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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A manhã começou fria em Seattle. As nuvens cinzentas afunilam-se no céu, fazendo com que a manhã pareça ainda ser madrugada, escura e silenciosa. Os carros se empurram vagarosamente pela rua sob a chuva iminente, e as pessoas agasalhadas correm para seus destinos antes que comecem a se molhar.

Jason está na escola, passando o tempo vadiando enquanto o primeiro horário de aula de Filosofia, a primeira do dia, não começou. Tudo parece normal. Nada novo sob o sol.



Charlie espirra sob o tempo frio. Aparentemente, iria chover em Seattle. Ele teria ficado feliz em ajudar a mãe a arrumar o restaurante para mais um dia de trabalho, mas recebeu naquela manhã uma mensagem de íris do acampamento; Quíron pedindo ajuda, e enviando uma carta sobre um garoto, um semideus que também morava ali em sua cidade. Como ele estava lá, não se importou em abdicar de um ou dois dias de folga para escoltar o garoto.

Ele tem em mãos a carta do garoto com seu endereço e nome.

Carta do Fedelho

#1

λ Charlie Milkovich

λ Charlie Milkovich
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Havia 3 pilares na minha decisão de me tornar um guarda: Proteger e ajudar semideuses novatos, me fortalecer mais fisicamente e não depender do poder de outros deuses igual vários campistras fazem. E é justamente por conta do primeiro motivo que vou andar igual uma barata tonta pelo país. Quem diria que iria brotar um semideus em seattle justo quando estou voltando pra casa?

Estava prestes a começar a chover enquanto eu andava pela cidade. Estava a princípio só de passagem, pois ja havia deixados minha bagagem e pertences na casa de minha mãe. Carregava comigo boa parte dos meus equipamentos, agora FINALMENTE KERELHO transmutados, o que facilitava muito o movimento entre os mortais e a sua utilização em caso de surpresas ou emergencias.

A carta do moleque em questão diz que ele estará no teatro, mas o que me deixa encucado é o fato de ser um pivete. Ele jamais estaria 24 horas por aqui, primeiro porque é perigoso e segundo, porque é perigoso mesmo. Ele viraria um alvo facil. Acho que a melhor estratégia é circular e esperar por um desastre, certamente ele vai estar envolvido nisso.

Equipamento::

#2

Jason Coleman

Jason Coleman
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Eu estava prestes a ter uma crise de ansiedade. Estava frio e apesar de ser uma temperatura com a qual eu me identificava e gostava, eu sentia as pernas tremerem. Estava sentado no terraço da escola, isolado, pra variar. Desde que minha mãe falou sobre eu ter relações com o mundo da mitologia grega, eu não conseguia pensar em outra coisa. Além disso, ja havia se passado um tempo desde que eu mandei a carta para o tal acampamento e nada. Sempre depois das aulas eu dou um pulo no teatro e fico circulando algumas horas até ficar com fome ou bater a hora de ir pra casa, afinal, se eu ficar na rua até tarde a polícia me pega.

Bom, naõ tem remédio. Vou para a sala de aula pra não prestar atenção, pra variar. Querendo ou não, a escola é um lugar quase seguro. Geralmente eu não sou atacado quando rodeado de outras pessoas. Só em momentos aleatórios quando fico sozinho, como agora. Espero que esse seja um dia normal, pra variar...

#3

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jason desce do terraço e vai pra sala. Ele entra e senta em sua carteira habitual. A turma inteira já estava ali à espera do professor que também não demora a chegar. A primeira aula corre bem. O professor discursa sobre os filósofos gregos e suas reflexões, o que mantém JAson concentrado na aula por um bom tempo, dado a importância que a grecia estava adquirindo em sua vida recentemente. Mas a hora passa e logo eles saem para a quadra onde teriam aula de educação física.

Quem aparece pra instruí-los, porém, é um homem que Jason nunca tinha visto. O cara veste uma camisa preta, calça preta e um tênis preto. Ele chega e já começa a falar como se sempre tivesse dado aula a todos;

- Vamos, não atrasem. Formem filas! Hoje vocês vão correr em volta da quadra. Quero ver como vocês fogem... Digo, se movem!

As alunas dão um risinho e logo todos estão organizados para começar o exercício. Jason percebe que ninguém parece estranhar a ausência do professor Fred (?), que dava aula de educação física para eles há meses. Ninguém parecia estranhar aquele homem completamente desconhecido dando instruções, como se ele sempre tivesse estado ali.

O professor varre os alunos com os olhos até que passa por Jason. Ele dá um sorriso torto e continua avaliando os demais enquanto correm.

imagem do homem:




Charlie brawn jr. caminha a esmo pela cidade. Um vendedor de picolé passa por ele, triste pelo dia frio que não venderia nada. Uma garotinha brinca de barbie na calçada. Uns valentões tentam arrancar dinheiro de um nerd num beco.

Nada de novo sob o sol.
[/strike]

#4

Jason Coleman

Jason Coleman
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Está tudo errado. Sinto um frio na espinha quando o tal professor aparece, e pior, todo mundo parece reconhece-lo. Eu pensei em agir com naturalidade para não ser notado, já que sou bom nisso, mas o olhar que aquele cara lançou pra mim era assustador. Eu estava ferrado, porque não podia simplesmente fingir passar mal, porque os meus colegas iriam chamar por ele para me "socorrer" e correr pra fora da quadra ia dar muito na telha. O que eu faço?

Respiro fundo e resolvo tentar agir com naturalidade para com os meus colegas. Eu não tinha um celular pra pedir por socorro porque bem... minha mãe achou melhor não ter um porque sempre que eu ganhava algo eletrônico, eu era alvo de ataques quase que de imediato. Por isso, ela disse que se algo estranho acontecesse na escola, eu deveria pedir para algum dos meus colegas mandarem uma mensagem pra ela, e é isso que resolvo tentar fazer.

Chego em Pablo, o cara mais esquisito da turma depois de mim. Ele era um nerd fedorento e de óculos que não participava das aulas práticas porque tinha asma. Finjo que vou pegar água na minha mochila enquanto peço a ele o que pode ser o meu livramento do dia.

- Cara, desculpa incomodar, mas pode mandar uma mensagem pra esse numero? - Passo o pedaço de papel que estava acostumado a carregar no bolso para emergencias como essa. - Minha mãe pediu pra ligar pra ela perto do fim da segunda aula, vou precisar sair mais cedo hoje... Pra fazer... Exames. É eu tenho que ir a uma consulta hoje.

Ele provavelmente saberia que é uma mentira deslavada, mas acho que não tinha porque negar. Afinal, adolescentes matam aula o tempo todo, não é? No máximo ele acharia esquisito o fato de eu chamar minha mãe, mas não sei se ele se importaria com isso. Resta rezar pra que ele seja rápido em me atender e minha velha mais rápida ainda. Oh God

#5

λ Charlie Milkovich

λ Charlie Milkovich
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Os ares de Seattle eram bons até demais. Era esquisito pensar que eu estava andando normalmente na cidade. Anos atrás eu era só um pivete briguento no meio da rua que, ou estava batendo em outros pivetes, ou estava correndo de monstros. Observo os arredores enquanto caminho rumo ao teatro. Um vendedor de picolé para quem dou uns trocados, afinal, se ele está tentando vender nesse frio do capeta, é porque realmente está precisando.

Também vejo uns valentões batendo em um nerd e resolvo entrar na brincadeira.

- Por que não brincam com alguém maior que vocês - Digo pra eles com um sorriso diabolicamente feliz, afinal, eu me divertia quebrando o ego de panacas como esses.

#6

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jason se aproxima do nerd da turma, que lutava para se esconder do professor enquanto fingia estar com dor de barriga para não participar da aula. Ele olha torto para Jason, mas pega o celular e começa a mandar uma mensagem. "Oi Tia, aqui é um amigo do Jason. Ele quer que você venha pegar ele. Me leva também".

O garoto observava seu colega mandar a mensagem quando sente um arrepio.

- Vocês sempre filam aula? Sabe, sedentarismo não faz bem para a carne. Fica mole demais...

A voz rouca causa um sobressalto nos dois. Pablo olha para o professor de olhos arregalados. Ele havia se aproximado do outro lado da quadra com grande velocidade e silêncio, e agora estava ali parado como se tivesse estado ali o tempo todo.

- Vamos, crianças, vamos... Eu não quero ter de puni-los, não é mesmo? Seria terrível se um de vocês ficasse com os músculos atrofiados por furar aula.

- E-eu estou co-co-com dor de b-b-b-b-a-baba-barriga, professor...

Pablo mal consegue falar de tanto nervosismo, com os olhos fixos no chão e suor escorrendo da testa. Ele esconde o celular do lado do corpo mas a tela acesa permite que Jason veja que sua mãe havia respondido alguma coisa.

O professor torce o nariz para o nerd, como se sentisse algum tipo de desgosto, e balança a mão com desdém. Ele se vira para Jason e seus olhos perfuram os do garoto como facas afiadas.

- E você, meu jovem? Vamos por um pouco de massa nesses músculos? Ao contrário do que muitos dizem, eu não gosto de osso.

Com este comentário feliz ele passa uma mão bizarramente forte pelo ombro de Jason e o puxa em direção à pista de corrida, colocando o semideus pra correr e olhando-o como um lobo olha um cervo bebendo água num açude.


Charlie se aproxima dos valentões.

- Por que não brincam com alguém maior que vocês?

Os três garotos mal encarados olham pra ele e parecem atônitos por um momento. Dois deles parecem incertos enquanto olham pros músculos no braço do semideus e pra o sorriso descaradamente confiante em seu rosto, mas o terceiro, que parecia ser o líder, era particularmente corajoso ou particularmente burro, pois faz uma carranca, soca o nerd mais uma vez e anda até charlie a passos largos.

- E quem é você, a namorada dele? Cai fora antes que eu bata em você também!

Ele empurra o peito de charlie e parece ficar mais |Castellan| ainda porque o semideus não se move um centímetro sequer.

#7

λ Charlie Milkovich

λ Charlie Milkovich
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Olho para o nerd que foi socado mais uma vez com um olhar de desprezo. Era triste pensar que algumas pessoas não eram capazes de se defender e se sujeitavam a vermes como esse. E mais patético ainda é um lixo se juntar em grupinho pra bater em alguém notoriamente mais fraco.

- Pode começar a rezar.

O pateta teve a audacia de tentar me empurrar e deve ter percebido que não tem chance quando viu que não me movi um centimetro sequer. No entanto, ele vai sentir um pouco de terror junto com o grupinho.

Uso [Olhar Aterrorizante] nos três patetas para paralisa-los e impedir que escapem. Depois disso, espanco os três com alguns socos e pontapés para deixa-los ali jogados. O frio que fazia iria terminar de anestesia-los.

- Agora fala pra mim, como é estar do outro lado da moeda? Como é ser o fracote da história? - Anda FALA!

Depois disso, coloco o nerd que apanhou pra correr também e volto a me concentrar na missão. Vejamos... O cara que estou buscando é um pivete. Onde pivetes dessa idade ficam? Em casa, na escola ou vadiando pela rua. É, procurar pela cidade não vai ser uma boa ideia. Acho que vou ficar nos arredores do teatro mesmo.


Nível 6 - Olhar Aterrorizante: O Olhar Aterrorizante consiste basicamente nos olhos de fogo iguais aos de seu pai, ele gera um terror insuportável em suas vítimas, estupefazendo-as em loucura, imobilidade ou fuga. Até mesmo os indivíduos mais robustos fogem do horrível olhar do herói. Por 30 pontos de energia e fica em espera por 3 rodadas.

#8

Jason Coleman

Jason Coleman
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
-  Vocês sempre filam aula? Sabe, sedentarismo não faz bem para a carne. Fica mole demais...

Puta merda. - Penso - O cara realmente ta me sondando. A essa altura não tem como não me sentir intimidado, afinal, o lugar e momento em que eu achava que estava seguro acaba de ficar totalmente oposto disso. E pra piorar, não deu pra ver a resposta da minha mãe no telefone do Pablo, que parecia estar todo cagado.

- É... Não, professor, de jeito nenhum, olha... Eu só vim pegar um pouco d'água - Digo mostrando a garrafa, afinal, eu usei esse pretexto pra pedir socorro, e vai ser meu álibi de novo - O senhor sabe... Se hidratar é importante, né?

Eu estava desesperado e me tremendo por dentro, mas precisava ganhar tempo. Na melhor das hipóteses, minha mãe estaria vindo pra cá, e na pior, eu deveria enrolar a aula até poder sair da quadra com os demais e tentar sair desse prédio. Eis que novamente olho pro Pablo e não perco tempo em puxar o braço dele, especialmente depois de sentir uma força absurda do "professor" puxando meu omrbo.

- Pablo, vem, vamos dar uma volta na quadra, acho que vai te fazer se sentir melhor, igual o professor disse. Não se preocupe, eu acompanho seu ritmo. Não tem problema, né professor? - Digo rezando pra que o que quer que seja esse homem aceite. A situação em si ja era embaraçosa demais, porque eu estava socializando e usando um cara doente e com quem eu não tenho intimidade pra me safar... Eu já estava encurralado e nós dois (o "professor" e eu) sabíamos disso. Então me restava apenas contar com a arrogância dele pra tentar me safar e prolongar minha vida por mais alguns minutos.

Caso eu tenha a oportunidade, pergunto para Pablo se ele conseguiu ler a resposta da minha mãe. Caso não tenha conseguido, peço pra que ele fique na dele e não puxe o celular, apenas continue caminhando comigo ao redor da quadra. Depois de um tempo, levo-o para sentar no banco e tento ver a mensagem.

#9

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jason puxa Pablo, que olha pra ele com cara de "Traidor Oh God ", mas o segue. O professor sorri revelando caninos pontudos e perfeitamente brancos, dá de ombros e segue andando para atormentar outros alunos, parecendo interessado particularmente nos mais fortinhos e carnudos.

Enquanto se afastam correndo pela outra extremidade da quadra, Jason pede para Pablo conferir o celular. Eles olham e veem a mensagem de "Estou a caminho!" da mãe de Jason, o que o deixa aliviado.

- Ei, me leve com você! Não quero assistir essa aula, e... Ele me dá medo! - protesta Pablo.

As primeiras gotas de chuva começam a cair. As garotas soltam gritinhos enquanto correm em direção aos vestiários da quadra em busca de abrigo. No meio da correria ele vê o professor espichando o pescoço parecendo procurar por algo ou alguém.


Charlie incendeia seus olhos. Os três valentões e o nerd paralisam no lugar de bocas abertas. Um deles tropeça para trás. O lider do trio, que estava mais perto, se mija nas calças. Então o espancamento começa e termina com três larvinhas jogadas no chão, cheias de hematomas e gemendo coisas incompreensíveis.

Charlie segue seu caminho em direção ao teatro quando começa a chover.

#10

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