O ceifador assume sua forma incorpórea. Seu corpo permanece flutuando invisível enquanto a alma, livre, voa como um demonio em direção à árvore. O vegetal sequer entende, sequer vê ou ouve o deus da morte que lhe ceifa a alma. A lamina fantasma do garoto passa com facilidade pelo corpo da árvore, mas Cris sentiu-a cortar algo... Sua alma.
A árvore abre sua boca enorme que mais parece uma rachadura no tronco, mas nenhum sai dali. Com este grito silencioso ela murcha, retorce e apodrece diante do garoto, que sentia a alma daquela criatura retornando uma vez mais ao submundo.
O guri volta a seu corpo. Ao redor, as almas começavam a andar mais calmamente. Algumas seguiam para a enrada do túneo. Outras estavam paradas, e algumas poucas encaravam o ceifador, abobadas.
A árvore abre sua boca enorme que mais parece uma rachadura no tronco, mas nenhum sai dali. Com este grito silencioso ela murcha, retorce e apodrece diante do garoto, que sentia a alma daquela criatura retornando uma vez mais ao submundo.
O guri volta a seu corpo. Ao redor, as almas começavam a andar mais calmamente. Algumas seguiam para a enrada do túneo. Outras estavam paradas, e algumas poucas encaravam o ceifador, abobadas.