O garoto sentia seu corpo leve, letárgico. Estava sonolento e impotente, paralisado. Flutuava no escuro somo se estivesse mergulhado em uma piscina de piche. Seus olhos, por mais abertos que estivessem, conseguiam encarar nada mais do que a repleta escuridão que se estendia acima, abaixo e para os lados. Bolhas flutuavam à sua volta, como se as sombras fossem um oceano líquido.
De repente, garoto sentiu uma força puxando-o. Olhou para baixo e viu as bolhas espiralando à sua volta, como se a escuridão estivesse sendo sugada... e estava, de fato. Bem abaixo ele conseguia ver um ponto mais escuro que as sombras, mais negro que o breu. As bolhas ao redor começaram a gritar... Gritar? Sim, gritar... Cada bolha emitia um grito, de repente brilhando mais forte, como se algo dentro delas tentasse escapar daquele turbilhão. Então o garoto se viu espiralando, sendo apenas mais uma esfera de luz sugada pelo halo de escuridão.
Cris acordou assustado. Seu corpo estava suado, e a roupa grudava contra sua pele. O chalé de Hermes estava silencioso apesar de alguns semideuses ainda estarem acordados, lendo ou jogando jogos de azar. Ou ainda usando a rede de internet secreta do chalé 12. Aos poucos os olhos do garoto se acostumam à luz e seu coração volta a bater normalmente. Enquanto o nervosismo passava, Cris sentia um formigar em sua nuca. Ainda conseguia sentir seu corpo leve, como se estivesse boiando, empurrado e puxado pelas ondas do mar. Que sonho estranho era aquele? O tipo de sonho que não conseguiam ignorar, o tipo de sonho que trás o prelúdio de uma aventura, de um evento divino pela frente.
O garoto sabia que uma trama o esperava, mas o que seria? De onde viria? Encostou-se na janela, pensativo, e sua resposta veio mais rápido do que esperava. Um vulto flutuava pelo acampamento, atravessando as plantações de morango. Literalmente, atravessando. Como se feito de fumaça a silhueta do homem passava através das plantas e cercas em direção à floresta,
De repente, garoto sentiu uma força puxando-o. Olhou para baixo e viu as bolhas espiralando à sua volta, como se a escuridão estivesse sendo sugada... e estava, de fato. Bem abaixo ele conseguia ver um ponto mais escuro que as sombras, mais negro que o breu. As bolhas ao redor começaram a gritar... Gritar? Sim, gritar... Cada bolha emitia um grito, de repente brilhando mais forte, como se algo dentro delas tentasse escapar daquele turbilhão. Então o garoto se viu espiralando, sendo apenas mais uma esfera de luz sugada pelo halo de escuridão.
Cris acordou assustado. Seu corpo estava suado, e a roupa grudava contra sua pele. O chalé de Hermes estava silencioso apesar de alguns semideuses ainda estarem acordados, lendo ou jogando jogos de azar. Ou ainda usando a rede de internet secreta do chalé 12. Aos poucos os olhos do garoto se acostumam à luz e seu coração volta a bater normalmente. Enquanto o nervosismo passava, Cris sentia um formigar em sua nuca. Ainda conseguia sentir seu corpo leve, como se estivesse boiando, empurrado e puxado pelas ondas do mar. Que sonho estranho era aquele? O tipo de sonho que não conseguiam ignorar, o tipo de sonho que trás o prelúdio de uma aventura, de um evento divino pela frente.
O garoto sabia que uma trama o esperava, mas o que seria? De onde viria? Encostou-se na janela, pensativo, e sua resposta veio mais rápido do que esperava. Um vulto flutuava pelo acampamento, atravessando as plantações de morango. Literalmente, atravessando. Como se feito de fumaça a silhueta do homem passava através das plantas e cercas em direção à floresta,