Aquele cheiro pútrido era algo inesperado, porém era o menor dos meus problemas. Apesar de sua agilidade, as criaturas tinham movimentos erráticos e nada coordenados. Meus planos iniciais foram estranhamente frustrados por uma força invisível, possivelmente trabalho do garoto que me acompanha. Consigo esquivar de um golpe letal recebendo um corte superficial, nas minhas contas sai no lucro. Decido então tomar vantagem da situação caótica.

Tento prender o inimigo mais próximo de mim. Me movimento rapidamente para o lado, fazendo que a criatura se tornasse uma barreira viva para a bola de fogo que vinha a seguir. Em seguida estalo o chicote três vezes consecutivas mirando respectivamente o braço armado, o braço desarmado e seu pescoço. E mantenho a guarda levantada para aparar ou esquivar de algum golpe.

Caso não consiga prendê-lo, desfiro um golpe fulminante contra suas pernas enquanto me preparava para esquivar de maneira q fosse possível evitar tanto seu ataque quando a bola de fogo que vinha logo em seguida, assumindo novamente uma postura de contra-ataque

Atributos:

Passivas:

Ativas:

Flexiono as pernas e aperto os punhos, focando-me em invocar minha Barreira Telecinética em volta de meu corpo.

— Nyash, vou cuidar dos Magos — digo enquanto reparo que um deles preparava uma bola de fogo contra ele.

Então disparo na direção daquele indivíduo usando as Botas de Merlim para voar e surpreendê-lo. No caminho se ele disparar contra Nyash eu dou um "lariat" na diagonal da bola de fogo, visando desviá-la com a barreira telecinética, e sigo na direção da criatura tentando desferir um golpe com a espada contra sua cabeça, cortando-o da testa ao peito usando a velocidade do vôo para dar mais poder ao corte.

— Hakugon, o outro! — Digo pra meu não tão fiel companheiro, indicando o outro Rakshasa com cajado.

Guiando-me pela estranha energia necrótica emanada pelos inimigos eu fico atento às minhas costas, tentando me posicionar de forma a conseguir ver os movimentos deles por minha visão periférica, mas amantenho-me focado na dupla de magos. Se eu conseguir derrotar o primeiro eu me viro para o segundo que, esperava, fosse ser distraído por Hakugon, impedindo-o de focar ataques em Nyash ou em mim de imediato.

Se eu não acertar o cara ou o golpe não parecer efetivo, fico esperto para desviar pros lados e evitar contra-ataques, afinal sabia que ele poderia muito bem desviar de minha lâmina e enfiar o cajado ou as garras em meu rabo. Neste caso tento manter a espada erguida e pronta para itnerceptar ataques, usando-a como uma defesa dupla em conjunto com a barreira invisível. Se outro Rakshasa se aproximar ou tentar algum ataque contra mim mesmo à distÂncia e eu consiga notar com os olhos ou meu radar, eu tento desviar da melhor forma possível mesmo que minimamente, para que o ataque peque "de canto" e a barreira consiga desviá-lo pro lado ao invés de me atingir.

Nível 4 - Barreira Telecinética: O semideus é incapaz de controlar os elementos para formar uma Barreira Elemental, por isto treinou para substituir esta habilidade com sua Telecinese. É capaz de conjurar uma Barreira Telecinética que segue seus movimentos. A resistência da habilidade cresce com a Telecinese e suas especificações são proporcionais às do nível atual de Barreira Elemental (duração, consumo de mana, tempo de recarga, se pode conjurar em outros, etc).

Nível 2 - Barreira Elemental [Inicial]: Invoca uma barreira elemental que segue os movimentos do personagem por dois turnos. Custa 50 de energia, a habilidade entrará em espera durante três turnos após terminar seu efeito. [Dura uma rodada a mais para o Elemento Especializado]

O desgraçado estava ateando fogo na floresta? Ok, aquilo agora era muito pessoal, mas antes que pudesse seguir em direção ao mago, deveria lidar com aquele na minha frente.
Utilizando seu corpo novamente para bloquear a bola de fogo que vinha em minha direção, eu brando o chicote contra sua mão armada visando desarma-lo, seja retirando sua arma de sua mão decepando ela.

No caso dele continuar preso e somente nesse caso eu entraria em rodada de ataque total desferindo outro golpe com o chicote, visando seu pescoço.

Precisava acabar com aquela luta o mais rápido possível para minimizar os danos a floresta. Apesar de saber que o fogo não se alastraria rapidamente se tratando de um local denso, qualquer dano é dano.

Atributos:

Passivas:

Ativa:

Dou meu melhor para desviar da adaga lançada contra mim, parando no ar e recuando um pouco com as botas voadoras. PErcebo o cara vindo em minha direção, ams uma fração de minha mente estava notando um detalhe no campo de batalha em meio ao caos que Hakugon estava criando em sua luta; uma das auras dos Rakshasa parecia não ter se movido até então.

Viro-me para o monstro à minha frente e seguro a lâmina com firmeza em mãos, preparando-me para o combate. Dou meu melhor para ir esquivando aos poucos enquanto bloqueio seus ataques usando minha espada e o outro braço coberto em ambos com a barreira telecinética. Aproveito desta defesa extra temporária para dividir um pouco de minha atenção,sondando a aura do rakshasa parado e tentando ver se ela diferia da dos demais em algum aspecto. Seria ele o responsável por aquela estranha energia morta emanando deles? Seria um líder coordenando-os de alguma forma?

Se eu notar qualquer tipo de ligação ou diferença na aura dele, eu decido agir. Afasto-me voando rapidamente do Rakshasa que me atacava enquanto balanço a espada em um amplo arco à minha volta dando um giro com o corpo; minha intenção não era atacá-lo, mas sim afastá-lo com o movimento bruto e, aoo mesmo tempo, passar os olhos nos arredores e gravar a posição das moitas e focos de incendio. Então invoco atrás de mim minha Agulha Ventobreve e, controlando-a com telecinese, faço-a dar uma pequena volta rasteira no chão entre as moitas e o fogo. Sequer olho para a agulha, tendo visualizado o cenário anteriormente no inteuito de evitar obstáculos com a arma, então tento fazer um ataque furtivo e desavisado com ela girando rapidamente graças a seu mecanismo interno, em direção ao peito do Rakshasa parado. Tomo cuidado para não furar Nyash nem Hakugon. Tomo cuidado para não furar Hakugon nem Nyash. Cuido muito pra não perfurar com a agulha de prata minha invocação canídea alva nem a prole Demetriana que comigo batalhava.

A todo momento fico pronto para interceptar ataques físicos ou mágicos com a lateral da espada, amortecendo o impacto antes que se choque contra minha barreira telecinética. Não deixo de prestar atenção ao mago que eu ia atacar inicialmente, desviando seus golpes mesmo que minimamente para a barreira agir repelindo-os diagonalmente.

Nível 1 – Telecinese: Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e  o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador.

- Perícia com Espadas [Inicial]
- Varinha da Lua Nova |1| Uma varinha de madeira escura feita de casca de teixo, capaz de canalizar magias com facilidade. Aumenta em 5% o WIS das magias do semideus
- Agulha “Ventobreve” [Diorito][Comum][Vento][Transmutação – Anel][10/10][|5|] Uma grande agulha, do tamanho de uma adaga, encantada com a leveza e agilidade do elemento Vento. Possui uma textura levemente flexível, uma ponta extremamente densa e pode deixar um fio de prat que se extende de sua extremidade por onde perfurar. Requer 25% menos energia para ser controlada magicamente (Telecinese, Geocinese, Controle de Ar, etc). Pode consumir uma das suas cargas para ativar um efeito giratório e potencializar suas capacidades de perfuração por uma rodada. Ao fim das 10 cargas o efeito ativo é inutilizado até ser recarregada por um ferreiro. Possui um resistente e robusto fio de oricalco que se projeta da extremidade, alcançando até 10m. Quando desativado, se torna um anel que parece tecido em fios de prata.

Da forma que as criaturas explodem em um gás roxo e pútrido, devo assumir que já estavam mortos... talvez por isso aquela luta tinha sido tão caótica. De qualquer forma, para minha surpresa, o fogo se alastrava rapidamente porém não tinha maneiras de apagar aquele fogo... bem, o garoto era um filho de Hécate, ele poderia me ajudar nisso:

-Satoru, você poderia fazer algo em respeito daquilo ali? - digo ao garoto apontando para as chamas - Eu não tenho muito o que fazer para apagar essas chamas, mas sendo um filho de Hécate, presumo que você seja capaz... - digo num tom de expectativa.

Aguardando a resposta do garoto, eu verifico a cena de luta procurando alguma pista que pudesse ligar de alguma forma essas criaturas aos minotauros... e quem sabe algum espólio. De qualquer forma procuro ao redor uma fonte de água para que pudesse ajudar a prevenir que o fogo se alastrasse ainda mais.

Por um momento eu me sinto levemente vitorioso com o ataque bem sucedido, mas logo as nuvens roxas se erguem onde os monstros estavam e imediatamente prendo a respiração, pensando que tanvez fosse algum tipo de toxina nociva.

— Hakugon — Digo me aproximando da raposa — você lutou bem. Consegue dizer se esses caras eram invocações como você?

Eu mesmo tento sondar aquela névoa e ver se ela parecia ligada de alguma forma a uma fonte externa de magia, como alguém conjurando aquelas criaturas, ou usando o rakshasa principal como meio de sua conjuração. Primeiro os minotauros desaparecendo e agora os Rakshasa... Estaria alguém invocando monstros como pokemons na floresta e depois desinvocando-os sem deixar rastros?

Mas a investigação teria de esperar. Independentemente da resposta de Hakugon, começo a olhar para os arredores vendo o brilho do fogo se espalhando e a fumaça começando a preencher a copa das árvores.

— Satoru, você poderia fazer algo em respeito daquilo ali? Eu não tenho muito o que fazer para apagar essas chamas, mas sendo um filho de Hécate, presumo que você seja capaz...

Olho para Nyash assim:

— Claro! Porque todos os filhos de Hécate saem cuspindo e engolindo fogo por aí! — Falo irritado e contrariado enquanto ergo a mão para fazer a agulha que tinha disparado voltasse para ela e retornasse à sua forma de anel.

Apesar da resposta sarcástica, eu me sentia na defensiva naquela situação. De fato. A maioria dos meus irmãos poderia resolver aquilo invocando água ou controlando as chamas, mas não era uma opção para mim. Aperto os dentes me sentindo frustrado e refletindo sobre o que eu sabia e poderia fazer. Deveria abafar as chamas com telecinese? Talvez funcionasse com os focos de incêndio próxios ao chão, mas e a copa das árvores?

— Tente revitalizar as plantas, filho de Deméter — Falo para Nyash, juntando confiança e embainhando a espada. eu sabia que espíritos da natureza viviam naquelas árvores, e que deixar uma queimar poderia ser deixar uma pessoa queimar, e a ideia me deixava em pânico — vamos dar um jeito. Só torne as árvores mais verdes para a seiva impedí-las de queimar rápido.

Ergo a varinha e começo a desenhar com ela no ar, diretamente acima de mim na direção do foco de chamas que estava no alto (tomo cuidado para galhos em chamas nao cairem sobre mim). "Fogo, Atrair", "Converter, Água". Seriam estes os dois ciclos de runa que eu criaria, ligando-os numa cadeia. Olho um tanto inseguro, pois muito embora já tivesse usado runas para afetar elementos antes, converter um em outro era de uma complexidade que eu jamais tinha tentado antes. Mas não perco tempo me perguntando se iria funcionar e apenas trabalho com convicção — falsa — de que iria.

Ergo a varinha e me concentro, respirando fundo, então alimento o primeiro circulo com minha energia para iniciar o ciclo. A ideia era que o primeiro circulo absorvesse as chamas e o segundo as covertesse em água. Se der certo e a runa começar a despejar água eu suspiro aliviado e com a varinha vou usando minha telecinese sobre ela para espalhá-la pelo chão em volta dos focos de incêndio e empurrá-la esguichando-a contra as moitas e troncos em chamas.

Se o ciclo de runas não funcionar eu grito tento erguer terra com minha telecinese e usá-la para abafar as chamas nas moitas, para que não subissem para os galhos. Começo erguendo a terra em volta, concentrando-me nos arredores de um foco de incendio e então puxando-a para o centro pra a areia e terra abafarem o fogo. Se der certo, parto para o próximo, com calma para não perder o controle e não desgastar minha magia ainda mais de vez.

Nível 7 – Proficiência Rúnica: O mago começa a desbravar o estudo das runas e dos encantamentos, conseguindo utilizar a Magia Rúnica e os encantamentos Rúnicos como previsto no Livro das Runas. Confere Conhecimento Rúnico Inicial.

Nível 8 - Alento da Encruzilhada: Sendo filho da deusa das encruzilhadas e dos caminhos, os filhos de hecate terão uma melhor noção de qual caminho tomar em situações de difíceis escolhas.

Nível 1 – Telecinese : Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador.

-Obrigado pela ajuda Gojo, graças a você a floresta não sofreu tantos danos. - digo ao garoto - preciso informar Quíron sobre o pobre filho de Apolo... e tenho outros assuntos para resolver por lá alo lhokita rsrs

Sigo em direção ao acampamento, sempre atento caso haja algum monstro na floresta mesmo que dentro da barreira. Caso nada específico ocorra, sigo para os escritórios de Quíron afim de informá-lo sobre o ocorrido:

-... Acabamos topando com os restos de um filho de Apolo fora dos limites do acampamento, pelo menos 8 minotauros trabalhando juntos sumindo sem deixar rastros... e rakshasas zumbificados sendo manipulados. Retornarei a minha investigação, caso souber de alguma coisa, por favor me informar por meio de uma mensagem de Íris. - dou uma breve explicação da minha patrulha e saio de lá seguindo para o Pet Shop.

Nunca havia entrado naquele local, o que era uma novidade. O lugar esbanjava com a vida de diversas criaturas desde simples pets ornamentais até animais míticos que exalavam magia. Não pude deixar de notar um grupo de pequenos grifos adoráveis. Acho chegar perto o dono da loja me advertiu para não tentar fazer carinho neles levianamente, eram criaturas orgulhosas. Fico admirado com as pequenas criaturas e imagino toda sua majestosidade uma vez que chegasse a idade adulta. Contudo, vejo que minhas finanças estão longe de suficientes para adquirir um deles para mim, seria uma ótima companhia mas talvez teria que esperar...

A caminho da porta, distraído em meus pensamentos para a surpresa de ninguém, esbarro em uma pessoa sem querer. Minha surpresa é tanta que caio para trás: Lhokita, aquela Lhokita estava lá, e eu esbarrei nela? Eu era um definitivamente um homem morto... até onde sabia as caçadoras odiavam os homens:

-Pelos deuses... me- me desculpe Lhokita, estava perdido nos meus pensamentos sobre como seria incrível ter um grifo como companheiro e... - percebo que estou muito nervoso, falando muito rápido e falando coisas que não fazem tanto sentido - Err... bom... devo retornar aos meu deveres como guarda, estou no meio de uma missão envolvendo alguns minotauros e... Acho que você não se importa muito com isso. Irei seguir meu caminho então, tenha um bom dia. - faço um breve aceno com a cabeça e sigo em direção a saída.