Começa a chover na quadra descoberta. Eu juro que não sei se isso é bom ou ruim. O normal numa situação dessas é que todos sigam até o vestiário, mas aquele cara... Meu deus, o há com ele? Eu sinto que se eu der mole ele vai me comer vivo! É um pensamento absurdo, mas não tenho como não me sentir em perigo na presença dele.
Ok, eu preciso pensar e tenho poucos segundos pra isso. Minha mãe está a caminho e temos uma chance de escapar, mas agora eu estou em dívida com o Pablo, que quer fugir também. Pensa, Jason, pensa seu cabeça de bagre.
- Ta, vamos sair da escola juntos, mas não podemos dar mole de ser vistos. Se misture com o pessoal e dê uma volta até o portão da saída. Se alguém te abordar, finja uma crise de asma, um ataque, que está passando mal... Enfim, e diz que sua mãe, e não a minha, estão vindo te pegar.
Feito isso, me separo de Pablo e saio da quadra, mas não para o vestiário. Tento me esgueirar e pessar pelos meus colegas indo, inicialmente, na direção da sala de aula, porque se eu for pego, tenho um álibi como "vou buscar minha muda de roupas". Mas é óbvio que não vou pra lá.
Vejamos... Esse cara não é meu professor, e se infiltrou ali não sei como. Ele não deve conhecer o interior da escola como eu. Minha primeira jogada é ir na direção da biblioteca, que tem duas entradas e cruza o meio da escola. Um local estratégico para ir para qualquer pavilhão. Em seguida, começo a me esgueirar pelos corredores, sempre atento ao fato de poder estar sendo seguido ou ter a atenção chamada por alguém. Caso seja o "professor", dentuço canino, fudeu. Corro para a saída da escola imediatamente e rezo pra que minha mãe tenha chegado pra me pegar. Nessa circunstancia, espero que Pablo esteja esperando, caso contrário, sinto muito.
Se for outro professor ou qualquer outra tentativa de abordagem, me finjo de tonto e digo que estou indo buscar um livro com algum colega de outra turma para em seguida ir pra próxima aula.
Ok, eu preciso pensar e tenho poucos segundos pra isso. Minha mãe está a caminho e temos uma chance de escapar, mas agora eu estou em dívida com o Pablo, que quer fugir também. Pensa, Jason, pensa seu cabeça de bagre.
- Ta, vamos sair da escola juntos, mas não podemos dar mole de ser vistos. Se misture com o pessoal e dê uma volta até o portão da saída. Se alguém te abordar, finja uma crise de asma, um ataque, que está passando mal... Enfim, e diz que sua mãe, e não a minha, estão vindo te pegar.
Feito isso, me separo de Pablo e saio da quadra, mas não para o vestiário. Tento me esgueirar e pessar pelos meus colegas indo, inicialmente, na direção da sala de aula, porque se eu for pego, tenho um álibi como "vou buscar minha muda de roupas". Mas é óbvio que não vou pra lá.
Vejamos... Esse cara não é meu professor, e se infiltrou ali não sei como. Ele não deve conhecer o interior da escola como eu. Minha primeira jogada é ir na direção da biblioteca, que tem duas entradas e cruza o meio da escola. Um local estratégico para ir para qualquer pavilhão. Em seguida, começo a me esgueirar pelos corredores, sempre atento ao fato de poder estar sendo seguido ou ter a atenção chamada por alguém. Caso seja o "professor", dentuço canino, fudeu. Corro para a saída da escola imediatamente e rezo pra que minha mãe tenha chegado pra me pegar. Nessa circunstancia, espero que Pablo esteja esperando, caso contrário, sinto muito.
Se for outro professor ou qualquer outra tentativa de abordagem, me finjo de tonto e digo que estou indo buscar um livro com algum colega de outra turma para em seguida ir pra próxima aula.