Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 7]

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto sentia seu corpo leve, letárgico. Estava sonolento e impotente, paralisado. Flutuava no escuro somo se estivesse mergulhado em uma piscina de piche. Seus olhos, por mais abertos que estivessem, conseguiam encarar nada mais do que a repleta escuridão que se estendia acima, abaixo e para os lados. Bolhas flutuavam à sua volta, como se as sombras fossem um oceano líquido.

De repente, garoto sentiu uma força puxando-o. Olhou para baixo e viu as bolhas espiralando à sua volta, como se a escuridão estivesse sendo sugada... e estava, de fato. Bem abaixo ele conseguia ver um ponto mais escuro que as sombras, mais negro que o breu. As bolhas ao redor começaram a gritar... Gritar? Sim, gritar... Cada bolha emitia um grito, de repente brilhando mais forte, como se algo dentro delas tentasse escapar daquele turbilhão. Então o garoto se viu espiralando, sendo apenas mais uma esfera de luz sugada pelo halo de escuridão.


Cris acordou assustado. Seu corpo estava suado, e a roupa grudava contra sua pele. O chalé de Hermes estava silencioso apesar de alguns semideuses ainda estarem acordados, lendo ou jogando jogos de azar. Ou ainda usando a rede de internet secreta do chalé 12. Aos poucos os olhos do garoto se acostumam à luz e seu coração volta a bater normalmente. Enquanto o nervosismo passava, Cris sentia um formigar em sua nuca. Ainda conseguia sentir seu corpo leve, como se estivesse boiando, empurrado e puxado pelas ondas do mar. Que sonho estranho era aquele? O tipo de sonho que não conseguiam ignorar, o tipo de sonho que trás o prelúdio de uma aventura, de um evento divino pela frente.

O garoto sabia que uma trama o esperava, mas o que seria? De onde viria? Encostou-se na janela, pensativo, e sua resposta veio mais rápido do que esperava. Um vulto flutuava pelo acampamento, atravessando as plantações de morango. Literalmente, atravessando. Como se feito de fumaça a silhueta do homem passava através das plantas e cercas em direção à floresta,

#1

Cris Rock

Cris Rock
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Como centurião da segunda coorte fui convocado para uma conferência e passaria tempo indeterminado nos alojamentos gregos, passando a responsabilidade da liderança da coorte para um dos outros legionários. Ficava preocupado com essa situação, estava com a braçadeira havia muito tempo, passar para alguém menos experiente era perturbador e só intensificava minha ansiedade para acabar e ir embora de uma vez.

Mais uma noite. O dormitório de Hermes era o mais lotado e bagunçado, mas não deixava de me sentir confortável próximo de tantos...parentes? Não demorei pra pegar no sono, envolvido em um sonho esquisito, um dos mais esquisitos que tive em toda minha vida; uma espécie de premonição.

Acordei em um salto, retirando a camiseta suada e a deixando pendurada na escada da beliche. Olhei em volta, me certificando de que não havia despertado nenhuma das proles de Hermes. Minha cabeça girava, estava extremamente pensativo em relação ao sonho e não iria dormir tão cedo.

Escorei na Janela, observando o céu estrelado e o belíssimo luar. Minha atenção foi roubada pela silhueta escura voando pelo céu, trespassando a matéria tangível em direção à floresta. Meus movimentos congelaram por alguns segundos enquanto meu cérebro tentava decidir o que fazer. Eu era um visitante, então todos meus equipamentos estavam reunidos, não demorei para me vestir e pegar absolutamente tudo.

Corri para fora do chalé sem fazer barulho, correndo em direção à floresta tentando me manter camuflado em meio às sombras e às árvores.

Equips:

Descrição dos Equips:

#2

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto reúne seus pertences rapidamente e sai, sentindo o vento frio da madrugada refrescando seu corpo ainda suado.

Ele se aproxima das plantações. Ao longe, seus olhos conseguem avistar a silhueta do fantasma contrastando com o escuro da noite. Ele a segue rapidamente, tão silencioso quanto o próprio fantasma. Ele o segue pelos bosques, entrando lentamente na floresta escura, até que uma voz surpreende Cris, que acabara de ter a sensação de estar sendo observado.

-- Estranho. Você consegue vê=lo, mas... Você não é um filho de Hades, não é?

Uma dríade se projetava do tronco de uma árvore, olhando curiosa para Cris. Ela olha pro fantasma mais à frente e então pro garoto, parecendo em dúvida.

-- O fantasma... Você o vê, não é? Já é o terceiro este mês -- fala ela, parecendo animada em compartilhar a informação.

#3

Cris Rock

Cris Rock
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Me movimentava, embora permanecesse completamente furtivo sentia constantemente como se alguém me acompanhasse, me vigiasse bem de perto. A sensação me causava um arrepio estranho na nuca, ampliando ainda mais a minha atenção em relação ao ambiente escuro e perigoso em que me encontrava. Foi então que uma voz me alertou, dei um salto na direção contrária assustado com o som repentino, embora estivesse alerta não esperava que eu fosse surpreendido de uma forma tão direta, surpreendido por uma voz feminina.

-- Hades? Não, sou um romano filho de Mercúrio. -- Tentava não perder o fantasma de vista, mas dando total atenção para a ninfa que conversava comigo. -- O equivalente a Hermes para vocês. É estranho, nunca tinha visto um desses anteriormente...você pode ver todos?

Normalmente espíritos da natureza são amigáveis, mas usava de todo o carisma herdado de meus parentescos divinos; Baco e Mercúrio. Vez ou outra olhava para o fantasma que se distanciava, era curioso poder visualizar essas criaturas sem qualquer parentesco divino com os representantes da morte. Mais curioso ainda saber que aquele não era o primeiro na semana, um curto intervalo de tempo.

-- O terceiro? O que ta rolando? Uma convenção fantasmagórica? Isso é realmente perturbador. -- Dei um passo como se fosse seguir o fantasma, esperando que a dríade me acompanhasse. Se ela me acompanhar, sigo o fantasma silenciosamente, se não eu espero para continuar conversando com ela.


Passivas importantes para o momento:

#4

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
-- Mercúrio!? -- Indaga a Dríade, parecendo surpresa, terminando de ejetar seu corpo para fora da árvore como se estivesse saindo de dentro da água -- Que engraçado... Vocês, romanos, são estranhos não é? Eu posso vê-los pois também sou um espírito, não sou?

Ela sorri animada e acompanha o filho de Mercúrio pela floresta em direção ao fantasma, que ainda seguia em direção ao norte. Seus passos faziam o som de folhas ao vento a cada vez que tocavam na grama, e o garoto conseguia sentir o cheiro de flores e seiva emanando dela.

-- Hmm sim, este é o terceiro. Cada um veio de um lado diferente mas, todos seguiam na mesma direção, o oeste. Todos letárgicos, como se fossem atraídos por algo... Fiquei curiosa. Os outros espíritos da floresta disseram que algo assim está acontecendo em outros lugares também... Talvez tenham marcado uma rave de espíritos e não ficamos sabendo. Talvez devesse perguntar pra onde está indo?

A driade parece genuinamente preocupada com a ideia de uma festa estar ocorrendo sem ela saber, e parece inclinada a abordar o fantasma para perguntar o endereço da rave. (?)O garoto percebe que aquilo era um evento de maior escala do que dois ou três fantasmas errantes passando pela floresta. Se quilo estava acontecendo em toda a costa, algo de diferente estava se passando e ele, pelo visto, fora o escolhido para lidar com isso. De outra forma, por que somente ele via os espíritos?

#5

Cris Rock

Cris Rock
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
-- Estranhos por quê? Eu sou tão diferente assim dos gregos? Talvez só mais bonito, mas nada além disso.

Dizia em tom brincalhão, embora eu realmente fosse mais bonito que eles. Ouvia a explicação da dríade atento a cada detalhe, algo estava atraindo os espíritos como uma espécie de hipnose. Talvez o tártaro tivesse entrado em colapso e aberto fendas ao redor do mundo, fendas que "sugam" as almas...se fosse isso, seria um puta de um problema. De qualquer forma, eu não tinha qualquer ligação com o submundo e tinha visão de um dos fantasmas, isso só pode significar que agora é responsabilidade minha resolver isso.

-- Acho que perguntar não é o certo. Você disse que eles estavam todos letárgicos...vamos apenas seguir e entrar na rave de penetras. -- Não sabia se a dríade tinha a mesma percepção que eu, então evitaria uma explicação mais profunda sobre aquilo.

Passei a seguir o fantasma e estava determinado a impedir um contato direto até o momento. Estávamos em uma floresta, então era necessário estar atento a tudo ao meu redor enquanto ia atrás do espírito errante.

#6

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto e sua companheira dríade seguem batendo papo pela floresta. O fantasma segue inabalável seu caminho para o oeste, eventualmente saindo da floresta e até mesmo do Acampamento.

-- Sabe, por mais curiosa que eu esteja, vou ficar por aqui -- Fala a dríade para o garoto quando chegam na fronteira do Acampamento -- Mas, boa sorte na sua aventura, romano -- Fala ela em tom divertido, entregando uma semente para o garoto, uma semente grande e angulosa como... como uma semente de ameixa -- Me liga!

Com um Puf!! ela some em névoa verde, fazendo as folhas farfalharem.

O garoto olha pro fantasma que, a esta altura, atravessava a pista interestadual na base do morro do acampamento. Um caminhão a atropelou sem notar antes que ela pudesse chegar ao outro lado, ainda seguindo seu rumo. O garoto percebe que talvez tivesse um longo caminho pela frente.

E tinha. Uma hora se passou enquanto o semideus seguia pacientemente o espectro andarilho, que cruzou quilômetros de grama, estrada e terra. Bem á frente, o garoto percebe outra floresta aproximando-se, esta maior e mais densa que os bosques do acampamento, circundada por alguns morros baixos, mas numerosos, que aglomeravam-se em torno de um braço do mar do estreito de Long Island. O fantasma entra na floresta, atravessando as árvores, e o garoto o segue, esgueirando-se entre elas. Não demorou muito pro garoto sentir novamente que olhos espiavam por suas costas mas, desta vez, não era um olhar inocente como o da dríade. Cris sente um arrepio e sabe que um ataque está por vir. Em algum canto entre as moitas, algo o espiava. Quinze metros à frente, seu perseguido segue seu caminho indiferente aos atrasos do garoto.

Um rosnar enche o ar, como se um cão enorme estivesse bem ao lado do ouvido do garoto, como se o som saísse das próprias sombras no ar. De trás de uma moita a 5 metros Cris vê dois olhos se acenderem em um vermelho brasa e maligno.

#7

Cris Rock

Cris Rock
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Novamente a sensação de estar sendo observado, porém longe das fronteiras do acampamento tudo parecia muito mais hostil. O rosnar seguido do par de brilhos avermelhados me deixou apenas mais atento, saquei a adaga com velocidade e agi antes que o cão pudesse me visualizar com clareza.

|Movimento Fantasma| seguido de |Dash I|, avancei na direção do cão fincando com força minha adaga em seu crânio, entre seus dois olhos, usava minhas botas aladas para não necessitar tocar o chão e gerar sons ou imagens durante minha movimentação. Aproveitava a vantagem de minha técnica, um golpe rápido, silencioso, imprevisível e imperceptível.

Esperava que fosse suficiente para liquidar a fera, mas eu deveria estar totalmente atento à uma reação agressiva, portanto recuei arrancando a arma da cabeça do monstro. Me afastei lentamente, aguardando a confirmação da morte.

Ativas:

#8

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Decep Guy O garoto percebe que seria bom eliminar seu oponente de uma vez para não atrapalhar sua perseguição. Talvez o cão infernal, que estava envolto em sombras da noite, tivesse um bom desempenho contra outro oponente, mas não contra um filho de Mercúrio com pressa. O garoto inicia seu movimento. No tempo de um batimento cardíaco o pivete vence a distância até o inimigo; o cão tenta reagir, guiado por nada mais que seus instintos, mas sequer sentiu a lâmina que perfurou-lhe o crânio, encerrando sua encarnação, enviando-o de volta para a poça de trevas eternas de onde tinha rastejado.

O semideus volta a acompanhar o fantasma então. Chegou a perder a noção de por quanto tempo e que distância havia percorrido até que o som de ondas e o cheiro do mar chegou a seus sentidos. Sairam da floresta, subiram e desceram um pico, até que estava ali, diante do mar. Cris podia sentir uma certa tensão no ar. O garoto olha pros lados, de cima do morro, aproveitando a vista avantajada da altura. Lá em baixo, vinte metros à frente, o fantasma ainda flutuava pela beirada do mar, indo em direção ao centro da baia, onde o mar quebrava com mais força. Era como se o oceano entrasse na terra em uma abertura de alguns quilômetros. O garoto olha com mais atenção até que consegue identificar o contorno da entrada de uma caverna e... Quem diria, outros dois fantasmas caminhavam em direção a ela ao longe.

#9

Cris Rock

Cris Rock
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Caminhar tanto só me deixava mais intrigado, já não sabia o quão distante eu estava do acampamento...na real, nem mesmo sabia onde eu estava. Visualizar o mar me deixava um pouco mais tranquilo, seguir pela costa poderia me levar de volta para o acampamento. O alívio que senti ao descobrir minha rota de retorno estava em equilíbrio com minha preocupação, afinal nós romanos desde sempre entendemos que o mar era traiçoeiro e nos trazia azar.

Vi de longe meu fantasma rumar para a caverna, acompanhado de outras duas figuras fantasmagóricas; feliz em saber que estava chegando ao ímã de fantasmas, mas triste em ver as ondas quebrando de forma violenta nas proximidades.

Desci com cuidado, me preocupando em não escorregar. Tinha as botas aladas para me auxiliarem nisso, então não era a maior preocupação. De longe observei o mar, tentando encontrar a melhor rota para o interior da caverna sem ser golpeado pelas ondas ou algo do tipo; um atraso desses sera um puta de um problemão.

Aguardei os movimentos das ondas se acalmarem ou até cessar, encontrando uma brecha entre eles para entrar na caverna completamente seguro e seguir os fantasmas. Me movimentava furtivo, escondido nas sombras e sem emitir qualquer tipo de som.

#10

Conteúdo patrocinado


#11

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 7]

Ir à página : 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7  Seguinte

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos