideus puder executar por rodada passivamente]. Consome 30 de Energia e entra em espera por 5 rodadas.

Miyamoto pergunta se o seu adversário também tinha sangue divino, mas a melhor resposta foi demonstrar. Sasaki se aproximou do filho de Hermes, obrigando Musashi a desviar para o lado, mas quando ele estava para aplicar seu corte rápido, descobriu que ele não era normal. Vindo do alto, como se estivessem em um céu aberto, um raio atingiu seu adversário, cegando o menino por alguns instantes e fazendo eletricidade correr pelo seu corpo. Miyamoto recua, sentindo sua pele ficar dormente por alguns segundos e seus músculos tremendo. Trincou os dentes, apertando o cabo da espada e evitando soltá-la. Aquilo tinha sido extraordinariamente forte, como se o próprio céu estivesse dando poder à ele.

- Filho de Zeus. O rei do Olimpo - Disse tomando a mesma distante de antes. Sasaki percebera que estava com as roupas um pouco chamuscadas e a sensação de tontura já deixava seu corpo, mesmo assim, era incerto que tipo de habilidades ainda não o aguardavam no combate.

Aquilo foi uma surpresa para mim. Sinto meu peito encher sem saber exatamente de que... Sim. Talvez não precisase especificar o sentimento que estava me preenchendo. Medo, ansiedade, excitação... Emoção pura e Genuína. Hermes era um nome que eu já tinha ouvido mas, bom, não dizia muito para mim. Mas Zeus... Aquilo eu conhecia. O deus dos Raios, Rei dos Deuses, senhor do céu... Toda e qualquer alma viva sobre a terra já tinha ovuido falar daquele que regia todos os outros deuses do Olimpo.

Isso faria de seus filhos mais fortes, também? Sorrio. Aquele homem... Tudo nele expressava o ápice da força de um guerreiro. Seu corpo, seus músculos, seu poder... Algo me dizia que ele era excepcional não somente enquanto samurai, mas também enquanto semideus. Eu não sabia por que ele acumulava pessoas naquela ilha ao derrotá-las mas não me importava.

- Entendo - Falo com um leve sorriso enquanto embainho minha adaga - Eu me chamo Miyamoto Musashi. Pelo visto, sou filho do deus Hermes. É uma honra lutar com você, Sasaki Jokiro.

Inspiro. Expiro. Posiciono a adaga embainhada ao lado esquerdo da cintura, segura pela mão esquerda, e ergo a mão direita sobre seu punho em posição de saque. Sinto a leve brisa salgada do mar esvoaçando meus cabelos enquanto encaro meu oponente. Mais forte que meu irmão, mais forte que meu avô... Que o minotauro, o metamorfo ou os grifos. Se eu o derrotasse, então, eu estaria um passo à frente em meu caminho, um passo mais próximo de ser forte o suficiente para ser invencível. Invencível sob o sol.

Disparo contra meu oponente. Meu tronco e braços manteriam aquela postura de saque, pronto para agir. Eu não sabia que poderes meu oponente demonstraria... Eu não sabia sequer que poderes eu tinha ainda, mas de uma coisa eu tinha confiança; eu era rápido. Talvez fosse esse meu superpoder, ou algo do tipo. Não me parecia grande coisa, especialmente perto de um cara que acabou de convocar um raio direto dos céus. Mas... Eu lutaria com o que tinha enquanto pudesse.

Assim que entrasse no alcance de sua lamina, eu ja estaria pronto pra um ataque. Tentaria evitar seu primeiro golpe usando de um recuo rápido, tentando pegá-lo de surpresa com minha esquiva ao mover-me no ultimo momento para dar-lhe a impressão de que tinha me atingido, mas não passaria de um Fantasma. Então saco minha arma; Forço meu braço além dos limites comuns de um golpe, realizando um total de quatro movimentos no ar, com o esforço de quem gostaria de executar todos eles tão rápido que poderiam ocorrer ao mesmo tempo. Descrevo então quatro fintas contra meu oponente e, no fim, um golpe real, uma estocada cortante visando abrir um corte em suas costelas, puxando para baixo após perfurá-las, tentando abrir caminho entre sua caixa torácica e o exterior e prejudicar sua respiração.

Após este golpe irei abaixar girando uma perna. Não sabia o que ele faria a seguir e não esperaria para ver. Sem dar-lhe tempo a reagir após meu golpe eu tento passar-lhe uma rasteira e, caso consiga, irei deflexionar as pernas para um salto, caindo sobre ele com um chute de calcanhar em direção ao seu braço que segurar a espada.

A todo momento fico pronto pra recuar um passo, porém não me afasto muito. Fico pronto pra inclusive interromper meus movimentos em prol de focar em minha esquiva e defesa.

Nível 9 - Movimento Fantasma: O filho de Hermes agora se move com tamanha velocidade que os olhos do oponente demoram a acompanhá-lo, de forma que verão a imagem do filho de Hermes parado enquanto este já está em movimento. A imagem dura Agi/100 segundos, tendo o máximo 3 segundos. Consome 30 de Energia e dura somente uma rodada.

[Habilidade Única] Lâmina Fantasma: O garoto é capaz de executar seu Movimento Fantasma apenas em seus braços e espada, e executa um número de Fintas iguais ao seu máximo de ataques por rodada. As fintas são feitas todas de uma vez, e o golpe verdadeiro estará escondido entre elas (apenas um corte será real, independente do numero de ataques/fintas por rodada. Se o garoto entrar em Rodada de Ataque total, dois ataques serão reais). Consome 40 de Energia e entra em espera por 5 rodadas.

Sasaki devolve o sorriso ao ouvir a apresentação do garoto e faz um sinal de respeito com a cabeça. Os dois se reconheciam como iguais. O punho do filho de Zeus brilhava tanto quanto os olhos de Musashi, ambos ansiosos para um combate que poderia terminar com a morte de algum deles. Miyamoto prepara a adaga para um saque, entendendo o que aquela vitória poderia significar. Em um breve instante de olhares trocados, ambos avançam a passos rápidos. Já entendendo um pouco do seu poder, Musashi sabia que deveria explorar sua velocidade. O filho de Hermes recua rapidamente diante do primeiro golpe, que corta o ar logo a sua frente com fúria. O menino finge que é atingido, utilizando sua habilidade para realizar uma finta extremamente rápida. Para sua surpresa, o oponente já havia planejado fazer algo que provavelmente salvou sua vida. Quando o garoto encostou a lâmina no peitoral de Sasaki, uma explosão de energia se seguiu, vinda de todos os cantos do corpo do rapaz e fazendo a mão do rapaz perder sua força em meio a investida. Musashi grunhiu de dor e recuou a lâmina, vendo o corte que havia aberto próximo a costela. Não havia sido tão profundo quanto gostaria, mas aquilo parecia ter afetado o rapaz. Kojiro bufou, vendo o semideus tremer diante do ataque que fora ainda mais efetivo devido a proximidade. Aguardou até que Miyamoto se recuperasse, vendo o sangue descer e manchar sua camisa. Não havia honra em derrotá-lo após um ataque daquele gênero. Embora fosse uma luta entre samurais, ele não poderia deixar de usar seus poderes.

- Ninguém nunca havia me ferido em 20 anos. - Narrou, colocando a sua espada na bainha. - Eu o nomeio Haiiroryu, filho de Hermes. - O homem agora dava um leve sorriso enquanto uma lágrima descia de seu rosto. O meio-sangue conseguia ver a dor que sentia e o orgulho que tinha. A sua frente talvez estivesse o que um dia tinha sido o espadachim mais forte do mundo. Talvez lento pela idade. Musashi sentia que talvez ele entendesse que a sua hora estava chegando. O filho de Zeus fitou o chão do local, como se estivesse afogado em memórias e depois fitou o rapaz dando uma enorme gargalhada - Kusunoki Masashige e Miyamoto Musashi! Talvez os samurais mais fortes que respiram neste mundo. Os únicos capazes de abrirem um ferimento em mim - Falou, fazendo uma referência e posicionando sua mão na bainha e inclinou seu corpo para frente, como se preparasse para saltar e realizar um corte. Cada um estava do seu canto da arena. Se fosse um duelo de velocidade, Miyamoto teria a plena vantagem. Mas seu corpo estava ainda mais dolorido da eletricidade. Aparentemente, não havia como prever um vencedor para o duelo. - Decidiremos isso de uma vez -

Sinto uma pontada de orgulho e satisfação ouvindo as palavras daquele homem. Até então eu estava lutando com toda a força que tinha, mas pelo visto... Eu não estava lutando com toda a determinação que tinha. Cortar seu pulso, atingir seu ombro, ferir suas costelas... Nada disso fora um golpe fatal, nada disso fora um golpe com a real intenção de matá-lo, de finalizar o combate com um movimento como deveria ser a luta entre dois samurai.

Porém, agora, eu sabia o que devia fazer. Eu não poderia honrar as palavras dele se não lutasse sério. Se não fizesse o que podia, se não levasse meu corpo e minha mente ao limite de suas capacidades para mostrá-lo o que eu podia fazer, para dar-lhe uma luta digna de sua experiência, de sua determinação.

Inspiro e expiro. Seguidas vezes, em busca de ar, em busca de clareza... Então me movo. disparo para a frente em uma corrida e a dois metros dele salto pro lado deixando um Fantasma em meu lugar. Repito o salto, avançando pra trás dele. Corro ao seu redor deixando tantos Fantasmas quanto forem possíveis, levantando poeira com minha movimentação, deixando o rastro de minha passagem para enganar seus olhos. Ao mover-me por sua lateral em meio a um dos giros eu disparo um corte de minha Tanto como havia feito contra os grifos, mirando na batata de sua perna e, no momento que este corte atingí-lo, distraindo-o com a dor - e talvez consumir a energia que ele havia liberado quando eu o atingi da ultima vez, que talvez fosse como uma reação natural de seu corpo a um ataque - , eu saltarei para cima, tão alto quanto possível, tão veloz e silencioso quanto meu corpo permitir. Giro no ar e, caindo sobre ele, brando minha lamina para fincá-la em seu ombro, na base do seu pescoço, usando meu peso e força para enterrar a lamina até o cabo ali enquanto uso a sola do sapato para chutar pra baixo seu braço da espada, impedindo-o de reagir àquele movimento.

É isso. Se eu não conseguir, provavelmente serei eu o morto. Fico esperto pra recuar se precisar e pra seu tempod e reação e velocidade me surpreenderem, parando-me em meio à corrida. Caso eu sinta o ar estalar ao redor dele eu usarei de minha velocidade pra recuar, deixando um Fantasma no lugar enquanto movo-me pra direção contrária, prevendo que talvez fosse ser fulminado por um raio - o que não me parece nada saudável.

Nível 15 - Dash II: Dessa vez, você pode entrar em alta velocidade de Dash não apenas em uma super corrida no chão, mas também e um movimento aéreo ou uma rasteira no chão, sendo que agora o Dash faz seu movimento inteiro entrar em estado de Dash. A habilidade pode cobrir uma área de 30 metros e gasta 2 de MP para cada metro em Dash. Entrara em espera durante 4 rodadas ou ate o termino da missão.

Nível 9 - Movimento Fantasma: O filho de Hermes agora se move com tamanha velocidade que os olhos do oponente demoram a acompanhá-lo, de forma que verão a imagem do filho de Hermes parado enquanto este já está em movimento. A imagem dura Agi/100 segundos, tendo o máximo 3 segundos. Consome 30 de Energia e dura somente uma rodada.

Nível 8 - Lamina Ricochete: O herói cria em sua mão uma lamina de energia para ser arremessada. Se existir inimigos a menos de 2 metros um do outro, a lamina acerta o primeiro alvo, ricocheteia e acertar o segundo e assim por diante. A lamina pode ricochetear até 4 vezes desde que os alvos estejam a menos de dois metros de distância. Cada vez que ela ricochetear o dano será reduzido. O uso da habilidade requer 50 pontos de energia e entrará em espera por 4 rodadas.

Tenho 335 energia, gastei 90 até agora sobrando 245. Gasto tudo em Fantasmas e Corrida, deixando o suficiente apenas para o corte voador. Desculpa o post meio bosta.