Eu te dei a oportunidade de se juntar a nós, da próxima vez em que nos encontrarmos não haverá qualquer piedade de minha parte.

A voz de Morgana se faz presente em minha mente e sinto a promessa se gravar-se na mesma.Vou me preparar para quando esse dia chegar... e trazer a justiça a sua alma amaldiçoada. Então, eu me deparo com o homem de minha visão depois de meu corpo se dissolver por completo. Checo tudo e estava ok, olho pro lobinho pra saber se estava bem e então respiro fundo, aliviada que por um momento ainda estava viva. Encarando a confusão do homem, me ponho a falar.

- Você é Plínio, certo? Eu fui enviada até você... pela minha matrona. - digo, pegando a bussola e o encarando.

Vejo que portava uma arma de fogo, e que estava desconfiado. Ele cita uma possessão por alguma criatura e aquilo me surpreende, obviamente já ouvira histórias da líder dos Sacerdotes sobre esse assunto, mas nunca de fato presenciara um caso disso. O olho com uma expressão tranquila e serena, falando com um que lhe transparecesse calma. Aproveito e tomo uma poção de energia mítica com a mão que estava livre.

- Eu me chamo Nina Crawford, meu caro... - começo, ainda observando seus movimentos, já me preparando para o pior. Mas continuando com o diálogo. - Eu sou uma sacerdotiza de Héstia, ela própria me mandou até você. Não sei o que aconteceu ou o que você passou, mas não vim fazer-lhe mal algum... Eu trouxe isso, para que lhe fosse entregue. Talvez ajude a livrá-lo desta criatura que o possuí.

Mostro a bussola e também aproveito para observa-la rapidamente, havia parado de apontar ou tinha alguma nova informação? Me mantenho alerta, esperava não ter que lutar, estava sem energias.

- E-ela... Te mandou... P-por mim? - Ele pergunta parecendo não acreditar naquilo, e eu fico emocionada com sua reação.  Seu choro era verdadeiro, não imaginava as coisas que ele deveria ter passado mas agora chegara a sua hora de descansar daquele mal que o dominava. Ele abre as mãos, esperando a bussola e coloco-a ali. Assim que o faço uma forte aura dourada, como a de Héstia, invade o local, tomando o meu peito e me deixando tranquila ao sentir aquilo. Mas Plínio começa a gritar ao ser envolvido por ela e me desespero com sua reação, não imaginava que aquilo o faria sentir dor.

- Plínio! - Eu exclamo preocupada, olhando a fumaça preta sair. Me aproximo dele, tocando seu ombro [Abraço da Vesta [Inicial]] e tentando acalma-lo e amenizar o seu estado de choque. - Plínio, fale comigo! O que está sentido?

O encaro ainda preocupada esperando alguma reação, nunca havia visto nada parecido e temia pelo bem estar do moço. Esse sentimento de querer ajuda-lo me tomava por inteira, mesmo não sabendo sequer quem era aquele homem. Ele sofria,e eu queria ajudar como fosse, eu sempre sentia essa necessidade.

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