Vincent e Stephanie, estavam frente a frente com alguns prisioneiros, um tanto quanto rebeldes a vontade de Fóvos. Os três prisioneiros estavam equipados apenas com uma espada, seus corpos desprotegidos mostravam com clareza, o que acontecia com prisioneiros que não sediam ao poder do Titã. Os campistas infiltrados passariam por uma prova agora, será que eles seriam capazes de ferir outro semideus, no estado em que os próprios estão? E mesmo que a resposta fosse sim, será que seria convincente?

O filho de Tânatos e a filha de Afrodite invocaram suas respectivas armas, presente de Fóvos, uma recompensa à fidelidade deles. Vincent se adiantou ao mesmo passo, que o gêmeo se adiantara do outro lado. Embora o combate fosse inevitável, nada acontecia já que ambos estavam muito passivos, Vincent e Stephanie para evitar ao máximo ferir os prisioneiros, e os prisioneiros com medo de tomarem outra surra. A passividade irritou Rick, que impaciente invocou sua foice e ameaçou o trio -- Andem logo com isso, ou se não, vocês não sairão daqui vivos. -- O bastardo ficou por trás da prisioneira, maneando a foice de forma que a mesma impedisse a garota de fazer algo. Rick ainda puxou suavemente sua arma, fazendo com que a lâmina da foice, que estava rente ao pescoço da garota, a tirasse um filete de seu do mesmo. -- E a morte de vocês, será a mais lenta e dolorosa possível -- Sussurrava no ouvido da garota, a prisioneira tentava prender o choro, mas o desespero falava mais alto. O ato do traidor, quase fez com que Vincent e Stephanie perdessem a compostura, mas nada fizeram pois Rick soltara a garota logo depois. O traidor caminhava aos risos, até a sereia que acenou discretamente com a cabeça, mas com um sorriso macabro no rosto

Os prisioneiros estavam em um dilema, sofrer nas mãos dos servos infiltrados, ou morrer pelas mãos de Rick. A primeira opção fora a mais viável, já que a garota, ainda aos prantos investira contra a filha de Afrodite. Encorajada pelo desejo de viver, a prisioneira tentou cravar sua espada na filha de Afrodite, mas Stephanie estava esperta. A filha de Afrodite girou sobre seus calcanhares, saindo da direção do golpe da prisioneira. Stephanie ainda passou-lhe uma rasteira, fazendo a garota cair no chão. A prisioneira não pôde ficar no chão, já que o estalar do chicote que chicoteava ao seu lado, a assustou, obrigando a mesma a se levantar rapidamente.

De guarda aberta, Vincent aguardava que um dos gêmeos viessem, e para a sua surpresa, vieram os dois de uma vez. Assim como Stephanie, o filho de Tânatos girou sobre seus calcanhares, e saiu do raio de ação do primeiro garoto. Com um dos prisioneiros de costas, Vincent girou a foice e atingiu o garoto nas costas, em suas costelas para ser mais exato. O golpe apenas fez o garoto perder o equilíbrio, pois Vincent o atingira com a parte chata da lâmina de sua arma, mas isso não fazia o prisioneiro sentir menos dor. O outro gêmeo tentou pegar o filho de Tânatos desprevenido, mas o semideus estava atento e aparou o ataque do prisioneiro, contra atacando da mesma forma que ele atingira o primeiro garoto.

Um pouco afastados, Rick e a Sereia observavam o início do combate, aparentemente satisfeitos.

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Diante o enigma os membros da resistência, junto a Claire e Eduarda, ficaram alguns instantes a pensar. Mas o enigma não era tão difícil, tanto é que Eduarda não sequer levou um minuto, para resolve-lo mentalmente. A filha de Ares tomou frente ao grupo, e se encaminhou para a pedra, onde o enigma se encontrava. Cuidadosamente, ela deixou a lança de seu irmão encostada, e passou a olhar o enigma por uma última vez. Um frio na barriga da filha de Plutão se formou, quando Eduarda começou a remover, e reposicionar as varetas. Mas para o alívio de todos, Eduarda havia acertado. Quando Eduarda posicionou a última vareta, a figura do peixe, que agora estava na posição certa, começou a brilhar e mudou de cor discretamente. Enquanto o peixe ficava cor de sol, a pedra começara a se mexer, o que fez Eduarda pegar a lança, antes que ela caísse. Aos poucos a pedra se abriu, revelando um corredor subterrâneo.

Antes de entrarem no túnel, Liza se aproximou da filha de Ares e passou a mão pelo seu ombro -- Parabéns Eduarda, estávamos contando com você. -- A filha de Zeus sorriu para a filha de Ares, que retribuiu o sorriso, antes de entrar no túnel. Seguindo a filha de Ares, os semideuses puderam ver, que o mesmo era relativamente espaçoso. Ele tinha pelo menos três metros de altura, e sua largura era suficiente, para que duas pessoas andassem lado a lado sem problemas. Depois de avançarem cinco metros, eles sentiram a terra tremer novamente e olharam para trás, o passagem havia se fechado.

Agora só com um caminho a seguir, os semideuses seguiam o seu caminho original. A visão deles não era prejudicada, já que haviam tochas posicionadas na parede, ao longo do trajeto.

Havia conseguido resolver o enigma, um novo caminho havia surgido para nós, estava cada vez mais perto de encontrar meu irmão. Nunca havia saído em uma missão com ele, mas o conselheiro do chalé 5 estava entre os melhores do acampamento, e seria uma honra lutar ao lado dele. Com Ryan lutando ao nosso lado, as bases de Fóvos cederão facilmente.

Olhava para a lança de meu irmão, que ficava firme em minha mão, sendo usada de cajado enquanto eu caminhava. Embora fosse caçadora de Ártemis, pouco ligava para o meu arco, que estava preso a minhas costas. Embora não seja de total agrado de minha lady, eu sei que ela entendia, afinal eu sou filha de Ares. Continuava descendo o túnel, que me parecia bem longo, mas alguma coisa me incomodava. Aquilo era uma base de um Titã, e estava fácil demais. Tommy, meu furão, estava um tanto quanto inquieto em meu ombro. Andava, mordiscava e grunhia, o que me deixou alerta  -- Fiquem espertos, podemos ter problemas mais à frente. Cuidado -- Continuava andando, fazendo menos barulho possível, e tomando cuidado para que nada nos pegasse de surpresa.

passivas: