As palavras do deus em minha memória me alertavam; as almas eram atraídas pelo pote até a árvore, que drenava a energia para si, as almas eram literalmente adubo. O vórtice no meio do gramado, aquilo seria o pote? Thânatos havia me dado dezenas de dicas em sua explicação; havia sido muito claro de um jeito misterioso.
"posso recompensá-lo devidamente, justamente, se conseguir desancorar o pote", desancorar, o pote estava preso ali, preso à árvore e às vontades desta. "Esta coisa que o está utilizando... Não subestime suas capacidades por sua aparência. Sua consciência é plena, e vasta... E sorrateira", esse maldito bonsai havia era consciente, talvez percebesse minhas intenções e provavelmente me mataria ali.
Tudo que tocava o gramado era absorvido para servir de nutriente para a árvore, mas seriam apenas almas? Ainda escondido pelo manto, tirei de meu bolso três balinhas de menta, presente que havia recebido de meu pai. De forma sorrateira, deixei cair todas elas na grama, me afastando imediatamente daquela posição, mas sem perder o local de vista; iria descobrir se a árvore iria absorver as balas e se iria gostar do sabor.