Meu corpo se tensiona ao ouvir as palavras da jovem dríade, era como se algo naquela situação não estivesse normal. Geralmente, espíritos da natureza como dríades se envolviam amorosamente com facilidade, conquistando os homens de maneira quase que natural, como uma prole de Afrodite. Algum macho que abandonasse um ser puro e gentil como aquele em busca de um item denominado precioso era suspeito. Sinto nojo se formar em minha garganta, só de pensar que além de macho, o cara era egoísta. Típico. Vejo que ela tenta se recompor, abro um sorriso empático, tocando novamente seu ombro de maneira fraterna.
- Não sei dizer, minha querida. Mas o que eu posso dizer é que você não deve ficar assim por conta de um homem egoísta e prepotente como este... ou por nenhum outro. - Falo em tom firme, olhando nos olhos avermelhados da "garota". Prossigo, me levantando e observando-a. - Estamos em busca de um objeto que causa esse efeito nos homens, muitos já sucumbiram pelo seu poder, tentados até a sua própria ruína para terem em mãos um tesouro divino. O que me disse sobre ele, me parece ter relação. Ainda que eu tenha certeza que qualquer um que caia nesses encantos deva ser um canalha, ele pode ter ido atrás disso. Se puder nos ajudar á encontra-lo... talvez ele nos leve até o "precioso". Onde você o viu pela última vez, ele deu alguma ideia de onde ele iria?
Eu falo tudo com calma, e com sinceridade. Ainda que odiasse qualquer figura masculina, explanar o meu ódio para a dríade não só a chatearia mais, como talvez a fizesse ter receio de conversar conosco. Aquilo realmente parecia suspeito, e se ela pudesse dar alguma informação, seria crucial. Ao longo dos séculos, os espíritos da floresta ajudavam minha lady e nós, as caçadoras, era um vínculo harmonioso e de honra que minhas antepassadas conseguiram manter por conquistar o respeito e a confiança daqueles seres. A dríade poderia estar com um coração partido, poderia se apaixonar, poderia realmente fazer tudo contra os meus próprios conceitos, mas ela era um espírito livre e eu não poderia impor nada sobre sua própria realidade. Ainda que, se encontrássemos o tal charlatão, me sentia na obrigação de lhe dar um soco no meio da fuça para aprender que não deve se fazer uma dama chorar.
[/color]- Não sei dizer, minha querida. Mas o que eu posso dizer é que você não deve ficar assim por conta de um homem egoísta e prepotente como este... ou por nenhum outro. - Falo em tom firme, olhando nos olhos avermelhados da "garota". Prossigo, me levantando e observando-a. - Estamos em busca de um objeto que causa esse efeito nos homens, muitos já sucumbiram pelo seu poder, tentados até a sua própria ruína para terem em mãos um tesouro divino. O que me disse sobre ele, me parece ter relação. Ainda que eu tenha certeza que qualquer um que caia nesses encantos deva ser um canalha, ele pode ter ido atrás disso. Se puder nos ajudar á encontra-lo... talvez ele nos leve até o "precioso". Onde você o viu pela última vez, ele deu alguma ideia de onde ele iria?
Eu falo tudo com calma, e com sinceridade. Ainda que odiasse qualquer figura masculina, explanar o meu ódio para a dríade não só a chatearia mais, como talvez a fizesse ter receio de conversar conosco. Aquilo realmente parecia suspeito, e se ela pudesse dar alguma informação, seria crucial. Ao longo dos séculos, os espíritos da floresta ajudavam minha lady e nós, as caçadoras, era um vínculo harmonioso e de honra que minhas antepassadas conseguiram manter por conquistar o respeito e a confiança daqueles seres. A dríade poderia estar com um coração partido, poderia se apaixonar, poderia realmente fazer tudo contra os meus próprios conceitos, mas ela era um espírito livre e eu não poderia impor nada sobre sua própria realidade. Ainda que, se encontrássemos o tal charlatão, me sentia na obrigação de lhe dar um soco no meio da fuça para aprender que não deve se fazer uma dama chorar.