A criatura prepara seu ataque que, certamente, seria impressionante, se o filho de Marte não fosse muito mal educado e a interrompesse.

O dragão parece inflar seu peito enquanto produz e acumula as chamas. O semideus também prepara seu ataque, oculto por seu escudo, e antes que o dragão disparasse suas chamas uma lança zune no ar como uma bala, atingindo o peito do dragão.

As as chamas irrompem da boca e do nariz da criatura enquanto ela emite um ghuicho de dor. A lança penetra no couro do dragão, fazendo chamas irromeprem dali também enquanto o mosntro se debate para longe no ar, disparando fogo lóquido sobre as rochas e sobre a água, fazendo uma nuvem de vapor se erguer e a temperatura aumentar rapidamente.

O dragão se enrola no ar se batendo nas pedras. Apesar do ferimento ele ainda parecia em condições de lutar, fitando Lorenzo com olhos selvagens e cheios de ódio. A lança cai de seu peito com uma patada, fazendo sangue dourado escorrer para o chão. Fogo azul escorre da boca do msontro como se fosse uma baba radioativa a 700ºC.

A criatura se apoia em cima de uma pedra brilhante, parecendo pegar impulso.

A fera dispara sob o grito de provocação do semideus. A criatura já começava a dar uma volta no ar para tentar contornar o escudo à sua frente, mas então a parede de 2m de bronze desaparece, substituída por uma espada que vem como um raio em sua direção. A maioria dos monstros teria siro apenas varada e enviada ao tártaro, mas mais vapor sobre ao ar com um "Shhhh" forte quando a espada é agarrada entre as rpesas afiadas do dragão e as chamas liquidas escorrem por seu fio. O impacto lança o som de metal chocando no ar, e mais sangue escorre da mandibula da criatura, misturando-se ao azul do fogo, mas o dragão morte a lamina com força e sua cauda de move como um chicote enquanto o monstro contrai todo o corpo, puxando a espada e dando um critical hit no peito do semideus, que é lançado para trás puxando junto sua espada, arrancando dois dentes do dragão e mais um urro de furia.

Lorenzo se choca contra uma das rochas coloridas, sentindo as costas esquentarem rapidamente. O dragão olha para ele, os olhos brilhando em um amarelo que teria posto a maioria para tremer. A quantidade de chamas escorrendo de sua boca aumenta, e também do ferimento no peito. No chão abaixo dele uma poça de fogo começa a se formar, espalhando-se lentamente como se a terra estivesse cheia de gasolina, assobiando em vapor ao escorrer para o corrego ao lado.

Cinco metros separam os desafiantes novamente.

O semideus alivia sua frustração quebrando a rocha atrás de si, mas só se irrita mais quando faíscas de fogo irrompem da rachadura e a rocha implode, espalhando fragmentos e calor. Se a tivesse socado com o braço bom, provavelmente o semideus teria algumas queimaduras em seu punho agora, mas seu braço mecânico apenas desprende fumaça estilosamente.

O semideus então flexiona as pernas pegando impulso. A pedra cede sobre sua força quando Lorenzo parte em uma arrancada bruta, lançando-se sobre o drakon e por cima da poça de chamas azuis. O dragão tem bons reflexos e desvia pro lado quando o garoto passa mas, para seu azar, tem sua pata traseira inesperadamente agarrada pela mão do garoto, que dispara para prendê-lo. Usando o peso de seu corpo e sua força absurda Lorenzo puxa o dragão que tenta se agarrar no ar, mas é puxado com violência e atirado contra uma das pedras vermelhas que explode em chamas com o choque de seu corpo.

A criatura desaparece atrás de uma névoa flamejante atrás dos restos de pedra brilhante a 6m do filho de Marte que observa satisfeito o resultado de sua brutalidade.

O filho da Guerra expõe seu lado sanguinário com um sorriso de pura satisfação vendo a destruição de seu golpe. Ele se aproxima mais para enxergar algo em meio à nuvem de poeira que assentava aos poucos. Ao se aproximar o semideus vê o dragão no hão tentando erguer-se. Sangue escorria de sua cabeça, boca e peito. As chamas líquidas tremulavam debilmente no chão em volta da criatura que mal consegue erguer os olhos amarelos em direção ao semideus, mas expõe os dentes com a mesma fúria que apresentava antes.

Em um movimento ágil e preciso o filho de Ares estoca com sua espada. O dragão ainda tenta reagir mas a lamina perfura pelo mesmo lugar que a lança havia perfurado, dando fim à vida do dragão, que se desfaz em pó e fogo espiralando pelo chão.


O semideus olha ao redor agora mais tranquilo após eliminar a ameaça. O córrego segue caverna-abaixo, suas beiras luminadas pelas pedras que saíam do chão, cada vez maiores e mais brilhantes, vencendo a escuridão até sumir de vista nas dobras da caverna.

Após finalizar seu oponente com tanta dignidade quanto possível o semideus se permite admirar o ambiente ao redor. Observando mais de perto uma daquelas rochas com a ajuda conveniente de seu braço mecânico o garoto consegue ver que no interior várias luzes se acendem, como se concentrações diferentes do material da rocha aumentassem e diminuíssem, aquecendo mais uns pontos do que outros.

O garoto percebe também que a água não está tão quente assim devido à correnteza que já havia diluído o calor das chamas do dragão mais cedo.

Seguindo o fluxo das águas, Lorenzo desce cada vez mais fundo naquela caverna. Seus passos ecoam solitários pelas paredes rochosas até que o garoto ouve outro som, como o de rochas tremendo. Mais à frente o túnel nivela, e à frente se abre em uma galeria que se conecta a outras saídas, algumas descendo mais e outras subindo. No meio da galeria, 15m à frente, se alimentando do cadáver de um veado estava uma criatura com cerca de 5m da cabeça à cauda e uns 1,70 de altura, que enfia a cabeça na carcaça do animal devorando-lhe as vísceras. Um rastro de sangue vem de um dos túneis que seguem para a superfície, levando o filho de Ares a se perguntar se aquele túnero estaria ligado a outra cratera dentro da floresta, em outro ponto mais profundo dos bosques. Se fosse o caso, aquelas criaturas estavam subindo para se alimentar dos animais espíritos e, se dessem sorte, do semideuses do acampamento;

A criatura ergue a cabeça farejando o ar e vira-se lentamente para Lorenzo. Seus olhos miúdos se apertam ainda mais com malícia enquanto o monstro fareja o ar na direção do semideus e passa a lingua nos beiços couráceos.

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